Buscar

Atualização em Enfermagem

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 244 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 244 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 244 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução 
total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do 
autor (Artigo 29). 
Com certificado 
online 
180 horas Atualização em Enfermagem 
Nice Dias Gonçalves 
Denise Santana Silva dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Este material é parte integrante do curso online "Atualização em Enfermagem" do EAD 
(www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução 
total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia expressa do 
autor (Artigo 29). 
Atualização em Enfermagem 
Nice Dias Gonçalves 
Denise Santana Silva dos Santos 
180 horas 
Com certificado 
online 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 11 
1.1 DEFINIÇÃO ......................................................................................................................... 11 
TEMPERATURA CORPORAL .................................................................................................. 13 
2.1 FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA CORPORAL ........................................... 13 
2.2 LOCAIS DE AFERIÇÃO ..................................................................................................... 15 
2.3 TIPOS DE TERMÔMETROS .............................................................................................. 15 
2.4 MATERIAIS UTILIZADOS PARA VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA (MOZACHI, 
NELSON, 2011) .......................................................................................................................... 16 
2.5 TÉCNICA PARA REALIZAR A AFERIÇÃO ..................................................................... 17 
PULSO ........................................................................................................................................... 18 
3.1 FATORES QUE INFLUENCIAM (POTTER; PERRY, 2010) ............................................. 18 
3.2 CARACTERÍSTICAS DO PULSO ARTERIAL .................................................................. 19 
3.2.1 Frequência e ritmo .......................................................................................................... 20 
3.2.2 Amplitude e contorno ..................................................................................................... 20 
3.3 TIPOS DE PULSOS .............................................................................................................. 21 
3.3.1 Pulso de Pequena amplitude ........................................................................................... 22 
3.3.2 Pulso de Grande Amplitude: ........................................................................................... 22 
3.3.3 Pulso de Duplo Pico: ...................................................................................................... 22 
3.3.4 Pulso com Variação Rítmica da Amplitude .................................................................... 23 
3.4 LOCAIS DE AFERIÇÃO ..................................................................................................... 24 
3.5 VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA .......................................... 26 
3.6 TERMINOLOGIAS .............................................................................................................. 26 
3.7 MATERIAL UTILIZADO PARA VERIFICAÇÃO DO PULSO (MOZACHI, NELSON, 
2011) ........................................................................................................................................... 27 
3.8 TÉCNICA PARA REALIZAR A AFERIÇÃO ..................................................................... 27 
RESPIRAÇÃO .............................................................................................................................. 28 
4.1 RITMOS RESPIRATÓRIOS ................................................................................................ 29 
PRESSÃO ARTERIAL ................................................................................................................ 33 
5.1 ATORES QUE AFETAM ..................................................................................................... 34 
5.2 VARIAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL ........................................................................... 35 
5.3 LOCAIS DE AFERIÇÃO ..................................................................................................... 35 
5.4 TIPOS DE MEDIDORES DE PRESSÃO ARTERIAL ........................................................ 36 
5.5 MATERIAIS UTILIZADOS PARA VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL 
(MOZACHI, NELSON, 2011) .................................................................................................... 37 
 
 
 
5.6 TÉCNICA PARA REALIZAR A AFERIÇÃO ..................................................................... 38 
DOR ............................................................................................................................................... 39 
CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 41 
SUMÁRIO ........................................................................................... Erro! Indicador não definido. 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 43 
ETAPAS BÁSICAS DE PRIMEIROS SOCORROS ................................................................. 45 
2.1 AVALIAÇÃO DO LOCAL DO ACIDENTE ....................................................................... 45 
2.2 PROTEÇÃO, AVALIAÇÃO E EXAME DO ESTADO GERAL DO ACIDENTADO ....... 46 
2.2.1 Coluna Dorsal Perguntar ao acidentado se sente dor. ..................................................... 47 
2.3 TÓRAX E MEMBROS ......................................................................................................... 47 
2.4 EXAME DO ACIDENTADO INCONSCIENTE ................................................................. 47 
2.4.1 Observações ................................................................................................................... 48 
FUNÇÕES, SINAIS VITAIS E DE APOIO ................................................................................ 49 
3.1 FUNÇÕES VITAIS ............................................................................................................... 49 
3.2 SINAIS VITAIS .................................................................................................................... 50 
3.3 SINAIS DE APOIO .............................................................................................................. 51 
3.3.1 Dilatação e reatividade das pupilas ................................................................................. 51 
3.3.2 Cor e Umidade da Pele ................................................................................................... 51 
3.3.3 Estado de Consciência .................................................................................................... 52 
3.3.4 Motilidade e Sensibilidade do Corpo .............................................................................. 52 
MANOBRAS EM PRIMEIROS SOCORROS ........................................................................... 53 
4.1 SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV) ................................................................................. 53 
4.2 AVALIAÇÃO INICIAL DA VÍTIMA..................................................................................55 
4.2.1 As novas diretrizes da American Heart Association AHS preconizam a sequência: ...... 55 
4.3 INICIANDO AS COMPRESSÕES TORÁCICAS ............................................................... 56 
4.4 ABERTURA DE VIA AÉREA EM CASOS CLÍNICOS ..................................................... 56 
4.5 ABERTURA DE VIA AÉREA EM CASOS DE TRAUMA ................................................ 57 
4.6 RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA .......................................................................................... 57 
TRANSPORTE DO PACIENTE ................................................................................................. 61 
PRINCÍPIOS E TÉCNICAS ENVOLVIDOS NA EXTRICAÇÃO .......................................... 64 
6.1 TÉCNICAS DE ROLAMENTO (ROLAMENTO DE 90°) .................................................. 64 
6.2 TÉCNICAS DE ROLAMENTO (ROLAMENTO DE 180°) ................................................ 65 
6.3 TÉCNICA DE ELEVAÇÃO A CAVALEIRA ..................................................................... 65 
6.4 OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS E PARADA RESPIRATÓRIA .................................... 66 
FERIMENTO ................................................................................................................................ 70 
7.1 QUEIMADURA ................................................................................................................... 71 
7.2 AVALIAÇÃO DAS QUEIMADURAS ................................................................................ 73 
7.2.1 Profundidade .................................................................................................................. 73 
 
 
 
 
7.2.2 Extensão ......................................................................................................................... 74 
7.2.3 Localização das queimaduras ......................................................................................... 75 
7.2.4 Idade do paciente queimado ........................................................................................... 75 
7.2.5 Doenças e condições associadas ..................................................................................... 75 
7.3 INALAÇÃO DE PRODUTOS DE COMBUSTÃO .............................................................. 75 
7.3.1 Primeiros cuidados ......................................................................................................... 76 
LESÕES TRAUMÁTICAS E ORTOPÉDICAS ......................................................................... 78 
8.1 FRATURAS, LUXAÇÕES E ENTORSES ........................................................................... 78 
8.1.1 Fratura ............................................................................................................................ 78 
8.2 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE FRATURAS DE EXTREMIDADE ......................... 79 
8.2.1 Diagnóstico de fraturas de extremidade: ......................................................................... 79 
8.2.2 Localizações principais .................................................................................................. 80 
8.3 ABORDAGEM ..................................................................................................................... 80 
8.3.1 Primeiros Socorros a fraturas ......................................................................................... 81 
8.4 CONDUTA ........................................................................................................................... 81 
8.4.1 Garantir a segurança do local ......................................................................................... 81 
8.4.2 Avaliar permeabilidade de vias aéreas ..................................................................... 81 
8.4.3 Avaliar ventilação........................................................................................................... 81 
8.4.4 Avaliar estado circulatório.............................................................................................. 82 
8.4.5 Avaliar estado neurológico ............................................................................................. 82 
8.4.6 Expor com prevenção e controle da hipotermia .............................................................. 82 
8.4.7 Avaliar sensibilidade e mobilidade ................................................................................. 82 
REGRAS PARA IMOBILIZAÇÃO DE FRATURAS ............................................................... 84 
9.1 LUXAÇÕES ......................................................................................................................... 85 
9.2 ENTORSES .......................................................................................................................... 85 
9.3 TRATAMENTO ................................................................................................................... 86 
9.4 CHOQUE ELÉTRICO .......................................................................................................... 87 
9.4.1 Como Proceder ............................................................................................................... 88 
9.4.2 Crise Convulsiva ............................................................................................................ 89 
9.4.3 Procedimento .................................................................................................................. 90 
9.4.4 Após a convulsão ........................................................................................................... 90 
9.5 CORPO ESTRANHO ........................................................................................................... 91 
9.5.1 Corpo Estranho nos Olhos .............................................................................................. 91 
9.5.2 Procedimento .................................................................................................................. 91 
9.5.3 Corpo Estranho na Pele .................................................................................................. 92 
9.5.4 Corpo Estranho no Ouvido ............................................................................................. 92 
 
