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Contabilidade 
Avançada
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Rosana Buzian
Revisão Textual:
Profa. Dra. Selma Aparecida Cesarin
Modelo de Atividade Contábil
• Introdução
• Apresentação da Empresa
• Fatos Ocorridos em 2015
 · O propósito desta Unidade é apresentar a aplicação dos procedimentos 
contábeis na simulação das operações de uma empresa no decorrer 
de um exercício contábil. Partindo da posição contábil inicial de um 
exercício, serão feitos os lançamentos contábeis dos fatos ocorridos no 
período e dos ajustes contábeis de final de período; posteriormente, 
partir-se-á para a apuração de valores referentes ao encerramento de um 
exercício contábil, para, então, elaborar as Demonstrações Contábeis.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Nesta Unidade, vamos vivenciar uma experiência relacionada ao “Modelo de 
Atividade Contábil”.
Nessa experiência, ao ler o conteúdo disponibilizado e o material 
complementar, aproveite para se familiarizar com um ambiente que retrate 
o ambiente profissional.
Não esqueça! A leitura é um momento oportuno para resgatar conceitos 
que já foram vistos e, no caso do surgimento de dúvidas, transmiti-las ao 
professor-tutor.
Além disso, para que a sua aprendizagem ocorra no ambiente mais interativo 
possível, na pasta de atividades, você também encontrará as atividades de 
Avaliação, uma Atividade Reflexiva, uma apresentação narrada e a videoaula. 
Cada material disponibilizado é mais um elemento para seu aprendizado; 
por favor, estude todos com atenção!
É importante, também, respeitar os prazos estabelecidos no Cronograma.
ORIENTAÇÕES
Modelo de Atividade Contábil
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
Contextualização
Num curso de Contabilidade, os assuntos são divididos em disciplinas. A 
preparação dos exercícios dessas disciplinas é feita de maneira a facilitar o 
aprendizado do aluno. Sendo assim, esses exercícios são fragmentados, ou seja, 
representam partes de uma realidade. 
Nesta Unidade, juntamos esses fragmentos para montar uma realidade, ou 
seja, na simulação das operações que acontecem numa Empresa no decorrer de 
um exercício contábil; nosso propósito é levar o aluno à realidade da profissão, 
para que seja experimentada a aplicação dos procedimentos contábeis, como se 
fosse na vida real, no Departamento Contábil de uma Empresa ou num Escritório 
de Contabilidade, envolvendo tudo o que pode acontecer nessa simulação de um 
ambiente contábil.
Faremos cálculos, lançamentos contábeis, os chamados ajustes (que são 
operações rotineiras da Contabilidade relacionadas à observância do Regime de 
Competência que, embora não estejam relacionadas como operações, de maneira 
explicita, é de responsabilidade do profissional de Contabilidade, em conjunto com 
operações que retratam apenas alteração do patrimônio, sem efeito financeiro, 
como, por exemplo, a depreciação) até chegar ao produto final da Contabilidade, 
as Demonstrações Contábeis.
Enfim, teremos um extenso trabalho pela frente, porém prazeroso ao chegar ao 
resultado final!
6
7
Introdução
Nesta Unidade, vamos apresentar um modelo de atividade envolvendo vários 
aspectos dos conhecimentos contábeis. Para isso, será apresentado o Balanço 
Patrimonial, do ano de 2014, de uma Empresa do ramo comercial, além de 
diversas informações complementares que justificam ou explicam os saldos do 
demonstrativo contábil. 
Posteriormente, serão apresentados os fatos que ocorreram no ano de 2015 
(por se tratar de uma atividade com foco didático, essas operações serão lança-
das anualmente, embora saibamos que a maioria delas ocorre numa periodici-
dade mensal).
Ao final, serão apresentadas as Demonstrações Contábeis do ano de 2015, com 
os respectivos lançamentos contábeis das operações que ocorreram no ano.
Começaremos por descrever os dados dessa atividade, divididos em duas partes:
1. Apresentação da Empresa: dados iniciais como contexto operacional, 
Balanço Patrimonial do período anterior e esclarecimento de saldos do 
balanço inicial;
2. Fatos ocorridos em 2015: todos os fatos contábeis que deverão ser 
contabilizados, inclusive informações a respeito de ajustes de final de período 
e destinação do resultado.
Apresentação da Empresa
Contexto Operacional
A Eclipse Solar Comércio Ltda. é uma empresa privada, constituída no início 
de 2014. Tem como principal atividade a comercialização de um único produto. 
Seus fornecedores e clientes localizam-se no estado de São Paulo. 
Hoje, a Empresa tem participações societárias em duas controladas e uma 
coligada, para obtenção de benefícios sinérgicos. Para esclarecimento, a figura a 
seguir demonstra, em forma de linha cronológica, o período constituído do início 
das atividades até a contabilização dos fatos recentes.
7
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
2014 2015 2016
Abertura da
empresa
1º Balanço Patrinomial
Dezembro de 2014
Demonstrações a
serem elaboradas em
Dezembro de 2015
2º ano de
atividade
1º ano de
atividade
Fatos ocorridos em 2015
a serem contabilizados
Figura 1: Contextualização
Fonte: Acervo do conteudista
A Empresa iniciou as suas atividades no início de 2014, ou seja, dia 02/01/2014; 
no final do ano de 2014, em 31 de dezembro de 2014, ela apresentou o 1º 
Balanço Patrimonial, resultado do seu 1º ano de atividade. 
Esse Balanço Patrimonial, datado de 31/12/2014, será a base para o começo 
do ano de 2015. Nesse momento é que começa a nossa atividade, com base nas 
informações dos fatos ocorridos em 2015, faremos as respectivas contabilizações, 
para, então, ao final de 2015, ou seja, 31 de dezembro de 2015, elaborarmos as 
Demonstrações Contábeis do ano de 2015.
Informações Tributárias
A Empresa é tributada pelo sistema de lucro real. Para isso, apura os impostos 
sobre a movimentação de mercadorias conforme a incidência não cumulativa 
(ICMS, PIS e COFINS). 
Para esses impostos, os créditos tributários são considerados apenas pelo 
movimento de compras do período. Quanto aos tributos sobre o lucro, a Empresa 
está sujeita ao pagamento de IRPJ e CSSL. As alíquotas aplicadas para ambos os 
casos são as seguintes:
Quadro 1: Alíquotas tributárias
Impostos sobre a movimentação de mercadorias Impostos sobre o lucro
ICMS: 12% IRPJ: 15%
PIS: 1,65% Parcela adicional de IRPJ: 10%*
COFINS: 7,6% CSSL: 9%
Fonte: Elaborado pela própria autora
* Parcela adicional sobre o volume anual do lucro excedente a $ 240.000,00. 
O Regulamento do Imposto de Renda (RIR, 1999) determina que esta alíquota seja 
aplicada ao lucro trimestral excedente a $ 60.000,00. Mas como esta atividade é 
desenvolvida em base anual, didaticamente, considera-se o valor de $ 240.000,00, 
referente à soma dos quatro trimestres.
8
9
Balanço Patrimonial do Exercício Anterior
O Balanço Patrimonial do exercício anterior, elaborado com referência em 
dezembro de 2014, consta a seguir. Nesse caso, trata-se do primeiro balanço 
da Empresa. Como esse foi o primeiro ano de atividade, não existe o Balanço 
Patrimonial de 2013, a ser apresentado em conjunto, como base comparativa.
