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SUMÁRIO
31 INTRODUÇÃO	�
52 DESENVOLVIMENTO	�
123 CONCLUSÃO	�
13REFERÊNCIAS	�
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INTRODUÇÃO
Para falarmos acerca do que é o Terceiro Setor, necessitamos descrever o que é o Primeiro e o Segundo Setor. O Primeiro Setor está na posição dos Governos Federal, Estadual e Municipal que são responsáveis em desenvolver as questões sociais. O Segundo Setor esta na posição da Iniciativa Particular, que é responsável pelas questões individuais. Com a deterioração do Estado, as empresas privadas começaram a auxiliar nas questões sociais, através de várias instituições que fazem parte do Terceiro Setor. 
Entre as instituições que compõem o Terceiro Setor estão as fundações que decorrem da reunião de pessoas que se propõem a trabalhar juntas visando se atingir um objetivo comum. Elas são um tipo especial de pessoa jurídica, pois podem ser constituídas pela tomada de decisão de um único indivíduo. Trata-se de um patrimônio destinado a servir, sem intuito de lucro, a uma causa de interesse público determinada.
As fundações compõem uma categoria jurídica e sem fins lucrativos, onde sua organização advém da destinação de um patrimônio vinculado a um fim específico. No Brasil, as fundações foram criadas na década de 1970, e criadas pela administração estatal. Na época, ocorreram várias discussões, e acabou-se por reforçar as incertezas entre o setor público e o privado (Mendes, 1999). As fundações são as instituições que financiam o terceiro setor, realizando doações às entidades beneficentes. No caso especificamente do Brasil, existem também as fundações mistas, que realizam doações para terceiros, e realizam alguns projetos próprios (Kanitz, 2006). 
Existem poucas fundações no Brasil, se compararmos com outros países. O GIFE - Grupo de Instituições, Fundações e Empresas (GIFE, 2011) – possui sessenta e seis fundações como parceiras (dados de 02/06/2011 obtidos no próprio GIFE), entretanto, a maioria dessas fundações têm pouca atuação no que diz respeito à área social. Em países como os Estados Unidos, por exemplo, já existem quarenta mil fundações, sendo que a décima colocada tem dez bilhões de dólares em patrimônio. A maior fundação do Brasil tem um bilhão em patrimônio (Kanitz, 2006).
Considerando-se a realidade brasileira, onde temos problemas relacionados à economia, inflação, etc.; a grande maioria de nossas fundações não possuem fundos. As fundações brasileiras acabam “sobrevivendo” e mantendo-se de portas abertas a partir das doações das empresas que as conceberam. Neste contexto, o objetivo de uma fundação é exatamente este, ou seja, reunir fundos nos “anos bons” (em termos de doações recebidas) para poder utilizá-los em anos onde tenham poucas ou nenhuma doação. Temos como exemplo a Fundação Bradesco, que é uma das poucas fundações que possuem fundos próprios (Fundação Bradesco, 2011). 
Considerando-se o Terceiro Setor, o mesmo possui algo em torno de doze milhões de pessoas, envolvendo gestores, voluntários, beneficiados, etc.. Para as quatrocentos maiores entidades do Brasil no ano de 2000, o “gasto social” das mesmas foi de quase dois milhões de reais; e as entidades possuíam algo em torno de oitenta e cinco mil funcionários, e mais de quatrocentos mil voluntários (Kanitz, 2006).
O Projeto de Lei 3688/2000, que dispõe sobre a introdução do assistente social no quadro de profissionais da Educação foi aprovado em julho/2013, depois de um amplo processo de lutas da categoria profissional empreendido através do Conselho Federal de Serviço Social e do Conselho Regional de Serviço Social (CFESS/CRESS). Desse modo, tende-se a aumentar o número de profissionais requeridos para essa área e consequentemente a busca por subsídios para a atuação do profissional também.
DESENVOLVIMENTO
De acordo com a descrição de Leite (2003) Terceiro setor é uma expressão para designar o conjunto de entidades da sociedade civil de fins públicos e sem objetivo de lucro. Ele coexiste com o primeiro setor, que é o Estado, e com o segundo setor, que é o mercado. Contemporiza do primeiro porque suas entidades são de natureza privada e do segundo porque não aponta ao lucro nem ao proveito pessoal de seus atores, mas se dedica a conseguimento de fins públicos. Ainda enfatiza Instituto Pro Bono:
O nome Terceiro Setor indica os entes que estão situados entre os setores empresarial (primeiro setor) e estatal (segundo setor). Os entes que integram o Terceiro Setor são entes privados, não vinculados à organização centralizada ou descentralizada da Administração Pública, que não almejam entre seus objetivos sociais o lucro e que prestam serviços em áreas de relevante interesse social e público.
