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n2Gestao do conhecimento e inteligencia competitiva

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Pergunta 1
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Durante a II Guerra Mundial, os Estados Unidos da América imaginaram uma ordem econômica mundial pós-guerra na qual pudessem penetrar em mercados que estivessem previamente fechados a outros blocos, bem como abrir novas oportunidades a investimentos estrangeiros para as empresas estadunidenses, removendo restrições de fluxo de capital internacional. Sendo assim, na Conferencia de Bretton Woods criaram:
I. O Fundo Monetário Internacional.
II. O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento.
III. O Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio.
IV. A Câmara do Comércio Internacional
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
As alternativas I e II estão corretas e as alternativas III e IV estão incorretas.
	Resposta Correta:
	c. 
As alternativas I e II estão corretas e as alternativas III e IV estão incorretas.
	Feedback da resposta:
	Correta:  As alternativas I e II estão corretas e as alternativas III e IV estão incorretas.
I. O Fundo Monetário Internacional. - FMI
II. O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento. - BIRD
Incorreta: III. O Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio. – Firmado em Genebra em 1947 em conferência da ONU.
Incorreta: IV. A Câmara do Comércio Internacional – Anterior à Conferência de Bretton Woods.
	
	
	
Pergunta 2
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	A Unctad foi criada em Genebra em 1964, e significa Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento. A UNCTAD anunciou, em 17/04/2013, que o Brasil obteve o 4º pior desempenho do G20 em exportações.  
O governo lutou para levar o dólar a um patamar que tornasse as exportações brasileiras mais competitivas. Após uma série de medidas, a moeda americana passou a custar 2 reais em maio de 2012 e respeitou o nível até janeiro. A estratégia, porém, parece ter surtido pouco efeito. Dados da Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (Unctad) mostram que as exportações brasileiras caíram 5,3% em 2012, ano em que a média mundial cresceu 0,2%. O desempenho deu ao Brasil uma desconfortável posição de quarto pior resultado no comércio exterior entre as 20 maiores economias do mundo no ano passado, melhor apenas que a África do Sul (-11%), Reino Unido (-6,8%) e Indonésia (-6,3%). A queda do preço das commodities também puxou para baixo o desempenho das exportações da Austrália (-5%) e Argentina (-3,3%). França (-4,6%), Alemanha (-4,5%) e Japão (-3%) também perderam mercado. Na outra ponta do ranking, estão países que dependem menos das commodities. Em 2012, o maior aumento das exportações aconteceu na Turquia, onde os embarques aumentaram 13,1%. Na pauta de exportações do país, os principais itens são roupas, têxteis, produtos metálicos e equipamentos de transporte. Em seguida, estão a China (7,9%) e México (6,1%), dois mercados com pauta de exportações focada em produtos industrializados. Maior economia do planeta, os Estados Unidos tiveram aumento das exportações de 4,5% no ano. O levantamento anual da Unctad mostra que empresas brasileiras venderam 242,580 bilhões de dólares a clientes no exterior em 2012. Os dados mostram que, em ano de agravamento da crise financeira, o Brasil parece ter sido prejudicado especialmente pela queda do preço das commodities. Segundo a pesquisa, o preço médio de comercialização dos produtos básicos caiu 8,6% em 2012 na comparação com o ano anterior. A queda foi puxada especialmente pelos produtos mais importantes na pauta de exportações brasileira: produtos agrícolas, com redução do preço de 22,9%, e minerais e metais, em queda de 14,6%. A série histórica da Unctad mostra que, desde 2003, a tendência das exportações brasileiras acompanha com muita proximidade a evolução dos preços das commodities. Em 2011, o preço médio das commodities subiu 17,9% e as exportações brasileiras saltaram 26,8%. Um ano antes, os produtos básicos aumentaram 22,7% e os embarques do Brasil avançaram 31,9%. Em 2009, por outro lado, quando o preço médio mundial caiu 16,9%, o desempenho brasileiro recuou 22,7%. (REVISTA VEJA. Brasil tem 4º. Pior desempenho do G20 em exportações diz UNCTAD. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/noticia/economia/brasil-tem-4o-pior-desempenho-do-g20-em-exportacoes-diz-unctad>. Acesso em 11 de Agosto de 2013.  
A respeito da UNCTAD é correto afirmar que:  
 
