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Conceitos em Prótese Dentária DP Reabilitação I

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Conceitos em Prótese Dentária 
 
I. Prótese Total 
 
Objetivo: Devolver ao paciente totalmente desprovido de dentes: 
 função mastigatória 
 estética 
 normalizar sua fonética 
 oferecer-lhe comodidade 
 
Manutenção em boca: é obtida principalmente por fenômenos (meios que a prótese tem 
para se manter em boca): 
 Físicos (pressão atmosférica – principal fator de retenção) 
 Adesão: Interação entre superfícies de distintos corpos 
 Coesão: é a força de atração entre partículas dentro de um mesmo corpo 
(ex. gotas de chuva no vidro) 
 Tensão superficial: fornecida pela saliva ajuda a compensar os 
movimentos, protege os tecidos moles. Impede a penetração. 
 Viscosidade da saliva (fina camada que faz com que o ar seja expulso e 
faça uma pressão negativa ajudada pela pressão atmosférica – 
aproximadamente 1 atmosfera) 
 Habilidade do paciente em usar a prótese 
 
OBS: A qualidade e a quantidade de saliva são as mais importantes variáveis na retenção 
da prótese, graças a suas propriedades de adesão, coesão, tensão superficial e 
viscosidade. 
 
Meios de retenção das próteses totais (nós fazemos): 
 Físicos: 
 Maior extensão possível da área basal da prótese (ex. raquete). Também 
ajuda na distribuição das forças mastigatórias, o que permite um menor 
grau de reabsorção óssea. 
 Obter a melhor adaptação da base da prótese com a superfície de suporte 
(toda a área que fica em contato com a prótese) 
 Distribuir equilibradamente as forças da mastigação (alívios: parte mais 
espessa da prótese na mucosa flácida) 
 Planejar o desenho e a espessura das bordas, para não interferir nas 
movimentações funcionais das bochechas, lábios, língua e assoalho de 
boca. 
 
Biomecânicos: 
 Montagem dos dentes sobre a crista original dos rebordos alveolares. 
 Recorte adequado das bordas nas inserções musculares, para permitir 
suas contrações. 
 Espessura e desenho da superfície lingual, para permitir acomodação da 
língua em repouso. 
 Comprimento da borda lingual, para permitir ao paciente a executar 
movimentos funcionais com a língua e assoalho de boca. 
 Espessura e desenho palatino da base da prótese superior para permitir 
acomodação da língua em função. 
 Bordos pouco mais espessos que a base e arredondados, para 
manutenção do menisco de saliva, ajudando no vedamento marginal da 
prótese. 
 Menor peso possível, para contrapor a ação da força da gravidade. 
 
Tratamento que antecedem a confecção da prótese 
 
Nenhuma prótese deve ser confeccionada sobre tecido que não estejam em condições 
normais. 
Deve ser feito um exame clínico. Os tratamentos podem ser cirúrgicos como redução de 
mucosas hiperplásicas, cistos, raízes remanescentes, dentes retidos e etc. 
 
o Reembasamento terapêutico: 
 O reembasamento terapêutico tem como finalidade melhorar a 
adaptação das próteses sobre os tecidos de suporte. Com isso, 
diminuindo as inflamações causadas por dentaduras velhas e 
desadaptadas, ajudando assim na cicatrização dos tecidos operados. 
 O reembasamento pode ser total ou parcial. 
 Os materiais indicados são resinas, siliconas, pasta de óxido de zinco e 
eugenol. Esses materiais são colocados na base das próteses 
semanalmente ou quinzenalmente. 
 
o Reembasamento protético: 
 Manobra protética para aumentar a retenção por meio da melhor 
adaptação à superfície de suporte, dando a possibilidade de uso por mais 
um bom período. 
 A técnica deve ser utilizada em próteses que estejam em uso e que 
perderam a retenção, assim proporcionando aos pacientes condições 
confortáveis para passar pelo tratamento até que a nova prótese seja 
entregue. 
 O reembasamento deve ser sempre total -> Substituir toda a base da 
prótese que esteja em contato com a fibromucosa por uma resina acrílica 
termopolimerizável. 
 Em caso de protocolo de tratamento, deve ser feito mesmo que não tenha 
condições estéticas ou funcionais. Substituir a base da prótese por resina 
quimicamente ativa. 
 
