Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Unip- Universidade Paulista • DPOC • Professora: Andreia Costa Anatomia Vias Respiratórias CONCEITO Etiologia: Hábito de Fumar: 4,5 x mais freqüente Poluição atmosférica: dióxido de enxofre e partículas suspensas de combustíveis Deficiência de alfa-1-anti-tripsina(Alfa 1-antiprotease) -Principal componente da alfa 1 globulina que é a principal inibidora das proteases –Enzimas proteolíticas-HistoArquitetura pulmão Infecção bronquiolar FATORES DE RISCO Poeiras/ produtos químicos ocupacionais: Genes: deficiência hereditária de alfa 01 antitripsina Tabagismo: principal causa desenvolvimento DPOC INFLAMAÇÃO Doença das pequenas vias aéreas Inflamação das vias aéreas Remodelamento das vias aéreas Destruição do parênquima Ruptura das ligações alveolares Redução do recolhimento elástico LIMITAÇÃO AO FLUXO AÉREO Partículas e gases nocivos Inflamação Fatores individuais Patologia da DPOC ProteinasesStress oxidativo Anti-proteinasesAnti-oxidantes Mecanismos de reparo FIOPATOLOGIA • Obstrução das vias aéreas • Diminuição do fluxo de ar Bronquite - acúmulo de secreção Enfisema - Alteração da hematose – distensão dos alvéolos e destruição da parede alveolar. Asma- inflamação das VAS constrição. FIOPATOLOGIA Habitualmente DPOC é o termo usado para descrever uma obstrução das vias aéreas devido essas duas moléstias estão presentes no mesmo pacientes, predomina os sintomas de uma ou outra bronquite crônica ou enfisema pulmonar O grau de obstrução das vias aéreas e a quantidade de tecido danificado determinam a severidade da doença. 80% dos doentes por DPOC tiveram exposição significativa à fumaça do cigarro. Somando os casos subdiagnosticados estima-se que chegue a 30 milhões. DPOC SINAIS E SINTOMAS DISPNÉA TOSSE AUMENTO NO TRABALHO RESPIRATÓRIO PERDA DE PESO FADIGA UTILIZAÇÃO DA MUSCULATURA ACESSÓRIA TAQUICARDIA EXAME DE IMAGEM Rx de tórax: diagnóstico de DPOC apenas nos casos avançados ou com presença de bolhas. Eletrocardiograma: Mostra uma sobrecarga do coração, fundamentalmente se existe uma cor pulmonar, também são freqüentes as arritmias Tomografia: utilizada para diagnóstico diferencial e programação cirúrgica EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES LABORATORIAIS: Gasometria Arterial: Obtêm-se estudo do pH sanguineo e das tensões do Oxigênio e do dióxido de carbono. As gasometrias arteriais ajudam a avaliar o grau no qual os pulmões conseguem proporcionar uma quantidade adequada de oxigênio e remover dióxido de carbono, E o grau o qual o rins consegue absorver ou excretar íons de bicarbonato para manter o ph normal do organismo. EXAMES COMPLEMENTARES EXAMES LABORATORIAIS: Gasometria Arterial: Arterias: Radial,Braquial, Femoral Parâmetros normais PH 7,35 a 7,45 PaO2 80 a 100 PaCO2 35 a 45 HCO3 22 a 26 SO2 94 a 100 Gasometria Arterial: Geralmente um pH abaixo de 7.3 geralmente indica um sinal de acometimento agudo da função respiratória. Enfisema Pulmonar -Aumento anormal dos espaços aéreos distalmente aos bronquíolos terminais, com a destruição de suas paredes. -Consequente influência grupos alveolares, formando aumento de volume alveolar -Adelgaçamento septal, com pobreza celular -Infiltrado inflamatório intersticial - Hipertrofia da camada média muscular Enfisema Pulmonar Fisiolopatologia Destruição gradual dos septos alveolares Destruição do leito capilar pulmonar incapacidade de oxigenar o sangue. do débito cardíaco e hiperventilação compensatória. Fluxo sanguíneo limitado em um pulmão superventilado. Corpo pode sofrer de hipoxemia tecidual Eventualmente esses pacientes desenvolvem diminuição da massa muscular e perda de peso, sendo conhecidos como "pink puffers" (PP) Enfisema Pulmonar Quadro Clínico Dispneia e cansaço Tosse antiga Perda de peso Deformidades torácicas Emagrecimento Hipotrofia muscular generalizada MV reduzido difusamente Alteração de bulhas cardíacas Ictus cordis pouco palpável Cianose e baqueteamento digital Hipersonoridade torácica Bronquite Crônica É definida como a produção excessiva de muco pela árvore brônquica, com