I.  Apoia os países em desenvolvimento para que aproveitem o comércio global.  
II.  O objetivo é manter o comércio o mais livre possível. As tarifas que os países-membros praticam devem  ser  registradas  e  não  alteradas,  sem  que  se  concedam  compensações  aos  principais exportadores.  
III.  Apoia o desenvolvimento dos países da Rodada do Uruguai para que aproveitem as oportunidades do acordo.  
IV.  O principal objetivo é aumentar ao máximo as oportunidades de comércio, investimento e progresso dos países em desenvolvimento, ajudando-os a enfrentar os desafios derivados da globalização e a integrar-se na economia mundial em condições equitativas.  
 
Assinale a alternativa correta: 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	Resposta Correta:
	c. 
As afirmativas I, III e IV estão corretas.
	Feedback da resposta:
	 A “As afirmativas I, III e IV estão corretas”. Isto porque, a Unctad foi criada em Genebra em 1964, e significa Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (2012): O principal objetivo é aumentar ao máximo as oportunidades de comércio, investimento e progresso dos países em desenvolvimento, ajudando-os a enfrentar os desafios derivados da globalização e a integrar-se na economia mundial em condições equitativas.
UNCTAD desenvolve os seguintes trabalhos:
 
·  Apoia os países em desenvolvimento para que aproveitem o comércio global.
 
·   Apoia o desenvolvimento dos países da Rodada do Uruguai para que aproveitem as oportunidades do acordo.
 
·   Ajuda os países a criarem suas políticas e leis.
 
 
 
Portanto, a afirmativa “O objetivo é manter o comércio o mais livre possível. As tarifas que os países-membros praticam devem ser  registradas  e  não  alteradas,  sem  que  se  concedam  compensações  aos  principais exportadores.” não está correta porque este não é o objetivo da UNCTAD e sim da OMC.
	
	
	
Pergunta 3
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	O NAFTA (North American Free Trade Agreement,) é, sem qualquer dúvida, um tratado de grande amplitude temática, regulando vários aspectos da relação comercial entre os países membros (EUA, Canadá e México). Deste modo as cláusulas que envolvem os tratados Internacionais de Comércio abordam:
I. Reciprocidade de tratamento; paridade nas taxas com aplicação dos mesmos impostos em produtos similares; privilégios igualitários aos países membros.
II. Reciprocidade de tratamento; direitos aduaneiros; heterogeneidade na aplicação dos impostos aos produtos similares.
III. Reciprocidade de tratamento; acordos mútuos para a aplicação de sanções em produtos similares; paridade de taxas.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Somente a alternativa I está correta.
	Resposta Correta:
	b. 
Somente a alternativa I está correta.
	Feedback da resposta:
	Correta: I. Reciprocidade de tratamento; paridade nas taxas com aplicação dos mesmos impostos em produtos similares; privilégios igualitários aos países membros.
Somente a alternativa I está correta.
Incorreta: II. Reciprocidade de tratamento; direitos aduaneiros; heterogeneidade na aplicação dos impostos aos produtos similares. – os mesmos impostos são aplicados aos produtos similares.
Incorreta: III. Reciprocidade de tratamento; acordos mútuos para a aplicação de sanções em produtos similares; paridade de taxas. – não comenta sobre sanções a produtos similares.
Veja na apostila a ilustração denominada – Características dos Tratados Internacionais de Comércio.
	