 
 
9.5.5 Corpo Estranho no Nariz ................................................................................................ 92 
9.5.6 Corpo Estranho na Garganta ........................................................................................... 92 
9.5.7 Procedimento .................................................................................................................. 92 
INTOXICAÇÃO ALIMENTAR .................................................................................................. 94 
10.1 TRATAMENTO ................................................................................................................. 94 
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 97 
DEFINIÇÕES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ................................................................... 99 
2.1 DIFERENÇA ENTRE UBS E UPA .................................................................................... 104 
SITUAÇÕES QUE MOTIVAM À PROCURA DO SERVIÇO DE URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA ........................................................................................................................... 105 
ACESSO E UTILIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ............. 107 
CLASSIFICAÇÃO DE RISCO .................................................................................................. 114 
AVALIAÇÃO DAS SITUAÇÕES QUE ENVOLVEM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ..... 117 
ASSISTÊNCIA AS SITUAÇÕESDE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ................................. 119 
7.1 SIGNIFICADO DAS LETRAS ABCDE ............................................................................ 120 
7.1.1 (X) – Exsanguinação .................................................................................................... 120 
7.2 CHOQUE E SUAS CONSEQUENCIAS NO ORGANOSMO ........................................... 122 
7.3 PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA ............................................................................. 123 
7.4 ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC) ................................................................. 124 
7.5 TRAUMA CRANIO ENCEFALICO (TCE) ....................................................................... 126 
O TRABALHO DA ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA ......................... 129 
CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 132 
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 134 
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 134 
1.3 PREMISSAS ....................................................................................................................... 134 
O HISTÓRICO DOS CURATIVOS .......................................................................................... 136 
A IMPORTÂNCIA DA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR NO TRATAMENTO DAS 
FERIDAS ..................................................................................................................................... 137 
A PELE ........................................................................................................................................ 138 
4.1 DEFINIÇÃO ....................................................................................................................... 138 
4.2 ANATOMIA DA PELE ...................................................................................................... 139 
4.2.1 Camadas da Pele ........................................................................................................... 139 
CARACTERIZAÇÃO DAS FERIDAS ..................................................................................... 141 
5.1 DEFINIÇÃO DE FERIDA .................................................................................................. 141 
5.2 CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS DE ACORDO COM A ETIOLOGIA .......................... 141 
5.3 CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS QUANTO AO ROMPIMENTO DAS ESTRUTURAS142 
5.4 CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS QUANTO À PROFUNDIDADE / 
COMPROMETIMENTO ESTRUTURAL................................................................................ 142 
5.5 CLASSIFICAÇÃO GERAL DE FERIDAS ........................................................................ 142 
5.6 CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS: PRESENÇA OU AUSÊNCIA DO EXSUDATO 
(ASPECTO) .............................................................................................................................. 143 
 
 
 
 
5.7 FORMATO E TAMANHO DA FERIDA ........................................................................... 143 
5.8 LOCALIZAÇÃO DA FERIDA........................................................................................... 144 
5.9 APARÊNCIA DA FERIDA ................................................................................................ 144 
5.10 CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES POR PRESSÃO......................................................... 144 
5.10.1 Lesão por Pressão ....................................................................................................... 144 
5.10.2 Lesão por Pressão Estágio 1: Pele íntegra com eritema que não embranquece ........... 145 
5.10.3 Lesão por Pressão Estágio 2: Perda da Pele em sua espessura parcial com exposição da 
derme .................................................................................................................................... 145 
5.10.3 Lesão por Pressão Estágio 3: Perda da pele em sua espessura total ............................ 146 
5.10.5 Lesão por Pressão Estágio 4: Perda da pele em sua espessura total e perda tissular ... 146 
5.10.6 Lesão por Pressão Não Classificável: perda da pele em sua espessura total e perda 
tissular não visível ................................................................................................................. 147 
5.10.7 Lesão por pressão Tissular Profunda: descoloração vermelha escura, marrom, púrpura, 
persistente que não embranquece .......................................................................................... 147 
5.10.8 Lesão por Pressão relacionado a Dispositivo Médico ................................................. 147 
5.10.9 Lesão por Pressão em Membranas Mucosas ............................................................... 147 
5.10.10 Requisitos para estadiar uma lesão por pressão ........................................................ 147 
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO ....................................................................................... 149 
6.1 TIPOS DE CICATRIZAÇÃO ............................................................................................. 150 
TRATAMENTO DE PACIENTES COM FERIDAS ............................................................... 151 
7.1 DENTRE OS CUIDADOS FÍSICOS ESTÃO .................................................................... 151 
7.2 DENTRE OS CUIDADOS PSICOLÓGICOS ESTÃO ....................................................... 152 
7.3 CUIDADOS ESPIRITUAIS ............................................................................................... 152 
PREVENÇÃO DA ÚLCERA POR PRESSÃO ......................................................................... 153 
O AMBIENTE IDEAL PARA CICATRIZAÇÃO ................................................................... 155 
PRINCÍPIOS PARA REALIZAÇÃO DO CURATIVO .......................................................... 156 
10.1 LIMPEZA ......................................................................................................................... 156 
10.2 PELE ÍNTEGRA ............................................................................................................... 156 
CURATIVOS ............................................................................................................................... 158 
PRODUTOS MAIS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DAS FERIDAS ............................ 159 
12.1 ALGINATOS .................................................................................................................... 159 
12.2 PAPAÍNA ......................................................................................................................... 160 
12.3 HIDROCOLÓIDE ............................................................................................................. 161 
12.4 ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS (AGEs) ...................................................................... 162 
12.5 ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS LIPÍDIOS INSATURADOS RICOS EM ÁCIDO 
LINOLÉICO ............................................................................................................................. 162 
12.6 CURATIVO DE CARVÃO ATIVADO ........................................................................... 163 
12.7 SULFADIAZINA DE PRATA ......................................................................................... 163 
 
 
 
