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Doenças V e Anticoncepcional

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40
SÃO JUDAS TADEU CAMPUS UNIMONTE
ALINE NORONHA DE MEDEIROS 
DANILA DA SILVA SANTOS
JÉSSICA MOREIRA PAZ 
JULIANA DOS SANTOS
MYRIAM RIBEIRO SANTOS
NORMA LIMA CARMO NAKAMOTO
RENATA VICENTE DA SILVA
ROSÂNGELA DE MACEDO
INCIDÊNCIA DE POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES VASCULARES COM O USO DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS À BASE DE PROGESTERONA E/OU ESTROGÊNIO 
Santos/SP
2018
SÃO JUDAS TADEU CAMPUS UNIMONTE
ALINE NORONHA DE MEDEIROS 
DANILA DA SILVA SANTOS
JÉSSICA MOREIRA PAZ 
JULIANA DOS SANTOS
MYRIAM RIBEIRO SANTOS
NORMA LIMA CARMO NAKAMOTO
RENATA VICENTE DA SILVA
ROSÂNGELA DE MACEDO
INCIDÊNCIA DE POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES VASCULARES COM O USO DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS À BASE DE PROGESTERONA E/OU ESTROGÊNIO 
Trabalho Interdisciplinar Dirigido apresentado ao Centro Universitário Monte Serrat como exigência parcial para a aprovação das disciplinas do Curso de Biomedicina.
Orientador: Profº. Doutor Rogério Correa Peres.
Santos/SP 
2018
SÃO JUDAS TADEU CAMPUS UNIMONTE
ALINE NORONHA DE MEDEIROS 
DANILA DA SILVA SANTOS
JÉSSICA MOREIRA PAZ 
JULIANA DOS SANTOS
MYRIAM RIBEIRO SANTOS
NORMA LIMA CARMO NAKAMOTO
RENATA VICENTE DA SILVA
ROSÂNGELA DE MACEDO
INCIDÊNCIA DE POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES VASCULARES COM O USO DE ANTICONCEPCIONAIS ORAIS À BASE DE PROGESTERONA E/OU ESTROGÊNIO 
Trabalho Interdisciplinar Dirigido apresentado ao Centro Universitário Monte Serrat como exigência parcial para a aprovação das disciplinas do Curso de Biomedicina.
Orientador: Profª. Doutor Rogério Correa Peres.
BANCA EXAMINADORA 
_______________________________________________________________ Nome do examinador: 
Titulação: 
Instituição: 
_______________________________________________________________ Nome do examinador: 
Titulação: 
Instituição:
Local: Centro Universitário Monte Serrat – UNIMONTE
Data da aprovação: ____/____/______
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – TC do crânio de paciente com 60 anos de idade com isquemia..............15
Figura 2 – Área de Wernicke e Broca........................................................................18
Figura 3 – AVE Isquêmico e Hemorrágico.................................................................19
Figura 4 – Funcionamento da bexiga.........................................................................27
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 – Perfil sociodemográfico............................................................................34
Tabela 2 – Correlação da IU com AVE......................................................................34
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 – Escala de coma de Glasgow...................................................................16
Quadro 2 – Complicações..........................................................................................23
Quadro 3 – Perfil sociodemográfico...........................................................................27
Quadro 4 – Correlação da Incontinência Urinária no AVE.........................................33
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 – Perfil sociodemográfico IU com AVE.......................................................34
Gráfico 2 – Correlação da IU com AVE......................................................................34
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
AVE		Acidente Vascular Encefálico 
AVC		Acidente Vascular Cerebral 
OMS		Organização Mundial de Saúde
AVEi		Acidente Vascular Encefálico Isquêmico 
HSA		Hemorragia Subaracnóidea 
HIP		Hemorragia Intraparenquimatosa 
AVE’s		Acidentes Vasculares Cerebrais 
AIT		Ataque Isquêmico Transitório
AVEh		Acidente Vascular Encefálico Hemorrágico 
HAS		Hipertensão Arterial Sistêmica 
RMN		Ressonância Magnética Nuclear 
TM		Tomografia Computadorizada 
ECG		Eletrocardiograma 
CEP		Comitê de Ética em Pesquisa
SAME		Serviço de Arquivo Médico
IU		Incontinência Urinária 
SUMÁRIO
RESUMO	10
INTRODUÇÃO	11
1.	OBJETIVOS	12
1.1	OBJETIVO GERAL	12
1.2	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	12
2.	JUSTIFICATIVA	13
3.	DOENÇAS VASCULARES (RENATA – FALTA TERMINAR)	14
3.1	FISIOLOGIA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES (NORMA - OK)	14
3.1.1	Mecanismos de Controle Hemostásico	14
3.2	A CASCATA DA COAGULAÇÃO	15
3.2.1	Formação do Tampão Plaquetário	16
4.	CAUSAS DAS DOENÇAS VASCULARES (ROSÂNGELA - OK)	19
4.1	SINAIS E SINTOMAS DAS DOENÇAS VASCULARES	19
5.	DIAGNÓSTICO DA DOENÇA VASCULAR (DANILA - OK)	21
5.1	DIAGNÓSTICOS COMPLEMENTARES NAS DOENÇAS VENOSAS	23
6.	TRATAMENTO DE DOENÇAS VASCULARES	24
6.1	TELANGIECTASIAS E VEIAS RETICULARES	24
6.1.1	Veias Varicosas	24
6.1.2	Angioplastia	25
7.	HORMÔNIOS NA ANATOMIA HUMANA (JÉSSICA - OK)	26
7.1	ESTRÓGENOS	27
7.1.1	PROGESTERONA	27
7.2	CONTRACEPTIVOS ORAIS	29
7.3	MÉTODOS CONTRACEPTIVOS	30
8.	EFEITOS DOS HORMÔNIOS SINTÉTICOS NO ORGANISMO FEMININO (JULIANA - OK)	33
8.1	INFLUÊNCIAS HORMONAIS NO SISTEMA CIRCULATÓRIO	35
8.2	FASES DO CICLO MENSTRUAL	36
9.	METODOLOGIA	38
10.	RESULTADOS E DISCUSSÃO	39
11.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	40
12.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	41
RESUMO
O contraceptivo hormonal é o método mais utilizado para a prevenção de gestações não planejadas, mas também pode ser indicado para tratamentos hormonais e até mesmo para fins estéticos. Os contraceptivos hormonais estão disponíveis em várias formulações e vias de administração, como oral, intramuscular, implantes subdérmicos, transdérmicos, vaginal e associado à sistema intrauterino, e atuam no bloqueio da ovulação. Os contraceptivos orais são os mais utilizados pelas mulheres e são apresentados de duas maneiras diferentes: na forma combinada, a qual consiste na associação entre um estrogênio e um progestógeno ou pode ser de forma isolada, que contém apenas o componente progestógeno. Apesar de este método trazer benefícios para a mulher, o seu uso prolongado e indiscriminado pode aumentar os riscos para o desenvolvimento de diversas doenças cardiovasculares, como por exemplo, trombose, acidente vascular encefálico e infarto do miocárdio. A trombose consiste na formação de um trombo no interior dos vasos sanguíneos, ocasionando uma oclusão total ou parcial do vaso. No Brasil, pesquisas apontam que as doenças do sistema circulatório, incluindo a trombose, estão em terceiro lugar em questão de incidência e cerca de 170 mil pessoas sofrem com o tromboembolismo. Os trombos podem ocorrer tanto nas veias como nas artérias, porém as tromboses venosas são mais frequentes, além disso, acometem de 80 a 95% os membros inferiores. Além do uso de contraceptivos hormonais, outros fatores podem favorecer a ocorrência de trombose venosa, como, idade avançada, imobilização prolongada dos membros, pacientes submetidos a traumas, obesidade, falência cardíaca, varizes, predisposição genética, tabagismo, fase final da gestação e puerpério e dentre outros. Por isso, é de extrema importância que essas informações a respeito dessa temática sejam disponibilizadas a população no intuito de minimizar os efeitos colaterais dos contraceptivos hormonais, além de ressaltar a necessidade do acompanhamento médico.
Palavras-chave: Contraceptivo oral. Estrogênio. Progestógeno. Trombose. Mulheres.
INTRODUÇÃO
 
O organismo da jovem mulher é amplo em transformações acometido pela maturação fisiológica, principalmente entre a idade infanto-juvenil e a idade adulta. O que torna uma fase de transição e devidos às numeras transformações podendo ou não acarretar problemas com uma gravidez não desejada. Dentre os métodos contraceptivos observam-se os hormonais orais como os mais conhecidos, bem como os mais utilizados em especial entre adolescentes. Embora haja quem mostre o conhecimento sobre contracepção como adequado, outrosestudos sugerem que este conhecimento seja superficial, limitando-se somente a tomar conhecimento da existência dos métodos, sem conhecer sobre o uso correto, indicações, contraindicações, efeitos colaterais ou mesmo desconhecendo seus benefícios (SOUSA et al., 2009). 