Reparos simples: Para próteses que vão ficar por um curto período de tempo e 
que serão realizados no consultório 
Reparos indiretos ou de laboratório: Indicados para próteses novas e deverão 
ser realizados em laboratório. Caso 
haja separação dos fragmentos, primeiro procede-se um reparo simples e em seguida ao 
de laboratório. 
 
o Aumento da área basal: 
Importante para: Retenção, estabilidade e preservação do osso de suporte. 
 
o Recuperação da dimensão vertical de oclusão (DVO): 
Objetivo: reestabelecer gradativamente a altura das próteses em uso através do DITEF 
(Dispositivo Interoclusal de Terapia estético e funcional). 
Indicação: 
- Pacientes com grandes alterações da dimensão vertical de oclusão 
- Atrofias (ex: músculo) 
- Disfunções musculares 
- ATM 
-Estéticas. 
 
Requisitos da DITEF: Altura oclusal inicial em torno de 1mm; superfícies lisas; ter 
retenção mecânica na PT; ser transparente e ser estável dimensionalmente. 
 
Moldagem preliminar ou anatômica, modelos anatômicos ou de estudo para 
diagnóstico e planejamento 
 
Objetivo: Obtenção de modelo que inicialmente serve para ver a área basal a ser 
trabalhada. Serve assim para auxiliar no diagnóstico e no prognóstico do caso. 
Material: Rígido (Godiva) / Elástico (Alginato) / Plásticos (Cera utilidades). 
Técnica de moldagem: Dinâmica, para que o material de moldagem se adapte à 
movimentação dos músculos sem que a prótese interfira nos limites funcionais. 
- Individualização da moldeira de estoque com cera utilidade e alginato. 
- Promover ranhuras e passar algodão para retenção do alginato. 
 
Após a moldagem funcional, preencher o molde de alginato com gesso (paris/comum), 
desta forma obtendo o modelo de diagnóstico/ modelo de estudo. 
 
Após a separação do modelo do molde, realizar o planejamento clínico. 
 
OBS: Para se obter uma prótese funcionalmente estável, deve-se cuidar para que seus 
limites não interfiram com as inserções musculares, os detalhes anatômicos devem estar 
perfeitamente claros. Quanto mais extensa a área recoberta pela base da prótese, maior 
será a retenção. 
 
Planejamento clínico 
 
O planejamento clínico consiste basicamente em determinar os limites da área basal, 
isto é, o tamanho da área de suporte da dentadura, bem como as condições de resiliência 
da mucosa mastigatória e da necessidade ou não dos alívios, para que possa indicar a 
técnica e o material de moldagem para o caso apresentado. 
Este planejamento deve seguir a seguinte ordem: 
- Delimitação da área da base da prótese (desenhos feitos com lápis sob o gesso); 
- Áreas de alívio: Suas localizações, seus limites e espessura – áreas que precisam ter 
menor carga mastigatória. Ver se há necessidade com exame clínico. (podem ser em 
forames, fibromucosa flácida e regiões ósseas) 
- Áreas de compressão (visa retenção): Suas localizações, seus limites e espessuras. 
Região posterior da maxila, palato duro na divisão com o palato mole. 
- Escolha da técnica de moldagem funcional. 
 
Planejamento protético e requisitos de confecção (moldeira individual) 
 
Confecção da moldeira individual que servirá como instrumento para o dentista 
determinar com maior exatidão os limites da futura dentadura, estabelecer com 
precisão a espessura das bordas da prótese e moldar a mucosa com pressões seletivas 
de acordo com o planejamento clínico. 
1- Transparência: Para detectar áreas de compressão (áreas isquêmicas = sem 
sangue) 
2- Estabilidade dimensional: encaixando 
3- Rigidez: (espessura que confira resistência – 2mm e bordas 3mm ou mais 
dependendo da perda óssea de cada região) 
4- Bordas lisas e arredondadas: a fim de imitar o fundo de sulco vestibular que é o 
limite da dentadura. Permite o escoamento do material de moldagem nessa 
região para vedamento periférico biomecânico e determinação da espessuradas 
bordas da futura prótese. 
Obs. Mandíbula: Colocar 2 apoios (cabinhos) sobre a crista alveolar na região do 1º 
molar – tem: 1,0cm x 0,5cm na região anterior, colocar depois de concluído o ajuste 
e antes da moldagem funcional. Na maxila apenas um apoio na região anterior. 
 