Quadro 2: Eclipse Solar Comércio Ltda.- Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2014
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE 11.798.901,44 PASSIVO CIRCULANTE 6.921.376,62
Disponível 2.593.401,44 Fornecedores 3.142.600,00
Duplicatas a receber 2.026.500,00 Financiamento 929.175,18
Estoque 6.349.000,00 ( - ) Ajuste a valor presente (416.000,00)
Ativo (ñC) mantido para venda 580.000,00 ICMS a recolher 1.249.800,00
Dividendos a receber 250.000,00 PIS a recolher 146.300,00
COFINS a recolher 506.800,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE 11.248.900,00 IRPJ a pagar 326.000,00
Investimentos 5.830.900,00 CSLL a pagar 115.000,00
Part. societária - Controlada A 2.688.000,00 IRRF a recolher 84.600,00
Mais-valia equip. eletrônicos 209.250,00 Saláriosa pagar 390.400,00
Mais-valia imóveis 761.400,00 INSS a recolher 156.100,00
Part. societária - Controlada B 1.452.000,00 FGTS a pagar 31.200,00
Mais-valia equip. eletrônicos 80.400,00 Dividendos a pagar 186.400,00
Part. societária - Coligada C 382.000,00 JSCP a pagar 32.701,44
Mais-valia imóveis 257.850,00 Provisão de férias e 13º salário 40.300,00
Imobilizado 4.634.000,00
Móveis e utensílios 1.640.000,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE 2.086.824,82
( - ) Depreciação acumulada (205.000,00) Financiamento - LP 2.787.525,54
Equipamentos eletrônicos 980.000,00 ( - ) Ajuste a valor presente - LP (700.700,72)
( - ) Depreciação acumulada (196.000,00)
Veículos 3.220.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 14.039.600,00
( - ) Depreciação acumulada (805.000,00) Capital social 13.500.000,00
Intangível 784.000,00 Reserva de lucros 539.600,00
Licença de software 380.000,00 Reserva legal 59.600,00
( - ) Amortização acumulada (76.000,00) Reserva estatutária 240.000,00
Licença marca 600.000,00 Reserva para expansão 240.000,00
( - ) Amortização acumulada (120.000,00)
TOTAL ATIVO 23.047.801,44 TOTAL PASSIVO 23.047.801,44
Fonte: Elaborado pela própria autora
A seguir, serão apresentadas as informações relevantes a respeito da composição 
dos saldos de algumas contas do Balanço Patrimonial. Essas informações serão 
úteis para as contabilizações posteriores.
9
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
Estoque
A movimentação dos estoques é feita conforme o critério Primeiro que 
Entra, Primeiro que Sai (PEPS). A contabilização é feita com base em inventário 
permanente. No início de 2015, havia três lotes de mercadorias adquiridos no 
período anterior.
Quadro 3: Saldo de estoque no início de 2015
Lote Quantidades Valor Unitário Valor Total
1 15.000 82,00 1.230.000
2 25.000 87,00 2.175.000
3 32.000 92,00 2.944.000
Total 72.000 - 6.349.000
Fonte: Elaborado pela própria autora
Investimentos
Neste subgrupo, são registradas as participações societárias que a companhia 
possui em duas controladas e uma coligada. Os gestores justificam essas participações 
por proporcionarem maior sinergia com as operações da investidora, já que ambas 
praticam a mesma atividade. Todas as participações foram adquiridas na abertura 
da Empresa, no início de 2014. A movimentação no Patrimônio Líquido, em 
2015, de cada controlada foi:
Quadro 4: Movimentações no Patrimônio Líquido das empresas investidas
Empresa A B C
% Participação no capital 70% 60% 20%
PL final 2014 3.840.000 2.420.000 1.910.000
Resultado apurado 580.000 400.000 350.000
Dividendos declarados (290.000) (160.000) (140.000)
PL final 2015 4.130.000 2.660.000 2.120.000
Fonte: Elaborado pela própria autora
Para efetuar o teste de recuperação do custo, a empresa considera o valor 
recuperável de acordo com o valor contábil e de mercado do Patrimônio Líquido 
das investidas. Como ambas apresentaram melhoria em seu valor de mercado e há 
estimativa segura de distribuição de dividendos, opta-se por determinar o valor em 
uso baseando-se no valor de mercado desses ativos. Assim, verificou-se que não 
houve perda.
 Quando da aquisição das participações, os valores pagos em excesso, conforme 
diferença entre valor de mercado e valor contábil, foram fundamentados conforme 
os valores de mercado dos ativos das investidas. Com isso, foram geradas as 
seguintes Mais-valias:
10
11
Quadro 5: Apuração de Mais-valia nas participações societárias
A B C
Valor pago em excesso 1.125.000 120.600 286.500
Parcela referente a equipamentos eletrônicos 279.000 120.600 –
Vida útil total dos equipamentos eletrônicos 4 3 –
Parcela referente a imóveis 846.000 – 286.500
Vida útil total imóveis 10 – 10
Fonte: Elaborado pela própria autora
Imobilizado
O imobilizado da Empresa é formado por três categorias: móveis e utensílios, 
equipamentos eletrônicos e veículos. Conforme similaridade dos itens, foram 
formados três grupos de bens para cada categoria. 
As informações utilizadas para depreciações e teste de recuperação a serem 
efetuados ao fim do período constam a seguir. Todos esses bens foram adquiridos 
no momento da abertura da Empresa, no início de 2014. O método de depreciação 
adotado é o linear, conforme a vida útil dos bens.
Quadro 6: Composição do ativo imobilizado
Móveis e Utensílios
Vida útil total = 8 anos
Bem Bem 1 Bem 2 Bem 3 Total
Valor venda 600.000 240.000 280.000 1.280.000
Valor uso 780.000 272.500 350.000 1.560.000
Valor contábil 712.000 630.000 298.000 1.640.000
Depreciação acumulada (89.000) (78.750) (37.250) (205.000)
Valor contábil líquido 623.000 551.250 260.750 1.435.000
Equipamentos Eletrônicos
Vida útil total = 5 anos
Bem Lote 1 Lote 2 Lote 3 Total
Valor venda 140.000 110.000 350.000 670.000
Valor uso 200.000 90.000 480.000 830.000
Valor contábil 200.000 250.000 530.000 980.000
Depreciação acumulada (40.000) (50.000) (106.000) (196.000)
Valor contábil líquido 160.000 200.000 424.000 784.000
Veículos
Vida útil total = 4 anos
Bem Frota 1 Frota 2 Frota 3 Total
Valor venda 420.000 620.000 740.000 1.780.000
Valor uso 860.000 830.000 1.500.000 2.126.000
Valor contábil 880.000 990.000 1.350.000 3.220.000
Depreciação acumulada (220.000) (247.500) (337.500) (805.000)
Valor contábil líquido 660.000 742.500 1.012.500 2.415.000
Fonte: elaborado pela própria autora
11
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
Intangível
As informações utilizadas para amortizações e testes de recuperação constam 
no quadro a seguir. Os dois grupos de ativos intangíveis foram adquiridos quando 
da abertura da Empresa. O método de amortização adotado é o linear, conforme 
a vida útil destes ativos.