“Para impedir a gravidez, as mulheres já usaram chás, ovos de cobras e até mercúrio frito em óleo”. A primeira pílula de uso oral totalmente confiável, a noretindrona, só surgiu na década de 1960 e causou a chamada revolução sexual. “A pílula anticoncepcional é um tipo de esteroide, uma molécula que também forma o colesterol e os hormônios (PENNY et al. 2006)”.
Nos últimos trinta anos o desenvolvimento de novas tecnologias contraceptivas criou possibilidades de escolhas reprodutivas e sexuais para as mulheres. Este efeito revolucionário alcançou as mulheres de modo diferenciado, de acordo com suas condições de vida, a de opção e decisão é determinada por diversos fatores e obstáculos, tais como o conhecimento e o acesso a métodos anticoncepcionais variados e seguros. Os efeitos dos hormônios sexuais femininos sobre o sistema vascular tem sido tema de bastante interesse cientifico, porque os vasos sanguíneos são alelos dos efeitos desses hormônios, uma vez que, existem receptores de estrogênios e progesterona em todas as camadas constituintes dos vasos sanguíneos (SCAVONE et al., 1995).
OBJETIVOS 
OBJETIVO GERAL
Correlacionar a incidência de possíveis complicações vasculares com o uso contínuo de anticoncepcionais orais à base de estrogênio e progesterona em mulheres.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Traçar um perfil de mulheres que usem frequentemente métodos contraceptivos orais e analisar a incidência de possíveis doenças vasculares nessas individuas.
Mostrar qual hormônio estrogênio ou progesterona presente nos anticoncepcionais orais é mais prevalente em mulheres que contenham doenças vasculares. E se há a predisposição genética ou familiar para se desenvolver.
JUSTIFICATIVA
Com este trabalho pretendemos encontrar a correlação entre doenças vasculares em mulheres que usam continuamente anticoncepcionais orais, analisando dentro desse grupo de mulheres a predominância do hormônio estrogênio, embasado em um levantamento de dados de revisões bibliográficas. 
DOENÇAS VASCULARES 
As doenças vasculares são uma classe de doenças dos vasos sanguíneos – artérias e veias do sistema circulatório do corpo. São doenças que acometem os sistemas arterial, venoso e linfático. As doenças e desordens desta vasta rede de vasos sanguíneos podem acarretar uma gama de doenças, das quais podem ser severas ou fatais. (MedlinePlus, 2015). 
As doenças vasculares caracterizam-se como um distúrbio de circulação que provoca estreitamento ou obstrução dos vasos que conduzem o sangue ou linfa para braços e pernas, prejudicando o fluxo normal. (SILVA D.K., NAHAS, M.V; 2002)
Nas doenças vasculares venosas é mais comum nos membros inferiores o surgimento de varizes ou veias dilatadas, dores, edemas, lesões tróficas e tromboses venosas, os sintomas geralmente são câimbra, cansaço, ou dor (desenvolvida durante o exercício), dor em repouso, alteração da temperatura ou da cor da pele (doença de Raynaud) e lesões tróficas (feridas). (SILVA D.K., NAHAS, M.V; 2002).
As doenças vasculares venosas mais prevalentes são: 
Insuficiência Venosa Crônica (Ivc) dos Membros Inferiores (Varizes)
A insuficiência venosa crônica (IVC) dos membros inferiores (MMII) é a mais prevalente das doenças venosas. No século 20, numerosas teorias foram propostas em relação à etiologia e fisiopatologia da IVC, sendo mais discutida aquela que se refere à hipertensão secundária ao refluxo e/ou à obstrução no sistema venoso. (SEIDEL et al, 2011). 
Tais alterações compreendem desde um escurecimento, descamação e ressecamento da pele, geralmente acompanhadas de piora dos sintomas como dor, queimação e inchaço, podendo ocorrer a abertura de feridas nas pernas que podem demorar anos para cicatrizar. Essas anormalidades causam dor e desconforto no membro afetado e podem eventualmente evoluir para formação de úlceras de estase venosa.
Trombose Venosa Profunda (TVP)
Presença de um coágulo dentro de uma veia que pode ser superficial, quando o coágulo está em uma veia no subcutâneo (embaixo da pele) ou profunda quando a veia acometida está no meio dos músculos das pernas.
A trombose venosa profunda é uma entidade frequente e grave, que pode levar à embolia pulmonar e à síndrome pós-trombótica que é um conjunto de sintomas e sinais que ocorrem como complicação da trombose. (Engelhorn, 2002).
 O coágulo gera uma obstrução do fluxo de sangue, o corpo tenta combater essa agressão com inflamação e assim encontraremos uma perna inchada, dolorosa e mais quente se comparada com a outra perna. Se esse trombo chega ao pulmão, pode dificultar grande parte da troca gasosa, levando a uma intensa falta de ar súbita. A esse evento chamamos de tromboembolismo pulmonar.
 A doença nem sempre é identificada na fase inicial e pode levar a sequelas e mesmo a óbito pelo acometimento pulmonar. Pessoas hospitalizadas e imobilizadas como em pós-cirurgias, em gestantes, em portadores de doenças inflamatórias ou degenerativas são mais suscetíveis a doença em algumas situações, em indivíduos previamente saudáveis também.
 A tríade de Virchow coloca situações clássicas que predispõem à trombose como: a lesão da parede de um vaso; o represamento do sangue venoso dentro das veias; e os estados em que há uma tendência de o sangue coagular mais facilmente. (GODOY, 2009) 
Ulcera Venosa 
As úlceras venosas são lesões crônicas associadas com hipertensão venosa dos membros inferiores e correspondem a um percentual que varia aproximadamente de 80 a 90% das úlceras encontradas nos membros inferiores. (Silva FAA, et al.2009)
As úlceras varicosas possuem origens distintas, contudo, especialmente, provêm de problemas vasculares profundos em que o aumento crônico da pressão sanguínea intraluminal nos membros inferiores deforma e dilatam os vasos, tornando as microvalvas, no interior desses vasos, incompetentes para o efetivo retorno venoso, ocasionando estase e edema persistente. Essa pressão constante e retorno venoso dificultado comprometem as funções celulares, ocorrendo, então, necrose tecidual e ulceração da pele com áreas de coloração enegrecida adjacente ao leito da ferida, efeito do extravasamento de ferro das hemácias. (Silva FAA, et al.2009)
Aneurisma Venoso
Um aneurisma é uma dilatação localizada e permanente dum vaso com alterações da sua parede. Podem acontecer em qualquer ponto do sistema venoso, não parecendo ter preferência por sexo ou idade. As localizações mais habituais são nos membros, em especial nos inferiores nas veias profundas ou superficiais, associados ou não a varizes; na veia cava superior ou no seu território, intratorácico, cervical (jugulares interna ou externa). (ALMEIDA, 2016)
O aneurisma venoso também pode se formar em decorrência de uma fístula artério venosa, realizadas normalmente para hemodiálise. As veias não suportam a pressão e acabam dilatando e formando grandes aneurismas em membro superior. Nesse caso, a decisão da ligadura ou não da fístula deve ser feita em conjunto com o nefrologista e com a perspectiva de um transplante renal.
FISIOLOGIA DAS DOENÇAS CARDIOVASCULARES 
A Hemostasia normal é uma consequência de um processo altamente regulado que mantém o sangue em um estado líquido nos vasos normais, mas também permite a formação rápida de um tampão hemostático no local de uma lesão vascular. A contraparte patológica da hemostasia é a trombose, que envolve formação de um coagulo sanguíneo dentro de um vaso intacto. A hemostasia e a trombose envolvem três componentes; a parede vascular, as plaquetas e a cascata de coagulação (ROBBINS e COTRAN, 2010).
A Hemostasia, que não deve ser confundida com o termo muito parecido com homeostasia, é a sequênciade respostas que interrompem o sangramento. Quando vasos sanguíneos são danificados ou rompidos, a resposta hemostasia precisa ser rápida, restrita à região da lesão e cuidadosamente controlada para ser eficiente. Três mecanismos reduzem a perda sanguínea: espasmo vascular, formação do tampão plaquetário e coagulação do sangue. Quando bem sucedida, a hemostasia impede a hemorragia, a perda de grande quantidade de sangue pelos vasos. Os mecanismos hemostáticos impedem a hemorragia pelos vasos sanguíneos menos calibrosos, mas, hemorragia extensa, pelos vasos de grande calibre, necessita geralmente de intervenção médica (TORTORA, 2010).