	
	
Pergunta 4
0,25 em 0,25 pontosNa relação do comércio internacional há práticas legais, porém também surgem práticas desleais. As práticas mais comuns são dumping e subsídios.
No que concerne a tais práticas pode-se afirmar que:
I. Se um país exporta um produto ao preço de US$ 10 e vende internamente a US$ 12 é considerado dumping.
II. Se um país exporta um produto ao preço de US$ 12 e vende internamente a US$ 10 é considerada uma prática desleal.
III. Os subsídios são oferecidos pelo governo de um país para incentivar a exportação de seus produtos.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Somente as alternativas I e III estão corretas.
	Resposta Correta:
	a. 
Somente as alternativas I e III estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Correta: Somente as alternativas I e III estão corretas.
I. Se um país exporta um produto ao preço de US$ 10 e vende internamente a US$ 12 é considerado dumping.
III. Os subsídios são oferecidos pelo governo de um país para incentivar somente a exportação de seus produtos.
Incorreta:  II. Se um país exporta um produto ao preço de US$ 12 e vende internamente a US$10 é considerada uma prática desleal. – Não há prática ilegal nesta relação, pois apenas está conseguindo vender a um preço melhor no mercado internacional. O Dumping é quando um país exportador exporta sua mercadoria por um valor menor do que o que é praticado no próprio país produtor.
	
	
	
Pergunta 5
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	 O GATT (General Agreement for Trade and Tariffs) – Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio – realmente contribuiu para que fosse reduzido o protecionismo nas nações e auxiliasse no comércio mundial.
Porque
 
Qualquer país que participasse não deveria aumentar tarifas ou criar barreiras restritivas ao comércio internacional. Quaisquer benefícios que um exportador conseguisse de redução de tarifas no país importador, este benefício era assegurado aos demais membros do GATT.
 
Assinale a opção correta a respeito dessas afirmações.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	Resposta Correta:
	d. 
As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
	Feedback da resposta:
	 A “As duas afirmações são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.” Isto porque, O GATT (General Agreement for Trade and Tariffs) – Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio – realmente contribuiu para que fosse reduzido o protecionismo nas nações e auxiliasse no comércio mundial. Isso ocorreu porque qualquer país que participasse não deveria aumentar tarifas ou criar barreiras restritivas ao comércio internacional. Quaisquer benefícios que um exportador conseguisse de redução de tarifas no país importador, este benefício era assegurado aos demais membros do GATT. Um importante conquista do GATT está expressa na cláusula NMF, cláusula da não discriminação, ou seja, todos os membros do acordo poderiam usufruir de qualquer redução de barreiras alfandegárias praticas. O Brasil participou deste acordo desde o início das negociações.
	
	
	
Pergunta 6
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	As tarifas (imposto sobre importação) não beneficiam o consumidor, mas proporciona um protecionismo (benefício) à produção do país exportador. Esta afirmação está relacionada à política comercial, a qual envolve outras teorias, pressupostos que podem ser considerados verdadeiros, tais como:
I. As barreiras tarifárias garantem uma receita ao governo e dificultam a compra do produto importado.
II. As barreiras não tarifárias podem gerar distorções nas trocas comerciais.
III. São denominados blocos econômicos o conjunto de países com semelhanças e promovem acordos em um mercado.
IV. Uma das razões do governo impor medidas tarifárias é para a manutenção do emprego local.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
As alternativas I. II, III. e IV estão corretas.
	Resposta Correta:
	c. 
As alternativas I. II, III. e IV estão corretas.
	Feedback da resposta:
	Correta: As alternativas I. II, III. e IV estão corretas, isto é: não há alternativa incorreta.
	