Quadro 7: Composição do ativo intangível
Intangível
Vida útil total = 5 anos
Ativo Licença Software Direitos de Marca Total
Valor Venda Não há Não há Não há
Valor Uso 250.000 680.000 930.000
Valor contábil 380.000 600.000 980.000
Amortização Acumulada (76.000) (120.000) (196.000)
Valor Contábil Líquido 304.000 480.000 784.000
Fonte: elaborado pela própria autora
Financiamento
A Empresa contratou no ano anterior um financiamento no valor de $ 
2.600.000,00. Conforme as condições contratuais, o pagamento ocorrerá 
conforme o sistema PRICE de amortização, em quatro parcelas anuais iguais, 
sujeitas à taxa de juros de 16% ao ano. O pagamento da primeira parcela ocorrerá 
em 2015. No ato da assinatura do contrato junto à instituição financeira, ficaram 
contratados os seguintes valores:
Quadro 8: Financiamento
Período Saldo Inicial
Pagamento
Saldo Final
Juros Amortização Total
1 2.600.000,00 416.000,00 513.175,18 929.175,18 2.086.824,82
2 2.086.824,82 333.891,97 595.283,21 929.175,18 1.491.541,61
3 1.491.541,61 238.646,66 690.528,52 929.175,18 801.013,09
4 801.013,09 128.162,09 801.013,09 929.175,18 0
Total – 988.666,79 2.600.000,00 3.716.700,72 –
Fonte: elaborado pela própria autora
12
13
Fatos Ocorridos em 2015
Os fatos ocorridos no ano de 2015 foram os seguintes (com a identificação do 
número do lançamento contábil):
 · (1) Pagamento dos impostos sobre venda – ICMS, PIS e COFINS, 
provisionados em passivo circulante referentes ao período anterior;
 · (2) Pagamento dos impostos sobre o lucro – IRPJ e CSLL, provisionados 
em passivo circulante referentes ao período anterior;
 · (3) Pagamento dos dividendos e juros sobre o capital próprio – 
Dividendos e JSCP, provisionados em passivo circulante referentes ao 
período anterior;
 · (4) Recebimento de dividendos – Recebimento do dividendo, proveniente 
de participações societárias, constante no ativo circulante;
 · (5) Recebimentos de clientes – Recebimento de duplicatas no valor de $ 
1.984.500, tendo concedido desconto de 2%.
 · (6) Pagamento a fornecedores – Pagamento de duplicatas no valor de $ 
2.000.000, tendo obtido desconto de 3%;· (7) Desconto de duplicatas – Desconto de duplicatas no valor de $ 400.000, 
havendo pago $ 50.000 a título de juros e encargos;
 · (8) Serviços de terceiros – Foram todos pagos à vista, sendo: Contabilidade: 
$ 120.000 e Auditoria: $ 82.000; 
 · (9) Gastos administrativos – Foram todos pagos à vista, sendo: energia: 
$ 96.750, telefonia: $ 68.300, água: $ 44.280, manutenção e reparos: $ 
36.380 e materiais de limpeza: $ 22.840;
 · Operações com mercadorias
1ª venda: venda a prazo de 20.000 unidades ao preço unitário de $ 270.
- lançamentos (10) – (11) – (13);
2ª venda: venda à vista de 15.000 unidades ao preço unitário de $ 285.
- lançamentos (14) – (15) – (17);
- 1ª compra: compra a prazo de 10.000 unidades ao preço unitário de $ 95.
- lançamento (18);
2ª compra: compra à vista de 15.000 unidades ao preço unitário de $ 98.
- lançamento (19);
3ª venda: venda à vista de 15.000 unidades ao preço unitário de $ 298.
- lançamentos (20) – (21) – (23);
13
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
São pagas, aos vendedores, comissões de 3% sobre o valor da venda.
lançamentos (12) – (16) – (22);
No período, houve gastos de frete para transporte das mercadorias que 
totalizaram $ 300.000.
 lançamentos (23).
 · Folha de pagamento
(25) Pagamento de salários e encargos sociais provisionados em passivo 
circulante, referentes ao período anterior;
(26) Constituição de provisões do período, conforme as informações da folha 
de pagamento:
Salários = $ 430.000;
INSS = $ 172.000;
FGTS = $ 34.400;
Férias e 13º = 44.000.
 · Outras operações
(27) Venda do ativo não circulante mantido para venda por $ 700.000;
(28) Ao fim do período, a Empresa decide cessar a utilização da Frota 2 de 
veículos e vendê-la no próximo período;
(29) Pagamento da primeira parcela do financiamento.
Ajustes antes do encerramento
Antes do encerramento do período, são efetuados os seguintes ajustes:
a) (30) Apurar o saldo final de impostos a recuperar ou a recolher;
b) (31) A Empresa decide constituir uma provisão para créditos de liquidação 
duvidosa, referentes a um valor a receber de $ 42.000, constante na conta 
Clientes (AC). Trata-se de crédito sem garantia, vencido há mais de um ano, 
sendo que a Empresa mantém procedimento judicial para o recebimento;
c) (32) Depreciações e (33) amortizações devem ser efetuadas conforme a 
vida útil estimada de imobilizados e intangíveis;
d) Reconhecer os (34) resultados e (35) dividendos provenientes das 
participações societárias, inclusive (36) amortizações da mais-valia dos 
investimentos em participações societárias devem ser efetuadas conforme a 
vida útil;
14
15
e) (37) Devem ser efetuados os testes de recuperação do custo em ativos de 
longo prazo, conforme os dados informados;
f) (38) Transferência da parcela da dívida de longo prazo para curto prazo;
g) (41) Provisionar JSCP conforme a TJLP que, no período, foi de 6%.
Apuração do lucro real
Para a contabilização dos (43) impostos sobre o lucro (IR e CS), é necessário efetuar 
os devidos ajustes para apuração do lucro real. Para isso, deve-se observar quais 
elementos fizeram parte da demonstração do resultado, conforme a contabilização 
dos fatos para fins societários, mas que não são dedutíveis ou tributáveis para 
efeitos fiscais. O ajuste pode ser feito, de forma simplificada, em formato de livro 
Lalur (Livro de Apuração do Lucro Real).
Encerramento do resultado do exercício
Nessa fase de encerramento do resultado do exercício, começamos pelo encerra-
mento de todas as receitas (39); depois, encerramos o CMV e as despesas (40).
O próximo passo é a apuração do JCP e seu respectivo encerramento (42), para, 
então, calculamos os tributos sobre o lucro e, de maneira semelhante, encerrá-los 
(44) também. 
Nesse momento, todas as contas de resultado foram encerradas e, sendo assim, 
também precisamos encerrar a conta ARE – Apuração do Resultado do Exercício, 
pois ela também é considerada uma conta de resultado. Seu encerramento (45) 
será a transferência do resultado final para o Patrimônio Líquido, para, então, 
ocorrer a destinação desse resultado; no exemplo, uma situação de lucro, para 
reservas de lucros e distribuição de dividendos.
Destinação do resultado
A destinação do resultado (46) obedece à seguinte ordem:
 · Reserva legal: 5% do lucro líquido, conforme limites da lei 6.404/76;
 · Dividendos: 40% do lucro líquido ajustado;
 · Reserva estatutária: 30% do lucro líquido ajustado. Esta reserva é constituída 
com a finalidade de aquisição futura de novas participações societárias. Foi 
estabelecido que deve limitar-se à metade do capital social;
 · Reserva de lucros para expansão: 30% do lucro líquido ajustado. Esta reserva 
tem a finalidade de financiar futuros projetos de expansão das atividades.