Mecanismos de Controle Hemostásico
Muitas vezes por dia, pequenos coágulos começam a se formar, com frequência, em uma placa aterosclerótica em desenvolvimento, no interior de um vaso sanguíneo. Como a coagulação de sangue depende de ampliação de ciclos de retroalimentação positiva (realimentação positivo), um coágulo tem tendência a crescer, criando o potencial para comprometer o fluxo sanguíneo pelos vasos intactos. O sistema fibrinolítico dissolvem pequenos coágulos inapropriados, também dissolve coágulos em local danificados, após a lesão ser reparada. A enzima plasmática inativa, conhecida como plasminogênio, é incorporada ao coágulo. Tanto os tecidos corporais como o sangue contêm substâncias que ativam o plasminogênio em plasmina (fibrinolisina), uma enzima plasmática ativa. Entre essas substâncias incluem-se a trombina, o fator XII ativado e o ativador de plasminogênio do tecido, que é sintetizado pelas células endoteliais da maioria dos tecidos e liberado no sangue. Uma vez formada, a plamina dissolve o coágulo, digerindo os filamentos de fibrina e inativando substância como fibrinogênio, protrombina e os fatores V e XII (TORTORA e DERRICKSON, 2015).
Embora a trombina exerça um efeito de retroalimentação positiva (feedback positivo) na coagulação sanguínea, a formação do coágulo, normalmente, permanece restrita ao local da lesão. Um coágulo não se estende, além do local do ferimento, para a circulação geral, em parte, porque a fibrina atrai a trombina para o interior do coágulo. Outra razão para a formação localizada do coágulo é que em consequência da dispersão de alguns dos fatores de coagulação pelo sangue, suas concentrações não são suficientes alta para produzir coagulação disseminada (TORTORA e DERRICKSON, 2015).
Diversos outros mecanismos também atuam para controlar a coagulação no sangue. Por exemplo, as células endoteliais e os leucócitos uma prostaglandina, chamada de prostaciclina, que se opõem às ações tromboxano A2. A protaciclina é um potente inibidor da adesão plaquetária e de sua liberação (TORTORA e DERRICKSON, 2015).
Além disso, substâncias que retardam, suprimem ou retardam a coagulação, chamadas de anticoagulantes, estão presentes no sangue. Essas incluem a antitrombina, que bloqueia a ação de diversos fatores, incluindo XII, X e II (promtombina). A heparina, um anticoagulante produzido pelos mastócitos e basófilos, se combina com antitrombina e aumenta sua eficiência no bloqueio da trombina. Outro anticoagulante, a proteína C (APC), inativa os dois principais fatores de coagulação não bloqueados pela antitrombina e intensifica a atividades dos ativadores de plasminogênio. Bebês que não têm a capacidade de produzir APC, em consequência de uma mutação genética, normalmente morrem de coágulos sanguíneos na infância (TORTORA e DERRICKSON, 2015).
A CASCATA DA COAGULAÇÃO 
Na coagulação sanguínea, os fatores de coagulação são ativados em sequência, resultado em uma cascata de reações que incluem ciclos de retroalimentação positiva (realimentação positiva). A coagulação sanguínea é uma cascata complexa de reações enzimáticas, na qual cada fator de coagulação ativa muitas moléculas do fator seguinte, quantidades de produto a proteína insolúvel, fibrina (TORTORA e DERRICKSON, 2015). 
A coagulação é dividida em três etapas, duas vias chamadas de extrínsecas e via intrínseca que serão descritas em breve, levam a formação de protombinase. Uma vez formada a protobinase, as etapas participantes nas duas etapas seguintes da coagulação são as mesmas para as vias extrínseca e intrínseca, e, em conjunto, essas duas etapas são referidas como a via comum. A potrombinase converte potrombina (uma proteína plasmática produzida pelo fígado) na enzima trombina (TORTORA e DERRICKSON, 2015).
Formação do Tampão Plaquetário
Considerando seu tamanho pequeno, as plaquetas armazenam uma variedade uma variedade de substancias química. No interior de muitas vesículas encontram-se fatores de coagulação, ADP, ATP, Ca2+ e serotonina. Além disso, estão presentes também enzimas que produzem tromboxano A2, uma prostaglandina; fator estabilizador da fibrina, que ajuda a fortalecer o coágulo sanguíneo; lisossomos; algumas mitocôndrias, sistemas de membranas que captam e armazenam cálcio e fortalecem canais para liberação de canais para liberação dos conteúdos dos grânulos e glicogênio. No interior das plaquetas também está o fator de crescimento derivados das plaquetas, um hormônio que provoca proliferação de células endoteliais vasculares, fibras musculares lisas vasculares e fibroblastos, para ajudar a reparar as paredes danificadas dos vasos sanguíneos (TORTORA, 2010). 
Inicialmente, as plaquetas fazem contato e se fixam às partes do vaso sanguíneo danificado, como as fibras colágenas do tecido conjuntivo subjacente às células endoteliais danificadas. Esse processo é conhecido como adesão plaquetária, como ilustra na figura 1 (TORTORA e DERRICKSON, 2015). 
Figura 1 - Adesão plaquetária
Fonte: Princípios de anatomia e fisiologia, 2015, p. 150
Como resultado da adesão, as plaquetas tornam-se ativada e suas características de alteram radicalmente. As plaquetas emitem muitas projeções que lhes permitem entrar em contato e interagir com outras plaquetas e começar a liberar o conteúdo de suas vesículas. Essa fase é chamada de reação de liberação plaquetária, ilustrada na figura 2.
O ADP e o troboxano A2 tem uma função importante na ativação das plaquetas próximas. A serotonina e o troboxano A2 atuam como vasoconstritores, provocando e mantendo a contração do musculo liso vascular que reduz o fluxo de sangue pelo vaso danificado. A liberação de ADP faz com que outras plaquetas na área fiquem grudentas, e a viscosidade das plaquetas se prendam às originalmente ativadas. Essa agregação de plaquetas é conhecida como agregação plaquetária. Finalmente, o acúmulo e a adesão de grande número de plaquetas forma a massa conhecida como tampão plaquetário (TORTORA e DERRICKSON, 2015).
Figura 2 - Reação da liberação da plaqueta
Fonte: Princípios de anatomia e fisiologia, 2015, p. 151
Um tampão plaquetário, é muito eficiente na prevenção da perda sanguínea por um vaso de pequeno calibre. Embora, inicialmente, o tampão plaquetário seja frouxo, torna-se muito firme quando reforçado por filamentos de fibrina formados durante a coagulação, como podemos ver na figura 3. Um tampão plaquetário consegue interromper completamente a perda de sangue se orifício no vaso sanguíneo não for muito grande (TORTORA e DERRICKSON, 2015).
Figura 3 – Tampão plaquetário
Fonte: Princípios de anatomia e fisiologia, 2015, p.152
CAUSAS DAS DOENÇAS VASCULARES 
Pode ser causada por herança familiar ou genética, por hábitos de vida nocivos ou pela forma como trabalhamos, medicações e traumas acidentais que podem comprometer nossos vasos. (AMATO, 2013). Entre os principais fatores que contribuem para o desenvolvimento de diversas doenças vasculares, podemos citar o sedentarismo, tabagismo, obesidade, traumas nos membros inferiores, fatores genéticos e uso contínuo de pílulas anticoncepcionais (ALMEIDA MELLO, 2009).
A doença vascular é um estado patológico de artérias musculares grandes e medias desencadeado por disfunção das células endoteliais. Por causa de fatores como patógenos, as partículas de LDL oxidadas e outras células endoteliais de estímulo inflamatório tornam-seativas. O processo causa espessamento da parede do vaso, formando uma placa que consiste na proliferação de células musculares lisas, macrófagos e linfócitos. A placa resulta em um fluxo sangüíneo restrito que irá diminuir a quantidade de oxigênio e nutrientes que atingem certos órgãos, a placa pode romper causando a formação de coágulos (RAJENDRAN, 2013).
SINAIS E SINTOMAS DAS DOENÇAS VASCULARES
Os principais sintomas da ocorrência de doenças vasculares são a presença de dores intensas, dores agudas nas pernas, veias tortuosas, erupções na pele, cansaço, cãibras, insensibilidade em algumas regiões das pernas, formigamentos constantes, pernas ou pés frios – contrastando com a temperatura ambiente e demais áreas do corpo (MAFFEL, 2015).
