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ASPECTOS ANATÔMICOS DO COLO UTERINO A região do colo uterino está em comunicação com o canal vaginal, fazendo um corte longitudinal é possível ver as camadas musculares do útero, fundo, corpo e colo uterino, a parte ectocervical é a porção mais externa do colo (está em comunicação com a vagina), e a porção endocervical. Um colo saudável é liso, aspecto rosado e contém muco. O orifício cervical interno faz a comunicação entre o canal endocervical e o endométrio, nessa região às vezes é encontrado células chamadas de istmo- são células com características intermediárias entre as endocervicais e as endometriais, e pode dar certa confusão no diagnóstico quando se trata de malignidade. As células escamosas representam o tecido de revestimento. O tecido que reveste o colo, precisa ser tecido muito resistente, porque o colo uterino está muito sujeito a agressão, já possui pH acido da vagina que é bem agressivo para as células, então é necessário um tecido de revestimento resistente para poder ficar naquela região. O tecido epitelial possui uma função geral muito importante que é revestir e proteger, e no colo uterino tem um tipo específico de tecido epitelial porque ele precisa de tecido resistente e protetor. Esse tecido possui várias camadas (espesso). Ectocervix: EPITÉLIO ESCAMOSO ESTRATIFICADO NÃO QUERATINIZADO ESCAMOSO: o termo escamoso/pavimentoso se refere à forma da célula da camada mais superficial do tecido. ESTRATIFICADO: que vem de estratus é um tecido que tem vários estratus diferentes, várias camadas diferentes, NÃO QUERATINIZADO: porque é um epitélio em condições normais não produz queratina. É um epitélio muito semelhante ao da pele, porém na pele possui um epitélio escamoso estratificado queratinizado. O tecido conjuntivo (adjacente) faz a comunicação com o tecido epitelial. No canal endocervical tem um tecido bem delicado, possui uma única camada de célula, é um tecido de células colunares/cilíndricas e de camada única. Ele reveste a porção mais interna do colo uterino e ele é o responsável por produzir o muco que também é responsável pela lubrificação vaginal, tecido glandular é o tecido que reveste o canal endocervical. Endocervice e Ectocervice: junção escamo-colunar JEC Essa junção (JEC) tem um papel muito importante na patogênese do câncer cervical, nessa região é que desenvolve a maioria dos cânceres, porque fisiologicamente acontece um processo chamado de metaplasia escamosa: o termo metaplasia se refere à transformação de um tecido maduro em outro tipo de tecido maduro, é a transformação de um tecido glandular em um tecido escamoso, isso ocorre em vários momentos da vida da mulher, devido principalmente a alterações hormonais, e acontece que essa célula colunar em alguns momentos devido ao acumulo de hormônio que esta atuando ela se exterioriza e se expõe no colo uterino, como é uma região que tem aquelas agressões (pH ácido), e esse epitélio não suporta, o organismo se encarrega de resolver esse problema, e então começa a induzir a transformação dessa célula colunar em uma célula mais resistente, de um epitélio mais resistente. Isso acontece a partir de algumas células que se apresentam na porção mais basal do epitélio, que são células chamadas células de reserva, essas células são capazes de se transformar em qualquer outra célula correspondente a este tecido, são células pluripotentes. Para acontecer essa transformação, antes é preciso acontecer uma proliferação das células de reserva e pra isso precisa de um ciclo celular intenso para as células se replicarem e aumentando de quantidade para poder transformar a morfologia. O ciclo celular constante é um play ground para bebê, porque ele chega numa célula que está nessa condição deposita o DNA dele e começa aproveitar dessa maquinaria de replicação que é constante para se replicar também. Por isso essa região é onde acontece a maior parte dos casos de câncer cervical escamoso. A exposição das células no canal endocervical Numa mulher que está na fase da menarca (1ª menstruação) tem o que é chamado de junção escamo colunar original, tem a junção justamente no ponto de encontro dos dois tecidos: porção vaginal e a região da junção original. Em pacientes muito jovens- na fase da puberdade- a produção de hormônio começa a ficar muito intensa, é onde ela tem um desequilíbrio hormonal muito grande nessa fase. A partir do momento que esses hormônios- principalmente estrógeno- ele vai aumentando a produção e o útero também tende a ir aumentando de volume, porque ele está se expandindo porque vai crescendo com o passar do tempo, com isso acontece que ele se expande e as células do tecido do canal endocervical se exteriorizam, porque é como se ele estivesse se expandindo/abrindo espaço e dando espaço para se exteriorizar. Então, quando tem a exteriorização do tecido glandular, tem um processo chamado de ectrópio, toda