15
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
Resolução
Os lançamentos 1 a 4 referem-se a pagamentos e recebimentos de valores constantes 
em ativo e passivo circulante que estavam provisionados no balanço anterior.
1 D: ICMS a recolher
D: PIS a recolher
D: COFINS a recolher
C: Disponível
1.249.800,00
146.300,00
506.800,00
1.902.900,00
2 D: IRPJ a pagar
D: CSLL a pagar
C: Disponível
326.000,00
115.000,00
441.000,00
3 D: Dividendos a pagar
D: JSCP a pagar
C: Disponível
186.400,00
32.701,44
219.101,44
4 D: Disponível
C: Dividendos a receber
250.000,00
250.000,00
Os lançamentos 5 e 6 referem-se a recebimento de vendas e pagamento a 
fornecedores, respectivamente. 
Veja que em ambos os casos houve descontos. No caso do recebimento, o 
desconto concedido transforma-se em despesa financeira, enquanto no pagamento, 
o desconto obtido trata-se de receita financeira. As duplicatas descontadas, 
conforme o lançamento 7, geraram também despesas financeiras.
5 D: Disponível
D: Desconto concedido
C: Duplicatas a receber
1.944.810,00
39.690,00
1.984.500,00
6 D: Fornecedores
C: Desconto obtido
C: Disponível
2.000.000,00
60.000,00
1.940.000,00
7 D: Disponível
D: Despesa com juros
C: Duplicatas descontadas
350.000,00
50.000,00
400.000,00
Os lançamentos 8 e 9 referem-se aos pagamentos de despesas referentes a 
serviços de terceiros e gastos administrativos:
8 D: Despesa com contabilidade
D: Despesa com auditoria
C: Disponível
120.000
82.000
202.000
16
17
9 D: Despesas com energia
D: Despesas com água
D: Despesas com telefonia
D: Gastos com manutenção e reparos
D: Materiais de limpeza
C: Disponível
96.750
44.280
68.300
36.380
22.840
268.550
Para a contabilização das compras e vendas de mercadoria, recomenda-
se, primeiramente, que o aluno tenha desenvolvido uma tabela contendo a 
movimentação do estoque conforme o método Primeiro que Entra, Primeiro que 
Sai (PEPS).
Assim, as contabilizações devem refletir o conteúdo da tabela, inclusive o saldo 
final da conta de Estoque. É importante recordar que as entradas de mercadorias 
serão registradas por valores líquidos dos impostos recuperáveis, sendo eles: ICMS, 
PIS e COFINS, conforme os percentuais estabelecidos no enunciado.
1ª Compra
Compra (10.000 x $ 95) 950.000,00
( - ) ICMS a recuperar – 12% (114.000,00)
( - ) PIS a recuperar – 1,65% (15.675,00)
( - ) COFINS a recuperar – 7,6% (72.200,00)
Compra líquida dos impostos 748.125,00
Custo unitário ($ 748.125,00 ÷ 10.000 un.) 74,8125
2ª Compra
Compra (15.000 x $ 98) 1.470.000,00
( - ) ICMS a recuperar – 12% (176.400,00)
( - ) PIS a recuperar – 1,65% (24.255,00)
( - ) COFINS a recuperar – 7,6% (111.720,00)
Compra líquida dos impostos 1.157.625,00
Custo unitário ($ 1.157.625,00 ÷ 15.000 un.) 77,1750
O registro na tabela de movimentação, bem como a contabilização, deverá 
refletir os valores acima.
17
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
Tabela 1: Movimentaçãode estoque pelo método PEPS
Data Entradas Saídas Saldos
Qtde. Preço Total Qtde. Preço Total Qtde. Preço Total
Saldo Anterior
15.000 82 1.230.000
25.000 87 2.175.000
32.000 92 2.944.000
72.000 6.349.000
1ª venda – – –
15.000 82 1.230.000 20.000 87 1.740.000
5.000 87 435.000 32.000 92 2.944.000
20.000 1.665.000 52.000 4.684.000
2ª venda 15.000 87 1.305.000
5.000 87 435.000
32.000 92 2.944.000
37.000 3.379.000
1ª compra 10.000 74,8125 748.125 – – –
5.000 87 435.000
32.000 92 2.944.000
10.000 74,8125 748.125
47.000 4.127.125
2ª compra 15.000 77,175 1.157.625 – – –
5.000 87 435.000
32.000 92 2.944.000
10.000 74,8125 748.125
15.000 77,175 1.157.625
62.000 5.284.750
3ª compra – – –
5.000 87 435.000 22.000 92 2.024.000
10.000 92 920.000 10.000 74,8125 748.125
15.000 1.355.000 15.000 77,175 1.157.625
47.000 3.929.750
Total 1.905.705 4.325.000 3.929.750
Fonte: Elaborado pela própria autora
Os lançamentos de 10 a 23 referem-se às operações de compra e venda 
de mercadorias.
Lembramos que as operações de venda deverão ser registradas mediante 
quatro lançamentos:
(1) reconhecimento da receita;
(2) reconhecimento dos impostos sobre a venda em forma de passivo e dedução 
de venda; 
(3) pagamento das comissões de 3% sobre venda; e 
(4) baixa no estoque. 
Quanto à compra, será necessário apenas um lançamento para reconhecer a 
entrada da mercadoria no estoque, a aquisição do crédito dos impostos e a saída 
de disponível ou aumento de dívida com fornecedores. 
18
19
Lembramos que o critério de contabilização do estoque baseia-se no inventário 
permanente, em que cada movimentação de mercadoria é registrada diretamente 
na conta de estoque no ativo circulante.
