Buscar

APOSTILA DE HISTÓRIA 3ano

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APOSTILA DE HISTÓRIA
PROFESSORA: ROUSEN GODINHO
 
3º ANO
ENSINO MÉDIO
A CRISE DE 1929 (GRANDE DEPRESSÃO AMERICANA)
Quando se estuda o período intermediário entre as duas guerras mundiais, isto é: de 1919 a 1939, um dos temas mais importantes é o da Grande Depressão Americana, cujo símbolo máximo é a Quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, em 1929. Esse tema é conhecido, geralmente, como “Crise de 1929”. Crise essa de ordem financeira, que afetou todo o mundo, levando milhões de pessoas ao desemprego e ao desespero.
O principal fator que contribuiu para a Crise de 1929 foi a expansão de crédito, emitido pelo Federal Reserve System – Sistema de Reserva Federal – (uma espécie de Banco Central Americano) desde 1924, ainda sob o governo do presidente Calvin Coolidge. Para se entender o porquê de a expansão de crédito ter gerado a crise, é necessário compreender um pouco do contexto econômico da década de 1920.
Após a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), a economia dos Estados Unidos se tornou a mais importante do mundo. Haja vista que, com a destruição que a guerra provocou na Europa, a produção econômica de grandes potências, como a Inglaterra e a Alemanha, não mais se sobrepunha aos outros países, pois estava em processo de recuperação. Sendo assim, os EUA, ao tempo que conseguiam uma produção econômica muito grande, pois tinham compradores dentro e fora do país, também estimulavam a oferta de crédito pra estes compradores, bem como a política de aumento salarial para empregados. Entretanto, sempre quando havia um período de pequena recessão, isto é: decréscimo na produção econômica, o governo intervinha no mercado aplicando mais crédito (dinheiro e títulos da Bolsa de Valores) para reparar os danos.
A medida de expansão de crédito tornava as taxas de juros artificiais, sem lastro com as reservas de crédito reais, que eram ancoradas na poupança. Os investidores que tinham ações na Bolsa de Valores de Nova Iorque recebiam um sinal falso da expansão de crédito e, consequentemente, acabavam por ampliar os seus negócios, aumentar salários, e investir ainda mais. Este processo gerou uma “bolha inflacionária”, pois, em 1929, chegou um momento em que não se podia mais esconder o caráter artificial da expansão econômica: havia muito dinheiro emitido circulando, mas sem valor real com a produção. Já sob o governo Hoover, a Bolsa de Valores de Nova Iorque, responsável pela administração dos investimentos aplicados e do crédito emitido, entrou em colapso.
As principais consequências da Crise de 1929 foram o desemprego em massa, a falência de várias empresas, tanto do setor industrial quanto do setor agrícola, e a pobreza, que assolou grande parte da população americana. Muitos países que estavam atrelados ao sistema de crédito americano também sofreram uma grande recessão em suas economias. O Brasil, por exemplo, teve que queimar café, principal produto da época, para poder valorizar o seu preço.
As soluções para a crise foram aplicadas, principalmente, por F. Delano Roosevelt e sua política do New Deal (Novo Acordo), que procurou replanejar a economia americana.
EFEITOS NO BRASIL
A Crise de 1929 também afetou o Brasil, pois os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época.
No entanto, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira. Podemos dizer que a Crise de 1929 levou ao fim da República Velha no Brasil, que foi dominada durante muito tempo pelos cafeicultores. Consequentemente terminou, também, a Política do Café-com-Leite.
1. (ENEM) 
TEXTO I
A Europa entrou em estado de exceção, personificado por obscuras forças econômicas sem rosto ou localização física conhecida que não prestam contas a ninguém e se espalham pelo globo por meio de milhões de transações diárias no ciberespaço. (ROSSI, C. Nem fim do mundo nem mundo novo. Folha de S.Paulo, 11 dez. 2011 (adaptado).