12.8 MEMBRANAS OU FILMES SEMIPERMEÁVEIS ........................................................ 164 
12.9 HIDROGEL ...................................................................................................................... 165 
12.10 PROTETORESCUTÂNEOS PARA OSTOMIAS ......................................................... 165 
12.10.1 Apresentações ........................................................................................................... 165 
12.11 POMADAS ENZIMÁTICAS .......................................................................................... 166 
12.12 CURATIVO ADESIVO COM HIDROPOLIMEROS .................................................... 166 
12.13 CURATIVOS IMPREGNADOS COM PRATA ............................................................. 167 
12.14 CURATIVOS COM DRENO ......................................................................................... 168 
CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DOS CURATIVOS ................................................ 169 
CUIDADOS BÁSICOS DE ASSEPSIA NO CURATIVO........................................................ 170 
CURATIVOS DE CATETERES, INTRODUTORES, FIXADORES EXTERNOS .............. 171 
CURATIVOS EM DRENOS ...................................................................................................... 172 
CURATIVOS EM FERIDAS ..................................................................................................... 173 
DESBRIDAMENTO ................................................................................................................... 174 
LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE FERIDAS .......................................................... 176 
19.1 INDICAÇÃO .................................................................................................................... 176 
19.2 CONTRAINDICAÇÃO .................................................................................................... 177 
19.3 EFEITOS TERAPÊUTICOS DA LASERTERAPIA ........................................................ 177 
19.4 TÉCNICAS DE APLICAÇÃO ......................................................................................... 177 
19.5 REGULAMENTAÇÃO DO COFEN EM RELAÇÃO AO USO DA LASERTERAPIA . 178 
OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS ....................... 180 
20.1 APLICAÇÕES CLÍNICAS ............................................................................................... 180 
20.2 CARACTERÍSTICAS DO TRATAMENTO DE FERIDAS COM OXIGENOTERAPIA 
HIPERBÁRICA ........................................................................................................................ 181 
ATENÇÃO DO ENFERMEIRO AO PACIENTE COM VITILIGO ..................................... 183 
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO AO PACIENTE COM DOENÇA FALCIFORME E 
PORTADOR DE ÚLCERA DE PERNA ................................................................................... 184 
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................... 187 
1.1 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 187 
1.2 PREMISSAS ....................................................................................................................... 187 
PELE: MAIOR ÓRGÃO DO CORPO ...................................................................................... 189 
2.1 CAMADAS DA PELE ........................................................................................................ 189 
2.1.1 Epiderme ...................................................................................................................... 189 
2.1.2 Derme ........................................................................................................................... 190 
2.1.3 Hipoderme .................................................................................................................... 190 
2.2 FUNÇÕES VITAIS DA PELE............................................................................................ 191 
CARACTERIZAÇÃO DAS FERIDAS ..................................................................................... 192 
3.1 DEFINIÇÃO DE FERIDA .................................................................................................. 192 
3.2 CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS DE ACORDO COM A ETIOLOGIA .......................... 192 
3.3 CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS QUANTO AO ROMPIMENTO DAS ESTRUTURAS192 
 
 
 
 
3.4 CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS QUANTO À PROFUNDIDADE: 
COMPROMETIMENTO ESTRUTURAL................................................................................ 193 
3.5 CLASSIFICAÇÃO GERAL DE FERIDAS ........................................................................ 193 
3.6 CLASSIFICAÇÃO DE FERIDAS: PRESENÇA OU AUSÊNCIA DO EXSUDATO 
(ASPECTO) .............................................................................................................................. 193 
3.7 FORMATO E TAMANHO DA FERIDA ........................................................................... 194 
3.8 LOCALIZAÇÃO DA FERIDA........................................................................................... 194 
3.9 APARÊNCIADA FERIDA ................................................................................................. 194 
FISIOLOGIA DA CICATRIZAÇÃO ....................................................................................... 195 
4.1 TIPOS DE CICATRIZAÇÃO ............................................................................................. 196 
TRATAMENTO DE PACIENTES COM FERIDAS ............................................................... 197 
5.1 DENTRE OS CUIDADOS FÍSICOS ESTÃO .................................................................... 197 
5.2 DENTRE OS CUIDADOS PSICOLÓGICOS ESTÃO ....................................................... 198 
5.3 CUIDADOS ESPIRITUAIS ............................................................................................... 198 
O AMBIENTE IDEAL PARA CICATRIZAÇÃO ................................................................... 199 
CURATIVOS ............................................................................................................................... 201 
PRODUTOS MAIS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DAS FERIDAS ............................ 202 
8.1 ALGINATOS ...................................................................................................................... 202 
8.2 PAPAÍNA ........................................................................................................................... 203 
8.3 HIDROCOLÓIDE ............................................................................................................... 203 
8.4 ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS (AGES) ....................................................................... 203 
8.5 ÁCIDOS GRAXOS ESSENCIAIS, LIPÍDIOS INSATURADOS RICOS EM ÁCIDO 
LINOLÉICO ............................................................................................................................. 204 
8.6 CURATIVO DE CARVÃO ATIVADO ............................................................................. 204 
8.7 SULFADIAZINA DE PRATA ........................................................................................... 205 
8.8 MEMBRANAS OU FILMES SEMIPERMEÁVEIS .......................................................... 205 
8.9 HIDROGEL ........................................................................................................................ 206 
8.10 PROTETORES CUTÂNEOS PARA OSTOMIAS ........................................................... 206 
8.11 POMADAS ENZIMÁTICAS............................................................................................ 206 
8.12 CURATIVO ADESIVO COM HIDROPOLIMEROS ...................................................... 207 
OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA NO TRATAMENTO DE FERIDAS ....................... 208 
9.1 APLICAÇÕES CLÍNICAS .................................................................................................208 
ATENÇÃO DO ENFERMEIRO AO PACIENTE COM VITILIGO ..................................... 210 
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO AO PACIENTE COM DOENÇA FALCIFORME E 
PORTADOR DE ÚLCERA DE PERNA ................................................................................... 211 
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES POR PRESSÃO ................................................................ 212 
12.1 LESÃO POR PRESSÃO ................................................................................................... 212 
12.2 LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO 1: PELE ÍNTEGRA COM ERITEMA QUE NÃO 
EMBRANQUECE .................................................................................................................... 213 
 
 
 
12.3 LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO 2: PERDA DA PELE EM SUA ESPESSURA 
PARCIAL COM EXPOSIÇÃO DA DERME ........................................................................... 213 
12.4 LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO 3: PERDA DA PELE EM SUA ESPESSURA TOTAL
 .................................................................................................................................................. 213 
12.5 LESÃO POR PRESSÃO ESTÁGIO 4: PERDA DA PELE EM SUA ESPESSURA TOTAL 
E PERDA TISSULAR .............................................................................................................. 213 
12.6 LESÃO POR PRESSÃO NÃO CLASSIFICÁVEL: PERDA DA PELE EM SUA 
ESPESSURA TOTAL E PERDA TISSULAR NÃO VISÍVEL ................................................ 214 
12.7 LESÃO POR PRESSÃO TISSULAR PROFUNDA: DESCOLORAÇÃO VERMELHA 
ESCURA, MARROM, PÚRPURA, PERSISTENTE QUE NÃO EMBRANQUECE .............. 214 
12.8 DEFINIÇÕES ADICIONAIS............................................................................................ 214 
12.8.1 Lesão por Pressão relacionado a Dispositivo Médico ................................................. 214 
12.8.2 Lesão por Pressão em Membranas Mucosas ............................................................... 215 
LASERTERAPIA NO TRATAMENTO DE FERIDAS .......................................................... 216 
13.1 INDICAÇÃO .................................................................................................................... 216 
13.2 CONTRAINDICAÇÃO .................................................................................................... 217 
13.3 EFEITOS TERAPÊUTICOS DA LASERTERAPIA ........................................................ 217 
13.4 TÉCNICAS DE APLICAÇÃO ......................................................................................... 217 
13.5 REGULAMENTAÇÃO DO COFEN EM RELAÇÃO AO USO DA LASERTERAPIA . 218 
AVALIAÇÃO .............................................................................................................................. 220 
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................... 231 
 
 
 
 
 
 
Unidade 01 - Introdução 
 
 
 
 
11 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
01 
INTRODUÇÃO 
 
 
 
 
A atenção especial aos sinais vitais foi estabelecida, desde a antiguidade, por Hipócrates, 
como um dos mais importantes dados do exame físico. Essas medidas são indicadores do 
estado de saúde, devido a sua importância elas são referidas como sinais vitais, porém, nos 
dias atuais, são frequentemente tratados com negligência. Os sinais vitais permitem 
diagnosticar doenças como hipertensão arterial, choque, entre outras, assim como 
monitorizar diariamente a evolução das doenças (SOUZA e MOZACHI, 2005). 
 