1ª Venda
Receita Bruta (20.000 x $ 270) 5.400.000,00
ICMS sobre Vendas – 12% 648.000,00
PIS sobre Vendas – 1,65% 89.100,00
COFINS sobre Vendas – 7,6% 410.400,00
Comissão sobre as Vendas – 3% 162.000,00
CMV – Custo das Mercadorias Vendidas 1.665.000,00
10 D: Duplicatas a receber
C: Receita de Vendas
5.400.000 5.400.000
11 D: ICMS sobre venda
C: ICMS a recolher
D: PIS sobre venda
C: PIS a recolher
D: COFINS sobre venda
C: COFINS a recolher
648.000
89.100
410.400
648.000
89.100
410.400
12 D: Comissões sobre vendas
C: Disponível
162.000
162.000
13 D: CMV
C: Estoque
1.665.000
1.665.000
2ª Venda
Receita Bruta (15.000 x $ 285) 4.275.000,00
ICMS sobre Vendas – 12% 513.000,00
PIS sobre Vendas – 1,65% 70.537,50
COFINS sobre Vendas – 7,6% 324.900,00
Comissão sobre as Vendas – 3% 128.250,00
CMV – Custo das Mercadorias Vendidas 1.305.000,00
14 D: Disponível
C: Receita de Vendas
4.275.000
4.275.000
15 D: ICMS sobre venda
C: ICMS a recolher
D: PIS sobre venda
C: PIS a recolher
D: COFINS sobre venda
C: COFINS a recolher
513.000
70.537,50
324.900
513.000
70.537,50
324.900
19
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
16 D: Comissões sobre vendas
C: Disponível
128.250
128.250
17 D: CMV
C: Estoque
1.305.000
1.305.000
1ª Compra
Compra (10.000 x $ 95) 950.000,00
( - ) ICMS a recuperar – 12% (114.000,00)
( - ) PIS a recuperar – 1,65% (15.675,00)
( - ) COFINS a recuperar – 7,6% (72.200,00)
Compra líquida dos impostos 748.125,00
Custo unitário ($ 748.125,00 ÷ 10.000 un.) 74,8125
18 D: Estoque
D: ICMS a recuperar
D: PIS a recuperar
D: COFINS a recuperar
C: Fornecedores
748.125
114.000
15.675
72.200
950.000
2ª Compra
Compra (15.000 x $ 98) 1.470.000,00
( - ) ICMS a recuperar – 12% (176.400,00)
( - ) PIS a recuperar – 1,65% (24.255,00)
( - ) COFINS a recuperar – 7,6% (111.720,00)
Compra líquida dos impostos 1.157.625,00
Custo unitário ($ 1.157.625,00 ÷ 15.000 un.) 77,1750
19 D: Estoque
D: ICMS a recuperar
D: PIS a recuperar
D: COFINS a recuperar
C: Disponível
1.157.625
176.400
24.255
111.720
1.470.000
3ª Venda
Receita Bruta (15.000 x $ 298) 4.470.000,00
ICMS sobre Vendas – 12% 536.400,00
PIS sobre Vendas – 1,65% 73.755,00
COFINS sobre Vendas – 7,6% 339.720,00
Comissão sobre as Vendas – 3% 134.100,00
CMV – Custo das Mercadorias Vendidas 1.355.000,00
20 D: Disponível
C: Receita de Vendas
4.470.000
4.470.000
20
21
21 D: ICMS sobre venda
C: ICMS a recolher
D: PIS sobre venda
C: PIS a recolher
D: COFINS sobre venda
C: COFINS a recolher
536.400
73.755
339.720
536.400
73.755
339.720
22 D: Comissões sobre vendas
C: Disponível
134.100
134.100
23 D: CMV
C: Estoque
1.355.000
1.355.000
Após efetuar toda a contabilização referente à movimentações de mercadorias, 
faremos lançamento dos pagamentos de frete. Como não foi informado o valor de 
frete referente a cada operação de venda, vamos contabilizá-lo de uma única vez:
24 D: Despesas com frete
C: Disponível
300.000
300.000
Os lançamentos 25 e 26 referem-se à folha de pagamento. Trata-se, 
respectivamente, do pagamento de salários e encargos sociais provisionados em 
passivo circulante referentes ao período anterior e à constituição de provisões do 
período conforme as informações do enunciado.
25 D: Salários a pagar
D: INSS a recolher
D: FGTS a pagar
D: Provisão de Férias e 13º salário
D: IRRF a recolher
C: Disponível
390.400
156.100
31.200
40.300
84.600
702.600
26 D: Despesa com salários
C: Salários a pagar
D: Despesa INSS
C: INSS a recolher
D: Despesa de FGTS
C: FGTS a pagar
D: Despesa de Férias e 13º salário
C: Provisão de Férias e 13º salário
430.000
172.000
34.000
44.000
430.000
172.000
34.000
44.000
A venda do ativo não circulante, que estava classificado como mantido para 
venda, foi realizada pelo valor de $ 700.000,00. A diferença entre este valor e 
aquele registrado como ativo trata-se do resultado de operação descontinuada. 
Vejamos:
27 D: Disponível
C: ANC mantido para venda
C: Resultado de operação descontinuada
700.000
580.000
120.000
21
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
O lançamento 28 trata da reclassificação da Frota 2 de veículos como mantido 
para venda. Assim, zeramos os valores do ativo e de depreciação acumulada, 
registrados no Imobilizado, e transferimos o valor contábil líquido para o ativo 
circulante. 
Observe que o valor contábil líquido dessa frota, no final do período, é de 
$ 495.000, pois nesse período lançamos mais uma cota de depreciação de $ 
247.500, equivalente à 1/4 da vida útil. 
Assim, o lançamento é:
28 D: ANC mantido para venda
D: Depreciação acumulada
C: Veículos
495.000
495.000
990.000
Houve, também, o pagamento da primeira parcela do financiamento contratado. 
Precisamos reduzir a dívida pelo valor do pagamento e também transferir a 
parcela correspondente do ajuste a valor presente para o resultado do período, 
representando os juros pagos que estão inclusos no valor da parcela:
29 D: Financiamento
C: Disponível
D: Despesa com juros
C: A.V.P. financiamento
929.175,18
416.000,00
929.175,18
416.000,00
Até aqui, contabilizamos todos os fatos contábeis ocorridos no ano. Na próxima 
seção, partiremos para a contabilização dos ajustes e encerramento do período.
Ajustes e encerramento
Deste ponto em diante, trataremos dos lançamentos de ajustes de final do 
período, apuração do resultado e sua destinação.
Primeiramente, vamos abater os créditos tributários adquiridos contra os débitos 
tributários gerados, para apurar o valor dos impostos a recolher:
30 D: ICMS a recolher
C: ICMS a recuperar
D: PIS a recolher
C: PIS a recuperar
D: COFINS a recolher
C: COFINS a recuperar
290.400
39.930
183.920
290.400
39.930
183.920
Conforme informação do enunciado, houve a constituição da Provisão para 
Devedores Duvidosos referente a uma parcela de contas a receber consideradaincobrável. O lançamento 31 reflete esse fato:
31 D: Perda no recebimento de crédito
C: Provisão para devedores duvidosos
42.000
42.000
22
23
As depreciações dos ativos imobilizados e amortizações dos ativos intangíveis 
constam nos lançamentos 32 e 33. Ambos foram efetuados pelo método linear, 
conforme a vida útil estabelecida no enunciado. 
32 D: Despesa de depreciação
C: Depreciação acumulada veículos
D: Despesa de depreciação
C: Depreciação acumulada móveis
D: Despesa de depreciação
C: Depreciação acumulada equipamentos
805.000
205.000
196.000
805.000
205.000
196.000
33 D: Despesa de amortização
C: Amortização acumulada marca
D: Despesa de amortização
C: Amortização acumulada software
120.000
76.000
120.000
76.000
Os benefícios obtidos pelas participações societárias nas três empresas (duas 
controladas e uma coligada) serão contabilizados pelo método de equivalência 
patrimonial. Trata-se de três lançamentos referentes a: apuração de lucro nas 
investidas (lançamento 34); distribuição de tdividendos por parte dessas empresas 
(lançamento 35); e amortização das mais-valias dos investimentos (lançamento 36). 