fez que em um exame estiver escrito “paciente com área de ectrópio” indica que a paciente está com uma exposição do tecido glandular na região da Ectocervix, é uma ectopia ou ectrópio. Num quadro inverso, quando começa a menopausa- tem uma queda brusca de hormônio (principalmente do estrógeno), essa queda do hormônio faz com que o útero comece a se atrofiar, com isso a porção endocervical ela some ao invés de se exteriorizar ela fica mais escondida, é uma inversão do canal endocervical, chamado de entropia ou entrópio. A ectopia é a exteriorização do tecido glandular, e a entropia é quando a porção endocervical some e perde a de vista. Esses dois processos são importantes quando se pensa na patogênese do câncer de colo, e na associação dessa patogenia com a infecção pelo HPV e principalmente quando mulheres cada vez mais jovens estão tendo câncer de colo uterino. Uma vez que desde muito nova tem relação sexual sem o uso de um preservativo adequado, pode se infectar com o HPV por exemplo, que é de alto risco oncogênico, nessa fase ela tem uma região de junção escamo- colunar JEC muito maior porque está muito exposto o epitélio colunar dela, e uma vez que a menina seja infectada pelo HPV nessa fase ele irá iniciar precocemente a ação de proliferação dele. Ao contrário, porque não tem câncer com paciente mais velha desde que ela não tenha contato com o HPV anteriormente, porque ela já tem uma proteção na maior no JEC. O quadro de ectopia e entropia tem muita relação com a patogênese do câncer. Na fase que tem a ectopia, que tem uma mulher na menarca e ela tem picos hormonais, ela tem uma grande descamação no tecido glandular. TIPOS DE REVESTIMENTO NO COLO UTERINO Epitélio escamoso não queratinizado: reveste Ectocervice e vagina. Epitélio colunar simples: reveste mucosa endocervical e mucosa endometrial. Divisão do tecido conjuntivo para o tecido epitelial, essa região é chamada de estroma. Quando no exame diz que há células malignas no estroma, indica que as células saíram do epitelial, atravessaram a camada basal e chegou ao tecido conjuntivo/adjacente. O estroma está logo abaixo do tecido epitelial, e da sustentação e possui vasos que nutrem o epitelial. A primeira camada que representa a camada mais profunda do tecido é o que é chamada de camada basal, é uma camada fina de células muito jovens, são as células responsáveis por manutenção desse tecido, porque esse tecido no colo, ele se descama naturalmente, mais ou menos de 10 - 12 dias ele vai se renovando, essas células são responsáveis por manter o tecido funcional. Porque à medida que vai descamando as camadas mais externas ele vai maturando e essa vai mantendo sempre as células mais jovens para começar a diferenciação. O que mantem otecido é sempre a camada basal. Camada intermediária: é a camada mais espessa do tecido, são várias camadas de células, e é dividida em dois tipos de células. Camada externa: é a camada que naturalmente se descama, chamada de camada superficial. CÉLULAS DAS CAMADAS Camada basal: é a camada de célula que fica apoiada na lâmina basal (divide o tecido epitelial do conjuntivo), e é a responsável pela manutenção do crescimento. É a fonte de regeneração epitelial. O tecido epitelial como tem função de proteção, ele desenvolve algumas especialidades de membrana que são especialidades responsáveis pra poder que ele cumpra sua função, principalmente de proteção e revestimento. Para ter um tecido que realmente irá revestir e proteger a mucosa de uma maneira ideal, ele precisa ser resistente e que tenha células muito próximas uma da outro. Uma das especialidades que mantem essa função no tecido é o desmossomos- eles lacram uma célula na outra, compactando-as, quando se tem um câncer a primeira coisa que começa a acontecer é perder a função desses desmossomos e então as células começam a perder a adesão, o tecido começa a romper e perde sua função de proteção. Sinais de crescimento ativo: nucléolos e mitoses ocasionais Na rotina de citologia, uma mulher que não tenha nenhuma alteração dificilmente irá identificar essa célula, porque ela é muito profunda, então quando aparece na lâmina tenha que ter acontecido uma erosão no tecido. Camada intermediária: formada pelas células parabasais e células intermediárias. Células parabasais são as primeiras células que formam a camada intermediária, e a medida que vai maturando vai aumentando a quantidade de citoplasma e diminuindo o núcleo. Diferença entre células basais e parabasais As células basais são pequenas que tem o núcleo muito corado, porque são células que estão em intensa atividade de proliferação (DNA ativo), e possui o núcleo muito grande e um citoplasma pequeno. Quase não encontra essas células na citologia. Tem coloração mais forte que a parabasal, quanto mais jovem mais capitação de luz. As células parabasais são células um pouco maiores, pois já estão num estagio de maturação um pouco mais