Moldagem funcional e modelo de trabalho 
 
É aquela que tenta copiar as regiões de mucosa mastigatória e mucosa de revestimento 
com as deformações que elas sofreriam se o paciente estivesse usando a prótese total 
em uma mastigação. 
As deformações que ocorrem na fibromucosa durante as funções da dentadura, por 
vezes, podem ocasionar sua desestabilização. 
Objetivo: reproduzir toda área basal no estado de função; moldar com fidelidade as 
estruturas anatômicas da área basal; promover o vedamento biomecânico das bordas 
das próteses; definir a espessura das bordas da prótese. 
 
Classificação das moldagens 
 
Técnica compressiva: Indicada nos casos em que o revestimento da área basal: 
- Tenha mucosa uniforme e pouco espessa 
- Tenha textura lisa e dura, pouca compressibilidade (pouca deformação) 
Moldeira individual totalmente adaptada ao modelo de estudo e consequentemente à 
boca do paciente. O material de moldagem terá uma fina camada. 
 
Técnica seletiva: Indicada para mucosa irregular. Na área adaptada o material de 
moldagem terá uma fina camada e na área aliviada, mais espessa. 
 
Técnica mínima pressão: Indicada para mucosa flácida. Moldeira individual totalmente 
aliviada no modelo de estudo, o material terá uma camada espessa. 
 
 
 
Materiais utilizados para técnicas de moldagem: 
 A Pasta de oxido de zinco e eugenol:Éé o material mais indicado e que pode ser 
utilizado para as 3 técnicas. Maior capacidade de copiar com riqueza de detalhes. 
 Elastoméricos: Mercaptanas, Siliconas de adição e condensação e poliésteres. 
Utilizados geralmente em áreas duras e secas. 
 
Moldagem propriamente dita 
 
Após a definição da técnica a ser utilizada e a moldeira individual estar pronta inicia-se a 
moldagem funcional: 
 Provar a moldeira no paciente e fazer a conferência de seus limites funcionais e 
alívios. 
 Realizar a espatulação da pasta de óxido de zinco e eugenol, colocar na moldeira 
e levar a boca do paciente. 
 Aguardar a presa do material. 
 Demarcar com lápis o limite entre o palato mole e palato duro para a aplicação 
do selamento posterior. O molde deve retornar a boca para que a marcação do 
selamento fique impressa na pasta. 
 Colocar finas camadas de cera derretida para testar a retenção na boca do 
paciente. 
 Preencher o molde com gesso. 
Modelo de trabalho ou definitivo 
 
O preenchimento do molde obtido com a moldagem funcional dá origem ao modelo de 
trabalho, este será utilizado em todas as próximas fases de confecção da prótese total. 
Deve ser resistente (gesso especial) e não ser tão difícil de retirar o modelo do molde. 
Ele deve registrar a borda periférica do molde que orientará a espessura da borda da 
prótese. 
 Recortar algumas tirar de cera utilidade e fixa-las ao redor de toda parte externa 
do molde, cerca de 2mm abaixo do bordo. 
 Encaixar o molde e preenche-lo com gesso pedra somente na área útil do modelo 
deixando na região de borda algumas retenções em forma de suspiro. Após 
presa completar com gesso comum. 
 A separação do molde do modelo deve ser feita logo após a presa – Remover a 
cera utilidade, colocar o conjunto molde/modelo em água fria e logo após em 
água quente. Com auxílio da espátula 7 separar a moldeira individual do modelo 
de trabalho. 
 