	
	
Pergunta 7
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	 Segundo reportagem publicada no Jornal Folha de São Paulo em 19 de Agosto de 2012, o Brasil é líder mundial em tributação de remédio. “Entre 38 países, o Brasil é hoje recordista no nível de tributação sobre os medicamentos vendidos nas farmácias sob prescrição. A somatória das alíquotas de impostos federais e estaduais incidentes sobre o produto, de 28%, é três vezes maior que a média obtida entre os países do estudo. Alguns, como Canadá, México e Reino Unido, têm alíquota zero sobre os remédios. A constatação é de um estudo inédito elaborado pelo pesquisador Nick Bosanquet, professor de políticas de saúde do Imperial College, em Londres, que considerou os impostos sobre consumo em cada um dos países. No Brasil, foram contabilizados o ICMS, imposto cobrado pelos governos dos Estados, e o PIS/Cofins, cobrado pelo governo federal. O ranking faz parte de uma publicação da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), que será divulgada amanhã.” (COLLUCCI, Claudia; ARAGÃO, Marianna. Brasil é líder mundial em tributação de remédio. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/61569-brasil-e-lider-mundial-em-tributacao-de-remedio.shtml>. Acesso em 11 de Agosto de 2013.
 
 
Ao mencionar que “a somatória das alíquotas de impostos federais e estaduais incidentes sobre o produto, de 28%” as jornalistas estão apresentando qual tipo de tarifa?  
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
Ad valorem.
 
	Resposta Correta:
	b. 
Ad valorem.
 
	Feedback da resposta:
	 A “Ad Valorem”. Tarifa é um imposto cobrado quando uma mercadoria entra no país. Este imposto pode ocorrer de três formas: específico, ad valorem ou misto (CARVALHO e SILVA, 2007). a) Específico - neste caso cobra-se um determinado valor por unidade importada do produto, independente de seu preço. Por exemplo, cobra-se R$20,00 pode determinda tonelada de um bem; b) Ad valorem -  esta tarifa é calculada como uma porcentagem do preço do produto como, por exemplo, uma tarifa ad valorem de 10% sobre o valor de $400,00 em importações; c) Misto - é um misto das duas tarifas anteriores, ou seja, cobra-se uma porcentagem calculada sobre o preço do produto mais um montante por unidade. Por exemplo, a tarifa pode ser composta como $2,00 por Kg mais 10% ad valorem. A reportagem traz um valor total de alíquotas que são praticadas no Brasil em relação aos demais países, o tipo de imposto em porcentagem é um exemplo de Ad Valorem. 
	
	
	
Pergunta 8
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	Após a leitura atenta do texto, assinale a alternativa que traz uma abordagem que não condiz com o assunto explanado no texto.
Rio Grande do Sul exportador sim, mas com menos brilho no cenário nacional. O diagnóstico foi feito nesta quinta-feira pela Fundação de Economia e Estatística (FEE), que apontou recuo global de quase 30% na participação gaúcha entre a elite do comércio externo brasileiro nos últimos 20 anos. Segundo o economista Álvaro Antônio Garcia, a participação da receita gaúcha caiu de uma média de 12% do total gerado pelo País entre 1992 e 1996, para 8,6% no quinquênio de 2007 a 2011.
O estudo, que foi um dos destaques da Carta de Conjuntura, principal boletim de análise mensal da fundação, aponta que o recuo se manteve a cada cinco anos - de 1997 a 2001, e a venda externa do Estado respondeu por 10,9% do resultado nacional. Entre 2002 e 2006, a fatia foi de 9,6%. “Se formos analisar os extremos - 1992 e 2011 - a perda é maior: passando de 12,1% para 7,6%”, destacou o responsável pelo estudo. Garcia elencou como razões para o comportamento, a limitação da fronteira agrícola (que se expandiu no Centro-Oeste e Norte do País), perda de competitividade da indústria intensiva em mão de obra em relação ao mercado internacional e os altose baixos recentes dos negócios com os vizinhos. A saída, sugeriu o analista, é compensar a menor receita externa com mais negócios no mercado interno, “em crescimento e bem protegido”. O ramo calçadista, citou Garcia, também brilhou menos no confronto com outros itens exportados pelo Estado. “O setor de calçados e partes passou de 26,4%, no período inicial analisado, para 5,9%. É difícil recuperar terreno mesmo com a aposta no calçado de maior valor, que é a única saída”, informou o especialista. A soja, que lidera as vendas externas, foi atingida pela expansão da área de cultivo nas diversas regiões brasileiras. Em 1992, o grão gaúcho significou 29,3% da cifra comercializada desta mercadoria ao exterior pelo País. No ano passado, a importância ficou em 18,1%.  (JCRS.UOL, ago/2012)
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
 O cultivo da soja expandiu dentro do país o que provocou um declínio nas exportações gaúchas na ordem de 29,3%.
 