avançado, elas continuam mantendo a forma mais arredondada/ovalada, e é possível ver mais citoplasma do que na basal, e ainda o núcleo grande. Como são células mais jovens, então elas tendem a ter um comportamento cianofílica (azul- esverdeada) Célula intermediária: é possível ver mais citoplasma a medida que ela vai se maturando, é responsável pela espessura do epitélio e está ligada aos desmossomos, ela quem dá sustentação para o tecido devido a camada ser mais espessa. Núcleo vesiculoso- indica que consegue ver detalhes dentro do núcleo. Na maioria das vezes, se a paciente não estiver numa fase ovulatória que tem uma concentração de estrógeno muito acentuada a maior quantidade de células encontradas num esfregaço serão células representando células da camada intermediária, agora se a paciente estiver ovulando terá mais células representando a camada superficial. Resistência à agentes externos por está diferenciada, e possui menos desmossomos. Nucleo oval e vesiculoso. Possui um variante que se chama célula navicular (aparenta um barco). As células intermediárias produzem uma grande quantidade de glicogênio e ele serve para manter a flora vaginal, principalmente a flora lactobacilar, porque os lactobacillus quebram esse glicogênio para produzir ácido lático que irá fazer o pH ácido da região e vai usar esse glicogênio como fonte de alimentação para o lactobacillus. O glicogênio aparece nas lâminas com uma coloração amarela ou verde clara, tem uma borda do citoplasma mais espessa. Muito comum quando a paciente está numa fase progesterômica do ciclo (2ª fase do ciclo), pois a progesterona está ligada ao glicogênio. Muito comum também em paciente com diabetes, devido ao aumento da glicose e isso leva a uma grande quantidade de glicogênio. O núcleo não centralizado é provocado pelo acúmulo do glicogênio. Camada superficial: células num estágio de diferenciação mais avançado, são as mais maduras. Elas possuem uma fraca adesão entre as células, pois os desmossomos delas estão mais frouxos, devido a alta maturação da célula ele acaba perdendo um pouco a função. Quando faz raspagem dela é de fácil retirada porque já não estão tão aderidas ao tecido pela pequena quantidade de desmosssomos. Citoplasma poligonal (grande), e as vezes tem granulos responsáveis pela produção de queratina, coloração eosinofílica, nucléolo ausente. O núcleo vai diminuindo, precisa de núcleo grande quanto tem uma atividade intensa, ou seja, um agrande quantidade de DNA, conforme vai amadurecendo não precisa mais de divisão celular, ela irá só crescer. O núcleo diminu e o citoplasma cresce, devido a presença das organelas que são responsáveis pela produção de proteínas e uma série de coisas que essa célula precisa para se manter. Na fase ovulatória (estrogênica) o predomínio de células no esfregaço será de células intermediárias. Resistência à agentes externos e alta capacidade de descamação. TIPOS CELULARES DO EPITÉLIO ESCAMOSO Quanto maior a distância entre as fuas linhas mais jovem é a célula, a medida que a distância vai diminuindo significa que a célula está mais madura. CÉLULAS ENDOCERVICAIS- TECIDO COLUNAR SIMPLES Reveste a mucosa tanto endocervical quanto a endometrial. MUCOSA ENDOCERVICAL Núcleo está sempre tocando na porção basal, onde tem uma porção mais basal e uma porção mais epitelial, e nesse tecido é que aparece a célula de reserva (responsáveis pela produção de outros tipos celulares na metaplasia), ficam localizadas entre as células glandulares, quando o câncer se origina nessa célula tem um prognóstico muito pior. Não se descamam espontaneamente, por isso é utilizado a escovinha para arrancar da maneira mais delicada. Na citologia essas células podem aparecer de duas formas, isso dependerá da maneira em que ela estiver disposta: Se ela estiver disposta lateralmente ela vem na formação chamada de paliçada, o núcleo está sempre em uma extremidade e o citoplasma em outra. Se ela estiver disposta longitudinalmente ela vem na formação chamada de colmeia. Todas as duas formas são normais, elas podem apresentar cílios que são responsáveis por conduzir o muco e os espermatozoides. Núcleo: redondo/oval, cromatina: finamente granular - quando fino indica célula benigna, quando mais grosso é sinal de malignidade. Polaridade mantida: não tem sobreposição de um núcleo sobre o outro. Quando começa a ter uma lesão no epitélio endocervical, a primeira característica de malignidade é sobreposição nuclear, porque o epitélio é muito fino, começa a proliferar muito nas células e elas não têm espaço para estarem naquela região e vão se sobrepondo umas as outras e o tecido perde a polaridade. Pode ser encontrada independente do período menstrual. MUCOSA ENDOMETRIAL É um tecido cilíndrico colunar, também são células glandulares que revestem a superfície do endométrio. Quando ela vem na formação chamada de êxodo é fácil identificar, pois tem as células glandulares