 
1.1 DEFINIÇÃO 
 
Os sinais vitais (SSVV) são indicadores do estado de saúde e da garantia das funções 
circulatórias, respiratória, neural e endócrina do corpo. Podem servir como mecanismos de 
comunicação universal sobre o estado do paciente e da gravidade da doença. Esses 
parâmetros, medidos de forma seriada, contribuem para que o enfermeiro identifique os 
diagnósticos de enfermagem, avalie as intervenções implementadas e tome decisões sobre a 
resposta do paciente à terapêutica. 
As observações dos sinais vitais são algumas das ações mais comuns e frequentes 
que a equipe de enfermagem realiza em relação ao cuidado do cliente/paciente. Eles são 
indicadores do estado de saúde, pois revelam a eficácia das funções corporais circulatória, 
respiratória, renal e endócrina. 
São definidos como sinais vitais: Temperatura -T, Respiração –R, Pulsação –P, 
Pressão Arterial – PA e atualmente a Dor, que tem sido considerada como o 5º sinal vital, 
devido à sua importância e por seus parâmetros serem regulados por órgão vitais, revelando, 
assim, o estado de funcionamento deles (SANTOS e VIANA, 2008; MURTA et al., 2009). 
Atualização em Enfermagem 
 
 
12 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
Os sinais vitais são um modo eficiente e rápido de monitorar a condição do cliente 
ou de identificar problemas e avaliar a resposta do cliente a uma intervenção. Como 
indicadores do estado de saúde, essas medidas indicam a eficiência das funções circulatória, 
respiratória, neural e endócrina do corpo. Os sinais vitais devem ser medidos (POTTER; 
PERRY, 2010): 
 Na admissão aos serviços de cuidados da saúde; 
 Quando avaliar o cliente em visitas domiciliares; 
 No hospital, em esquema de rotina conforme prescrições do prestador de cuidado ou 
os padrões de prática do hospital; 
 Antes e após um procedimento cirúrgico ou um procedimento diagnóstico invasivo; 
 Antes, durante e após uma transfusão de sangue e hemoderivados; 
 Antes, durante e após a administração de medicamentos ou terapias que afetam as 
funções de controle cardiovascular, respiratório ou de temperatura; 
 Quando as condições físicas gerais do cliente são alteradas; 
 Antes e após intervenções de enfermagem que influenciam os sinais vitais; 
 Quando o paciente informa sintomas inespecíficos de aflição física. 
 
Unidade 02 – Temperatura Corporal 
 
 
 
 
13 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
02 
TEMPERATURA CORPORAL 
 
 
 
 
O ser humano é mantido em uma temperatura constante em torno de 37ºC, sendo que as 
extremidades do corpo podem se apresentar em menor temperatura. Os limites de 
temperatura em que o metabolismo pode apresentar falhas são de menos que 21ºC e maior 
que 42ºC. Perda ou ganho excessivo de calor pode levar a morte. 
Temperatura corpórea externa refere-se ao calor produzido pelo organismo para 
manter a homeostase corporal, tendo como centro de regulação da temperatura o hipotálamo. 
A temperatura do corpo humano varia entre 35,8 e 37,2ºC. Em média, consideram-se 
temperaturas normais: a oral de 37ºC, a axilar de 36,4ºC e a retal de 37,6ºC. (POTTER; 
PERRY, 2010). 
A termorregulação consiste em mecanismos fisiológicos ou comportamentais que 
regulam o equilíbrio entre calor perdido e calor produzido, sendo o hipotálamo que controla 
a temperatura corporal do mesmo modo como um termostato funciona (POTTER; PERRY, 
2010). 
 
 
2.1FATORES QUE AFETAM A TEMPERATURA CORPORAL 
 
 Recém-nascido: mecanismos de controle de temperatura são imaturos. 
 Idoso: possui uma faixa de regulação mais estreita, temperatura oral normal em dias 
frios 35ºC, corporal 36ºC, deterioração dos mecanismos de controle. 
Atualização em Enfermagem 
 
 
14 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 Exercício: aumenta o metabolismo, atividade muscular (exercícios enérgicos de 
longo período) ex.: corrida delonga distância, podem elevar a temperatura corporal 
em até 41ºC temporariamente. 
 Nível hormonal: variações hormonais durante o ciclo menstrual. Quando o nível de 
progesterona está baixo, a temperatura da mulher se encontra mais baixa do que o 
valor basal até que ovulação ocorra aumentando o nível de progesterona subindo a 
temperatura para o nível basal ou superior. Ocorrem também na menopausa (“ondas 
de calor”) devido à instabilidade dos controles de vasodilatação e vasoconstrição. 
 Estresse: estresse físico ou emocional eleva a temperatura do corpo através de 
estímulos hormonal e neural. Aumento do metabolismo. 
 Ambiente: ambientes muito frio ou muito quentes influenciam na nossa regulação. 
Lactantes e idosos são mais afetados, pois seus mecanismos reguladores estão menos 
eficientes. 
 Febre ou pirexia: ocorre devido à incapacidade dos mecanismos de perda de calor 
acompanhar o ritmo de uma produção excessiva de calor, resultando em aumento 
anormal da temperatura. Geralmente, uma febre não é perigosa se permanece abaixo 
de 39 ºC. Uma febre verdadeira resulta da alteração do ponto de ajuste hipotalâmico. 
Os padrões de febre diferem dependendo do pirógeno (POTTER; PERRY, 2010): 
 Febre sustentada: uma temperatura corporal constante, continuamente acima de 38 
ºC e com pouca flutuação; 
 Febre intermitente: picos de febre intercalados com temperatura em níveis usuais. 
A temperatura retorna a níveis aceitáveis pelo menos uma vez em 24h; 
 Febre remitente: picos e quedas de febre sem retorno à temperatura normal; 
 Recidivante: períodos de episódios febris e períodos com valores de temperatura 
aceitáveis. Períodos de episódios febris e períodos de normotermia muitas vezes 
duram mais de 24h. 
 Hipertermia: elevação da temperatura corporal acima do ponto de regulação térmica, 
relacionada com a incapacidade do organismo de promover perda de calor ou de 
reduzir sua produção. A hipertermia maligna é uma condição hereditária em que há 
produção incontrolada de calor, ocorrendo quando pessoas suscetíveis recebem 
certas drogas anestésicas (POTTER; PERRY, 2010). 
 Hipotermia: redução da temperatura corporal para valores ↓35°C, classificada em 
acidental (primária) ou devido disfunção do centro regulador hipotalâmico 
(secundária). 
A perda de calor durante a exposição prolongada ao frio sobrepuja a capacidade do 
organismo de produzir calor, causando hipotermia. A hipotermia é classificada por meio de 
mensurações da temperatura central em: (POTTER; PERRY, 2010): 
 Leve: 36-34 ºC; 
Unidade 02 – Temperatura Corporal 
 
 
 
 
15 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 Moderada: 34-30 ºC; 
 Grave:< 30 ºC. 
 
 
2.2 LOCAIS DE AFERIÇÃO 
 
O local onde a temperatura é mensurada (oral, retal, axilar, membrana timpânica), é um fator 
que determina a temperatura do paciente (POTTER; PERRY, 2010). 
Oral: 37ºC - leitura lenta (cerca de 7 min.) risco de contaminação por fluidos, não 
indicado para pacientes que não colaboram ou inconsciente. 
Retal: 37,5ºC - maior precisão, método desagradável, risco de exposição a fluidos, 
risco de lesão, contra indicado para RN e pacientes com doenças retal. 
Axilar: 36.5ºC - local menos preciso, sudorese pode interferir, longo período de 
mensuração. 
Timpânica: 37ºC - aferição rápida, custo elevado, presença de cerume pode interferir 
na leitura, contra indicado para paciente submetidos a cirurgia auditiva (POTTER; PERRY 
2009). 
 