O Terceiro setor é o termo que vem encontrando maior aceitação para conceituar um grupo de iniciativas oriundas da sociedade, e voltadas à produção de bens públicos. Entretanto, no Brasil, a expressão também é designada de outras formas, como não-governamental, sociedade civil, sem fins lucrativos, filantrópicas, sociais, solidárias, independentes, caridosas, de base, associativas, etc. (Falconer, 1999; Fernandes, 1994).
Enfatiza Lazzarotto (2014) Os institutos sem fins lucrativos têm em sua essência cinco premissas fundamentais: não disseminar lucros ou excedentes entre seus líderes e funcionários; ser privada; ser voluntária (no sentido de ter sido criada voluntariamente, mas não necessariamente nem exclusivamente possui voluntários em seus quadros de funcionários); ser capaz de autogerir-se; ser institucionalizada (existir formalmente).
Portanto, conforme texto de Oliveira (2005) é importante enfatizar que as primeiras instituições vinculadas à filantropia e à assistência social no Brasil surgiram com a Igreja. Havia os inconvenientes típicos dessa relação, tais como o clientelismo e a troca de favores por lealdade ou vantagens. Devido ao processo de desenvolvimento colonialista atribuído ao país desde o seu descobrimento, não havia muito espaço para a ação social organizada livremente e por voluntários. O mais próximo dessa ação social despretensiosa e organizada por voluntários surgiu com as associações provenientes do chamado “catolicismo popular”, ou seja, de iniciativa popular, mas necessitando de uma mediação, aprovação e consentimento da Igreja oficial para poderem existir.
É preciso entender que o papel social do terceiro setor no Brasil começou a ser formalmente reconhecido a partir de 1995, com o processo de reforma do Estado (Presidência da República, 1995), quando se admitiu que, se por um lado, o Estado já não consegue atender com eficiência a sobrecarga de demandas a ele dirigidas, sobretudo na área social, por outro, já dispõe de um segmento da sociedade, o terceiro setor, fortalecendo-se institucionalmente para colaborar de forma cada vez mais ativa na produção de bens públicos (MARE, 1998). 
O Terceiro Setor, no entanto, não pode ser considerado um fenômeno novo. As organizações que hoje o compõem não são uma invenção dos séculos XIX e XX, mas se fazem presentes na Europa, América do Norte e mesmo na América Latina desde os séculos XVI e XVII, inicialmente associadas ao caráter religioso ou político. Nestes termos, esclarece Falconer (1999): 
As organizações que compõem o chamado Terceiro Setor não são novas evidentemente no Brasil. São exemplos tradicionais desse setor as Santas Casas de Misericórdia, as obras sociais e, mais recentemente, as ONGs emergentes dos novos movimentos sociais a partir dos anos setenta.
Todavia, a reorganização do marco legal da ação social atrelada a uma concepção de cidadania ativa e responsabilidade social é um processo que começou a ser delineado nos anos 1990. O processo de inserção gradual das instituições do Terceiro Setor na economia capitalista contemporânea acentua, sobretudo, a adequação/cooptação destas organizações à racionalidade do mundo do capital.A redefinição do Terceiro Setor pode ser considerada como produto da crise estrutural circunscrita no contexto das estratégias do processo de reestruturação produtiva, isso explicaria sua orgânica funcionalidade à lógica capitalista (Falconer, 1999).
A democracia e a participação passaram a ser questionadas pela ideologia neoliberal como as responsáveis pela crise do Estado, devido ao fortalecimento, nas décadas anteriores, de sindicatos, partidos políticos e outros segmentos da sociedade civil, na reivindicação por uma intervenção maior do Estado nas políticas sociais. Implanta-se, a partir de 1990, práticas governamentais de destituição de direitos, pois “[...] o neoliberalismo opõe-se radicalmente à universalidade, igualdade e gratuidade dos serviços sociais” (LAURELL, 2002, p. 163). 