TEXTO II
Estamos imersos numa crise financeira como nunca tínhamos visto desde a Grande Depressão iniciada em 1929 nos Estados Unidos. (Entrevista de George Soros. Disponível em: www.nybooks.com. Acesso em: 17 ago. 2011 (adaptado).
A comparação entre os significados da atual crise econômica e do crash de 1929 oculta 
a principal diferença entre essas duas crises, pois:
a) o crash da Bolsa em 1929 adveio do envolvimento dos EUA na I Guerra Mundial e a 
atual crise é o resultado dos gastos militares desse país nas guerras do Afeganistão e 
Iraque.
b) a crise de 1929 ocorreu devido a um quadro de superprodução industrial nos EUA e 
a atual crise resultou da especulação financeira e da expansão desmedida do crédito bancário.
c) a crise de 1929 foi o resultado da concorrência dos países europeus reconstruídos após a I Guerra e a atual crise se associa à emergência dos BRICS como novos concorrentes econômicos.
d) o crash da Bolsa em 1929 resultou do excesso de proteções ao setor produtivo estadunidense e a atual crise tem origem na internacionalização das empresas e no avanço da política de livre mercado.
e) a crise de 1929 decorreu da política intervencionista norte-americana sobre o sistema de comércio mundial e a atual crise resultou do excesso de regulação do governo desse país sobre o sistema monetário.
2. (FGV) Esses anos [pós-guerra] também foram notáveis sob outro aspecto, pois à medida que o tempo passava, tornava-se evidente que aquela prosperidade não duraria. Dentro dela estavam contidas as sementes de sua própria destruição.(J. K. Galbraith, Dias de boom e de desastre In J. M. Roberts (org), História do século XX, 1974, p. 1331)
Segundo Galbraith, 
a) a crise do capitalismo norte-americano em 1929 não abalou os seus fundamentos porque foi gerada por ele mesmo, isto é, o funcionamento da economia provocou a superprodução agrícola e industrial, a especulação na bolsa de valores, e a expansão do crédito, o que garantiu os lucros aos empresários, diminuindo a desigual distribuição de renda com o recuo do desemprego. 
b) a época referida no texto diz respeito à crise dos anos 1950, pós-Segunda Guerra, portanto externa ao capitalismo dos Estados Unidos, uma vez que os Estados europeus, endividados e destruídos, continuaram a contrair empréstimos e a comprar produtos norte-americanos, e os empresários, internamente, especularam na bolsa de valores, para minimizar os efeitos do desemprego. 
c) nos fins dos anos 1920, com a economia desorganizada pela Primeira Guerra Mundial, o capitalismo norte-americano cresceu rumo à superprodução, com investimentos na indústria, à restrição ao crédito e ao controle da especulação na bolsa de valores, pois a crise foi motivada apenas por motivos internos, o que facilitou a intervenção do Estado.
d) a crise de 1929 foi gerada pelo próprio funcionamento do capitalismo nos Estados Unidos dos anos 1920, em um clima de euforia com o aumento da produção, a especulação na bolsa de valores, a concentração de renda e o crédito fácil, sem intervenção do Estado, apesar da diminuição das importações europeias e dos crescentes índices de desemprego. 
e) a crise dos anos pós-Segunda Guerra Mundial mostrou a importância da ação do Estado, na medida em que a intervenção reduziu os desequilíbrios causados pelo próprio funcionamento da economia norte-americana, isto é, preservou o lucro dos empresários, baixou os índices da produção agrícola e industrial, e controlou os altos níveis do desemprego. 