Quando a redução do calibre das artérias de causa aterosclerótica se desenvolve gradualmente, o primeiro sintoma é, em geral, uma sensação de dor e de cansaço nos músculos das pernas durante a marcha, sensação essa que se localiza sobretudo na barriga da perna, mas pode ser sentida em qualquer ponto da perna. Com o agravamento da doença, vai diminuindo a quantidade de atividade física possível e o aparecimento dos sintomas é cada vez mais precoce, até que a claudicação intermitente está presente mesmo em repouso (ARAÚJO, 2010).
A dor pode ser intensa e contínua, dificultando, inclusive, o sono, para aliviá-la, o doente poderá deixar pender da borda da cama o membro afetado. Nesta fase, a irrigação da zona afetada é já perigosamente deficiente, o pé e a parte inferior da perna apresentam-se frios e frequentemente insensíveis, a pele fica escamosa e seca e há tendência para o aparecimento de úlceras nas pernas em consequência de pequenos ferimentos que não cicatrizam (ARAÚJO, 2010).
Na fase final, aparece a gangrena, que geralmente se inicia nos dedos dos pés e vai alastrando para cima, consoante a extensão e localização da circulação atingida. Por vezes, ocorre uma oclusão arterial súbita, que pode ser causada por um coágulo que se desenvolve rapidamente em cima de uma placa de ateroma, pela ruptura de um aneurisma (rompimento de uma parede de artéria) ou por uma embolia originada a partir de um coágulo que se formou no coração e foi transportado pela circulação até acabar por ocluir uma artéria periférica. A oclusão arterial aguda causa dor intensa e súbita no membro atingido, podendo desaparecer o movimento e a sensibilidade do mesmo (ARAÚJO, 2010).
Entre os sintomas mais comuns das principais doenças vasculares, podemos destacar:
Aneurisma: Aneurismas costumam apresentar sintomas somente quando se rompem. Em alguns casos não apresenta sintomas, mas as pessoas podem ter dores locais (braço, costas, na perna ou no abdômen). Também é comum dor de cabeça ou sangramento.
Pé Diabético: Perda da sensibilidade nos pés; sensação de formigamento frequente; queimação nos pés e tornozelos; dor e sensação de agulhadas; dormência nos pés; fraqueza nas pernas. 
Varizes: Para muitas pessoas, não há sintomas e as varizes são apenas uma preocupação estética. Em alguns casos, provocam dor e desconforto ou sinalizam um problema circulatório subjacente. Podem ocorrer dores locais (na perna), vasos sanguíneos inchados na pele, descoloração, escurecimento da pele ou úlceras. Também é comum: inchaço, coceira, pernas inchadas, pernas pesadas ou sensação de formigamento
Úlceras: Dor na região superior do abdômen é um sintoma comum, queimação no peito, sensação de queimação ou indigestão. 
Trombose: Inchaço com endurecimento da panturrilha. dor na perna, dificuldade de locomoção, sensação de calor na perna, pele avermelhada, azulada ou pálida, veias superficiais dilatadas.
DIAGNÓSTICOS
As doenças vasculares são enquadradas no grupo de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) que são doenças multifatoriais que se desenvolvem no decorrer da vida e são de longa duração (LEAL, et al; 2016).
As DCNT são resultado de diversos fatores, determinantes sociais e condicionantes, além de fatores de risco individuais como tabagismo, consumo nocivo de álcool, inatividade física e alimentação não saudável (LEAL, et al; 2016).
Detecção precoce é uma forma de prevenção secundária e visa a identificar fatores predisponentes evitando agravos mais complexos. Existem duas estratégias de detecção precoce: o diagnóstico precoce e o rastreamento. É responsabilidade dos gestores e dos profissionais de saúde aliar as ações de detecção precoce com a garantia de acesso a procedimentos diagnósticos e terapêuticos em tempo oportuno e com qualidade (LEAL, et al; 2016)
A avaliação inicial inclui história clínica e exame físico, o ITB é o melhor teste de triagem inicial para ser realizado em pacientes com suspeita de DA. Outros testes não invasivos, como as medidas das pressões segmentares nos membros inferiores e a pletismografia, são raramente utilizados, especialmente após o advento da ultrassonografia Doppler. Por um princípio didático e para mais fácil compreensão, separamos neste capítulo os exames clínicos realizado nas doenças vasculares (CASTRO, et al; 2005).
ANAMNESE 
É importante relatar as queixa e duração dos sintomas; história pregressa da moléstia atual; hábitos de vida; profissão; caracterização de doenças anteriores, especialmente trombose venosa; traumatismos prévios dos membros e existência de doença varicosa (CASTRO, et al; 2005).
EXAME FÍSICO
Recomenda-se avaliação clínica a procura dos sinais de Insuficiência Venosa Crônica (IVC), preferencialmente com a exposição dos membros inferiores desde os pés até a virilha, mas também com a possibilidade de avaliar o abdome e região a genital em casos específicos. O exame físico deve ser iniciado com paciente em pé, após alguns minutos de ortostatismo, em uma sala com temperatura ambiente adequada, com boa iluminação, afim de facilitar para o médico definir o tamanho, localização e distribuição das veias varicosas, presença e quantificação do edema, eventuais alterações de pele como hiperpigmentação, eczema, atrofia branca e úlceras cicatrizadas ou abertas. Após o exame em ortostatismo, o doente pode deitar e o restante do exame é concluído, incluindo palpação de pulsos para afastar alterações arteriais grosseiras. 
A palpação verifica-se o edema e o estado do tecido celular subcutâneo. Palpa-se os linfonodos e as varizes. Palpa-se a tensão venosa e deve-se acompanhar o trajeto para verificar a existência de flebite. A palpação é preciosa na localização das perfurantes baseando-se nos defeitos da fáscia muscular. No caso de insuficiência de perfurante o esvaziamento das veias permite a acentuação da depressão junto à botoeira. Existem várias manobras especiais para identificar a que tronco venoso pertence às veias insuficientes, assim como a prova de Schwartz em que se associa a percussão com a palpação. Consiste na percussão de trajetos venosos dilatados com a ponta dos dedos enquanto a outra mão espalmada percebe a progressão da onda sanguínea (MOURA, 2005).
Existem numerosos testes para verificar a localização da insuficiência valvar na junção da veia safena com o sistema profundo ou das veias perfurantes. Os mais usados são o teste de Brodie-Trendelemburg e Perthes também conhecidos como provas dos garrotes. A palpação de um frêmito junto ao trígono femoral na porção proximal anterior da coxa durante uma expiração forçada (manobra de Valsalva) sugere a insuficiência do óstio da veia safena Magna (FAUSTO, 2015). 
A Ausculta de forma análoga, a ausculta de um sopro sobre trígono femoral durante uma expiração forçada (manobra de Valsalva) sugere a insuficiência do óstio da veia safena Magna ipsilateral. Durante o exame para avaliação da IVC, deve-se sempre ter em mente outros diagnósticos como doenças arteriais, ortopédicas, neurológicas (podem determinar disfunção da bomba da panturrilha) e mal formações vasculares que interferem ou ao menos podem ser um diagnóstico diferencial importante com as doenças venosas (FAUSTO, 2015). 
Além disso, para se verificar a possível existência de estenose em artérias proximais (setoraorto-ilíacofemoral), pode-se pedir ao paciente para elevar os MMII e fazer movimentos de pedalar ou fletir as coxas e movimentá-las como se andasse de bicicleta. Em ambas as situações, caso haja estenose em artérias proximais, haverá redução da intensidade do pulso femoral correspondente ou mesmo sua ausência, com surgimento de sopro no vaso examinado. Além disso, a prévia existência de sopro poder-se-á tornar mais intensa após o exercício (MOURA, 2005).
DIAGNÓSTICOS COMPLEMENTARES NAS DOENÇAS VENOSAS
 
A ultrassonografia com Doppler é sem dúvida a mais útil ferramenta diagnóstica inicial na abordagem de doenças venosas crônicas. Permite tanto a avaliação anatômica do sistema vascular venoso, quanto sua fisiologia pela avaliação hemodinâmica do fluxo 26-28. O estudo pode ser realizado em modo-B e com análise espectral pelo Doppler. Permite identificar a fisiopatologia do transtorno venoso (refluxo, obstrução, ou ambos) e localizar os segmentos venosos específicos com alterações - sistema profundo, sistema superficial e perfurante (FAUSTO, 2015).
Angiotomografia Venosa (TCV) e Angioressonância Venosa (RMV) 
Apesar dos grandes avanços nas técnicas de obtenção e reconstrução das imagens do sistema venoso com a utilização de ambos exames, seu emprego na doença venosa permanece restrito. Suas principais indicações ainda residem nos casos onde o USD não é conclusivo, em especial nos casos de estenose ou obstrução do segmento venoso iliacocava e insuficiência de veias gonadais em associação com varizes pélvicas. Doentes com a função renal comprometida representam uma limitação à obrigatória utilização do contraste iônico na CTV e gadolíneo na RMV. A RMV necessita de maior tempo para sua realização enquanto a CTV expõe o doente a radiação potencialmente nociva (FAUSTO, 2015).
