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Educação Especial e Inclusiva
Prof.ª Sandra Bezerra
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AULA
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva
Até o século dezessete as pessoas que apresentavam alguma
deficiência eram totalmente excluídas.
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Essa fase de exclusão começa a desaparecer muito lentamente a partir do
século dezessete quando as pessoas deficientes começam a ser internadas
em hospitais destinados ao tratamento dessas pessoas.
Muito se descobre de algumas deficiências, muitos tratamentos
são desenvolvidos, mas as pessoas com deficiência continuavam
segregadas, ou seja, afastadas do convívio com a sociedade,
praticamente confinadas nas instituições.
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O conceito de integração estava criado com o objetivo de
modificar a pessoa que apresentasse uma necessidade
educacional especial para que ela pudesse ficar o mais parecido
possível com as pessoas consideradas normais.
Mas esse modelo de integração logo
começa a ser questionado porque as
características de cada deficiência
tornava impossível que os sujeitos
apresentassem um desempenho igual
em todas as áreas de aprendizagem.
Fosse por uma característica física,
motora ou cognitiva.
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A sociedade tem que desenvolver
suportes para atender os sujeitos com
necessidades especiais.
O MEC, em janeiro de 2008 publicou a
Política Nacional de Educação Especial
na Perspectiva da Educação Inclusiva,
visando promover uma educação de
qualidade para todos os alunos.
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• Assegurar a inclusão escolar de
alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação;
• Orientar os sistemas de ensino para
garantir: acesso ao ensino regular,
com participação, aprendizagem e
continuidade nos níveis mais elevados
do ensino;
• Orientar para que a modalidade de
educação especial seja oferecida
transversalmente desde a educação
infantil até a educação superior;
• Assegurar a oferta do atendimento
educacional especializado.
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• Assegurar a formação de professores
para o atendimento educacional
especializado e demais profissionais
da educação para a inclusão;
• Garantir a participação da família e da
comunidade;
• Garantir acessibilidade arquitetônica,
nos transportes, nos mobiliários, nas
comunicações e na informação;
• Garantir uma articulação intersetorial
na implementação das políticas
públicas.
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A educação especial passa a fazer parte
da proposta pedagógica da escola e vai
atuar de forma articulada com o ensino
comum, orientado para o atendimento
das necessidades educacionais especiais
desses alunos.
As escolas devem se constituir em
ambientes heterogêneos que promovam
a aprendizagem de todos os alunos.
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Essa educação especial na perspectiva da Educação Inclusiva
deve realizar o atendimento educacional especializado,
disponibilizar os serviços e recursos próprios desse
atendimento e orientar os alunos e seus professores em
relação a sua utilização nas turmas comuns do ensino
regular.
As atividades desenvolvidas no atendimento educacional
especializado vão ser diferentes daquelas que são
desenvolvidas na sala de aula comum, não vão substituir o
trabalho de escolarização.
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O atendimento educacional especializado vai
disponibilizar para o aluno:
• Programas de enriquecimento
curricular;
• Ensino de linguagens e códigos
específicos de comunicação e
sinalização;
• Ajudas técnicas;
• Recursos que contribuam para
ampliar habilidades funcionais.
Na creche, do nascimento até os três anos, o
atendimento educacional especializado vai
acontecer com serviços de intervenção
precoce que possam otimizar o processo de
desenvolvimento e aprendizagem da criança,
complementando os serviços de saúde e
assistência social.
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Na pré-escola, o acesso às formas diferenciadas de
comunicação, riqueza de estímulos físicos, emocionais,
cognitivos, psicomotores e sociais e a convivência com as
diferenças favorecem as relações interpessoais, o respeito e
a valorização da criança.
No ensino fundamental e médio, o
atendimento educacional especializado
é disponibilizado obrigatoriamente pelos
sistemas e ensino e deve ser realizado
em contraturno, na própria escola em
algum centro especializado que realize
esse serviço educacional.
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No ensino superior, estas ações
envolvem recursos e serviços que
promovam acessibilidade arquitetônica,
nas comunicações, nos sistemas de
informação, nos materiais didáticos e
pedagógicos.
O sistema de ensino, ao organizar a educação especial na
perspectiva da educação inclusiva, deve disponibilizar as
funções de instrutor, tradutor/intérprete de Libras,
intérprete, monitor ou cuidador para os alunos com
necessidade de apoio nas atividades de higiene,
alimentação, locomoção, entre outras que exijam algum
auxílio nas atividades da escola.