Bases de provas e planos de orientação 
 
Bases de prova (bases para registros/ bases experimentais/chapas de prova): É a 
primeira fase da confecção da prótese (posteriormente será substituída pela base 
definitiva da prótese). 
Objetivo: Registrar relações intermaxilares 
Requisitos: 
Retenção na boca do paciente: Proteção o mais fina possível para não desestabilizar a 
prótese; 
Estabilidade dimensional: Indicação de resina acrílica de autopolimerização; 
Espessura: deve ser uniforme e ter 1mm exceto nas bordas; 
Limites: devem ser corretamente definidos. Nesta fase não se pode fazer ajustes na base; 
Técnica: Mesma para moldeira individual, isto é, resina acrílica adaptada sobre o 
modelo. 
Plano de orientação: conjunto formado pela base de prova e arco de cera (arco de 
oclusão ou plano de oclusão), usado para estabelecer as posições dos dentes artificiais, 
registrar o relacionamento maxilomandibular, vertical e horizontal, auxiliar no 
procedimento de transferência do arco facial e montagem do modelo no articulador, e 
ajudar na seleção da disposição dos dentes artificiais. Altura da cera 2,8cm. 
 
 
Técnica para maxila: 
 Plastificar uma das extremidades de uma lâmina de cera nº7 e dobrá-la com 
aproximadamente 1 cm. 
 Continuar aquecendo e dobrando até se obter um bastão uniforme. 
 Manter o bastão aquecido e dobrá-lo ao meio com cuidado. 
 Com o bastão ainda plástico, colocar o mesmo sobre a curvatura da crista óssea 
residual do rebordo alveolar do modelo de trabalho. 
 Fixar o arco de cera na base de prova. É importante observar: se a forma original 
do rebordo está sendo levada em conta; a face vestibular do arco de cera na 
região anterior deve coincidir com a face vestibular dos futuros dentes 
anteriores, uma maior vestibularização dependerá da necessidade de 
sustentação do lábio superior do paciente. 
 Na região posterior, os planos de cera devem ser orientados pra coincidir com a 
direção das cristas dos rebordos alveolares da mandíbula. 
 A altura do arco de cera na região anterior deve ter 2,8 cm da borda incisal do 
plano de cera até a região mais alta da base de prova, que corresponde à região 
mais elevada do fórnice labial anterior, próximo a inserção do frênulo labial. 
 Na região posterior a altura de ambos os lados deverá manter o paralelismo 
entre a superfície oclusal do arco de cera e o plano de Camper (plano 
craniométrico que vai do tragus até a espinha nasal anterior/ asa do nariz – A 
verificação desse paralelismo é realizado através da régua de fox). 
 
Técnica para a mandíbula: 
 O plano de orientação para mandíbula deve ser confeccionado após o plano da 
mandíbula ter sido montado no articulador. 
 
Articulador 
 
Instrumento mecânico utilizado para o posicionamento dos modelos de diagnóstico e de 
trabalho. 
Objetivo: Registrar relações intermaxilares (dimensão vertical de oclusão e relação 
central) e reproduzir os movimentos mandibulares de acordo com os registros obtidos 
no paciente. 
O articulador deve ser regulado de acordo com os movimentos mandibulares dos 
pacientes. 
 
O articulador é composto de três partes: 
 Corpo: parte de onde saem os ramos e as guias codilhares. 
 Ramos: São representados por duas barras horizontais paralelas, relacionam-se 
respectivamente com a mandíbula e com a base do crânio, onde se localiza a 
maxila. 
 Guias: São duas guias, condilar e incisal. As guias condilares permitem os 
movimentos de lateralidade e protrusão mandibular. E a incisal serve para 
registrar a extensão e o direcionamento dos movimentos de lateralidade nos 
planos horizontal e sagital. 
 