Arteriografia (AG)
A AG é um exame radiológico invasivo que permite visibilizar as características da luz das artérias tronculares e de pequenos ramos musculares e colaterais, tornando possível constatar alterações parietais mínimas mediante injeção intravascular de contraste. Exame realizado para se estabelecer o diagnóstico da DAO, visto que a anamnese e os exames não-invasivos são suficientes para tal. É utilizada nos casos em que a operação esteja indicada, para um planejamento cirúrgico prévio. Por oferecer as melhores imagens da luz arterial, a AG continua sendo considerada o padrão de comparação (padrão-ouro) para as outras modalidades de imagem (MOURA, 2005).
TRATAMENTOS
O tratamento para a doença vascular tem dois objetivos principais. O primeiro é controlar os sintomas, como a dor nas pernas, e fazer com que o paciente possa retomar suas atividades cotidianas. O segundo objetivo é parar a progressão da aterosclerose em todo o corpo e, assim, reduzir o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (LEAL, et al; 2016).
O tratamento pode ser feito com o uso de determinados medicamentos, como os destinados a abaixar os índices de colesterol e de pressão arterial, controlar os níveis de glicose no sangue, anticoagulantes, vasodilatadores e analgésicos para interromper e aliviar a dor. O tratamento fisioterapêutico vascular precoce pode aliviar os sintomas da doença, reduzir o risco de úlceras venosas e melhorar a qualidade de vida do portador de DV (LEAL, et al; 2016).
 TELANGIECTASIAS E VEIAS RETICULARES 
O tratamento de escolha é a escleroterapia, com a opção de tratamento cirúrgico por mini incisões para retirada de veias reticulares. A perspectiva de melhora deve ser avaliada em relação aos riscos associados ao procedimento.
O uso dos diferentes tipos de laser tem sido proposto, necessitando, entretanto, de maiores estudos que demonstrem sua real eficácia. O uso de medicamentos venoativos e/ou meias elásticas de compressão graduada é indicado na presença de sintomas associados (CASTRO, et., al 2002).
Veias Varicosas
Na presença de refluxo em junção safeno-femoral ou safeno-poplítea ou, ainda, na presença de tributárias e/ou perfurantes insuficientes, está indicado o tratamento cirúrgico. 
História pregressa de Trombose Venosa Profunda (TVP) implica em propedêutica ampliada, sendo que o tratamento cirúrgico pode ser benéfico, caso exista refluxo em junção safeno-femoral ou safeno-poplítea e seja demonstrado claramente que esses troncos não representam via de maior importância no esvaziamento venoso (CASTRO, et., al 2002).
Meias medicinais de compressão graduada com compressão acima de 40 mmHg, compatíveis com os diâmetros e conformação anatômica da perna e bandagens inelásticas, são efetivas no pós-operatório, podendo proporcionar um menor número de recidivas. Pacientes portadores de insuficiência venosa superficial apresentando úlcera cicatrizada devem ser submetidos a tratamento cirúrgico (CASTRO, et., al 2002).
 
Angioplastia 
A angioplastia é uma cirurgia realizada com o intuito de desobstruir uma artéria do paciente. Essa técnica utiliza um minúsculo balão na ponta de um cateter, que é inserido na artéria juntamente com um dispositivo que, quando aberto, ajuda no fluxo sanguíneo. Os outros procedimentos cirúrgicos também têm o intuito de desobstruir as artérias e destruir possíveis coágulos sanguíneos que tenham sido formados (LEAL, et al; 2016).
HORMÔNIOS NA ANATOMIA HUMANA 
Os hormônios são substâncias químicas que transferem informações e instruções entre as células, em animais e plantas. Também chamados de "mensageiros químicos do corpo", os hormônios regulam o crescimento, o desenvolvimento, controlam as funções de muitos tecidos, auxiliam as funções reprodutivas, e regulam o metabolismo (o processo usado pelo organismo para produzir energia a partir dos alimentos). Diferentemente das informações enviadas pelo sistema nervoso, que são transmitidas via impulsos elétricos, se deslocam rapidamente, têm um efeito quase imediato e de curto prazo, os hormônios são mais vagarosos e seus efeitos mantêm-se por um período mais longo de tempo (FERNANDES e POMPEI, 2016).
Os hormônios são produzidos por glândulas ou tecidos especializados, que os segregam conforme as necessidades do organismo. A maioria dos hormônios é produzida pelas glândulas do sistema endócrino, como a hipófise, a tireoide, as suprarrenais, além dos ovários e testículos. Essas glândulas endócrinas produzem e segregam os hormônios diretamente na corrente sanguínea. Porém, nem todos os hormônios são produzidos pelas glândulas endócrinas, outros hormônios são também produzidos pela placenta, um órgão formado durante a gravidez, com a finalidade de regular alguns aspectos do desenvolvimento do feto. Normalmente os hormônios são classificados em dois tipos principais, com base na sua composição química (FERNANDES e POMPEI, 2016).
 Quase todos os hormônios são peptídeos, ou derivados de aminoácidos, que incluem os hormônios produzidos pela parte anterior da hipófise, pela tireoide, paratireoides, placenta e pâncreas. Os hormônios peptídicos são normalmente produzidos na forma de proteínas maiores. Quando seu trabalho é exigido, esses peptídeos são decompostos em hormônios biologicamente ativos e secretados no sangue, para que circulem em todo o organismo (FERNANDES e POMPEI, 2016).
O segundo tipo de hormônio é o dos esteroides (sexuais), que incluem os hormônios secretados pelas glândulas suprarrenais, ovários e testículos. Os hormônios esteroides são sintetizados a partir do colesterol e modificados por uma série de reações químicas, até que um hormônio fique pronto para ser posto em ação imediatamente (FERNANDES e POMPEI, 2016).
ESTRÓGENOS
O estrona, estradiol e estriol são os três mais importantes estrógenos produzidos no corpo humano. Por causa das suas respectivas posições na sequência da biossíntese, a estrona é citada como E1, o estradiol como E2 e o estriol como E3. No estado de não-gravidez, a estrona e o estradiol são produzidos pelos ovários em quantidades de apenas 100 a 200 microgramas por dia, e o estriol é apenas um escasso subproduto do metabolismo da estrona.
Os estrógenos,de uma maneira geral, tendem a promover a divisão celular, particularmente em tecidos sensíveis aos hormônios, como os da mama e os do revestimento uterino. Entre os três estrógenos, o estradiol é o que mais estimula o seio, e o estriol é o que menos estimula. O estriol é o estrógeno mais benéfico para a vagina, o cérvix e a vulva. Nos casos de atrofia ou secura vaginal na menopausa, que predispõe a ocorrência de vaginite e cistite, o estriol seria teoricamente o estrógeno mais eficaz (e mais seguro) na suplementação (FERNANDERS e POMPEI, 2016).
O estrogênio é responsável pelas alterações que ocorrem nas meninas na puberdade, como o crescimento e desenvolvimento da vagina, do útero e das trompas de Falópio. Ele causa o aumento no tamanho dos seios, através do crescimentos dos ductos, de tecido estromal e da gordura. O estrogênio contribui para a modelagem (conteúdo gorduroso) dos contornos do corpo feminino e para a maturação do esqueleto. Ele também é responsável pelo crescimento dos pelos das axilas e pubianos, bem como pela pigmentação das aréolas e mamilos dos seios (FERNANDES e POMPEI, 2016).
 Existem alguns dos efeitos aparentemente negativos do estrogênio no corpo humano, como a retenção de líquidos e o aumento de peso. Se considerarmos o estrogênio em termos de procriação e sobrevivência do feto, parece ser vantajoso para a criança que a mãe grávida tenha condições de armazenar gordura corpórea, como precaução para os períodos de escassez de alimentos. Assim, os efeitos do estrogênio abrangem muito mais que sua ação de dar forma ao corpo feminino e que seu estímulo para o útero e seios (FERNANDES e POMPEI, 2016).
Progesterona 
A progesterona é produzida principalmente pelo corpus luteum (corpo amarelo), o qual ocorre após a liberação do óvulo pelo folículo ovariano. Como não ocorre ovulação após a menopausa e como esse hormônio é produzido em diminutas quantidades por outras partes do corpo, a progesterona praticamente some do organismo da mulher na menopausa. Então, por óbvio, esse é o hormônio que deve ser reposto (se necessário), e não o estrogênio, cuja produção cai apenas uns 50 por cento na menopausa (FERNANDES e POMPEI, 2016).
