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Avaliando aprendizado 3 - Penal 2

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Disc.: DIREITO PENAL II 
Aluno(a): JOAO PEDRO RIBEIRO RODRIGUES FERREIRA Matríc.: 201807187861 
Acertos: 0,4 de 0,5 11/11/2019 (Finaliz.) 
 
 
 
1a Questão (Ref.:201809499436) Pontos: 0,0 / 0,1 
Sobre a pena de multa, assinale a afirmativa incorreta: 
 
 
A multa deve ser paga dentro de 10 (dez) dias depois de transitada em julgado a 
sentença. A requerimento do condenado e conforme as circunstâncias, o juiz pode 
permitir que o pagamento se realize em parcelas mensais. 
 O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do 
maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes 
esse salário. 
 
A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na 
sentença e calculada em dias-multa. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 
360 (trezentos e sessenta) dias-multa. 
 
O valor da multa será atualizado, quando da execução, pelos índices de correção 
monetária. 
 a pena de multa, caso não seja paga, deverá ser convertida em prisão. 
Respondido em 11/11/2019 01:45:52 
 
 
Compare com a sua resposta: 1) Pluralidade de agentes e condutas 2) Relevância causal de 
cada conduta 3) Liame subjetivo (vínculo psíquico) 4) Identidade de infração (Unidade de 
crime) 
 
 
 
2a Questão (Ref.:201809499731) Pontos: 0,1 / 0,1 
(FCC - Analista - Processual - DPE-RS/2017). No concurso de crimes, cuidando-se de infrações 
de espécies diversas cometidos por condutas distintas, ambas com violência física real, dos 
institutos legais abaixo em princípio pode-se postular em favor do imputado. 
 
 
concurso formal impróprio. 
 
crime continuado genérico. 
 
crime continuado específico. 
 prescrição isoladamente considerada. 
 
concurso formal heterogêneo. 
Respondido em 11/11/2019 01:42:26 
 
 
Compare com a sua resposta: Não. Somente as condenações anteriores com trânsito em 
julgado, que não se prestem para afirmar a reincidência, servem para a conclusão dos maus 
antecedentes. A Súmula 444 do STJ é clara nesse sentido: ¿É vedada a utilização de inquéritos 
policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base.¿ 
 
 
 
3a Questão (Ref.:201809498783) Pontos: 0,1 / 0,1 
João ingressou em um Shopping Center, tarde da noite, burlando a vigilância do local. Invadiu 
cinco lojas de proprietários diversos, valendo-se, para tanto, de chaves falsas. De cada uma das 
lojas, subtraiu inúmeras peças de roupas. Após a ação, deixou o local e foi preso passada meia 
hora, abordado por policiais militares que estranharam o volume de pacotes que carregava. 
João foi denunciado e condenado por cinco furtos qualificados. Na fixação da pena, o Juiz deve 
considerar as condutas como praticadas: 
 
 
em concurso formal perfeito de crimes. 
 
em concurso material de crimes. 
 
em concurso formal imperfeito de crimes. 
 em continuidade delitiva 
 
como crime único. 
Respondido em 11/11/2019 01:43:26 
 
 
Compare com a sua resposta: Gabarito oficial. De acordo com Luiz Flávio Gomes, em Direito 
Penal, parte geral, volume 02, ed. Revista dos Tribunais, 2007, p. 509, a participação é 
acessória (natureza jurídica). Sem a conduta principal, não há que se falar em punição do 
partícipe. Quem é partícipe de furto executado por menor responde normalmente pelo crime, 
porque a conduta principal não precisa ser levada a cabo por agente culpável (basta ser típica e 
ilícita).Teorias: 1. acessoriedade mínima: basta que o fato principal seja típico. 2.acessoriedade 
limitada: basta que o fato principal seja típico e ilícito. É a adotada pelo CP. 3. acessoriedade 
máxima: basta que o fato principal seja típico, ilícito e culpável. 4.hiperacessoriedade: o fato 
principal deve ser típico, ilícito, culpável e punível. Por exemplo, quem induz o filho a furtar 
dinheiro do pai responde pelo crime, apesar da escusa absolutória que favorece o filho, porque 
o fato principal não precisa ser punível em relação ao executor . Em suma, o fato principal 
precisa ser típico e ilícito. São as duas exigências para se punir o partícipe. 
 