em volta da estrutura e as células do estroma do endométrio na parte de dentro. Quando vem células glandulares mais soltas às vezes é necessário fazer um diagnóstico diferenciado, mas na maioria das vezes vem na formação de êxodo. São agrupamentos, são menores que as células endocervicais, e a endometrial têm sobreposição, coloração do citoplasma é cianofílica, citoplasma muito escasso, ausência de vacúolos. Pode ser encontradauma formação chamada de papilas, são principalmente nucleares são estruturas que mais encontram para definir diagnóstico de um carcinoma endometrial. OUTRAS CÉLULAS PRESENTES NO ESFREGAÇO CÉRVICO-VAGINAL É possível encontrar células não epiteliais e em números variáveis que aparecem no fundo do esfregaço, por exemplo, células relacionadas a respostas inflamatórias que são os polimorfonucleares (leucócitos), essas células não epiteliais podem estar na presença ou ausência de inflamação, pois na 2ª fase do ciclo, logo após a ovulação é uma fase que tem muito polimorfo, eles vêm para limpar a sujeira que ficou da ovulação, tem muito histiócito. Às vezes tem polimorfo sem ter inflamação presente, apesar de ser responsável por resposta inflamatória. Aparecem na forma muitas vezes bi ou trilobulado, parecido com pontinhos negros no fundo da lâmina, pois é possível ver mais o núcleo que o citoplasma. É possível ver linfócitos também, ele está ligado normalmente a um processo inflamatório crônico, citoplasma escasso e fracamente cianofílico bem delicado e dependendo do estágio de maturação em que estiver vai ter mais ou menos citoplasma, núcleo redondo e regular, bem vesiculoso. Plasmócitos às vezes aparecem porem é muito raro. Núcleo em forma de roda de caroça e geralmente associados à inflamação crônica. Histiócitos são células do sistema monofagocitário, são responsáveis por fazer a fagocitose da região, estão muito presente logo depois da ovulação, quando tem processo inflamatório crônico, e são células que as vezes é necessário fazer diagnóstico diferencial delas com outras coisas. Possuem citoplasma vesiculoso (cheio de vesículas dentro dele) o núcleo as vezes é central e as vezes é deslocado para a periferia, única célula benigna encontrada na citologia que a membrana citoplasmática toca a membrana nuclear, isso quando acontece nas células epiteliais é sinal de malignidade. O núcleo possui vários tamanhos. Sobreposição de membranas nuclear e citoplasmática (utilizado para fazer diagnostico diferencial). Muito presente quando a paciente algum tipo de procedimento como, cauterização. O histiócito pode ter um núcleo ou pode ter vários núcleos (multinucleado), muito comum em paciente menopausada. Espermatozoides aparecem nas lâminas, é bem preservado (cabeça e cauda) NÃO RELATAR NO LAUDO. CITOLOGIA HORMONAL O ciclo menstrual tem um eixo chamado hipotálamo- hipófise ovariano, e essa tríade são responsáveis por controlar todo ciclo menstrual e a liberação hormonal. O hipotálamo é responsável por produzir o hormônio GnRH (gonadotrofina) que é responsável por regular o ciclo menstrual, o GnRH age sobre a hipófise e ela por sua vez secreta o hormônio luteinizante (LH) e o folículo estimulante (FSH) que irão agir sobre os ovários e ele quem produz estrógeno e progesterona. As características femininas secundárias são determinadas pela presença de estrógeno e quanto que a preparação do útero para a gravidez, das mamas para lactação está controlado pela progesterona. E sempre que tem um pico muito grande de um desses hormônios tem o que é chamado de feed back negativo, ou seja, paralização da liberação do hormônio GnRH que controla o ciclo. O ciclo possui uma parte onde está relacionado com o desenvolvimento dos folículos (ovário), tem outra parte com relacionada como desenvolvimento da parede uterina, tem os níveis de hormônio no plasma e também tem o nível hormonal nos ovários. A contagem do ciclo sempre começa no 1º dia da menstruação, quando tem a descamação do colo e começa ter o sangramento é o 1º dia do ciclo e onde tem a queda brusca da taxa de estrógeno e progesterona- essa queda é quem faz acontecer a descamação e o sangramento- e uma vez que essa queda brusca ocorre o hipotálamo irá receber uma mensagem que é pra começar então um novo ciclo, ele produz o hormônio GnRH que irá estimular a hipófise a secretar os seus hormônios, LH e FSH, a partir disso começa a maturação dos folículos dentro dos ovários. Então, o primeiro hormônio que começa a ser secretado numa concentração maior é o FSH, e ele irá agir diretamente nos folículos em crescimento (lembrando que a mulher já nasce com a quantidade de folículos que ela terá durante a sua vida reprodutiva, em cada ciclo eles são selecionados). Após o FSH estimular os folículos será feito uma seleção para escolher qual folículo será secretado. A partir do momento que o folículo amadurece, chega uma mensagem na hipófise e começa a produção do LH. A partir da maturação