A progesterona é responsável por manter a secreção do endométrio, que é necessária para a sobrevivência do embrião, bem como pelo desenvolvimento do feto ao longo da gestação. É pouco percebido, no entanto, que a progesterona é a mãe de todos os hormônios. A progesterona é importante precursora na biossíntese dos corticosteroides suprarrenais (hormônios que protegem contra o stress) e de todos os hormônios sexuais (testosterona e estrogênio). Isso significa que a progesterona tem a capacidade de ser transformada em outros hormônios ao longo do caminho, à medida que e quando o organismo precisar deles (FERNANDES e POMPEI, 2016).
É preciso que seja enfatizado que o estrogênio e a testosterona são produtos metabólicos finais feitos da progesterona. Não havendo uma quantidade adequada de progesterona, o estrogênio e a testosterona não estarão suficientemente disponíveis no organismo (FERNANDES e POMPEI, 2016).
Quadro 1 – Comparações dos efeitos fisiológicos do estrogênio e da progesterona
	Efeitos do estrogênio
	Efeitos da progesterona
	Cria endométrio proliferativo
	Manter endométrio secretor
	Causa estimulação dos seios
	Protege contra seio fibrocístico
	Aumenta gordura corpórea
	Auxilia no uso da gordura como energia
	Retenção de sal e líquidos
	Diurético natural
	Depressão e dor de cabeça
	Antidepressivo natural
	Interfere dos hormônios na tireoide
	Facilita ação dos hormônios da tireoide
	Aumenta coágulo no sangue
	Normaliza coagulação sanguínea
	Diminui a libido
	Restaura libido
	Enfraquece controle do açúcar no sangue
	Normaliza níveis de açúcar no sangue
Fonte: Próprio autor, 2018
CONTRACEPTIVOS ORAIS
Os contraceptivos orais combinados estão entre os meios reversíveis mais eficazes utilizados no planejamento familiar e são os mais usados. São caracterizados por terem na sua composição dois hormônios diferentes: estrogênio e progestagênio. As doses e tipo de estrogênio e progestagênio utilizado variam com o medicamento. São os contraceptivos orais mais eficazes porque inibem a ovulação de forma constante em cerca de 90 a 95% dos ciclos menstruais, tendo sido descrita uma taxa de falha de apenas 0,3% no primeiro ano de uso, quando tomados corretamente estes contraceptivos além de suprimirem a ovulação, resultando da inibição dos estrogênios e progesterona, exercem uma ação ao nível do espessamento do muco cervical, o que dificulta o percurso dos espermatozoides até à trompa de Falópio. As pílulas anticoncepcionais combinadas são compostas por estrogênios e progestagênios (monofásicas, bifásicas, trifásicas) e as micropílulas progestativas são compostas apenas por progestagênio. Existem dois tipos principais de contraceptivos orais combinados: 
Normodoseada
 Estes contraceptivos orais são compostos pela associação de estrogénio (etinilestradiol a 0,050 mg) e progestagénio. 
Minipílula (pílulas anticoncepcionais de baixa dosagem).
 Esta pílula anticoncepcional possui uma dosagem mais fraca de estrogénio (etinilestradiol 0,015 mg a 0,050 mg). 
As minipílulas atuais são melhor toleradas que as pílulas anticoncepcionais iniciais. Este é o contraceptivo mais seguro; reduz as dores mamárias provocadas pela micropílula, diminui os riscos de infecção das trompas e da mucosa uterina, impede a formação de cistos ovarianos, tem um efeito benéfico nos tumores benignos do seio; diminuindo os riscos de cistos, protege do cancro do endométrio (mucosa uterina) e do ovário. Porém esta pílula anticoncepcional tem como inconvenientes: náuseas, possível aumento do peso, riscos cardiovasculares acrescidos, risco de hipertensão arterial, risco de efeitos secundários no metabolismo glucídico, risco de aumento da taxa de colesterol e de todos os triglicérides no sangue, é pouco indicada no caso de tromboembolismo venoso e não permite o aleitamento (SZAREWSKI, 2000).
Métodos Contraceptivos 
Método contraceptivo combinado (monofásico)
Este método utiliza uma associação em dose baixa e fixa de estrogênio (etinilestradiol 0,015 a 0,03 mg) e um progestagênio ao longo de todo o ciclo, e tem uma taxa de eficácia de 99 a 100%. Tomam-se durante 21 dias consecutivos a que se segue habitualmente, um intervalo livre de 7 dias (SZAREWSKI, 2000).
Métodos polifásico (bi ou trifásico)
Este é um método misto em relação ao combinado e ao sequencial. À semelhança do método combinado, utiliza sempre uma associação de estrogênio em baixa dosagem (etinilestradiol 0,03 a 0,04 mg) e um progestagênio; porém varia em 2 ou 3 fases ao longo do ciclo a dose do progestagênio. O método polifásico pode ser bifásico ou trifásico. Os bifásicos contêm um progestagênio ao qual se associa o etinilestradiol, assegurando uma fase estrogênica durante os primeiros 7 dias, seguida de uma fase progestagênica até ao final da toma. As doses de estrogênio e progestagênio aumentam no decurso do ciclo. Os trifásicos contêm quantidades variáveis hormonais (etinilestradiol e um progestagénio) para serem tomados ao longo do ciclo, variando a concentração sobretudo de progestagênios. Têm um predomínio de estrogênios durante a primeira fase do ciclo tentando assim, mimetizar o ciclo hormonal normal, enquanto a dosagem do progestagênio aumenta progressivamente na segunda parte do ciclo (SZAREWSKI, 2000).
Contraceptivos orais anti-androgênicos 
Este tipo de contraceptivos atua principalmente por bloqueio dos receptores androgênios em órgãos alvo, mas também reduzem a atividade da 5α-redutase da pele, que é a enzima responsável por converter testosterona em androgênios mais potentes (5α-dihidrotestosterona), em glândulas sebáceas e folículos capilares. O acetato de cloromadinona, o acetato de ciproterona e o dienogest são potentes progestagênios ativos, que têm atividade anti-androgênica. O acetato de cloromadinona e o acetato de ciproterona tambémsuprimem a secreção da gonadotrofina, reduzindo assim a produção de androgênios adrenais ao nível do ovário. Estes contraceptivos orais são apenas indicados no tratamento de doenças androgeno-dependentes na mulher (exceto na puberdade), tais como acne, em especial as suas formas acentuadas e as que são acompanhadas de seborreia, inflamação ou formação de nódulos, alopécia androgênica, formas ligeiras de hirsutismo e, também na contracepção de mulheres que sofrem destas doenças. O acetato de ciproterona em especial, não deve ser utilizado exclusivamente como anticoncepcional fora destas indicações. Este tipo de contraceptivos que contêm progestagênios anti-androgênicos providenciam uma alta e efetiva contracepção com um excelente controlo do ciclo. Além disso, são geralmente bem tolerados, apresentando os mesmos efeitos adversos que os outros contraceptivos orais (dores de cabeça, tensão mamária e náuseas), assim como efeitos na líbido por serem anovulatórios. Estes contraceptivos não têm efeitos clínicos relevantes nas funções metabólicas do fígado (SZAREWSKI, 2000).
Contraceptivos orais progestagênicos ou micropílulas progestativas
Neste método usa-se apenas um progestagênio em pequenas doses e que é tomado ininterruptamente. Este método é indicado a mulheres às quais é contraindicado a toma de estrogênios, como é o caso das mulheres em fase de amamentação. As perturbações menstruais são frequentes e são a causa mais comum para a interrupção do seu uso. Este método contraceptivo não bloqueia consistentemente a ovulação (a qual ocorre em apenas 50 % dos ciclos), mas inibe parcialmente a secreção das gonadotrofinas hipofisárias em certas mulheres criando assim um desequilíbrio hormonal permanente. Estes progestagênios têm uma ação predominantemente local em que ocorre espessamento do muco, atrofia da mucosa uterina e diminuição do poder de penetração do espermatozóide no óvulo.
É um método muito menos seguro que os outros (minipílulas) dado que um esquecimento mesmo de algumas horas, pode ser uma causa de fracasso. Contudo este método não tem efeitos secundários, como náuseas, aumento de peso, problemas venosos, não tem efeitos metabólicos no colesterol e nos glúcidos; indicada para mulheres que têm altos riscos vasculares e que sofrem de hipertensão, indicada para as mulheres diabéticas e permite o aleitamento. Além disso, pode ser uma opção para mulheres que sofrem de dismenorreia, provocada pelos estrogénios (SZAREWSKI, 2000).