 
 
4a Questão (Ref.:201809498838) Pontos: 0,1 / 0,1 
Segundo o Supremo Tribunal Federal: Para efeito de progressão de regime no cumprimento de 
pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade 
do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado 
preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para 
tal fim, de modo fundamentado, a realização de: 
 
 
exame dactiloscópico ou outro exame pericial. 
 
o juiz não poderá determinar outros requisitos não previstos na Lei 
de Execução Penal. 
 
exame de insanidade mental do condenado 
 exame criminológico. 
 
exame toxicológico. 
Respondido em 11/11/2019 01:44:47 
 
 
Compare com a sua resposta: Sugestão de Gabarito. O caso concreto em exame teve por base 
questão elaborada para o 31° Exame de Ordem Cespe/UnB - Prova Prático-Profissional Direito 
Penal e Direito Processual Penal tendo sido alterado o comando questionado de modo a 
contemplar o conteúdo programático ministrado nesta aula. Desta forma, podem ser objeto de 
questionamento e análise docente e discente: 1.a atipicidade do delito de associação criminosa 
face à inexistência do animus de associação permanente de agente para a prática de delitos, o 
que, por conseguinte, afastaria o cúmulo material de penas. 2.a não configuração da figura da 
continuidade delitiva, causa de aumento prevista no art. 71, do Código Penal, haja vista ser o 
crime previsto no art. 316, do Código Penal, concussão, delito único. 3.após os referidos 
exames, poderá ser argüida a substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de 
direitos, consoante o disposto no art. 44, do Código Penal. 4.caso haja interesse do docente, 
ainda é possível abordar, ainda que de forma superficial, o insituto da prescrição penal como 
causa extintiva de punibilidade. 
 
 
 
5a Questão (Ref.:201809499179) Pontos: 0,1 / 0,1 
José da Silva é um viúvo que possui dois filhos, Maria e Manoel. Passados três anos da morte 
de sua mulher, José decide casar-se novamente com a advogada Messalina, mulher mal 
afamada na cidade, que contava vinte e cinco anos de idade, trinta a menos do que José. 
Informados de que o casamento ocorreria dentro de dois meses e inconformados com a decisão 
de seu pai, Maria e Manoel ofendem seu pai publicamente, na presença de várias testemunhas, 
com expressões como "otário", "burro" e "tarado", entre outras. José decide processar 
criminalmente os filhos, mas somente após a celebração de sua boda. Ocorre que Maria 
comparece ao casamento e se reconcilia com o pai, que lhe perdoa. Quatro meses depois do dia 
em que sofreu as ofensas, José da Silva ajuíza então a queixa-crime unicamente contra Manoel. 
A advogada que assina a petição é Messalina. A inicial é rejeitada pelo Juiz de Direito. Qual 
fundamento jurídico o juiz poderia ter alegado para justificar sua decisão? 
 
 
Nenhum fundamento. A decisão está errada e a queixa deveria ter sido 
recebida. 
 Houve a extinção da punibilidade de Manoel, em virtude do perdão concedido 
por José a Maria. 
 
Houve perempção, porque José da Silva não poderia constituir Messalina como 
advogada no processo que moveria contra o filho. 
 
Houve decadência do direito de queixa, porque se passaram mais de três meses 
entre a data do fato e a data do oferecimento da inicial por José da Silva. 
 
Manoel tinha razão ao xingar o pai, já que estava clara a estupidez de seu 
genitor, razão pela qual a conduta é atípica. 
Respondido em 11/11/2019 01:44:09 
 
 
Compare com a sua resposta: A prescrição da pretensão executória, inicia-se como trânsito em 
julgado para a acusação. Nestes termos, a interrupção do prazo prescricional se dá com o início 
do cumprimento da pena. Entretanto, a assertiva é incorreta, haja vista que a interrupção é 
pessoal e não extende aos demais autores do crime.

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