3. Denominação dada aos anos seguintes à quebra da Bolsa de Nova York. Foi um período caracterizado pela falência de bancos, indústrias, empresas rurais e pelo grande desemprego.
a)Crise de 1929
b) Entre-Guerras
c) New Deal
d) Grande Depressão
e) Terror
4. (PUCRS) Inicialmente favorecida pelas condições internacionais do pós-Primeira Guerra, a economia dos Estados Unidos conheceu um período de forte expansão e euforia nos anos 1920. Todavia, ao final dessa década, o país seria um dos focos da crise mundial de 1929 e da Grande Depressão que a seguiu. Um dos motivos dessa violenta reversão de expectativas foi:
a) a falência das principais medidas estabilizadoras do New Deal. 
b) a política antitruste determinada pela Sociedade das Nações. 
c) a perda de mercados devido à descolonização afro-asiática. 
d) a superprodução no setor primário dos Estados Unidos. 
e) o crescimento da dívida norte-americana em relação às principais potências europeias. 
5. (UNESP) Um periódico norte-americano apresentou uma fotografia de um homem, o lado de um automóvel luxuoso, com o seguinte cartaz: "$100 will buy this car. Must have cash. Lost all on the stock market." Traduzindo: "Cem dólares compram este carro. Pagamento à vista. Perdeu tudo no mercado de ações." Esta imagem traduz uma das maiores crises da história do capitalismo.
a) Onde e quando teve início essa crise?
b) Indique os efeitos históricos desta crise para o Brasil.
Traduzindo: "Cem dólares compram este carro. Pagamento à vista. Perdeu tudo no 
mercado de ações." Esta imagem traduz uma das maiores crises da história do 
capitalismo.
REGIMES TOTALITÁRIOS
Após a Primeira Guerra Mundial, a Europa mergulhou em uma grande crise econômica. Esta crise afetou principalmente a Itália e Alemanha. O governo destes dois países não conseguia melhorar a situação do povo. Havia muitas misérias e altos índices de desemprego entre a população.
Surgiram, então, dois líderes, Mussolini e Hitler, que achavam que a democracia não funcionava. Segundo eles, seus países deveriam ter um governo forte. Impondo-se pela força, estes líderes implantaram regimes totalitários: o fascismo por Mussolini, na Itália, e o nazismo por Hitler, na Alemanha.
Totalitarismo significa a presença de um estado forte, cujo poder central tem autoridade absoluta. Esta ideologia defende que o indivíduo deve viver em função do estado.
CARACTERÍSTICAS
O nazismo e o fascismo tinham várias características em comum. Ambos eram militaristas, ou seja, acreditavam na guerra como fator de grandeza e prosperidade. Estes regimes eram ultranacionalistas, exaltavam tudo que era próprio da nação. Toda a política interna estava ligada ao desenvolvimento do poder nacional. Eram unipartidaristas, ou seja, admitiam a existência de um só partido. Para isso, enfraqueceram o poder legislativo, controlaram a propaganda e a imprensa e implantaram regimes ditatoriais. Os dois regimes promoviam o culto da personalidade de seus líderes e suas realizações. Mussolini recebeu o título de Duce e Hitler recebeu o título de Führer. Estes títulos tinham o significado de “grande chefe”. Ambos também eram caracterizados pelo anticomunismo, ou seja, desprezo pelas ideologias de esquerda, governos de origem socialista, movimentos operários, greves e sindicatos.
RACISMO E EXPANSIONISMO
O nazismo apresentava duas características que não se manifestaram de forma tão forte no fascismo: o racismo e o expansionismo. O racismo estava caracterizado na ideologia da raça ariana, ou germânica, considerada a única raça pura existente. 
Através deste princípio, Hitler promoveu o antissemitismo, que se manifestou através do 
ódio, perseguição, tortura e extermínio dos judeus.
Hitler via nos judeus um fator de corrupção do povo alemão. Além disso, ele atribuía aos judeus a culpa pelos problemas econômicos na Alemanha. O expansionismo, por sua vez, foi caracterizado pela conquista de novas terras, justificado pela necessidade do lebensraum, ou espaço vital, para que a raça ariana pudesse se desenvolver.