Método sequencial abandonado
O método sequencial consiste em tomar primeiramente pílulas que contêm um estrogénio de síntese sozinho com dose bastante forte para inibir a ovulação, depois pílulas que contenham simultaneamente um estrogénio e um progestagénio de síntese.16 Este método bloqueia a ovulação mas não atrofia a mucosa da cavidade uterina e não modifica o muco cervical, e as doses de estrogénio necessárias para inibir a ovulação são importantes. 2,16 Devido à menor eficácia, e aos efeitos adversos resultantes da maior dose de estrogénios usados isoladamente no início do ciclo, estes compostos foram removidos do mercado, e substituídos pelo método polifásico. (SZAREWSKI, 2000)
EFEITOS DOS HORMÔNIOS SINTÉTICOS NO ORGANISMO FEMININO 
Os contraceptivos hormonais, em sua maioria compostos por estrogênio e progesterona sintéticos, agem sobrepujando os hormônios que desencadeiam a ovulação. Estes anticoncepcionais têm a função de manter níveis constantes de progesterona e estrogênio, que inibem a secreção hipofisária de LH e FSH através de um mecanismo chamado de “feedback” (ou retroalimentação), mantendo os óvulos "adormecidos" e impedindo a ovulação (PERTEMANN, MATTOS e ROSSI, 2012).
Com a ingestão da pílula, doses de hormônios sintéticos semelhantes ao estrógeno e à progesterona são introduzidas no organismo. Assim, a hipófise não produz FSH nem LH, pois o cérebro entende que sua presença não é necessária, como mostra na figura 4. O desenvolvimento dos folículos ovarianos é interrompido nos primeiros estágios de crescimento e nenhum atinge o estágio de folículo maduro (PERTEMANN, MATTOS e ROSSI, 2012).
O hormônio sintético da progesterona mais utilizado é o acetato de ciproterona. Ele possui ação anti-androgênica bem mais potente em relação à drospirenona (outro hormônio sintético da progesterona), por isso é muito usada (mas não exclusivamente) por mulheres com síndrome dos ovários policísticos, onde as manifestações de acne, oleosidade de pele e excesso de pelos são excessivas (PERTEMANN, MATTOS e ROSSI, 2012).
Figura 4 - Mecanismo de ação dos contraceptivos orais.
Fonte: Rozenbaum H.
Como muitas mulheres se queixam de inchaços e ganho de peso com os anticoncepcionais, foi desenvolvido um hormônio sintético da progesterona com ação anti-androgênica potente e ação diurética concomitante: a drospirenona. São as pílulas mais caras do mercado. A drospirenona possui menos efeitos colaterais do que o acetato de ciproterona, que também é um hormônio sintético da progesterona. Pelo fato da drospirenona possuir ação diurética, ela diminui a retenção de líquido pelo corpo, que causa celulite e aumento de peso. As novas pílulas também possuem menor quantidade de etinilestradiol, o que acarreta também na diminuição dos efeitos ruins, como trombose. A Tabela 1 traz algumas características de três pílulas diferentes comercializadas no Brasil (PERTEMANN, MATTOS e ROSSI, 2012).
Quadro 2 – Comparação de pílulas comercializadas no Brasil.
	Pílulas
	Composição de cada comprimido
	Preço médio em reais
	X - Segunda Geração
	2 mg de acetato de ciproterona e 0,035 etinilestradiol
	15,50
	Y - Terceira Geração
	3 mg de drospirenona e 0,03 mg de etinilestradiol
	52,50
	Z - Terceira Geração
	3 mg de drospirenona e 0,02 mg de etinilestradiol
	53,60
Fonte: Adaptado de Mukai, 2012
O ‘’X’’ é uma pílula de segunda geração, por isso seus efeitos colaterais ainda são muito fortes. Eles incluem retenção de liquido, celulite, depressão, dores de cabeça frequentes, dores nas pernas, inchaço do corpo e ganho de peso. Em compensação, é bastante eficiente em casos de hiperandrogenismo (como excesso de pelos e acne). Atua melhor também em casos de alopecia androgenética (calvície hereditária) e seborreia que seria a oleosidade em excesso (MUKAI, 2012).
O ‘’Y’’ é uma pílula de terceira geração, ou seja, seus efeitos colaterais são mais amenos. É bom para pra mulheres com ovários policísticos, para acne (apesar do efeito mais lento que o ‘’X’’). Possui efeito muito fraco na contenção dos pelos no corpo, mas atenua a TPM e a retenção de líquidos, já que é um diurético suave. Como reflexo da atividade antiandrogênica (que reduz a ação dos hormônios masculinos), a substância tem efeito benéfico em casos de queda de cabelo (leve a moderada) e na diminuição da produção sebácea (MUKAI, 2012).
O ‘’Z’’ é pílula mais moderna entre as três. Diminui consideravelmente os sintomas de TPM e também de reduz o fluxo menstrual. Tem efeitos benéficos para pele. Também atua como antiandrogênico, mas em menor escala, comparado com a pílula ‘’X’’. De modo geral, as pílulas mais caras contém o hormônio sintético drospirenona, ao invés do acetato de ciproterona, e níveis menores do etinilestradiol (MUKAI, 2012).
Os hormônios constituintes das pílulas estão relacionados com a diminuição dos níveis de serotonina, que é um neurotransmissor relacionado à depressão. Como a pílula também pode gerar retenção de líquido, muitas mulheres optam pela interrupção do método (MATTOS,2012).
Analisando os maus hábitos alimentares da sociedade nessas últimas décadas, com o consumo de alimentos cada vez mais gordurosos e cheios de conservantes, deve-se reavaliar se o aumento da massa corpórea devido aos anticoncepcionais é o fator preponderante do possível ganho de peso. Quando surgiu os níveis dos hormônios das pílulas eram tão altos que causaram alguns danos na saúde de mulheres, como derrame e trombose nas pernas. O aperfeiçoamento das formulações com a redução desses níveis aprimorouo produto, pois quanto menor a quantidade de estradiol que se consegue alcançar, menos efeitos de coagulação e retenção de líquido aparecem (MATTOS, 2012).
INFLUÊNCIAS HORMONAIS NO SISTEMA CIRCULATÓRIO
Os vasos sanguíneos sofrem efeitos dos hormônios estrogênios e progesteronas já que existem receptores destes hormônios em todas as camadas que constituem o vaso sanguíneo (BASTOS et al, 2010).
O estrogênio induz o aumento de alguns fatores envolvidos na coagulação, como o Fator de vonWillebrand, o fator VII e o fibrinogênio, o que pode levar a uma hipercoagulabilidade sanguínea. Dentre esses fatores, o aumento do fibrinogênio plasmático influencia diretamente na viscosidade e velocidade do fluxo sanguíneo, levando a um aumento de eventos tromboembólicos (MUKAI, 2012). 
Este aumento se deve ao fato do fibrinogênio auxiliar no tampão plaquetário sobre um vaso lesado, aonde irão se agregar as plaquetas formando no final da coagulação a fibrina. Com o nível elevado de fibrinogênio, ocorre uma maior deposição no endotélio vascular lesado sob a forma de trombos de fibrina insolúveis (LORENZI, 2006). 
Vários estudos epidemiológicos têm demonstrado uma associação clara entre o uso de contraceptivos orais combinados (COC) e o aumento de risco para trombose venosa e arterial. Apesar de as tromboses venosas e arteriais possuírem alguns fatores de riscos em comum para sua ocorrência, sabe-se que a estase sanguínea e a hipercoagulabilidade representam os principais fatores etiopatogênicos para o desencadeamento do tromboembolismo venoso (TEV), enquanto a lesão do endotélio representa a principal determinante da trombose arterial (BASTOS et al, 2010). 
Fases do Ciclo Menstrual
Todos os hormônios liberados durante o ciclo menstrual são segregados não de forma constante, contínua, mas sim em quantidades dramaticamente diferentes durante as diferentes partes do ciclo de 28 dias. Nos primeiros oito a onze dias do ciclo menstrual, o ovário da mulher produz muito estrogênio. O estrogênio prepara os folículos para a liberação de um dos óvulos. O estrogênio é responsável pela proliferação de mudanças que ocorrem durante a puberdade: o crescimento dos seios, o desenvolvimento do sistema reprodutivo e a forma feminina do corpo da mulher. (FERNANDES e POMPEI, 2016)
A taxa de secreção de estrogênio começa a diminuir ao redor do 13º dia, um dia antes de ocorrer a ovulação. À medida que o estrogênio diminui, a progesterona começa a aumentar, estimulando um crescimento muito rápido do folículo. Com o início da secreção da progesterona, ocorre também a ovulação. Depois que o óvulo é liberado do folículo, este começa a mudar, aumentando de tamanho e tornando-se um órgão diferente, conhecido como corpus luteum. A progesterona é segregada pelo corpus luteum, este minúsculo órgão com uma enorme capacidade para produzir hormônio. A onda de progesterona no período da ovulação é a fonte da libido (FERNANDES e POMPEI, 2016).
