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fundamentos de amplificadores operacionais Gabriel Sehn Feiten¹, Igor Luiz Dal Forno² Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões-URI, Frederico Westphalen-RS, Brasil E-mail: gabrielfeitengsf@gmail.com, igorluiz.@hotmail.com � Resumo – o relatório a seguir possui na pratica definições do funcionamento de alguns tipos de amplificadores operacionais. Através da montagem dos circuitos amplificadores e realizando medidas com o auxílio do osciloscópio e do multímetro. Palavras-Chave – Amplificadores, Operacionais, Circuitos. I. INTRODUÇÃO No dia 17/10/2019 foi realizada uma aula prática referente a disciplina de Eletrônica Analógica II, ministrada pelo professor Renato Weiller Dallagasperina, como o objetivo de aplicar as teorias vistas em aula sobre amplificadores operacionais. A aula pratica proporcionou aprender realmente como os amplificadores se comportam, o que ajuda a tirar as dúvidas que ficam em relação as aulas teóricas. Além disso a consolidação da teoria com a pratica é fundamental na vida de um engenheiro, já que nessa área necessita diretamente a aplicação desses conceitos. II. DESENVOLVIMENTO A. Comparador inversor Primeiramente foi realizada a montagem do circuito da Figura 1. Fig. 1. Comparador inversor Como é de conhecimento nenhum componente é ideal, com isso após a montagem foram realizadas as medidas para termos os valores dos resistores, tendo assim R2: 9,4kΩ, R3: 9,4kΩ e R1: 2,15kΩ. Com o auxílio do osciloscópio foi obtido a forma de onda de entrada no comparador e a forma de onda de saída na carga. Figura 2. Neste comparador o sinal entra através da entrada inversora do amplificador. Através disso quando a entrada for maior que 0 a saída será negativa, quando a entrada for menor que 0 a saída será positiva. Nota se esse procedimento através das ondas obtidas pelo osciloscópio. Fig. 2. Onda de entrada e saída B. Comparador não inversor Primeiramente realizada a montagem do circuito da Figura 3. Montagem esta ilustrada na figura 4. Fig. 3. Comparador não inversor Os valores reais dos resistores são os mesmos obtidos no exercício anterior. A entrada inversora é mantida no terminal comum. Neste circuito quando a entrada for maior que 0 a saída na carga é positiva, ou seja, teve uma saturação positiva. Quando a entrada for menor que 0, a saída do circuito é negativa, ou seja, saturação negativa. Isso se prova analisando as ondas da figura 5. �Fig. 4. Comparador não inversor Fig. 5. Formas de onda de entrada e saída C. amplificador inversor O circuito do amplificador inversor esta apresentado na figura 6. E sua montagem na figura7. Fig. 6. Amplificador inversor A utilização desse amplificador é interessante quando precisamos obter um sinal de saída invertido. Assim quando aplicamos um sinal de entrada no amplificador obtemos na saída o sinal amplificado e defasado em 180º. Característica essa que podemos observar na figura 8. Esse amplificador tem uma alta impedância de entrada, baixa impedância de saída e um ganho de tensão estável. Fig. 7. Circuito do amplificador inversor montado Fig. 8. Onda de entrada e saída do amplificador D. amplificador não inversor O circuito do amplificador não inversor está na figura 9. E a montagem na figura 10. Fig. 9. Amplificador não inversor Fig. 10. Circuito amplificador não inversor A maior diferença em relação ao amplificador anterior é que agora o sinal de entrada entra pela porta não inversora do amplificador. O sinal de entrada é amplificado de acordo com um certo ganho de sinal. Esse amplificador tem como características a alta impedância de entrada, baixa impedância de saída e ganho de tensão estável. Assim sendo quase um amplificador ideal. Pode se analisar a amplificação do sinal de entrada através da figura 11. Fig. 11. Formas de onda de entrada e saída D. multivibrador astável (oscilador de relaxação) Primeiramente foi realizada a montagem do circuito da figura 12. Conforme mostra a figura 13. Fig. 12. Multivibrador astável Fig. 13. Circuito multivibrador astável Esse é um exemplo de circuito que pode ser utilizado como clock em eletrônica digital, ou seja, um gerador de pulsos. No funcionamento do circuito R1 e R2 tem a função de fornecer a tensão de referência para a entrada não inversora do amplificador, R3 limita a tensão de carga no capacitor, e o capacitor coloca na entrada inversora a tensão, positiva ou negativa. O sinal de entrada e o sinal gerado na saída do oscilador podem ser observados na figura 14. Fig. 14. Ondas dos sinais de entrada e saída E. offset Realizada a montagem do circuito da figura 15. Fig. 15. Circuito experimental Mantendo as duas chaves fechadas foi realizada a medição de saída com o multímetro, obtendo um valor de 1,1mV, figura 16. Fig. 16. Tensão de saída Após foi realizada a abertura da chave J1 e feita uma nova medição da tensão de saída, obtendo se um valor de 64,7mV. Através desses valores obtidos podemos calcular o valor de Ib-. Ib- = (Vo - Vio)/Rf Ib- = 63,6nA Após foi fechado a chave J1 e aberto a chave J2. Realizada a medição e obtido um valor de -67,5mV. Podemos então calcular o valor Ib+. Ib+ = -(Vo – Vio)/Rb Ib+ = 68,6nA Com esses valores obtidos temos que: Ib = Ib- + Ib+ /2 Ib = 66,1nA Iio = Ib- - Ib+ Iio = -5nA F. efeitos de Vio Primeiramente foi realizada a montagem do circuito da figura 17. Fig. 17. Efeitos Offset Sabendo que os componente não são ideais foi realizada medições para saber os valores dos resistores, e com isso encontrado Rb= 97,8Ω, Ri= 97,8Ω e Rf= 9,87kΩ. Após realizada a medição da tensão na carga e encontrado o valor de Vo = -154,2mV. Então: Vio = B.Vo = Vo/101 Vio = -1,52mV G. offset null Realizada a montagem do circuito da figura 18. Fig. 18. Offset null Após ligada a alimentação foi variado o trimpot de batente a batente e medido a tensão de saída e encontrado o valor de: -1,1 < Vo < 0,81 Então dividindo esses valores por B = 101, encontramos a ´´faixa de ajuste de Vio´´ que é proporcionada pelo trimpot. -10,89m < Vio < 8,01m Tudo isso é realizado com a intenção de anular completamente o offset, mas é um procedimento quase impossível, pelos fatos de que a vários fatores que interferem no funcionamento como a temperatura, tempo, idade e a tensão de alimentação. REFÊRÊNCIAS [1] MALVINO, A. B. Eletrônica. 4.ed. São Paulo: Pearson, 1997. 2.v. [2] BOYLESTAD, R. L. Dispositivos Eletrônicos e Teoria dos Circuitos. 11.ed. São Paulo: Pearson, 2012.
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