do folículo tem a produção de estrógeno que logo começa a atuar na parede do endométrio aumentando a camada, pois ele precisa ser preparado para receber um ovócito para uma possível fecundação. No sangue, nessa fase num 1º momento tem o FSH numa concentraçã o um pouco maior, ele atinge um limiar- atinge uma media e então começa a cair a produção a partir do momento que o LH começa a aumentar. Só é possível detectar no exame de sangue, quando faz dosagem hormonal. Conforme o folículo vai maturando, até que ele atinja o pico máximo do LH, o FSH depois que cai começa a subir, porém numa concentração bem menor, e o pico máximo de LH irá corresponder a um pico máximo de produção de estrógeno, porque quanto mais LH sintetizar mais estrógeno vai produzir. Mais ou menos no 14º dia é exatamente o momento da ovulação numa mulher que tem o ciclo de 28/28 dias, a metade do ciclo coincide com o momento da ovulação. Após o pico de LH/estrógeno, ocorreu a ovulação com a liberação do ovócito, e pode ocorrer a fecundação ou não. Uma vez que o ovócito é liberado, o restante que fica do folículo forma uma estrutura amarelada chamada de corpo lúteo, também é responsável por sintetizar hormônio. O corpo lúteo por sua vez começa sintetizar uma quantidade grande progesterona, as ainda uma quantidade menor de estrógeno. O estrógeno sobe mais ou menos ate o 14º dia, e a progesterona vai se mantendo. Uma vez passada a ovulação não tem mais o ovócito para produzir tanto estrógeno, tem o corpo lúteo que produz mais progesterona, nesse momento a progesterona começa a subir e recebe o nome de fase progesterônica e a fase anterior é chamada de estrogênica. Na fase progesterônica tem a maior ação da progesterona na parede uterina, a espessura muda porque se ocorrer uma fecundação o útero tem que está preparado para implantar um óvulo, portanto começa a ter uma camada maior. O corpo lúteo vai se mantendo por alguns dias, se acontecer a ovulação, o corpo lúteo irá se manter por mais ou menos 3 meses, porque ele vai manter a produção da progesterona até que a placenta esteja pronta para assumir a função, pois do segundo semestre em diante quem produz progesterona é a placenta. Se a fecundação não acontecer, mais ou menos com 14 dias o corpo lúteo irá se atrofiar/degenerar e isso leva a uma queda brusca na produção de progesterona e estrógeno e nesse momento se tem uma nova descamação, uma nova menstruação. A 1ª fase é a fase proliferativa, que ocorre na parede uterina ou pode ser chamada de fase estrogênica, porque ela vai até o pico máximo de produção de estrógeno (primeiros 14 dias antes da ovulação). O estrógeno é um marcador de maturação e diferenciação no exame hormonal, porque ele é o responsável por esse processo de proliferar a parede uterina e maturar as células que estão na mucosa cervical. Quando uma paciente está em fase ovulatória, a lâmina dela praticamente terá só célula superficial, porque o epitélio está sob o efeito máximo da estimulação estrogênica. A 2ª fase é a fase secretora (após ovulação), aprogesterona faz com que o epitélio secrete muito muco, as células glandulares passam a ter uma secreção muito grande, porque se houver uma fecundação o muco irá ajudar o espermatozoide chegar ate o óvulo e ajuda a empurrar o óvulo fecundado até que consiga se implantar na parede uterina. INDICAÇÕES DA CITOLOGIA HORMONAL Estudo diferencial das precocidades sexuais o Para saber se tem maturação no momento incorreto Propedêutica da ovulação/anovulação o Paciente com problemas de fertilidade Estudo da atividade estrogênica na pós- menopausa o Paciente com algum tipo de sangramento após menopausa Uso prolongado de anovulatórios o Dificuldade de engravidar Vigilância nos tratamentos com hormônios o Principalmente para mulheres que fazem tratamento para engravidar COLETA A) Local: parede lateral vaginal (mais sensível à ação hormonal), terço posterior; B) Período: coleta seriada, 3/3 dias - Deve-se iniciar no primeiro dia após terminar a menstruação e acabar no último dia de sangramento subsequente. C) Orientações à paciente A atuação desses hormônios no colo uterino e na parede vaginal tem o que é chamado de trofismo vaginal, isso tem a ver com a resposta do epitélio com o hormônio que está atuando. TIPOS DE EPITELIOS ENCONTRADOS NO COLO UTERINO E PAREDE VAGINAL Trófico: epitélio maduro possui todas as camadas que chega até a camada superficial, ou seja, epitélio que tem o número máximo de diferenciação. Produção de estrógeno normal. Encontrado em condições menacme- paciente que ainda tem o ciclo reprodutivo acontecendo, ciclo menstrual normal, e estimulação hormonal exógena (medicação), é um indicador citológico de maturação epitelial, pela presença das células superficiais. Hipotrófico/intermediário: não atingiu o trofismo total necessário, ou seja, não maturou até o final do processo. É um epitélio mais fino, células não conseguem maturar até o nível