Após 10 ou 12 dias, se não ocorrer fertilização, a produção ovariana de progesterona cai drasticamente. É este declínio súbito nos níveis de progesterona que desencadeia a secreção endométrica (menstruação), o que leva a uma renovação de todo o ciclo menstrual (FERNANDES e POMPEI, 2016).
A progesterona e o estrogênio originados nos ovários estimulam o crescimento do endométrio (tecido que reveste o útero), como preparação para a fertilização. O estrogênio age no crescimento do tecido endométrico, enquanto a progesterona facilita a secreção nesse tecido que reveste o útero, a fim de que o óvulo fertilizado possa ser implantado com sucesso. A progesterona em quantidade adequada é, portanto o hormônio mais essencial para sobrevivência do óvulo fertilizado e do feto (FERNANDES e POMPEI, 2016)
Ao redor dos 40 anos de idade, a interação entre os hormônios se altera, o que leva, com o passar do tempo, à menopausa, que pode ter início por alterações no hipotálamo e na hipófise, e não nos ovários. Seja qual for o mecanismo que desencadeia a menopausa, à medida que menos folículos são estimulados, diminui a quantidade de progesterona e de estrogênio produzidos pelos ovários, embora outros hormônios continuem a ser produzidos. De forma alguma os ovários murcham e param de funcionar, como popularmente se acredita. Com a redução desses hormônios, a menstruação torna-se escassa, irregular e acaba um dia cessando por completo (FERNANDES e POMPEI, 2016).
No entanto, outras partes do corpo – como glândulas suprarrenais, pele, músculos, cérebro, glândula pineal, folículos do cabelo e a gordura do corpo têm condições de produzir esses mesmos hormônios, possibilitando ao corpo feminino fazer ajustes no equilíbrio hormonal após a menopausa, desde que a mulher tenha cuidado bem de si mesma nos anos do período pré - menopausa, com um estilo de vida e dieta adequados, além da devida atenção para com a saúde mental e emocional (FERNANDES e POMPEI, 2016).
METODOLOGIA
Trata-se de estudo com abordagem quantitativa do tipo relato de casos em mulheres que apresentaram doenças vasculares em decorrência de uso de anticoncepcionais orais à base de estrogênio e progesterona, para demonstrar a correlação e incidência de qual hormônio é prevalente nas acometidas por essa patologia.
Inicialmente realizamos um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo A) para que seja assinado confirmando a participação como voluntária no projeto e ressaltando que os dados são confidenciais e a qualquer momento a voluntária pode desistir da participação e retirar o seu consentimento. Após a aprovação da voluntária, iniciamos o questionário com os devidos questionamentos necessários (Anexo B e C).
Em seguida, realizamos um levantamento de dados através da análise desses 100 questionários, no período de outubro de 2018 a novembro de 2018 com base no estudo exploratório observacional descritivo. 
A partir dos questionários foram avaliadas as possíveis complicações vasculares predominantes nas mulheres e a incidência do tipo de hormônio predominante. 
Para o levantamento de dados realizamos um questionário com informações relevantes para o nosso projeto, esse questionário continham as seguintes variáveis: Parte I – Perfil sociodemográfico (nome, faixa etária, curso, cidade, raça e informações sobre o contraceptivo oral); Parte II – Sinais e reações ao uso de anticoncepcionais orais (reações adversas, alterações e dores nos membros inferiores, histórico família de doenças vasculares e outras variáveis). Os resultados foram titulados e avaliados a partir do programa Microsoft Excel 2010 e Microsoft Word 2010. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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FAUSTO, Miranda Júnior. INSUFICIÊNCIA VENOSO CRÔNICO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. Disponível em: <http://www.sbacv.org.br/lib/media/pdf/diretrizes/insuficiencia-venosa-cronica.pdf> acesso 09/10/2018 às 15h50m.
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TORTORA, Gerald J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios de Anatomia e Fisiologia: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015, 12ª edição.
SEIDEL, Amelia Cristina; Prevalência de Insuficiência Venosa superficial dos membros inferiores. J Vasc Bras. 2011; volume10 no 2.
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GODOY, José Maria P. de. Fatores de risco e eventos trombóticos. Rev. Bras. Hematologia e Hemoterapia. vol.31 no.3 São Paulo 2009.
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ALMEIDA, Carlos Costa. Aneurismas Venosos. Revista Portuguesa Cirurgia. no.39 Lisboa dez. 2016
 
 
 
ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidada a participar, como voluntária, da pesquisa intitulada, “Incidência de possíveis complicações vasculares com o uso de anticoncepcional orais à base de progesterona e/ou estrogênio”, conduzida por, Aline Noronha de Medeiros, Danila da Silva Santos, Jéssica Moreira Paz, Juliana dos Santos, Myriam Ribeiro Santos, Norma Lima Nakamoto, Renata Vicente da Silva e Rosangela de Macedo. Este estudo tem por objetivo caracterizar a prevalência de possíveis doenças vasculares em mulheres que usam métodos contraceptivos hormonais e qual hormônio é prevalente, estrogênio ou progesterona. Sua participação não é obrigatória. A qualquer momento poderá desistir de participar e retirar seu consentimento. Sua recusa, desistência ou retirada de consentimento não acarretará prejuízo. Sua participação na pesquisa não será renumerada, nem implicará em gastos para os participantes. Pois consistirá em avaliar mulheres que utilizam métodos contraceptivos hormonais.
Os dados obtidos serão confidenciais e não serão divulgados em nível individual, visando assegurar o sigilo de sua participação. O pesquisador responsável se comprometeu a tornar públicos nos meios acadêmicos e científicos de forma consolidada sem qualquer identificação de indivíduos participantes.
Caso concorde em participar desta pesquisa, deverá assinar ao final deste documento, que possui duas vias, sendo uma delas sua, e a outra, do pesquisador responsável pela pesquisa.
Contatos das alunas do curso de Biomedicina da instituição de ensino São Judas – Campus Unimonte. Responsáveis: Aline Noronha, aline.n_medeiros@hotmail.com – tel. (13) 99187-6230 ou Myriam Ribeiro, myriam.2009@hotmail.com - tel. (13) 98119-4779.
Caso você tenha dificuldade em entrar em contato com o pesquisador responsável, comunique o fato à Comissão de Ética em Pesquisa da São Judas - Campus Unimonte – Santos, SP, CEP 11015-530. E-mail: www.unimonte.br/atendimento Telefone: (13) 3228-2100.
Declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação na pesquisa, e que concordo em participar.
Santos, _____ de ____________________ de _____.
Assinatura do (a) participante: _______________________________________
Assinatura do (a) pesquisador (a): ____________________________________
ANEXO B – Questionário Parte I
1. Nome:_________________________________________________________
2. Faixa Etária:__________ 	
3. Raça:__________________		
4.Têm filhos? 
( ) Não ( ) Sim 
5. Faz uso de contraceptivo hormonal oral por quanto tempo? 
_______________________________________________________________
6. Qual o nome do anticoncepcional oral? ______________________________
7. Base do hormônio: 
( ) Estrogênio 
( ) Progesterona 
( ) Ambos os hormônios 
( ) Não sabe
8. Procurou um médico antes de começar a usar o contraceptivo? 
( ) Não ( ) Sim
ANEXO C – Questionário Parte II
9. Houve alguma reação adversa (por exemplo, dor de cabeça, náuseas ou aumento do fluxo menstrual) devida o uso do contraceptivo hormonal? 
( ) Nunca 
( ) 1x ou 2 
( ) Várias 
Quais reações obteve? _____________________________________________
10. Percebeu alguma alteração em seu corpo, dores de cabeça ou nos membros inferiores (perna inteira inchada ou com dores) depois do uso do anticonceptivo hormonal? 
( ) Não ( ) Sim 
11. Qual alteração especificamente? __________________________________
12. Você tem conhecimento sobre a influência do uso de contraceptivo hormonal em problemas vasculares? 
( ) Não ( ) Sim
13. Você fica maior parte do tempo: 
( ) Sentada ( ) Em pé 
12. Já obteve diagnóstico de alguma doença vascular (ex: trombose)?
( ) Não ( ) Sim
14. Na família existe a presença de:
( ) Histórico de problemas vasculares
( ) Genética para formação de coágulos
( ) Diabetes
( ) Obesidade
15. Na sua família existe a presença de:
( ) Histórico de problemas vasculares
( ) Genética de formação de coágulos 
( ) Diabetes
( ) Obesidade
( ) Nenhum

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