VALORES NORMAIS E SUAS VARIAÇÕES 
Temperatura axilar 35.5ºC – 37.0ºC 
Temperatura bucal 36.0ºC – 37.4ºC 
Temperatura inguinal 35.5ºC – 37.0ºC 
Temperatura retal 36.0ºC – 38.0ºC 
Temperatura timpânica 36.0ºC – 38.2ºC 
Febrícula (Taxilar) 37.1ºC – 37.5ºC 
 
 
2.3 TIPOS DE TERMÔMETROS 
 
Atualização em Enfermagem 
 
 
16 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 MATERIAIS UTILIZADOS PARA VERIFICAÇÃO DA 
TEMPERATURA (MOZACHI, NELSON, 2011) 
 
 Bandeja 
 Termômetro 
 Algodão 
 Álcool 
 
 
Unidade 02 – Temperatura Corporal 
 
 
 
 
17 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
2.5 TÉCNICA PARA REALIZAR A AFERIÇÃO 
 
1. Higienizar as mãos antes e após o procedimento; 
2. Selecionar a via e os aparatos corretos; 
3. Avaliar fatores que possam interferir na determinação da T (ambiente, atividade 
prévia do paciente); 
4. Cumprimente e explicar o procedimento ao paciente; 
5. Posicionar o paciente em posição confortável e adequada; 
6. Limpar o termômetro com algodão embebido em álcool (haste para bulbo) antes e 
após a realização do procedimento; 
7. Certificar-se que a coluna de mercúrio está igual ou inferior a 35ºC; 
8. Retirar o termômetro após 5 min; 
9. Comparar o valor obtido com a temperatura basal e com a variação de T apresentada 
pelo paciente; 
10. Registrar corretamente o procedimento no prontuário. 
O paciente/cliente que apresenta alterações na temperatura, em relação ao seu 
aumento ou à sua diminuição, pode indicar ao técnico de enfermagem diversas situações não 
fisiológicas, como por exemplo: infecções, diversos tipos de choque e outros. Ao possuir 
esses dados, o cuidado de enfermagem pode ser realizado mais rapidamente para que se tente 
reestabelecer o padrão fisiológico do paciente/cliente. A temperatura, assim como o pulso, é 
essencial na monitorização fisiológica do paciente/cliente. 
 
Atualização em Enfermagem 
 
 
18 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
03 
PULSO 
 
 
 
 
O exame do pulso arterial é muito importante na avaliação do sistema cardiocirculatório, 
pois pode fornecer informações valiosas sobre o estado funcional da circulação, a frequência 
e o ritmo cardíaco. 
A frequência da pulsação é numero de pulsações em 1min. De acordo com Porto e 
Viana (2010); Silva e Silva (2010) e Murta et al., (2009), o pulso é a contração e dilatação 
de uma artéria que corresponde aos batimentos cardíacos. Ele indica dados da estabilidade 
cardíaca do paciente epode ser controlado com frequência por esse profissional. 
O pulso arterial deve ser palpado de maneira sistematizada, seguindo-se a sequência: 
artérias radiais, braquiais, carótidas, aorta, femorais, tibiais posteriores e dorsais dos pés, 
sempre que possível em ambientes aquecidos, para evitar vasoconstrição. Em alguns casos, 
pode-se também palpar as artérias poplíteas e pesquisar pulsações e sopros em outras 
regiões. Desses, o que mais representa fielmente o pulso aórtico central é o carotídeo. 
 
 
3.1 FATORES QUE INFLUENCIAM (POTTER; PERRY, 2010) 
 
 Exercício; 
 Temperatura; 
 Emoções; 
 Drogas; 
Unidade 03 – Pulso 
 
 
 
 
19 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 Hemorragia; 
 Mudanças posturais; 
 Distúrbios pulmonares. 
 
FATOR ↑ FREQ. PULSO ↓ FREQ. PULSO 
Exercício Curta duração Atleta condicionado 
Temperatura Febre e calor Hipotermia 
Emoções Dor aguda e ansiedade ↑ 
estímulo simpático 
Dor intensa ↑ estímulo 
parassimpático 
Drogas Medicamentos 
cronotrópicos + 
(epinefrina) 
Medicamentos 
cronotrópicos –(digitálicos) 
Hemorragia ↑ atividade simpática 
Mudanças posturais Levantar e sentar Deitar-se 
Distúrbios pulmonares Precária oxigenação 
Qualquer artéria pode ser acessada para tomar a pulsação, mas geralmente as mais 
escolhidas são as artérias radiais ou carótidas porque elas permitem uma palpação mais fácil 
(POTTER; PERRY, 2010). 
 
 
3.2 CARACTERÍSTICAS DO PULSO ARTERIAL 
 
As características do pulso arterial podem ser descritas em relação à frequência, ritmo, 
amplitude e contorno. 
Atualização em Enfermagem 
 
 
20 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 
3.2.1 Frequência e ritmo 
Em um adulto sadio em repouso, a frequência cardíaca encontra-se na maioria das vezes, 
entre 70 e 80 batimentos/min. Denomina-se taquicardia quando a frequência é igual ou maior 
que 100 e bradicardia quando é igual ou inferior a 60. 
A palpação dos pulsos arteriais também permite que se façam inferências sobre o 
ritmo cardíaco, ou seja, se esse é regular ou se há arritmias. Porém, frequências consideradas 
normais e sucessão regular do pulso não excluem arritmias cardíacas, o que pode ocorrer por 
diversos motivos, como: distúrbios na condução intraventricular do estímulo, como os 
bloqueios de ramo; extra-sístoles ventriculares bigeminadas resultando em contrações 
miocárdicas ineficazes para produzirem uma onda de pulso detectável; ritmo idioventricular 
acelerado; taquicardia atrial paroxística com bloqueio atrioventricular e ritmo funcional 
acelerado. Da mesma forma, o achado de frequência anormal ou irregularidade na sucessão 
dos pulsos são dados insuficientes para esclarecer o tipo ou significado clínico de 
determinada arritmia cardíaca, sendo necessários exames complementares para investigação 
das arritmias. 
É possível ocorrer dissociação entre a frequência cardíaca palpada pelo examinador 
no pulso arterial e pela ausculta cardíaca, num fenômeno denominado dissociação pulso-
frequência. Isto pode ocorrer por batimentos (pulsos) não sentidos pelo examinador, pelo 
fato de serem fracos, em geral consequentes à taquiarritmias de ritmo irregular (fibrilação 
atrial mais comumente) 
 
3.2.2 Amplitude e contorno 
Os fatores que definem a amplitude e contorno do pulso arterial são: volume de ejeção do 
ventrículo esquerdo, velocidade de ejeção, complacência e capacidade do sistema arterial, 
ondas depressão que resultam do fluxo anterógrado do sangue e reflexo do pulso de pressão 
arterial que retorna da circulação periférica. O pulso normal pode ser representado pela 
figura: 
Unidade 03 – Pulso 
 
 
 
 
21 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 
A transmissão rápida da ejeção ventricular esquerda resulta em um pico na sístole precoce, 
que corresponde à onda de percussão, que é palpada. O segundo pico representa a representa 
a onda refletida pela periferia, chamada onda de refluxo, que normalmente não é palpada. À 
medida que a onda de pulso vai para a periferia, a porção ascendente torna-se mais 
espiculada, seguida pela onda dicrótica, mas o pulso geralmente demonstra um único pico 
evidente. 
Quando há maior rigidez dos vasos arteriais, como em idosos ou na aterosclerose, ou um 
aumento da resistência vascular periférica, a onda de pulso fica maior e mais rápida. 
Ao palpar o pulso arterial, deve-se sempre comparar o pulso de uma artéria com sua 
contralateral, buscando-se determinar se os pulsos são simétricos, ou seja, têm a mesma 
amplitude e contorno, ou são assimétricos. É possível encontrar os pulsos dos membros 
superiores reduzidos ou assimétricos em diversas situações: êmbolo arterial, trombose, na 
estenose aórtica supravalvar e na dissecção de aorta. Assimetria de pulsos poplíteos indica 
obstruções iliofemorais, enquanto pulsos finos em territórios radial, tibial posterior e pedioso 
indicam insuficiência arterial. Na coarctação de aorta os pulsos dos MMSS são amplos e os 
dos MMII são reduzidos. 
 