	Resposta Correta:
	a. 
 O cultivo da soja expandiu dentro do país o que provocou um declínio nas exportações gaúchas na ordem de 29,3%.
 
	Feedback da resposta:
	A alternativa que não condiz com o texto é:
O cultivo da soja expandiu dentro do país o que provocou um declínio nas exportações gaúchas na ordem de 29,3%. Errada, pois em 1992 as exportações de soja eram de 29,3% e no ano passado ficou em 18,1%.
Correta: A perda de competitividade da indústria intensiva em mão de obra contribuiu para a retração das exportações do Rio Grande do Sul. - perda de competitividade da indústria intensiva em mão de obra em relação ao mercado internacional e os altos e baixos recentes dos negócios com os vizinhos
Correta: A exportação gaucha mostra-se declinante se comparada às dos demais exportadores brasileiros.
Correta: Um dos fatores de retração nas exportações está relacionado ao aumento das áreas agrícolas em outras regiões do país.
Correta: A exportação do ramo calçadista sofreu retração nas vendas em 20,5 pontos percentuais. – 26,4 – 5,9 = 20,5
	
	
	
Pergunta 9
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	 A Política Comercial pode ser entendida como um conjunto de mecanismos que os governos dos países utilizam para interferir no comércio exterior com determinado objetivo. Os conceitos básicos do comércio Internacional são: barreiras tarifárias, barreiras não-tarifárias e blocos econômicos. Em 25/06/2012, foi publicada a matéria da jornalista Mariana Schreiber com informações a respeito da relação comercial entre Brasil e Argentina no que se refere a barreiras tarifárias no comércio internacional. 
A Argentina, terceiro país que mais compra do Brasil, atrás de EUA e China, intensificou as barreiras comerciais. A partir deste ano, as empresas devem avisar ao governo o que querem importar e aguardar uma autorização. Sem esperanças numa mudança, empresários brasileiros buscam outros mercados. "Não vemos solução. Ano passado estava ruim, mas agora ficou pior", diz Solange Isidoro, da Abicab, associação do setor de chocolate, cacau, amendoim e balas. Isidoro conta que no início de 2011 o governo argentino passou a atrasar as licenças para livre circulação de doces importados do Brasil. Os produtos entravam no país, mas apodreciam nos armazéns. Em 2012, com as novas barreiras, as exportações do setor para lá já caíram 24%. A Argentina, antes o principal comprador de doces sem ser chocolate, perdeu o posto para os EUA. As vendas para os americanos sobem 59%. Na indústria de móveis, a situação é parecida. Ivo Cansan, que representa o setor no Rio Grande do Sul, conta que o volume de vendas do Brasil para Argentina caiu 60% em menos de três anos. Ele considera o governo brasileiro passivo e não vê solução de longo prazo. "Meu lema é: esquecer a Argentina e buscar novos rumos". A secretária de Comércio Exterior, Tatiana Prazeres, reconhece que a situação é preocupante, mas argumenta que a negociação requer cuidado: "A Argentina é muito importante para nosso manufaturados. Precisamos ter um bom relacionamento." Marcelo Elizondo, da consultoria argentina de comércio exterior DNI, diz que o governo aumenta as barreiras na tentativa de contornar a perda de competitividade nacional devido à inflação alta. A taxa acumulada em 12 meses está em 25%, segundo estimativas extraoficiais. Sem acesso ao mercado externo de crédito, desde que suspendeu os pagamentos de sua dívida em 2002, a Argentina depende do comércio exterior para se financiar e tentar controlar a saída de dólar. (SCHREIBER, Mariana. Barreiras comerciais da Argentina reduzem interesse de empresários. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/poder/1109945-barreiras-comerciais-da-argentina-reduzem-interesse-de-empresarios.shtml>. Acesso em 11 de Agosto de 2013.)