Por meio da transferência da responsabilidade estatal com a oferta de políticas sociais para o público não-estatal (ONGs, e outras organizações da sociedade civil) e para o setor privado, surge o Terceiro Setor e o que Boito Jr. (1999) classifica como a “nova burguesia de serviços”. Uma fração da burguesia composta por empresas entusiastas da política neoliberal, atuantes, sobretudo, na área de saúde e educação. Esse segmento se fortaleceu com os processos de privatização e terceirização iniciados nos anos 1990. Sobre essa nova fração da burguesia, Boito Jr. (1999, p. 71) afirma: 
A nova burguesia de serviços ocupa uma posição singular no bloco no poder. Embora seja diretamente interessada apenas na política de desregulamentação do mercado de trabalho e de supressão dos direitos sociais, e embora não disponha do poderio econômico dos grandes grupos industriais e bancários, ela é favorecida pela posição estratégica que ocupa na política neoliberal. O imperialismo e todas as frações burguesas presentes no bloco no poder estão unidos na pressão pela redução dos gastos sociais do Estado e, nessa medida, convergem na defesa, mesmo que indireta, dos interesses da nova burguesia de serviços - a asfixia da educação, da saúde e da previdência públicas é o maior estímulo para o crescimento do mercado no qual atua a nova burguesia.
Contrariando o teor redemocratizante da Constituição Federal de 1988, as reformas colocadas em prática nos anos 1990 privilegiaram políticas de liberalização econômica e de privatização de empresas estatais. O governo utilizou-se do discurso de democratização e modernização para uma crescente transferência das responsabilidades do governo federal para os governos locais, além da indução de parcerias com a iniciativa privada na execução, sobretudo, das políticas sociais.
Portanto, vale ressaltar a importância dos direitos educacionais que consta no texto constitucional, separar e identificar exclusivamente as referências literais que nos parecem possam ser apontadas como indiciárias de excito direcionado às atividades educacionais, como dispositivos que permitem basear e estruturar o direito social à educação. À guisa de resultado da pesquisa comparamos:
 a) É competência comum dos entes federados proporcionar os meios de acesso à educação (art. 23, V); 
b) É vedado aos entes federados instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços das instituições de educação sem fins lucrativos (art. 150, VI, c); 
c) A educação, direito de todos e dever do Estado e da família será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (art. 205);
 d) A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão em regime de colaboração seus sistemas de ensino (art. 211, caput);
 e) Os recursos públicos serão destinados às escolas públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, definidas em lei, que comprovem finalidade não-lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros em educação, assim como assegurem a destinação de seu patrimônio a outra instituição congênere ou ao poder público caso encerrem suas atividades (art. 213, caput, I e II);
g) As atividades de pesquisa, de extensão e de estímulo e fomento à inovação realizadas por universidades e/ou por instituições de educação profissional e tecnológica poderão receber apoio financeiro do poder público (art. 213, §2º).
As disposições constitucionais que se acaba de arrolar parecem autorizar inferir que a efetivação do direito social à educação é incumbência compartilhada pelo Estado, pela sociedade, pela família e mesmo por cada cidadão, razão pela qual não se permite desconsiderar a imprescindibilidade da mútua colaboração entre os responsáveis, sob a coordenação do poder público.
O movimento de inclusão das pessoas com deficiência é algo recente. Historicamente, a existência discriminatória da escola e de toda sociedade limita-se à escolarização de um grupo seleto e homogêneo de pessoas. Os que não pertenciam a esse grupo ficavam excluídos dessa sociedade. Com a democratização da escola surge a contradição inclusão / exclusão. Inicia-se, então, o acesso das pessoas com deficiência às escolas, mas, num processo de integrar e não de incluir. Toda essa modificação, ainda que lenta e pouco significativa, fomenta futuras e importantes mudanças no cenário para tentativas de uma educação inclusiva (BRASIL, 2007).
Segundo Carvalho (2000), ao final do século XX muitos conflitos e transformações aconteceram, principalmente, no contexto da educação especial presente no Brasil desde o período imperial. Surgem, então, as expressões “Educação para todos”, “Todos na escola”, “Escola para todos”. Porém, a autora ressalta que a ideologia da educação inclusiva vem sendo difundida desde o século XVIII por Pestalozzi e Froebel quando eles afirmavam a importância do respeito à individualidade de cada criança.