FASCISMO E NAZISMO
Apesar das semelhanças, o nazismo e o fascismo são diferentes. O nazismo foi um movimento ideológico que nasceu na Alemanha e esteve sob o comando de Adolf Hitler de 1933 a 1945.
Já o fascismo foi um sistema político e surgiu primeiro, na Itália, tendo aumentado a sua influência na Europa entre 1919 e 1939.
O nazismo tem caráter nacionalista, imperialista e belicista (que tende a se envolver ativamente em guerras). O fascismo também tem caráter nacionalista e é antissocialista.
FASCISMO
Benito Mussolini reorganizou o Partido Fascista Italiano, recebendo auxílio de industriais, comerciantes e grandes proprietários de terras. Em julho de 1922, os fascistas - utilizando de violência excessiva - conseguiram evitar uma greve geral decretada por partidos de esquerda. Em outubro de 1922, ocorreu a Marcha sobre Roma, ocasião em que milhares de fascistas, conhecidos como camisas-negras ocuparam a cidade de Roma. Mussolini foi primeiro-ministro italiano até 1925. Neste mesmo ano, anunciou o estabelecimento de um regime autoritário de governo. A oposição foi eliminada e a Constituição foi reformada. Desapareceram o Senado e a Câmara, e Mussolini se tornou ditador absoluto da Itália com o título de Duce.
TRATADO DE LATRÃO
Mussolini, durante o tempo em que esteve no poder, conseguiu resolver problemas praticamente insolúveis na Itália. Um exemplo foi a crise entre o estado italiano e o papado devido à perda de territórios da Igreja por ocasião da Unificação Italiana. Para resolver este problema, Mussolini assinou o Tratado de Latrão. Através deste tratado, o papado recebeu uma compensação financeira e teve permissão para criar o Estado do Vaticano, dentro de Roma. De forma diplomática, Mussolini atraiu os católicos para o seu partido, ainda que mantendo estreita vigilância sobre as publicações da Igreja.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO FASCISMO
TOTALITARISMO
Os fascistas acreditavam que a nação devia ficar sob o comando de um único líder, sendo que ele não teria limites para o poder em mãos. Isto é, as decisões tomadas e as ordens dadas pelo líder fascista eram inquestionáveis. Praticamente todos os aspectos da vida pública e privada deveriam ser regulamentados pelo Estado.
NACIONALISMO
Da mesma forma que o nazismo, a ideia de nacionalismo era muito enraizada no fascismo. Os fascistas lutavam pela “preservação da nação”, mesmo que isto fosse feito através de medidas violentas, que deveriam ter o apoio da população.
O nacionalismo dos fascistas era militante, ou seja, todos os cidadãos do país deveriam participar desde a infância dos movimentos nacionais, por bem ou por mal.
POPULISMO
Para que o sentimento de nacionalismo fosse implantado na mente dos cidadãos, o regime fascista criava propagandas de cunho político e populista para enaltecer o povo.
Além disso, era uma ideologia extremamente contra intelectuais e suas pesquisas. O anti-intelectualismo era incutido na mente dos cidadãos para que rejeitassem ideias e conceitos que não fossem promovidos pelo Estado.
ANTILIBERALISMO
Apesar de aceitar algumas ideias capitalistas, como a propriedade privada, o fascismo acreditava que o Estado devia intervir na economia. Isto a fim de impedir “desequilíbrios” econômicos e sociais.
Há algumas outras características, como o militarismo, em que a sociedade estaria sempre preparada para a guerra e o expansionismo.
NAZISMO
De 1919 a 1933, a Alemanha foi uma república – a República de Weimar – nascida com a derrota do país na Primeira Guerra Mundial. Inicialmente vista como solução para os problemas alemães, a República de Weimar enfrentou enormes dificuldades pois, apesar de reformas econômicas e sociais, a miséria e o desemprego se abateram sobre a Alemanha. Além disso, o pagamento de indenização imposto no Tratado de Versalhes era um obstáculo a recuperação econômica. A Crise de 1929 agravou ainda mais a situação. Nestes contextos, Adolf Hitler, líder do Partido Nacional Socialista – ou Partido Nazista organizou as bases para tomar o poder na Alemanha, prometendo solução para a crise.