Após uma reflexão a respeito destes mecanismos da política comercial e das práticas adotadas pela Argentina, avalie as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.  
I. Barreiras tarifárias - São todos os impostos e contribuições diretamente relacionados ao fato de um bem entrar (na importação) ou sair (na exportação) de um país.
II. Barreiras de entrada - As barreiras de entradas são mecanismos que dificultam o empreendedor a participar de um novo negócio. 
III. Barreiras não tarifárias - Qualquer medida pública que não seja um direito aduaneiro e tenha por efeito criar uma distorção nas trocas comerciais.
IV. Blocos econômicos - Conjunto de países com características semelhantes, que acordam constituir-se em um mercado relativamente homogêneo com determinadas regras comuns.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
Apenas a afirmativa II está incorreta.
	Resposta Correta:
	d. 
Apenas a afirmativa II está incorreta.
	Feedback da resposta:
	 A “Apenas a afirmativa II está incorreta”. Isto porque, os conceitos básicos do comércio internacional são: a) Barreiras tarifárias - São todos os impostos e contribuições diretamente relacionados ao fato de um bem entrar (na importação) ou sair (na exportação) de um país; b) Barreiras não tarifárias - Qualquer medida pública que não seja um direito aduaneiro e tenha por efeito criar uma distorção nas trocas comerciais; c) Blocos econômicos - Conjunto de países com características semelhantes, que acordam constituir-se em um mercado relativamente homogêneo com determinadas regras comuns. As barreiras a entrada são mecanismos do mercado empresarial e envolvem discussões no âmbito do marketing e da economia.
	
	
	
Pergunta 10
0,25 em 0,25 pontos
	
	
	
	“A oferta do Mercosul (Brasil) visa à proteção dos setores ineficientes da economia brasileira, ao passo que deveria buscar oportunidades de ampliar o acesso a mercados pelos setores mais eficientes. Vale ressaltar que a criação de uma área de livre comércio abrirá novos mercados para diversos setores brasileiros; porém, para que esses setores sejam beneficiados, o governo brasileiro deverá promover políticas que desonerem o setor produtivo da alta carga tributária, da elevada taxa de juros, da rigidez do mercado de trabalho, da burocracia e do custo da ausência de infraestrutura que incidem sobre ele, pois elevam, de forma significativa, os custos de produção” (Monte, E. Z.; Teixeira, E. C., 2007)
No que concerne ao texto acima pode-se afirmar que:
I. Os autores comentam que o governo brasileiro não irá permitir benefícios aos setores ineficientes.
II. Os autores comentam que o setor produtivo brasileiro é marcado por uma burocracia e alta taxa de juros.
III. Os autores fazem uma crítica devido o Brasil beneficiar setores ineficientes no acordo do Mercosul.
IV. Os autores comentam que o livre comércio demanda revisão de certas políticas governamentais no Brasil.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
Somente as alternativas II, III, IV satisfazem a questão.
	Resposta Correta:
	e. 
Somente as alternativas II, III, IV satisfazem a questão.
	Feedback da resposta:
	Correta: Somente as alternativas II, III, IV satisfazem a questão.
Incorreta: I. Os autores comentam que o governo brasileironão irá permitir benefícios aos setores ineficientes. – Os autores dão a entender que o governo beneficiará setores ineficientes com o acordo.

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