Conforme descreve Almeida (2011) Pensar a inserção dos assistentes sociais na área de educação nos coloca do desafio de compreender e acompanhar teórica e politicamente como que as requisições postas a este profissional estão articuladas à tendências contraditórias da política de educação de ampliação das formas de acesso de permanência na educação escolarizada diante de um cenário de mundialização do capital. 
Na atualidade as políticas públicas estão centralizadas no projeto neoliberal, o qual retira do Estado à responsabilidade em relação às políticas sociais e a importância que essa tem no conjunto da sociedade, principalmente a possibilidade de analisar e entender as transformações advindas da contemporaneidade. Esse período reflete de forma diferenciada em vários seguimentos da sociedade, “As políticas públicas diferenciam-se das políticas de estado, uma vez que as primeiras são caracterizadas por ações focais, em uma determinada área como a educação, a saúde, o lazer, nas quais não há continuidade de governo para governo” Montenegro apud Suassuna (2007).
A escola é uma entrada para a comunidade vivenciar experiências, socializar conhecimentos, informações e formação para cidadania. Deve ser incluída como mediadora dentro de um contexto social determinado, além de seu papel pedagógico é também formadora de opiniões possibilitando aos alunos capacidades de analise reflexivas e de uma vida participativa, podendo também ser reconhecidos e valorizados os aspectos em vida comunitária. Ela expressa as contradições da questão social no seu ambiente, pois inclui e reflete o contexto social onde se insere. Essas contradições podem ter caráter de conflitos, limites e possibilidades sociais. Assim, a escola ora auxilia e serve aos interesses de classe e do projeto societário dominante, que ela especifica, molda e reproduz, ora se torna um dos instrumentos de sua transformação. “Numa sociedade de classes toda educação é classista. E, na ordem classista, educar, no único sentido aceitável, significa conscientizar e lutar contra esta ordem, subvertê-la” (GADOTTI, p.07, 1979).
Nesse sentido a escola necessariamente não é um espaço de reprodução das desigualdadesou das expressões da questão social. Ela pode ser espaço de criação e valorização das ações que contribuem com a qualidade de vida da população. Deste modo entendemos que a escola seria um recinto respeitável para as discussões que envolvem toda a sociedade e suas contradições. 
No entanto a escola na maior parte da realidade educacional vivência um ambiente predominante e imposto, “Não podemos esperar que uma escola seja “comunitária” numa sociedade de classes. Não podemos esquecer que a escola também faz parte da sociedade. Ela não é uma ilha de pureza no interior da qual as contradições e os antagonismos de classes não penetram”(GADOTTI, p.07, 1979).
As escolas ainda não contam, em grande maioria, com um profissional capacitado para trabalhar as relações decorrentes do cotidiano. Dessa forma, a inserção dos Assistentes Sociais tem um papel estratégico fundamental, para contribuir não somente na questão de direitos, violência, etc., mas na articulação do espaço escolar com as demais políticas voltadas para as crianças e adolescentes e também ao cotidiano Institucional enquanto espaço de democracia. Conforme o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), as questões sociais a serem trabalhadas pelo Assistente Social na escola são: 
1. Evasão escolar; 
2. Desinteresse pelo aprendizado; 
3. Problemas com disciplina; 
4. Insubordinação a qualquer limite ou regra escolar; 
5. Vulnerabilidade às drogas; 
6. Atitudes e comportamentos agressivos e violentos (CFESS, 2001).
Por mais que sejam realizados alguns procedimentos na escola, é necessária a realização de um trabalho interdisciplinar juntamente com outros profissionais, e não somente técnicos educacionais, para que juntos possam realizar um atendimento que dê respostas à todas as nuances das situações apresentadas, pensando nisto é que se busca auxílio em outras áreas do conhecimento a exemplo do Serviço Social, entre outros. Nesse sentido, o Assistente Social, no âmbito de suas intervenções poderá atuar no espaço escolar, para a construção de estratégias que busquem a diminuição e eliminação das problemáticas deste universo.
CONCLUSÃO
O terceiro setor são as entidades sociais como as fundações, associações e ONGs no qual elas quando são desempenhadas de forma seria e com perfeita integridade são um excelente instrumento para auxiliar o Estado e bem como também as leis que regem cada uma das entidades do terceiro setor.