As amortizações foram efetuadas conforme a vida útil dos respectivos ativos nas 
empresas investidas.
teste Investida A Investidora Investida B Investidora Investida C Investidora
% participação no capital 70% 60% 20%
PL final 2014 3.840.000 2.688.000 2.420.000 1.452.000 1.910.000 382.000
Resultado apurado 580.000 406.000 400.000 (240.000) 350.000 70.000
Dividendos declarados (290.000) (203.000) (160.000) (96.000) (140.000) (28.000)
PL final 2015 4.130.000 2.891.000 2.660.000 1.596.000 2.120.000 424.000
34 D: Participação societária – Controlada A
C: Resultado de equivalência patrimonial
D: Participação societária – Controlada B
C: Resultado de equivalência patrimonial
D: Participação societária – Coligada C
C: Resultado de equivalência patrimonial
406.000
240.000
70.000
406.000
240.000
70.000
35 D: Dividendos a receber
C: Participação societária – Controlada A
D: Dividendos a receber
C: Participação societária – Controlada B
D: Dividendos a receber
C: Participação societária – Coligada C
203.000
96.000
28.000
203.000
96.000
28.000
23
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
teste A B C
Valor pago em excesso 1.125.000 120.600 286.500
Parcela referente a equipamentos eletrônicos 279.000 120.600 -
Vida útil total dos equipamentos eletrônicos 4 3 -
Amortização da Mais Valia 69.750 40.200 -
Parcela referente a imóveis 846.000 - 286.500
Vida útil total imóveis 10 - 10
Amortização da Mais Valia 84.600 - 28.650
36 D: Despesa de amort. Mais-valia equip.
C: Mais-valia equipamentos – A
D: Despesa de amort. Mais-valia imóveis
C: Mais-valia imóveis – A
D: Despesa de amort. Mais-valia equip.
C: Mais-valia equipamentos – B
D: Despesa de amort. Mais-valia imóveis
C: Mais-valia imóveis – C
69.750
84.600
40.200
28.650
69.750
84.600
40.200
28.650
Façamos agora o teste de recuperabilidade do custo. Lembramos que, para esse 
teste, precisamos comparar o valor recuperável (maior entre valor de venda e valor 
em uso) com o valor contábil líquido.
Caso o valor recuperável seja menor que o valor contábil líquido, precisamos 
constituir uma provisão de perda pela diferença entre os valores. Conforme os 
dados do enunciado, verificamos que houve perda em duas situações:
Tabela 2: Dados para o teste de recuperabilidade do custo
Móveis e Utensílios
Bem 2
Equip. Eletrônicos
Lote 2
Valor venda 240.000 110.000
Valor uso 272.500 90.000
Valor recuperável 272.500 110.000
Valor contábil líquido 472.500 150.000
Perda na recuperação 200.000 40.000
Fonte: elaborado pela própria autora
Assim, a contabilização das perdas é efetuada da seguinte maneira:
37 D: Perda na recuperação de bens
C: Provisão de perda - recup. de móveis
D: Perda na recuperação de bens
C: Provisão de perda - recup. de equipamentos
200.000
40.000
200.000
40.000
Outro lançamento de ajuste necessário diz respeito à adaptação das parcelas 
do financiamento de curto e longo prazo. Como a primeira prestação foi paga no 
período corrente, vamos nos ater à segunda prestação. Seus valores são:
24
25
Tabela 3: Segunda prestação do fi nanciamento a ser realocada para o curto prazo
Período Saldo Inicial
Pagamento
Saldo Final
Juros Amortização Total
2 2.086.824,82 333.891,97 595.283,21 929.175,18 1.491.541,61
Fonte: elaborado pela própria autora
Como estes valores estavam incluídos no passivo não circulante, pois no início 
do período tratava-se de obrigações de longo prazo, agora precisamos transferi-los 
para o curto prazo, já que vencerão dentro do próximo período. Então, faremos 
o lançamento de transferência do valor da parcela e também dos juros embutidos:
38 D: Financiamento – LP
C: Financiamento
D: A.V.P. – Financiamento
C: A.V.P. – Financiamento LP
929.175,18
333.891,97
929.175,18
333.891,97
Agora, vamos efetuar os lançamentos de encerramento do período. Lembramos 
que, para a apuração do resultado, a técnica contábil consiste em transferir 
os saldos de todas as contas de resultado para a conta ARE – Apuração do 
Resultado do Exercício.
Essa conta irá condensar todos os valores de resultado, sendo receitas, CMV e 
despesas. O saldo obtido nessa conta nos dirá se a Empresa teve lucro ou prejuízo, 
resultado que posteriormente será transferido ao Patrimônio Líquido da Empresa. 
Primeiramente, façamos o encerramento das contas de receitas. Como essas 
contas são de natureza credora, elas receberão um débito para eliminar seus saldos 
e a conta ARE será creditada, recebendo os valores de receitas:
39 D: Receita de vendas
D: Desconto obtido
D: Resultado de equivalência patrimonial
D: Resultado de operação descontinuada
C: Apuração do resultado do exercício
14.145.000
60.000
716.000
120.000
15.041.000
Vamos agora efetuar a transferência dos saldos de todas as contas que representam 
CMV e despesas. Como essas contas são de natureza devedora, vamos, então, 
efetuar um crédito nestas contas (para eliminação dos saldos) e debitar a conta ARE 
para que receba os saldos correspondentes:
25
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
40 D: Apuração do resultado do exercício
C: CMV
C: ICMS sobre venda
C: PIS sobre venda
C: COFINS sobre venda
C: Despesa com salários
C: Despesa com INSS
C: Despesa com FGTS
C: Despesa com férias e 13º salário
C: Desconto concedido
C: Despesa com juros
C: Despesa com contabilidade
C: Despesa com auditoria
C: Comissões sobre vendas
C: Despesa com frete
C: Despesa com energia
C: Despesa com telefonia
C: Despesa com água
C: Gastos de manutenção e reparos
C: Materiais de limpeza
C: Despesa com amortização
C: Despesa com depreciação
C: Perda no recebimento de crédito
C: Desp. Mais-valia equipamentos
C: Desp. Mais-valia imóveis
C: Perda na recuperação de bens
11.619.002,50
4.325.000,00
1.697.400,00
233.392,50
1.075.020,00
430.000,00
172.000,00
34.400,00
44.000,00
39.690,00
466.000,00
120.000,00
82.000,00
424.350,00
300.000,00
96.750,00
68.300,00
44.280,00
36.380,00
22.840,00
196.000,00
1.206.000,00
42.000,00
109.950,00
113.250,00
240.000,00
Feitos esses lançamentos (39 e 40), podemos apurar o lucro antes da provisão 
dos impostos sobre o lucro e dos juros sobre o capital próprio. Nesse momento, 
tendo a conta Apuração do Resultado do Exercício (ARE) recebido todas as receitas, 
CMV e despesas, ela apresenta um saldo final credor no valor de $ 3.421.997,50, 
assim demonstrado:
ARE – Apuração do Resultado do Exercício
Débito Crédito
 (40) 11.619.002,50 15.041.000,00 (39)
Saldo final credor = 3.421.997,50
Figura 1: Resultado antes dos JSCP e dos impostos sobre o lucro
Fonte: elaboradopela própria autora
 Esse é um dos valores que utilizaremos como limite para o cálculo dos juros 
sobre o capital próprio. Esse pagamento será efetuado considerando a TJLP de 6% 
e os limites estabelecidos pela Legislação, já estudados anteriormente. 