 
3.3 TIPOS DE PULSOS 
 
Atualização em Enfermagem 
 
 
22 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
3.3.1 Pulso de Pequena amplitude 
É percebido como uma elevação pequena, um impacto suave, pulso parvus com pico mal 
definido, às vezes retardado, prolongado (tardus). Quando em uma única artéria, significa 
processo obstrutivo nela localizado. Quando presente em todas as artérias, indica 
cardiopatia, como: estenose aórtica, estenose ou regurgitação mitral, comunicação interatrial 
ou interventricular, derrame pericárdico, pericardite constritiva, miocardiopatias restritivas 
e insuficiência circulatória. 
 
3.3.2 Pulso de Grande Amplitude: 
Esse tipo de pulso arterial normalmente está relacionado com o aumento do volume sistólico 
ou redução da resistência vascular periférica ou da distensibilidade arterial. É encontrado em 
estados hiperdinâmicos, fisiológicos patológicos. O exemplo mais importante é o pulso de 
Corrigan ou pulso em martelo d’água, encontrado na regurgitação aórtica. É reconhecido 
pela elevação muito rápida e de grande amplitude, seguida de descida também rápida (pulso 
colapsante). 
 
3.3.3 Pulso de Duplo Pico: 
É um tipo de pulso em que duas ondas são palpadas durante cada ciclo cardíaco. Quando 
essas duas ondas de pulso ocorrem na sístole, o pulso é denominado de bisferiens ou de 
bífido, se uma das ondas ocorre na sístole e outra na diástole, é denominado dicrótico: 
Pulso Bisferiens: as duas elevações acontecem antes de B2, o que pode ser percebido 
quando se palpa o pulso de modo simultâneo com a ausculta cardíaca. É encontrado em 
condições onde grande volume sistólico é ejetado rapidamente na aorta, sendo mais comum 
quando existeassociação de regurgitação aórtica grave e estenose aórtica discreta, mas 
também regurgitação aórtica grave isolada. O primeiro pico corresponde a onda de 
percussão, relacionada com a ejeção de sangue na aorta, a depressão que se segue é 
decorrente do efeito Bernoulli nas paredes da aorta ascendente, causando redução súbita da 
pressão lateral. Essa redução se deve a ejeção rápida de sangue na aorta, o que significa que 
a contratilidade do VE é normal. Após a depressão do contorno do pulso arterial que reflete 
a redução da pressão, observa-se o segundo pico devido a onda maré (refletida). 
Pulso Bífido: A onda de percussão acentuada é também causada pela rápida ejeção 
de sangue na aorta, imediatamente ao se iniciar a sístole. O declínio do contorno do pulso, 
na mesossístole, coincide com o instante em que ocorre a obstrução ao fluxo de sangue 
causado pela estenose subvalvar. Esse declínio é seguido pela segunda onda refletida. 
Pulso Anacrótico: O duplo pico sistólico causado por entalhe acentuado no ramo 
ascendente da onda de pulso (entalhe anacrótico). Distingue-se do pulso bisferiens por ser 
um pulso de pequena amplitude, de elevação lenta. É reconhecido em alguns pacientes com 
estenose aórtica. 
Unidade 03 – Pulso 
 
 
 
 
23 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
Pulso Dicrótico: Há um pico na sístole e o segundo na diástole (onda dicrótica após 
B2). Pode acontecer em indivíduos normais com resistência periférica reduzida por 
condições como a febre. É também reconhecido na insuficiência circulatória devido a 
insuficiência cardíaca grave, choque hipovolêmico e tamponamento cardíaco em indivíduos 
jovens. 
 
 
3.3.4 Pulso com Variação Rítmica da Amplitude 
Existem três tipos de pulso arterial em que esse fenômeno acontece, são denominados pulso 
paradoxal, alternante e bigeminal. 
Pulso Paradoxal: constitui um exagero da redução fisiológica da diminuição da 
pressão arterial sistólica durante a inspiração. É característico de tamponamento cardíaco, 
mas também pode ser detectado em pacientes com enfisema, asma, pericardite constritiva, 
embolia pulmonar, ICC, cardiopatias entre outros. 
Pulso alternante: os batimentos ocorrem a intervalos constantes mas com uma 
alternância regular do pico depressão de pulso. Ocorre em função de uma contração 
ventricular prematura e indica depressão grave da função do ventrículo. 
Pulso Bigeminal: é provocado por batimentos prematuros ventriculares, ocorrendo 
uma vez a cada dois batimentos. Após o batimento prematuro vem uma pausa 
compensatória, a qual é seguida por um pulso mais forte. O primeiro batimento, mais forte, 
se deve à contração ventricular em resposta ao ritmo sinusal e o segundo, mais fraco, ao 
ritmo ectópico. 
Atualização em Enfermagem 
 
 
24 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
3.4 LOCAIS DE AFERIÇÃO 
 
Os locais utilizados para mensuração da frequência de pulso são: (POTTER; PERRY, 2010). 
 Temporal: acima do osso temporal da cabeça, acima do e lateral ao olho; 
 Carótida: ao longo da extremidade medial do músculo esternocleido mastoideo no 
pescoço; 
 Apical: 4º a 5º espaços intercostais na linha clavicular média esquerda (com 
estetoscópio); 
 Braquial: sulco entre os músculos bíceps e tríceps na fossa antecubital; 
 Radial: no pulso do antebraço, na lateral radial ou no lado do polegar; 
 Ulnar: no lado ulnar do pulso do antebraço; 
 Femoral: abaixo do ligamento inguinal, a meio caminho entre a sínfise púbica e a 
espinha ilíaca anterossuperior; 
 Poplíteo: atrás do joelho na fossa poplítea; 
 Tibial posterior: lado interno do tornozelo, abaixo do maléolo medial; 
 Artéria dorsal do pé: ao longo da parte de cima do pé, entre a extensão dos tendões 
do dedo maior. 
Uma avaliação do pulso radial inclui a medida de sua frequência, ritmo, força e 
igualdade. Ao auscultar o pulso apical, avalia-se apenas a frequência e o ritmo (POTTER; 
PERRY, 2010). 
Normalmente ocorre um intervalo regular entre cada pulso ou batimento cardíaco. 
Um intervalo interrompido por um batimento precoce ou tardio, ou por um batimento 
perdido, indica um ritmo anormal ou disritmia (POTTER; PERRY, 2010). 
A força ou amplitude de um pulso reflete o volume de sangue ejetado contra a parede 
arterial a cada contração cardíaca e a condição do sistema vascular arterial levando ao local 
de pulsação. Pode ser fraca, forte, imperceptível ou limitada (POTTER; PERRY, 2010). 
O pulso de ambos os lados do sistema vascular periférico devem ser acessados para 
avaliar a sua igualdade, onde se comparam as suas características (POTTER; PERRY, 2010). 
Unidade 03 – Pulso 
 
 
 