As organizações sem fins lucrativos existem desde o Brasil colônia, inicialmente na figura de entidades ligadas a igreja católica, como é o caso da fundação da Santa Casa de Misericórdia de Santos em 1543, marco do nascimento do terceiro setor no Brasil.
Todos que fiscalizam e interagem com o terceiro setor deve fazer sua parte, para que dignidade da pessoa humana seja sempre respeitada, objetivo fundamental do Estado Democrático de Direito, não se tolerando a permanência no seio da sociedade civil de algumas organizações não governamentais maculadas pela corrupção, que mantém o povo na conhecida condição de massa de manobra, manchando o tecido social com as tintas escuras da injustiça, da ignorância e do subdesenvolvimento.
Pode-se concluir através deste trabalho que o Terceiro Setor estabelece relações de parcerias entre o estado em busca de uma educação inclusiva no Brasil. O Assistente Social atua pela compressão e aplicação do Terceiro Setor em parceria com as políticas públicas para viabilizar os direitos e serviços pertencentes a população.
Uma das características da prática profissional do Assistente Social, que não está restrita ao âmbito da política de educação, mas se faz presente nela, é a mobilização das equipes e dos usuários, alunos, famílias e comunidade, para uma proposta de ação partilhada e coletiva. O ingresso e a permanência da criança e do adolescente na escola estão intimamente ligados à tríade escola-família-comunidade, então, é urgente o trabalho nessa perspectiva. 
O Assistente Social, em sua formação profissional e em suas competências, adquire esse saber e se capacita para realizá-lo no cotidiano das suas práticas inerentes ao conhecimento próprio da profissão, possibilitando essa articulação tão necessária nos tempos atuais.
Lembrar que este trabalho também serve de alicerce literário para as pesquisas futuras referentes as relações de parceria entre o terceiro setor e o estado em busca de uma educação inclusiva no brasil
REFERÊNCIAS
______A Lei n99.637 (Lei Das Organizações Sociais), de 15-10-1998. 50ut. 1998c.(Homepage do Mare.) 
BOITO JR., Armando. Política neoliberal e sindicalismo no Brasil. São Paulo: Xamã, 1999.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2007.
CARVALHO, Rosita Edler. Temas em educação especial. 2. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2000.
FALCONER, A.P. (1999). A Promessa do Terceiro Setor: Um Estudo sobre a Construção do Papel das Organizações Sem Fins Lucrativos e do seu Campo de Gestão. Texto baseado na Dissertação de Mestrado em Administração, USP. 
FALCONER, Andrés Pablo. A promessa do terceiro setor: um estudo sobre a construção do papel das organizações sem fins lucrativos e do seu campo de gestão. 1999. 152 f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Universidade de São Paulo, USP, São Paulo, SP.
FUNDAÇÃO BRADESCO (2011). Fundação Bradesco (on line). Disponível em: http://www.fb.org.br/. Último acesso: 02/06/2011.
Instituto Pro Bono, Manual do Terceiro Setor. São Paulo.
KANITZ, S. (2006). O Terceiro Setor - Portal da APAE de Batatais (online). Disponível em: http://www.apaebatatais.org.br/. Último acesso: 01/06/2011
LAURELL, Asa Cristina (org.). Estado e políticas sociais no neoliberalismo. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.
LAZZAROTTO, Aline. O Terceiro Setor e Sua História na Sociedade Brasileira. Disponível em <http://autossustentavel.com/2014/07/o-terceiro-setor-e-sua-historia-na-sociedade-brasileira.html>, Acesso em 26/10/2018.
LEITE, Marco Antônio Santos Leite. O terceiro setor e as organizações da sociedade civil de interesse público – oscips. Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais. Minas Gerais, 2003.
OLIVEIRA, Sidney Benedito de Oliveira. Ação social e terceiro setor no Brasil. São Paulo, 2005.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
Serviço Social
nomes dos aluno
“As relações de parceria entre o terceiro setor e o estado em busca de uma educação inclusiva no brasil.”
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nome dos alunos
“As relações de parceria entre o terceiro setor e o estado em busca de uma educação inclusiva no brasil.”
Trabalho de Serviço Social apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Seminários Interdisciplinares.
Orientador: Prof. Amanda Boza, Juliana Chueire Lyra, Maria Angela Santini, Paulo Sérgio Aragão. 
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