superficial, porque já tem uma redução do nível de estrógeno, que impossibilita o epitélio de maturar até a camada superficial, e encontra mais células da camada parabasal e células intermediárias no esfregaço. Produção de estrógeno moderado. Possui uma estimulação estrogênica fraca, a fase luteínica/plena (2º semestre de gravidez),pois a placenta já está desenvolvida o suficiente e está produzindo mais a progesterona e ela impede que a maturação chegue até o nível máximo/células superficiais. Consegue maturar até as células intermediárias. E quem faz uso de anovulatórios também costuma ter esse tipo de célula. Atrófico: epitélio típico das pacientes menospausada, porque tem uma queda brusca da produção de estrógeno, epitélio muito fino, não consegue mais maturar e ficam basicamente somente as células parabasais. Possui muita alteração degenerativa, porque as células estão mais envelhecidas. Nas pacientes menospausadas costumam ter um processo inflamatório crônico natural, porque as células quase não tem resistência nenhuma a agressões externas, então aparece muito histiócitos multinucleados e mononucleado, e infiltrado muito grande dos neutrófilos/polimorfos nucleados, devido ao processo inflamatório crônico, o que é normal devido as condições da paciente. Além da menopausa é encontrado também quando se tem uma insuficiência ovariana fisiológica: infância, pós- menopausa, pós-parto, lactação- a prolactina tem efeito antagônico da progesterona, ela impede a maturação. E tem também as insuficiências ovarianas patológicas que é quando tem algum tipo alteração na produção de hormônio por um processo patológico. É possível classificar a atrofia: Atrofia leve: menos de 30% de CP Atrofia moderada: =30-50% de CP Atrofia acentuada: mais de 50% de CP As células parabasais podem ser isoladas ou se agrupar em arranjos que lembram sincícios. São comuns as alterações inflamatórias. Frequente encontro de núcleos desnudos devido à fragilidade do citoplasma das células parabasais. Comum o aparecimento de artefatos celulares de dessecação. Quando está muito atrófico pede-se ao medico uma administração local de estrógeno por curto período de tempo, e faz a repetição do exame em 3 meses porque consegue maturar ao menos a superfície e consegue ver se tem alguma alteração. PADRÃO TRÓFICO PADRÃO ATRÓFICO AÇÃO DOS HORMONIOS SOB O EPITÉLIO VAGINAL ESTRÓGENO • Diferenciação do epitélio o Matura até o nível máximo • Aumento volume água no muco cervical o Deixa o muco mais fluido • Lubridificação (Ato sexual) o Leva o espermatozoide ate o óvulo • Proliferação mucosa (endocérvice e endométrio) Hipotrofia PROGESTERONA • Amadurecimento até as células intermediárias, inibindo, contudo a diferenciação em células superficiais. • Aumento fluxo sanguíneo (aumenta leucócitos) • Aumento viscosidade do muco • Aumenta a flora bacteriana CITOLOGIA NORMAL NAS DIFERENTES IDADES Citologia na menina impúbere RECÉM-NASCIDA: •RN - 1 dia - padrão citológico igual ao da mãe, porque ela está exposta aos hormônios da mãe, ele não está em funcionamento próprio, então tem descamação de células intermediárias com variantes do tipo navicular e raríssimas células superficiais •RN - 3-7 dias - início da metabolização dos hormônios da mãe, e então não tem mais produção. •RN- 7-8 dias - predomínio de células parabasais, porque a menina tem epitélio atrófico devido ao hiperestrogenismo dela. •RN - 15 dia - o epitélio completamente atrófico PUBERDADE 8-10 anos: instabilidade hormonal: O eixo hipotálamo-hipófise-ovariano após um longo período de repouso desperta hipófise gônadas e começa a estimular os ovários. 12-15 anos: muitos ciclos são anovulatórios, porque ainda não está preparado para o funcionamento correto MENACME Fase menstrual: Fase menstrual - 1- 5 dias Fase proliferativa: Fase pré-ovulatória – 6 -13 dia Fase ovulatória: Fase ovulatória – 14 -16 dia Fase secretora (luteínica): Fase pós-ovulatória - 17- 23 dia- Fase pré-menstrual – 24 -28 dia CICLO FASE MENSTRUAL Tipo celular mais frequente: célula intermediária, célula endometrial. O hormônio que estava em maior ação era a progesterona por isso as células encontradas serão as intermediárias. Descamação celular: agrupada (efeito da progesterona) Leucócitos: histiócitos Muco: muito muco Flora vaginal: baixa Hemácias: sempre presente por causa da descamação PRÉ OVULATÓRIA 6-13 dias estrógeno Tipo celular mais frequente: cai intermediária e aumenta superficial e pode aparecer endometrial. Descamação celular: isolada Leucócitos: diminuem Muco: pouco Flora vaginal: bacilos pequenos Hemácias: pouco ou ausente OVULATÓRIA 14-16 dias Tipo celular mais frequente: cai células intermediárias e aumenta células superficiais Descamação celular: isolada Leucócitos: pouco Muco: pouco Flora vaginal: baixa Hemácias: baixa PÓS OVULATÓRIA 17-23 dias Tipo celular mais frequente: caem células superficiais e aumenta células intermediárias Descamação