 
25 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
O técnico de enfermagem deve possuir conhecimentos sobre os limites de 
normalidade do pulso para cada idade, pois assim saberá intervir em cada procedimento que 
o paciente/cliente necessitar. 
Para uma correta palpação dos pulsos, pode-se seguir tal roteiro: 
a. Usar a polpa digital do 2º e 3º dedo de uma das mãos. 
b. Evitar usar a polpa do polegar pela possibilidade da percepção do próprio 
pulso oriundo das artérias que irrigam esta extremidade. 
c. De início, deve-se procurar o pulso radial, pela maior facilidade e praticidade. 
Avaliar: 
 Frequência cardíaca – em 1 minu t o cons ecu t ivo ( ev i t a r pa lpa r po r 
poucos segundos e fazer multiplicações para estimativa em 1 minuto) 
 Regularidade – regular, irregularmente regular, irregularmente irregular 
 Formato da onda de pulso 
d. Avaliar simetria dos pulsos, palpando-os bilateralmente simultaneamente. 
 
 
e. Palpar os pulsos periféricos: temporal, braquial, radial, ulnar, poplíteo, tibial 
posterior e pedioso. 
f. Palpar os pulsos centrais: carotídeo e femoral. 
g. O pulso carotídeo é o que mais representa o pulso aórtico. 
Atualização em Enfermagem 
 
 
26 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
h. Atentar para o formato do pulso normal: 
i. O pico é facilmente sentido, a incisura dicrótica raramente é percebida. 
j. Palpar simultaneamente pulso radial e femoral 
k. Palpar pulso simultaneamente à avaliação de pulso venoso jugular, ictuse ausculta 
cardíaca. 
 
 
3.5 VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA 
 
VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA CARDÍACA 
Idade Frequência cardíaca (bpm) 
Lactente 
Infante (Toddler) 
Pré-escolar 
Escolar 
Adolescente 
Adulto 
120 - 160 
90 - 140 
80 - 110 
75 - 100 
60 - 90 
60 - 100 
 
 
3.6 TERMINOLOGIAS 
 
 Normocardia: frequência cardíaca normal; 
 Bradicardia: frequência cardíaca abaixo do normal; 
 Taquicardia: frequência cardíaca acima do normal; 
 Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico; 
 Raquisfigmia: pulsofino e taquicárdico. 
Unidade 03 – Pulso 
 
 
 
 
27 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
3.7 MATERIAL UTILIZADO PARA VERIFICAÇÃO DO PULSO 
(MOZACHI, NELSON, 2011) 
 
 Relógio 
 
3.8 TÉCNICA PARA REALIZAR A AFERIÇÃO 
 
 Mãos previamente lavadas; 
 Cumprimente e explique o procedimento ao paciente; 
 Colocar o paciente em posição confortável, sentado ou deitado, porém sempre com 
o braço apoiado e com a palma da mão voltada para baixo; 
 Com os dois dedos (indicador e médio) da mão, localizar a artéria radial na face 
interna do punho, do lado do polegar; 
 Quando sentir a artéria, pressionar levemente contra o osso (rádio) e contar os 
batimentos durante um minuto inteiro; 
 Registrar os valores no prontuário. 
De acordo com estudos, a frequência cardíaca é avaliada pela sensação ondular 
palpada em artérias periféricas, produzida pelas contrações ventriculares em um minuto. No 
adulto, encontra-se normalmente na faixa de 60-100 batimentos por minuto. Conforme 
proposto, a observação, pelo enfermeiro, de aspectos comportamentais e fisiológicos é 
imprescindível para a identificação de alterações patológicas. Mesmo diante dos empecilhos 
verbais para uma ampla interpretação dos sintomas relatados pelo paciente, a análise de 
sinais fisiológicos associados, na forma de taquicardia, aumento da pressão arterial, 
taquipneia, palidez, sudorese ou alterações da tensão muscular pode ser sugestiva de 
respostas pós-operatórias inadequadas. 
 
Atualização em Enfermagem 
 
 
28 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
04 
RESPIRAÇÃO 
 
 
 
 
Outro sinal vital relevante é a respiração, mecanismo que o corpo utiliza para trocar gases 
entre a atmosfera e o sangue e entre o sangue e as células, definida como a troca gasosa 
(oxigênio e gás carbônico) efetuada entre o organismo e o meio externo, verificada pelos 
movimentos respiratórios de inspiração e expiração (PORTO e VIANA, 2010; SANTOS e 
VIANA, 2008). 
Ao se verificar a respiração de qualquer cliente/paciente, o técnico de enfermagem 
consegue realizar assistência quando ocorre qualquer alteração, com cuidados simples, como 
a elevação da cabeceira do paciente em posição de Fowle (posição semi-sentada, 45º), com 
o objetivo de proporcionar uma melhor ventilação ao paciente, facilitando a realização da 
troca gasosa. Este mecanismo envolve (POTTER; PERRY, 2010): 
 Ventilação: a movimentação de gases para dentro e para fora dos pulmões; 
 Difusão: a movimentação do oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e as 
hemácias; 
 Perfusão: a distribuição das hemácias para os capilares sanguíneos e a partir deles. 
Durante a avaliação da frequência respiratória, não se deve permitir que o paciente 
saiba, pois a consciência da avaliação pode alterar a frequência e profundidade deste 
parâmetro. Alguns fatores influenciam a característica da respiração (POTTER; PERRY, 
2010): 
 Exercício; 
 Dor aguda; 
 Ansiedade; 
 Tabagismo; 
Unidade 04 – Respiração 
 
 
 
 
29 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 Posição corporal; 
 Medicações; 
 Lesão neurológica; 
 Função da hemoglobina. 
A avaliação dos valores de frequência respiratória é baseada na quantidade de 
ventilações apresentadas na pessoa durante um minuto. Tais valores são aceitáveis quando, 
no adulto, esses resultados se mostram na faixa de 14-18 movimentos respiratórios por 
minuto (mrpm) para homens e 16-20 (mrpm) para mulheres. 
 
 
4.1 RITMOS RESPIRATÓRIOS 
 
Taquipnéia: respiração rápida e superficial. Diversas condições podem cursar com 
taquipnéia, tais como síndromes restritivas pulmonares (derrames pleurais, doenças 
intersticiais, edema pulmonar), febre, ansiedade, etc. 
 
 
 
Hiperpnéia: aumento da frequência respiratória com ao aumento da amplitude dos 
movimentos respiratórios. Pode estar presente em diferentes situações tais como acidose 
metabólica, febre, ansiedade. 
 
 
 
 
 
 
Bradipnéia: redução do número dos movimentos respiratórios, geralmente abaixo 
de oito incursões por minuto. Pode surgir em inúmeras situações, tais como presença de 
lesões neurológicas, depressão dos centros respiratórios por drogas. Pode preceder a parada 
respiratória. 
Atualização em Enfermagem 
 
 
30 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
 
Apnéia: interrupção dos movimentos respiratórios por um período de tempo 
prolongado. Pacientes com síndrome da apnéia do sono podem permanecer sem respirar 
durante minutos, cursando com hipoxemia acentuada e riscos de arritmias cardíacas e morte. 
Indivíduos em apnéia necessitam de suporte respiratório ou progredirão para óbito. 
 
Respiração suspirosa: entrecortada por suspiros freqüentes, promovendo 
desconforto e fadiga ao paciente. Origem relacionada a conflitos emocionais. 
 
As mensurações objetivas do estado respiratório incluem a frequência e a 
profundidade da respiração e o ritmo dos movimentos ventilatórios (POTTER; PERRY, 
2010). 
 
