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Trabalho da disciplina atenção psicossocial e uso de drogas

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS EM SAÚDE MENTAL E ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
Resenha Crítica de Caso 
ROBERTO ALMEIDA JUNIOR
Trabalho da disciplina Atenção Psicossocial e uso de álcool e drogas.
 	Tutora: Profa. Flaviany Ribeiro da silva
São Paulo 
2019
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A SAÚDE MENTAL INFANTIL NA SAÚDE BRASILEIRA: SITUAÇÃO ATUAL E DESAFIOS
Referência: 
COUTO, Maria Cristina Ventura; DUARTE, Cristiane S  and  DELGADO, Pedro Gabriel Godinho. A saúde mental infantil na Saúde Pública brasileira: situação atual e desafios. Rev. Bras. Psiquiatr. [online]. 2008, vol.30, n.4, pp.384-389. ISSN 1516-4446.  http://dx.doi.org/10.1590/S1516-44462008000400015.
O artigo “A saúde mental infantil na Saúde Pública brasileira: situação atual brasil e desafios.” Tem como objetivo uma revisão bibliográfica acerca da saúde mental no 
Brasil, com foco na saúde mental na infância e adolescência. Em tal artigo os autores citam a criação do CAPSi e rede intersetorial. 
Em seguida os autores passam a apresentar as dificuldades acerca da inclusão da Saúde mental como politica publica. Para os autores a primeira grande dificuldade está relacionado ao diagnóstico desta população, levando em consideração que ser necessários obter informações não só do individuo como também da família. Os autores também citam a escassez de estudos e consequentemente a falta de evidências sobre a eficácia dos tratamentos de transtornos mentais em crianças e adolescentes. Por último o artigo cita a dificuldade de interlocução entre as áreas da saúde, assistência social, educação e direito, pois tais áreas trabalharam de formas diferentes ao decorrer da história. 
De acordo com a pesquisa, a criação de tais politicas e principalmente do CAPSi, são os pilares do tratamento de saúde mental para crianças e adolescentes no Brasil. Institucionalizados em 2002, os CAPSi contam com médicos psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, fonoaudiólogos, pedagogos e profissionais do nível médio. Além do atendimento a transtornos mentais os CAPSi também possuem a responsabilidade de gestão do território, fazendo levantamento das dificuldades e necessidades dos seus respectivos territórios. 
O artigo aponta que há um crescimento na criação de novos CAPSi, passando de 36 em 2002 para 229 em 2017, no entanto, existe um total de 2462 CAPS para apenas 229 CAPSi, o que representa 9,3% de CAPS destinados para o tratamento de crianças e adolescentes, um porcentual consideravelmente baixo para os 17 anos da politica. Em 2007 o país já possuía 14 municípios com mais de 1 milhão de habitantes, a norma estabelece que deva haver a implantação de 1 CAPSi aonde há 200 mil habitantes, no entanto não especifica um número exato de CAPS por população, tal fator contribui muito para uma sobrecarga de alguns equipamentos e cidades. 
O estudo deixa evidente que a rede intersetorial potencial está presente em todas as regiões do país especialmente com os serviços de educação e equipes de família, apesar disso não é possível uma analise da qualidade dos alcances de serviços. É possível perceber alguns paradoxos em relação a quantidade de serviços e o desenvolvimento de certas regiões do país. A região sudeste é apontada como a região com os melhores índices de IDH (levando em consideração os fatores de saúde, educação e renda) apesar de possuir os piores indicadores de desenvolvimento dos setores da educação assistência social e conselhos tutelares, evidenciando uma grande sobrecarga nestes serviços, muito pela superpopulação da região. As regiões norte e nordeste possuem melhores números nos setores de saúde e indicação enquanto que a região sul se destaca em setores específicos como saúde mental, educação especial e conselhos tutelares. A região centro-oeste por ser a menos populosa não possui serviços numerosos.
Pode-se concluir com a pesquisa que existem alguns desafios no âmbito da saúde mental infanto-juvenil hoje. A expansão de serviços já existentes em uma rede de cuidados qualitativos, mais ferramentas que facilitem a gestão territorial e o trabalho terapêutico visando as mais assertivas intervenções territoriais e principalmente maiores investimentos em serviços especializados. 
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