celular: agrupada Leucócitos: aumento Muco: aumenta Flora vaginal: BD citólise Hemácias: ausente PRÉ-MENSTRUAL 24-28 dias Tipo celular mais frequente: muita célula intermediária Descamação celular: agrupada Leucócitos: muito Muco: muito Flora vaginal: BD citólise Hemácias: ausente INDICES CELULARES Índice de maturação ou de Frost • É a relação existente entre N° de CPB/CI/CS (da célula mais jovem para a mais madura) • Ex.: 0/60/40 (% 0 de PB, 60% de CI e 40% de CS) • Muito usado • Contar pelo menos 300 células Valor de Maturação ou Índice de Meisels • Multiplicação do % de cada tipo celular,encontrado no IM, por um determinado valor numérico. • CS: x 1,0 CI: x 0,5 CPB x 0 • Soma-se e tem-se o valor de maturação: • Entre 0 e 100 • Pouco usado CITOLOGIA NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL NORMAL Primeiro trimestre gestacional (corpo lúteo gravídico): tem uma ação moderada e prolongada do binômio estrógeno-progesterona (progesterona vai aumentando progressivamente). IP (índice picnótico) menos de 30% (representa a célula superficial)- Moderada quantidade de células naviculares. Segundo e Terceiro trimestre gestacional: (placenta já está atuando, intensa atividade da progesterona) – padrão gravídico típico: IP menos de 10% Células naviculares: muito, pois precisa de muito glicogênio. Células profundas: presença associada à insuficiência placentária. Citologia no pós- parto: ocorre a diminuição da progesterona, pois não tem mais o estimulo da placenta. Insuficiência ovariana fisiológica (ausência da placenta) ↓ FSH, ↓LH ↑ prolactina (inibe o FSH e LH) Pós-parto imediato: até 10 dias - hipoestrogenismo – atrofia Pós-parto tardio: - Com amamentação: aumenta a prolactina (estimulada pela sucção da criança)- hipoestrogenismo- padrão atrófico - cel. pós- parto ou da lactação -Sem amamentação: ↓prolactina ↑FSH ↑LH - padrão cíclico- se a mulher não estiver amamentando a prolactina irá cair e o FSH e LH irão aumentar novamente. CLIMATÉRIO E MENOPAUSA Desaparecimento dos folículos (atresia)- quando a mulher começa a ficar mais velha, e desses folículos alguns são mais resistentes, então acontece um processo natural de seleção e esses resistentes tem uma sensibilidade ao FSH e LH, eles precisam de uma quantidade maior de FSH para se estimularem e então tem uma resistência a estimulação hipofisária, porque precisa muito mais de FSH e a hipófise não consegue mandar a quantidade de hormônio suficiente, e então tem o amadurecimento incompleto- baixa produção de estrógeno. Citologia no climatério e menopausa • Período pré-menopausa: hipotrofia- hipoestrogenismo moderado • Período pós-menopausa (2-3 anos): sinais de atrofia ALTERAÇÕES BENIGNAS REATIVAS PROTETORAS E INFLAMATÓRIAS Existem 3 tipos de alterações benignas no tecido cérvico vaginal: Reações protetoras o O epitélio está sofrendo algum tipo de agressão e estão passando por processos benignos para proteger o tecido. Reações reparativas o Às vezes as protetoras não dão conta de fazer o que precisa, então vêm as reações reparativas significando que teve um dano benigno e o tecido precisou de uma cicatrização/reparação. Reações destrutivas o São reações que irão destruir de alguma forma a célula, ou serão reações degenerativas- ligadas ao processo de envelhecimento- ou então as alterações inflamatórias propriamente ditas, que causam algumas destruições em nível de núcleo e/ou citoplasma. Reações protetoras: Metaplasia escamosa: é um processo onde há transformação do tecido colunar glandular em tecido escamoso. Recebe o nome de escamosa porque o tecido que está se formando é escamoso. É uma alteração adaptativa do epitélio, muito comum em casos de ectopia (ocorre porque o tecido glandular não suporta a região em que está - pH ácido). Ocorre através das células de reserva localizadas entre as células glandulares. passo a passo: 1. Há exposição das células glandulares na porção externa do colo (ectopia) 2. Quando o ambiente (o pH ácido) começa a agredir as células glandulares, as células de reserva começam a proliferar e vão formando várias camadas de reserva. 3. Ocorre uma hiperplasia de células de reserva (aumento do tecido) devido à proliferação das células de reserva. A partir do momento que elas estão aumentando, elas vão exteriorizando as células do tecido glandular. 