VARIAÇÕES ACEITÁVEIS DA FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA 
Idade Frequência (irpm) 
Recém-nascido 
Lactente 
Criança pequena (2 anos) 
Criança 
Adolescente 
Adulto 
30-60 
30-50 
25-32 
20-30 
16-19 
12-20 
 
 
 
Unidade 04 – Respiração 
 
 
 
 
31 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 
Alterações no padrão respiratório (POTTER; PERRY, 2010) 
Alteração Descrição 
Bradipneia FR é regular, porém anormalmente lenta (< 12 irpm). 
Taquipneia FR é regular, porém anormalmente rápida (> 20 irpm). 
Hiperpneia 
A respiração é difícil, com profundidade e frequência aumentadas (> 20 
irpm). Normalmente ocorre com o exercício. 
Apneia 
A respiração cessa durante vários segundos. Quando está para é 
persistente, resulta em retardo respiratório. 
Hiperventilação 
A frequência e a profundidade respiratórias aumentam. Algumas vezes 
ocorre hipocapnia. 
Hipoventilação 
FR é anormalmente lenta e a profundidade da ventilação está deprimida. 
Algumas vezes ocorre hipercapnia. 
Respiração de 
Cheyne-Stokes 
A frequência e a profundidade respiratórias são irregulares, 
caracterizadas pelas alternações de períodos de apneia e 
hiperventilação. 
O ciclo respiratório começa com respiração lenta e superficial que 
aumenta gradualmente a um frequência e profundidade anormais. 
O padrão se reverte, a respiração se torna lenta e superficial, chegando 
ao clímax com uma apneia antesdo recomeço da respiração. 
Respiração de 
Kussmaul 
A respiração é anormalmente profunda, regular e de alta frequência. 
Respiração de 
Biot 
A respiração é anormalmente superficial para duas ou três respirações 
seguidas de um período irregular de apneia. 
Atualização em Enfermagem 
 
 
32 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 
Material utilizado para verificação da Frequência Respiração (MOZACHI, Nelson, 
2011): 
1. Relógio 
2. Técnica: 
3. Mãos previamente lavadas; 
4. Reunir o material; 
5. Não deixar o paciente perceber que está observando seu movimento respiratório. 
Contar visualmente ou colocando-se a mão sobre o tórax (pegue o pulso do paciente 
como uma maneira de simular a tomada de pulso, mas na realidade olhe para o tórax 
do paciente para contar o numero de respirações durante um minuto); 
6. Contar quantas incursões respiratórias por minuto (irpm); 
7. Lavar as mãos; 
8. Registrar os valores no prontuário. 
 
Unidade 05 – Pressão Arterial 
 
 
 
 
33 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
05 
PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
 
 
A temperatura, o pulso e a respiração são essenciais, assim como a pressão arterial, para a 
verificação dos sinais vitais. Denominam-se pressão arterial a força exercida pelo sangue 
circulante sobre as paredes das artérias, que depende da força de contração do coração, da 
quantidade de sangue circulante e da resistência das paredes dos vasos sanguíneos. O pico 
máximo de pressão no momento em que a ejeção ocorre é a pressão sistólica. Quando os 
ventrículos relaxam, o sangue que permanece nas artérias exerce uma pressão mínima ou 
pressão diastólica. A diferença entre as pressões sistólica e diastólica é a pressão de pulso. 
A unidade padrão para medir a PA é dada em milímetros de mercúrio (mmHg) (POTTER; 
PERRY, 2010). 
Os valores da pressão arterial podem ser tecnicamente mensuráveis com o auxílio de 
esfignomanômetros e estetoscópios. Conforme consta na VI Diretrizes Brasileiras de 
Hipertensão Arterial, as medidas de PA, em pessoas a partir de 18 anos, são satisfatórias 
quando a pressão arterial sistólica (PAS), que demonstra a contração miocárdica, apresenta-
se em valores entre 130-139 mmHg e a pressão arterial diastólica (PAD), que representa o 
relaxamento cardíaco no enchimento de sangue pelo coração, oscila em até 85-89 mmHg. 
Segundo Portela e Correa (2007); Santos e Viana (2008), Porto e Viana (2010) e 
Silva e Silva (2010), essa pressão é obtida por meio de valores, como a pressão sistólica ou 
máxima (é o pico máximo da pressão devido à ejeção sanguínea), e pressão diastólica ou 
mínima (quando os ventrículos relaxam, o sangue permanece nas artérias exercendo uma 
pressão mínima contra as paredes arteriais em todos os momentos). 
Ao se realizar a aferição da pressão arterial, podem-se observar alterações 
fisiológicas correspondentes a cada situação que o individuo apresente. Algumas alterações 
levam ao aumento da pressão arterial e são comuns conforme o hábito de vida de cada 
pessoa, como o sedentarismo, o fumo, o uso contínuo do álcool, má alimentação, ansiedade, 
dor, entre outros. Ocorre com menor frequência, a sua diminuição como, por exemplo, em 
casos de desnutrição, de jejum prolongado, de calor excessivo, entre outros. Outro dado 
importante para o técnico de enfermagem, ao se verificar esse parâmetro, é perceber se o 
paciente/cliente está realizando a autoadministração de anti-hipertensivos, ou se necessita 
Atualização em Enfermagem 
 
 
34 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
iniciar o tratamento para hipertensão arterial, devendo, assim ser orientado a procurar um 
médico. 
A alteração mais comum da PA é a hipertensão, que muitas vezes é assintomática, 
sendo a principal fator por trás das mortes por acidente vascular encefálico e é um fator 
contribuinte para o infarto agudo do miocárdio (POTTER; PERRY, 2010). 
Ocorre hipotensão quando a pressão sistólica cai para 90 mmHg ou menos. Apesar 
de alguns adultos terem PA normalmente baixa, para a maioria das pessoas pode ser um 
achado anormal associado à doença. A hipotensão ortostática ou postural ocorre quando uma 
pessoa normotensa apresenta sintomas e pressão baixa ao se mover para uma posição mais 
elevada (POTTER; PERRY, 2010). 
 
 
5.1 ATORES QUE AFETAM 
 
A pressão arterial não é constante e muitos fatores influenciam-na como, por exemplo 
(POTTER; PERRY, 2010): 
 Idade; 
 Estresse; 
 Etnia; 
 Sexo; 
 Ritmo circadiano; 
 Medicações; 
 Atividade e peso; 
 Tabagismo. 
Os procedimentos de medida da pressão são simples e de fácil realização, contudo, 
nem sempre são realizados de forma adequada. Pode ser realizada pelo método indireto com 
técnica auscultatória com uso de esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneroide 
devidamente calibrados, ou com técnica oscilométrica pelos aparelhos semiautomáticos 
digitais de braço validados estando também calibrados (POTTER; PERRY, 2010). 
 
 
Unidade 05 – Pressão Arterial 
 
 
 
 
35 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
5.2 VARIAÇÕES DA PRESSÃO ARTERIAL 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PA (> 18 anos) 
V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006 (SBC, SBN, SBH) 
CLASSIFICAÇÃO PAS (mmHg) PAD (mmHg) 
Ótima 120 80 
Normal 130 < 85 
Limítrofe 130 – 139 85 – 89 
 
HIPERTENSÃO 
Estágio I (leve) 140 – 159 90 – 99 
Estágio II (moderado) 160 – 179 100 – 109 
Estágio II (grave) ≥ 180 ≥ 110 
Sistólica isolada 140 90 
O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o quadro hipertensivo. Quando 
as pressões sistólicas situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para 
classificação do estágio. 
 
 
5.3 LOCAIS DE AFERIÇÃO 
 
Atualização em Enfermagem 
 
 
36 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29). 
 
 
 
5.4 TIPOS DE MEDIDORES DE PRESSÃO ARTERIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(ESFIGMOMANOMETRO) MISSOURI 
ANEROIDE - COM APOIO PARA MESA, 
INSTALAÇÃO EM PAREDES OU COM 
PEDESTAL SOBRE BASE COM RODÍZIOS 
DESLIZANTES DE BAIXO RUIDO. 
Unidade 05 – Pressão Arterial 
 
 
 
 
37 
Este material é parte integrante do curso online “Avaliação dos Sinais Vitais” do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) 
conforme a lei nº 9.610/98. É proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem autorização prévia 
expressa do autor (Artigo 29).

Outros materiais