Vejamos:
JSCP
Menor valor:
$ 842.376,00
PL x TJLP => 14.039,600,00 x 6% => $842.376
Maior entre:
50% do LL => $ 3.421.997,50 x 0,50 => $ 1.710.998,75
50% de reservas de lucro => $ 539.600,00 x 0,50 => $ 269.000
Figura 2 Apuração dos juros sobre o capital próprio
Fonte: elaborado pela própria autora
26
27
Assim, como o valor de $ 842.376,00 está dentro dos limites estabelecidos, 
ele será provisionado como JSCP a pagar. Como este pagamento está sujeito à 
retenção de IR no percentual de 15%, o lançamento é:
41 D: Despesa com JSCP
C: JSCP a pagar
C: IRRF a recolher
842.376,00
716.019,60
126.356,40
Após a provisão de JSCP, vamos encerrar a conta de resultado correspondente:
42 D: Apuração do resultado do exercício
C: Despesa com JSCP
842.376,00
842.376,00
Agora, observamos que o saldo da conta ARE é credor em $ 2.579.621,50:
ARE – Apuração do Resultado do Exercício
Débito Crédito
 (40) 11.619.002,50
(42) 842.376,00
15.041.000,00 (39)
Saldo final credor = 2.579.621,50
Figura 3: Resultado antes dos impostos sobre o lucro
Fonte: elaborado pela própria autora
Esse é o Lucro Antes do Imposto de Renda e Contribuição Social (LAIR). Esse 
valor será ajustado no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), conforme 
receitas e despesas que transitaram no resultado para efeito de apuração de lucro 
contábil, mas que não são tributáveis ou dedutíveis para efeitos fiscais.
O primeiro ajuste efetuado diz respeito às parcelas excedentes de depreciação, 
sendo a diferença entre a contabilização efetuada, baseada na vida útil, e o limite 
estabelecido para fins fiscais. 
Nesse caso, móveis e veículos foram depreciados conforme a vida útil de 8 e 4 
anos, respectivamente. Mas os limites fiscais de depreciação são de 10 e 5 anos, 
respectivamente. Assim, a diferença é o valor do ajuste para apuração do lucro real:
Móveis e Utensílios
Depreciação contábil (1.640.000 / 8 anos) 205.000
Depreciação fiscal (1.640.000 / 10 anos) 164.000
Diferença 41.000
Veículos
Depreciação contábil (3.220.000 / 4 anos) 805.000
Depreciação fiscal (3.220.000 / 5 anos) 644.000
Diferença 161.000
Os demais itens, amortização de mais-valia e resultado de equivalência 
patrimonial, são apenas incluídos no ajuste do lucro real, pelos seus valores normais 
de contabilização.
27
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
Nesse caso, teremos a seguinte apuração do lucro real:
Tabela 4: Apuração do lucro real
LAIR => 2.579.621,50
( + ) ADIÇÕES
Parcela excedente de depreciação de móveis
Parcela excedente de depreciação de veículos
Perda na recuperação de ativos
Amortização de mais-valia de investimentos
Total de adições
41.000,00
161.000,00
240.000,00
223.200,00
665.200,00
( - ) EXCLUSÕES
Resultado de equivalência patrimonial – Controlada A
Resultado de equivalência patrimonial – Controlada B
Resultado de equivalência patrimonial – Coligada C
Total de exclusões
(406.000,00)
(240.000,00)
(70.000,00)
(716.000,00)
Lucro Real 2.528.821,50
Provisão de CSLL (9%)
IRPJ (15%)
Parcela adicional de IRPJ (10%)
227.593,94
379.323,23
228.882,15
Fonte: elaborado pela própria autora
A parcela adicional de IRPJ foi calculada, conforme o volume de lucro fiscal 
excedente, ao limite estabelecido de $ 240.000,00. Nesse caso, o lucro excedente 
foi de $ 2.288.821,50, de onde saiu a provisão de 10%. 
Tendo calculados os impostos sobre o lucro, vamos fazer suas provisões:
43 D: Despesa de IRPJ
C: IRPJ a pagar
D: Despesa de CSLL
C: CSLL a pagar
608.205,38
227.593,94
608.205,38
227.593,94
Agora, precisamos encerrar essas duas contas de resultado utilizadas:
44 D: Apuração do resultado do exercício
C: Provisão de IRPJ
C: Provisão de CSLL
835.799,32
608.205,38
227.593,94
Neste momento, todas as contabilizações de contas de resultado foram efetuadas. 
Agora, o saldo final da conta ARE é credor em $ 1.743.822,18:
ARE – Apuração do Resultado do Exercício
Débito Crédito
 (40) 11.619.002,50
(42) 842.376,00
(44) 835.799,32
15.041.000,00 (39)
Saldo final credor = 1.743.822,18
Figura 4: Resultado líquido do período
Fonte: elaborado pela própria autora
28
29
O saldo credor da conta ARE representa o lucro apurado no período e será 
transferido para a conta de lucros acumulados, do Patrimônio Líquido:
45 D: Apuração do resultado do exercício
C: Lucros acumulados
1.743.822,18
1.743.822,18
O saldo da conta lucros acumulados terá o seguinte destino:
Lucros acumulados 1.743.822,18
( - ) Reserva legal – 5% (87.191,11)
Lucro líquido ajustado 1.656.631,07
Dividendos – 40% 662.652,43
Reserva estatutária – 30% 496.989,32
Reserva para expansão – 30% 496.989,32
Lucros acumulados - 0 - 
Observe que o saldo final da conta lucros acumulados estará zerado após 
as contabilizações. 
Façamos os lançamentos para a transferência dos valores:
46 D: Lucros acumulados
C: Dividendos a pagar
C: Reserva legal
C: Reserva estatutária
C: Reserva expansão
1.743.822,18
662.652,43
87.191,11
496.989,32
496.989,32
Feitas todas as contabilizações, podemos levantar as demonstrações contábeis. 
O Balanço Patrimonial será apresentado conforme os saldos finais das contas. A 
demonstração do resultado será apresentada, conforme os valores totais lançados 
em cada conta de resultado, bastando organizá-las e agrupá-las conforme a 
estrutura dessa demonstração. Mas é preciso chamar a atenção para um detalhe 
nessa demonstração. Há necessidade de distinguir os valores de impostos sobre o 
resultado, devendo ser segregados conforme o resultado de operações continuadas 
e resultado de operações descontinuadas. 
Assim, do total de IRPJ e CSLL calculados anteriormente, devemos determinar 
o valor correspondente ao resultado de operações descontinuadas e continuadas. 
O resultado de operações descontinuadas será apresentado líquido do imposto 
sobre o ganho de capital. Como a venda do ativo não circulante mantido para 
venda gerou receita de $ 120.000,00, esta foi tributada em 9% e 15%, gerando 
os seguintes impostos: CSLL = $ 10.800,00 e IRPJ = $ 18.000,00. Então, o 
resultado dessa atividade líquida dos impostos é $ 91.200,00. 
Os impostos sobre o resultado de operações continuadas serão apresentados 
já deduzidos do valor apurado acima. Assim, dos totais de CSLL e IRPJ apurados 
anteriormente, que se tratavam da soma dos impostos sobre o lucro (tanto de 
operações em continuidade quanto de operações descontinuadas), vamos subtrair 
os impostos sobre a operação descontinuada, em que teremos:
29
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
CSLL IRPJ
Valor total apurado 227.593,94 608.205,38
( - ) Impostos em operações descontinuadas (10.800,00) (18.000,00)
= Impostos em operações em continuidade 216.793,94 590.205,38
Esses valores serão destacados na DRE, conforme a operação a qual pertence. 
