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AVA2 Psicologia do Adulto e Idoso

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FASE ADULTA
A chegada da fase adulta é marcada por novas experiencias, possiblidades e necessidades que até então, não haviam aparecido nas etapas de desenvolvimento infantil. É caracterizada por uma busca intensa de satisfação da vida cotidiana, amorosa e profissional, e caso esteja em descompasso com esses objetivos pode entrar em estado de angústia. Para o psicanalista Erik Erikson, todos os indivíduos passam pelas mesmas etapas de mudanças sociais e emocionais relacionadas com a idade, marcadas muitas vezes por crises emocionais que trilham o caminho para o desenvolvimento. Segundo a teoria do desenvolvimento da personalidade de Erikson, a intimidade é a principal realização do início da idade adulta e ocorre através do comprometimento com um relacionamento que exige sacrifícios e responsabilidades.
Levinson, um dos seguidores dessa teoria, elaborou o que chamou de “Estrutura da Vida”, estrutura essa construída se baseando naquilo que é considerado mais importante para uma pessoa, na maioria das vezes envolvendo família e trabalho. Cada fase tem suas exigências, cuja realização é fundamental para a próxima estrutura de vida. No início da idade adulta (dos 17 aos 33 anos) o homem sai de casa buscando sua independência financeira e emocional, além de estabelecer relacionamentos importantes que muitas vezes culminam em casamento e filhos. Chegando aos 30, o homem procura aperfeiçoar sua estrutura de vida, portanto procura fixar metas (relacionadas ao ensino superior, trabalho, renda) e estabelece um limite de tempo para cumpri-las (até os 50 anos, por exemplo). Ele estabelece sua vida na família, no trabalho e no lugar onde vive. Ao mesmo tempo ele se irrita com determinadas situações cotidianas podendo entrar em conflito com a esposa, filhos, amigos, etc.
MEIA IDADE
Embora não seja um conceito universal, “A crise de meia idade” é o período da vida estressante vivenciado por muitas pessoas que ocorre em meados dos 40 anos de idade. O psicólogo Carl Jung, apontava que para um desenvolvimento saudável durante a meia idade é necessário o surgimento da chamada “Individuação”, a aparição do verdadeiro self através do equilíbrio das partes conflitantes da personalidade, ou seja, o indivíduo deve resgatar aqueles aspectos de suas personalidades os quais foram negligenciados em detrimento dos deveres com a família e a sociedade. 
Posteriormente, Geroge Vaillant, confirmou a teoria jungiana sobre a virada para o interior. Em uma pesquisa com diplomados de Harvard, ele constatou que muitos descartaram o "trabalho compulsivo e irrefletido de seus aprendizados profissionais e mais uma vez [tornaram-se] exploradores do mundo interior" (1977, p. 220). Ademais, da mesma forma que Jung, Vaillant percebe uma diminuição da diferença entre os gêneros. Muitos estudos constataram que homens de meia idade são mais abertos nas questões sentimentais e nos relacionamentos (características padronizadas como femininas) em comparação com idades mais jovens, enquanto mulheres de meia idade são mais autoconfiantes e focadas nas suas realizações (características padronizadas como masculinas) (Cooper e Gutmann, 1987; Cytrynbaum et al., 1980; Helson e Moane, 1987; Huyck, 1990; Neugarten, 1968).
VELHICE
Para Erik Erikson o maior objetivo da terceira idade é o senso de “Integridade do Ego” o qual se opõe ao desespero pois há a necessidade dos idosos de avaliarem e aceitarem sua vida para aceitarem a aproximação da morte. Na visão de Erikson, sabedoria é aceitar a vida e as experiências que vivenciou sem arrependimentos, isso implica encarar a morte como algo inevitável e que nós vivemos da forma que podemos. As pessoas que não refletem e não atingem a autoaceitação perecem no desespero, percebendo que não há mais tempo para buscar a integridade do ego.
O PAPEL DO PSICÓLOGO NO AUXÍLIO DE UMA VELHICE SAUDÁVEL
Com base na pesquisa realizada e nos estudos da matéria online, nota-se a fundamental atuação do psicólogo no suporte ao processo de envelhecimento de seus clientes. Portanto, é essencial conhecer as características de cada faixa etária, a fim de planejar seus desdobramentos e motivar o paciente a enfrentar essas fases de forma lúcida e saudável.
REFERÊCIA BIBLIOGRÁFICAL J
PAPALIA, Diane; OLDS, Sally; FELDMAN, Ruth. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2006.

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