Em 1933, Hitler foi nomeado chanceler. No mesmo ano, tornou-se ditador absolutona 
Alemanha e adotou, como símbolo do partido, uma bandeira vermelha com um círculo 
branco e a cruz gamada, chamada de suástica.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO NAZISMO
RACISMO
Os nazistas praticaram o “racismo científico”, termo atualmente usado com carga pejorativa e uma vertente ideológica baseada em uma pseudociência para justificar atos racistas. De acordo com a crença alemã da época, os seres humanos eram divididos por “raça”, sendo a “raça ariana” superior a todas as outras. Neste sentido, consideravam os judeus a raça mais inferior, aversão chamada de “antissemitismo”. Para todos os efeitos, os alemães sob influência do nazismo acreditavam que não deveriam se misturar a outras “raças”, sendo o povo que deveria liderar o mundo.
TOTALITARISMO
O cidadão que vivia na Alemanha nazista deveria seguir os preceitos ordenados pelo Estado, não tendo liberdades (como de expressão) garantidas. As ações e medidas adotadas pelo Führer (líder nazista) eram inquestionáveis, uma vez que era cultuado quase como uma divindade. No totalitarismo, o governo tenta comandar todos os aspectos sociais, sejam de ordem pública ou privada. Desta forma, é um sistema político autoritário, geralmente com o poder concentrado em uma única pessoa como líder, sem partidos políticos e parlamentos.
NACIONALISMO
O nazismo defendia um nacionalismo revolucionário. Isto quer dizer que acreditavam em uma sociedade alemã “superior”, o que deu origem às ações preconceituosas e radicais do movimento. Para os nazistas, era preciso construir uma “Grande Alemanha”, anexando territórios de povos com origem germânica, como a Áustria. Os nazistas chamavam esta construção de “Espaço Vital” e acreditavam que deviam incorporar os países de população ariana. Depois, deveriam se expandir para o oeste.
ANTICOMUNISMO
Por extinguir a propriedade privada, o comunismo era visto como um perigo para a sociedade alemã. Para o nazismo, as classes deveriam ser bem definidas, assim como a ascensão social se daria através do mérito e do talento. No entanto, a ideia era que fosse criado um sentimento de solidariedade entre as classes, algo que, para os nazistas, faria que a distinção fosse superada. Vale ressaltar que o socialismo embutido na palavra “nazismo” (Nacional-Socialismo) não teria ligações claras com o socialismo defendido por Karl Marx, que era judeu. Outro ponto considerado perigoso pelos nazistas era a questão religiosa. No socialismo e comunismo, a religião deve ser algo privado e que, aos poucos, seria eliminada da sociedade. O Partido Nazista era veementemente contra esta ideia, pois toleravam a religião desde que fosse controlada pelo Estado nazista.
ANTILIBERALISMO
Hitler era contra o liberalismo por acreditar que o sistema econômico iria contra o interesse público. O nazismo ponderava uma economia voltada aos interesses do povo.
Para os nazistas, a economia de mercado e a busca desenfreada pelo lucro causava danos à sociedade. Estes danos seriam baseados no controle econômico por grandes empresas, além da possibilidade de domínio das finanças internacionais por um país ou grupo de países.
Para o Führer, o liberalismo estava em declínio e o conceito de comércio internacional não seria eficaz para se ter acesso a recursos necessários. Para obtê-los, os nazistas acreditavam no domínio completo de territórios que possuíssem tais recursos. Portanto, a guerra era a única forma de consegui-los.