Arco facial e montagem do modelo da maxila 
 
Objetivo: Transportar a relação Maxila-eixo de rotação condilar do paciente para o 
articulador. Auxilia também a determinar a inclinação da maxila em relação à base 
cranial, ou seja, o plano de Frankfurt (Linha que vai do tragus à borda infraorbital). 
Procedimentos: 
 Ajustar o dispositivo de regula a distância intercondilar do articulador de 
acordo com a distância intercondilar do paciente tanto em ramo superior 
como em ramo inferior. 
 Guia condilar superior 30° para a trajetória sagital e 0° para a parede 
interna. 
 Fixar o plano de orientação da maxila à forquilha do arco facial, deforma que 
a haste coincida com a linha mediana do plano de orientação, levar a boca do 
paciente. 
 Com o arco facial já adaptado à haste da forquilha, colocar as odivas 
auriculares do arco no meato acústico externo do paciente. O paciente pode 
ajudar estabilizando a forquilha e o plano de orientação de encontro à maxila 
com o auxílio dos polegares. 
 Posicionar o arco facial no plano de Frankfurt ou utilizar o relacionador do 
násio. 
 Retirar a forquilha com o plano de orientação da boca do paciente, com o 
arco facial, e adaptá-lo ao ramo superior do articulador. 
 Colocar o modelo de trabalho da maxila, previamente umedecido, na base de 
provas e proceder sua fixação com gesso comum. 
 Após presa do gesso de fixação, remover o arco facial, restando somente o 
modelo de trabalho fixado. 
 
II. Conceitos em Prótese Parcial Removível 
 
 
 
 
 
 
 
 
III. Conceitos de Oclusão 
 
 RELAÇÃO CÊNTRICA: Relacionamento maxilo-mandibular no qual os 
côndilos articulam na porção mais fina e avascular de seu respectivo disco 
articular, com o complexo na posição ântero-superior contra a vertente 
anterior da eminência articular, independente de contato dental 
 
 
 
 
 OCLUSÃO CENTRICA: É a relação maxilo-mandibular na qual ocorre a 
máxima intercuspidação dos dentes com os côndilos em relação cêntrica. 
Nesta situação não ocorre contato prematuro e, portanto, não existe deslize ou 
deflexão mandibular de RC e MIH. 
 
 
 
MAXIMA Intercuspidação Habitual (MIC): 
É a posição maxilomandibular na qual existe uma completa intercuspidação dos 
dentes (número máximo de contatos) oponentes, independente da posição 
condilar. 
 
Movimentos de Lateralidade: 
É o movimento excursivo da mandíbula p/ dir. ou esq. do plano sagital mediano, 
observado principalmente no plano horizontal. 
• O lado p/ qual a mand. se dirige recebe o nome de lado de trabalho; o lado 
contrário ao do movimento realizado, lado de balanceio (não trabalho) 
 
-Desoclusão pelo canino (guia canino): 
Neste tipo de função, somente o canino inferior desliza na face 
palatina do canino superior até a posição de topo a topo 
-Desoclusão em grupo (função em grupo): 
Neste tipo de função, as cúspides de contenção cêntrica dos dentes inf (vest) 
deslizam em grupo contra as cúspides de proteção dos dente sup (vest) 
 
PROTUSÃO: 
É o movimento realizado pela mandíbula para frente, no sentido póstero-
anterior. 
 
Guia anterior (incisiva): 
É o trajeto percorrido pelos dentes anteriores inf na face palatina dos dentes 
anteriores sup, desde MIH até a oclusão topo a topo. 
 
TRAUMA OCLUSAL: 
 Quando as forças oclusais excedem a capacidade de adaptação dos 
tecidos, ocorre injúria periodontal – 
 fator modificador da doença periodontal 
 (Lascala, 1995) 
 O trauma primário ocorre sobre um dente com 
 estrutura periodontal normal 
 O trauma secundário está relacionado a forças oclusais (normais ou 
excessivas) causando danos a um periodonto comprometido 
 (Lindhe, 2004) 
 
OCLUSÃO MUTUAMENTE PROTEGIDA: 
 Contatos bilaterais simultâneos em OC 
 Distribuição axial das forças oclusais 
 Contatos posteriores mais fortes que anteriores em MIH 
 Guia canino na lateralidade 
 Protusão com desoclusão dos dentes posteriores

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