O que fizemos agora foi apenas a separação entre impostos de ambas as atividades 
para efeitos de representação na demonstração do resultado.
Vejamos o Balanço Patrimonial e a Demonstração do Resultado, após o encerramento:
Tabela 5: Eclipse Solar - Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2015
ATIVO PASSIVO
ATIVO CIRCULANTE 15.935.284,82 PASSIVO CIRCULANTE 8.600.673,46
Disponível 5.783.534,82 Fornecedores 2.092.600,00
Duplicatas a receber 5.442.000,00 Financiamento 929.175,18
( - ) Provisão para dev. duvidosos (42.000,00) ( - ) AVP (333.891,97)
Estoque 3.929.750,00 Duplicatas descontadas 400.000,00
ANC mantido para venda 495.000,00 ICMS a recolher 1.407.000,00
Dividendos a receber 327.000,00 PIS a recolher193.462,50
COFINS a recolher 891.100,00
ATIVO NÃO CIRCULANTE 9.277.700,00 IRPJ a recolher 608.205,38
Investimento 5.996.700,00 CSLL a recolher 227.593,94
 Part. societária - Controlada A 2.891.000,00 IRRF a recolher 126.356,40
 Mais-valia equip. eletrônicos 139.500,00 Salários 430.000,00
 Mais-valia imóveis 676.800,00 INSS a recolher 172.000,00
 Part. societária - Controlada B 1.596.000,00 FGTS a pagar 34.400,00
 Mais-valia equip. eletrônicos 40.200,00 Dividendos a pagar 662.652,43
 Part. societária - Coligada C 424.000,00 JSCP a pagar 716.019,60
 Mais-valia imóveis 229.200,00 Provisão de férias e 13o 44.000,00
Imobilizado 2.693.000,00    
 Móveis e utensílios 1.640.000,00 ATIVO NÃO CIRCULANTE 1.491.541,61
 ( - ) Depreciação acumulada (410.000,00) Financiamento – LP 1.858.350,36
 ( - ) Provisão perda na recup. (200.000,00) ( - ) AVP - LP (366.808,75)
 Equipamentos eletrônicos 980.000,00 
 ( - ) Depreciação acumulada (392.000,00)
 ( - ) Provisão perda na recup. (40.000,00)
 Veículos 2.230.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 15.120.769,75 
 ( - ) Depreciação acumulada (1.115.000,00) Capital social 13.500.000,00 
Intangível 588.000,00 Reserva de lucros 1.620.769,75 
 Licença de software 380.000,00 Reserva legal 146.791,11 
 ( - ) Amortização acumulada (152.000,00) Reserva estatutária 736.989,32 
 Licença marca 600.000,00 Reserva para expansão 736.989,32 
 ( - ) Amortização acumulada (240.000,00)
TOTAL ATIVO 25.212.984,82 TOTAL PASSIVO 25.212.984,82
Fonte: elaborado pela própria autora
30
31
Tabela 5: Eclipse Solar Comércio Ltda. - Demonstração do Resultado em 31/12/2015
Receita bruta 14.145.000,00
( - ) Deduções da receita bruta (3.005.812,50)
ICMS sobre venda (1.697.400,00)
PIS sobre venda (233.392,50)
COFINS sobre venda (1.075.020,00)
Receita líquida 11.139.187,50
( - ) CMV (4.325.000,00)
Lucro bruto 6.814.187,50
Despesas Operacionais (3.066.500,00)
( - ) Despesas de vendas (766.350,00)
( - ) Despesas administrativas (3.066.500,00)
Resultado antes das desp. e receitas financeiras 3.747.687,50
( - ) Despesas financeiras (1.348.066,00)
( + ) Receitas financeiras 60.000,00
Resultado antes dos tributos sobre o lucro 2.459.621,50
( - ) Provisão para CSLL (216.793,94)
( - ) Provisão para IRPJ (590.205,38)
Resultado líquido das operações continuadas 1.652.622,18
( + / - ) Resultado de operações descontinuadas 91.200,00
Resultado líquido do período 1.743.822,18
A seguir, podemos apresentar a composição das Despesas de Vendas e das 
Despesas Administrativas que, na DRE, devem ser apresentadas pela somatória de 
todas as contas.
( - ) Despesas de vendas (766.350,00)
Comissões (424.350,00)
Frete (300.000,00)
Provisão para devedores duvidosos (42.000,00)
( - ) Despesas administrativas (3.066.500,00)
Salários (430.000,00)
Despesas com INSS (172.000,00)
Despesas com FGTS (34.400,00)
Despesas de férias e 13º salário (44.000,00)
Despesas com contabilidade (120.000,00)
Despesas com auditoria (82.000,00)
Energia (96.750,00)
Telefonia (68.300,00)
Água (44.280,00)
Manutenção e reparos (36.380,00)
Materiais de limpeza (22.840,00)
Depreciação veículos (805.000,00)
Depreciação móveis e utensílios (205.000,00)
31
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
Depreciação equipamentos (196.000,00)
Amortização de marca (120.000,00)
Amortização de software (76.000,00)
Perda na recuperação de móveis e utensílios (200.000,00)
Perda na recuperação de equipamentos eletrônicos (40.000,00)
Resultado de equivalência patrimonial – Controlada A 406.000,00
Resultado de equivalência patrimonial – Controlada B 240.000,00
Resultado de equivalência patrimonial – Coligada C 70.000,00
Amortização mais-valia equipamentos – Controlada A (69.750,00)
Amortização mais-valia imóveis – Controlada A (84.600,00)
Amortização mais-valia equipamentos – Controlada B (40.200,00)
Amortização mais-valia imóveis – Coligada C (28.650,00)
32
33
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Contabilidade introdutória
IUDÍCIBUS, S. de. et al. Contabilidade introdutória. 11.ed. São Paulo: Atlas, 2010. 
Contabilidade empresarial: a Contabilidade como instrumento de análise, gerência e decisão
MARION, J. C. Contabilidade empresarial: a Contabilidade como instrumento de 
análise, gerência e decisão. 16.ed. São Paulo: Atlas, 2012. (e-book)
Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades
MARTINS, E. et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as 
sociedades. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2013. (e-book).
Contabilidade avançada e análise das demonstrações financeiras
VICECONTI, P. E. V.; NEVES, S. das. Contabilidade avançada e análise das 
demonstrações financeiras. 17.ed. São Paulo: Saraiva, 2013. (e-book)
33
UNIDADE Modelo de Atividade Contábil
Referências
BRASIL. Lei nº 11.638. Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de 
dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende 
às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de 
demonstrações financeiras. Brasília: 2007.
______. Lei nº 11.941. Altera a legislação tributária federal relativa ao parcelamento 
ordinário de débitos tributários; concede remissão nos casos em que especifica; 
institui regime tributário de transição e dá outras providências. Brasília, 2009.
______. Receita Federal do Brasil. Regulamento do Imposto de Renda - RIR. 
Brasília, 1999.
MARION, J. C. Contabilidade empresarial. 16.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
MARTINS, E. et al. Manual de contabilidade societária. Aplicável a todas as 
Sociedades de Acordo com as Normas Internacionais e do CPC. 2.ed. São Paulo: 
Atlas, 2013.
OLIVEIRA, L. M. et. al. Manual de contabilidade tributária. Textos e testes com 
as respostas. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
34

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