tosse produtiva crônica ou recorrente durante pelo menos três meses por ano, por dois anos consecutivos, (TARANTINO, 1997) Hipersecreção crônica ocorre antes de haver alteração no fluxo da via aérea. Limitação ocorre por espessamento da parede brônquica, aumento na quantidade de muco intraluminal, e alterações nas pequenas vias aéreas. Redução da atividade ciliar Bronquite Crônica Causas: Não existe uma causa definida para bronquite crônica. Vários fatores podem contribuir como: tabagismo, infecções do trato respiratório e poluição atmosférica. Na maioria dos casos, a doença resulta em uma somação desses fatores, entre os quais o tabagismo ocupa o primeiro lugar. Bronquite Crônica Fisiologia Ventilação comprometida Aumento do débito cardíaco. Pulmão pobremente ventilado, levando a hipoxemia. Vasoconstrição arterial pulmonar. Sinais de insuficiência direita do coração Bronquite Crônica Quadro Clínico -Tosse e expectoração (por 3 meses, em 2 anos) -Secreção mucosa e francamente purulenta -Dispnéia e incapacidade física leve a moderada -Sibilância torácica -Hemoptise -Cianose Bronquite Crônica TRATAMENTO • Broncodilatadores • Corticosteróides • Apoio ventilatório • Exercícios Respiratórios TRATAMENTO Até o momento nenhuma das medicações existentes p/DPOC se mostrou capaz de modificar o declínio a longo prazo da função pulmonar. Ttratamento farmacológico é utilizado p/reduzir sintomas/complicações. TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Broncodilatadores: fundamentais p/tratamento dos sintomas na DPOC, aumentam a capacidade de exercício sem necessariamente produzirem mudanças significativas no VEF1. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 3) Oxigenioterapia: A administração de oxigênio a longo prazo (> 15 horas por dia) aos pacientes com insuficiência respiratória crônica tem se mostrado eficaz no aumento da sobrevida dos mesmos OBS: A retenção de CO2 devido ao uso de fluxos elevados de Oxigênio pode criar problemas, embora não sejam frequentes Medidas preventivas: Umidificação do ar Evitar infecções respiratórias Cuidados com o ar ambiente Cuidados com uso de drogas tranquilizantes Exercícios respiratórios Exercícios de tosse Técnicas de expulsão de secreção Coordenação e ativação muscular respiratória Processo de Enfermagem Relacionar perguntas para obter informaçõessobre processo da doença. Esclarecer o início dos sinais e sintomas Identificar riscos ocupacionais Identificar hábitos de risco Investigar a história familiar DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Troca gasosa prejudicada relacionada ao desequilíbrio na relação ventilação-perfusão evidenciado por dispnéia, utilização dos músculos acessórios e cianose. Eliminação traqueobrônquica ineficaz relacionada à broncoconstrição, aumento na produção de muco, tosse ineficaz e infecção broncopulmonar; Padrão respiratório ineficaz relacionado à dispnéia, ao muco, broncoconstrição. DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM Déficit de autocuidado relacionado com a fadiga secundária ao trabalho aumentado da respiração e com oxigenação e ventilação. Intolerância á atividade relacionada a fadiga,hipoxemia e padrões respiratório ineficazes Déficit de conhecimento acerca dos procedimentos de cuidados específicos a serem realizados em domicílio PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Elevar a cabeceira da cama Semi Fowler; Instalar Oxigênio /AR comprimido conforme prescrição; Manter cliente em repouso; Monitorizar SSVV, com ênfase no padrão respiratório; Instalar oximetria de pulso; S/N PRESCRIÇÃO DE ENFERMAGEM Aspirar secreções; Avaliar nível de consciência; Avaliar sons pulmonares 4/4 hs; Avaliar perfusão periférica 4/4h; Controle da Respiração. Disponível em: www.uff.br/WebQuest/ pdf/resp.htm. Acesso em 20 jan 2009. BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 10ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. v 1 BIBLIOGRAFIAS NANDA,Diágnósticos de Enfermagem,2007 TARANTINO;Affonso,B.Doenças pulmonares,5 edição Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Compartilhar