4. Em certo momento, as células de reserva começam a maturar, se diferenciando e aumentando o citoplasma, começando a lembrar as células parabasais. Chamamos esse momento de metaplasia imatura/jovem 5. O processo vai continuando, sendo que a partir desse momento não há mais um proliferação das células, somente sua diferenciação. Ao fim temos uma metaplasia escamosa em diferenciação, e ao fim de todo o processo temos uma metaplasia madura e essas células já se transformaram em um tecido escamoso completamente e que suporta a região. *É um processo importante para a carcinogênese de câncer de colo. Como o processo tem intensa proliferação celular, as células têm um ciclo celular muito ativo, se dividindo rapidamente pra conseguir concluir o processo. Se o HPV infecta uma dessas células com ciclo ativo, ele vai se desenvolver juntamente com as células e as chances de ter uma lesão é muito grande. Como identificar se houve metaplasia: na histologia se há células glandulares logo abaixo do tecido escamoso, pois o normal é ter só o tecido conjuntivo. Isso indica uma zona de transformação (região onde houve o processo de metaplasia). Na citologia metaplasia jovem: identifi camos células de núcleo oval, nucléolo evidente e citoplasma com algumas transformações (começa a apagar as bordas, pode ter algumas projeções), vacúolos presentes no citoplasma , descamação em grupos de células. Em uma fase mais avançada, a metaplasia madura, as células tem o tamanho das parabasais, bordas do citoplasma arredondadas, com retificação de bordas(bordas bem marcadas) e projeções do citoplasma. As células tem o citoplasma denso, pegando muito corante. A célula é cianofílica (muito verde) Relacionadas a produção de queratina Hiperceratose: é o desenvolvimento de uma camada mais granular, a partir dos quais se forma a queratina. (Hiperdiferenciação: Quando o tecido está sofrendo alguma agressão mais intensa, ele tende a formar queratina.). Nesses casos, o médico vê uma placa branca no colo do útero; então ele joga uma solução de iodo no colo para confirmar: em situações normais o colo cora de preto (quando há a queratina a região afetada não colore) na histologia vemos a formação da camada granulosa. Na citologia vemos a escama córnea (célula superficial anucleada - núcleo coberto pela queratina) *só dizemos que é um processo de hiperceratose se encontramos a escama córnea no esfregaço. Situação presente em irritação crônica, inflamação, prolapsos uterinos (útero desce e toca a vulva) e traumatismo. Paraceratose: É um processo abortivo de queratinização (a célula vai tentar produzir queratina, não consegue e com isso diminui de tamanho). No exame clínico, também vê a mancha branca no colo. Na citologia: são células pequenas (miniaturas de célula superficial), são Orangeofílico e podem formar pérolas córneas- estruturas mais arredondadas cobertas de queratina (processo benigno). Diagnóstico diferencial: pseudo-paraceratose Reações reparativas Reconstituição do tecido após a lesão (inflamatórios crônicos, trauma físico, pacientes radiadas, usuárias de DIU) Trata-se de uma cicatrização. Quando há perda de tecido, tem proliferação de vasos e células para reconstituir o tecido. Ciclo celular muito ativo. Característica: agrupamento frouxo, com distâncias relativas entre as células, núcleos grandes e macronucléolo evidente - pontinhos vermelho dentro do núcleo (características altamente relacionada ao reparo), os núcleos “seguem “ a mesma direção. Pode ter leucócitos dentro do citoplasma Reparo atípico: relacionado à processo maligno Alterações inflamatórias Muito presentes quando tem algum agente específico causando inflamação. Qualquer componente do trato genital podeser afetado, e a partir da inflamação pode ter uma doença inflamatória pélvica (processo inflamatório no colo do útero > agente não tratado > subir pelo canal endocervical > atinge endométrio.) Normalmente estão associadas a informes clínicos passados pelo médico. ex: secreção esverdeada(ligada a Trichomonas); secreção em nata de leite (ligada a cândida). Podem-se ter algumas outras características também como coceira. Achados vistos a olho nu: podem estar com o colo do útero mais vermelho, ou com dificuldade em captação do iodo. Em reações inflamatórias as células podem ter sua atividade biológica reduzida, o que altera a captação de água e pode ocasionar em um aumento ou diminuição do volume, ou problemas com a coloração no esfregaço. ALTERAÇÕESINFLAMATÓRIAS CITOPLASMÁTICAS: Perda de definição do núcleo; Núcleo mais corado, Aumento do tamanho- hipocromasia: Vacúolos pálidos no citoplasma (devido a alta captação de água das células) Pseudoeosinofilias: processo onde as células que deveriam ser cianofílicas ficam eosinofilicas. Às vezes aparece um halo (porção em volta do núcleo que não se cora ou cora fracamente) Megacromasia: quando a célula cora das duas cores (núcleo de uma cor e citoplasma de outra) ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS NUCLEARES: Alteração na absorção de água que deixam o núcleo mais claro Desnaturação da proteína - gelificação da cromatina no núcleo Núcleo aumenta de tamanho mas sem alteração no contorno e seu conteúdo Bio multinucleação Em casos de inflamação muito crônica, ocorre uma Degeneração: Bordas do citoplasma mais indefinidas Vacúolos – perda controle entrada e saída de água Cariorrexe: quebra nuclear (núcleo é fragmentado) Membrana nuclear opaca, borrada – cariólise (dissolução nuclear).
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