HOLOCAUSTO
Até o fim do regime nazista na Alemanha, aproximadamente 5 milhões de judeus foram exterminados. Este grande massacre é conhecido como holocausto. A doutrina antissemita, pregada pelos nazistas, encontrou um terreno fértil em grande parte da população alemã. Os judeus eram responsabilizados pelos problemas da Alemanha. Uma máquina de extermínio foi montada para que os judeus fossem destruídos em larga escala. Isto significa que Hitler não agiu sozinho e diferentes setores da sociedade alemã participaram deste plano. O processo de extermínio dos judeus passou por diferentes etapas. No início, passaram a ser isolados em bairros específicos chamados de guetos. Depois, passaram a ser enviados para campos de concentração, onde faziam trabalhos 
forçados. Com o tempo, a máquina nazista criou a solução final, que consistia na morte 
dos judeus através de várias formas, como câmaras de gás.
 FRANQUISMO
De 1936 a 1939, a Espanha esteve envolvida em um conflito interno conhecido como Guerra Civil Espanhola, cuja origem está na proclamação da República Espanhola, em 1931. Após as eleições de 1931, a República Espanhola passou a ser dirigida por um governo liberal, que passou a sofrer oposição crescente. Em 1936, a república era dominada por uma frente popular composta por republicanos e comunistas. Como reação, as forças mais conservadoras planejavam um golpe militar, liderado pelo general Francisco Franco. A Espanha, então, se dividiu em dois blocos: os partidários de Franco e do exército, chamados de Nacionalistas; e os partidários do governo, chamados de Republicanos. Depois de muitas batalhas, e com apoio de Hitler e Mussolini, os nacionalistas venceram, em 1939. Com apoio do exército e da Igreja, Franco se tornou ditador da Espanha até 1975. 
GUERNICA
Guernica era uma aldeia basca localizada em uma região montanhosa, cuja população não passava de 7 mil habitantes. Era conhecida como grande defensora das liberdades e dos direitos do povo basco, fato que chamou a atenção de Francisco Franco. O eneral, com auxílio da aviação alemã, bombardeou a pequena aldeia em 1937.O pintor espanhol Pablo Picasso, indignado com esse ataque que acabou com a vida de centenas de pessoas inocentes, retratou os horrores do bombardeio no quadro Guernica. O quadro, que mede 8 metros de largura por 3,5 metros de altura, se tornou um símbolo contra as ditaduras e as guerras. O quadro procura representar os horrores da destruição promovida no ataque. Atualmente, o quadro se encontra em Madri.
1. (UEL) Considere as afirmativas.
I - O nazismo é um regime considerado totalitário. Caracteriza-se pelo poder forte e autoritário (sujeição da população), pela defesa nacional (exacerbando o racismo e a xenofobia) e por um Estado policial. Tem consigo o gérmen da guerra e é fortemente amparado pela propaganda. O totalitarismo, no século XX, teve um êxito incontestável.
II - A violência de caráter militar e psicológica configura-se em base de sustentação dos 
regimes totalitários. No caso da Alemanha, a perseguição dos alemães aos judeus, culminando com o holocausto, mostra não somente uma prática violenta e cruel, como 
também um motivo para tantas adesões dos indivíduos ao regime nazista de Hitler.
III - Os regimes totalitários nasceram no final da II Guerra Mundial com a finalidade de 
evitar que o poder caísse nas mãos da esquerda. Dessa forma, pode-se considerar que 
esse projeto político configura-se em uma obra de poucos homens, com a intenção de 
restringir a democracia e impedir uma crise do mundo capitalista.
IV - O nazismo e o fascismo nasceram como uma ofensiva à Revolução Russa. O temor ao "perigo vermelho" e a consequente disseminação da proposta socialista apontava para o estabelecimento de uma nova ordem mundial, e a instauração de regime totalitários na Europa faz recrudescer as tentativas de implementar uma outra realidade histórica.
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e III são corretas. 
c) Somente as afirmativas II e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, III e IV são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
2. No contexto da ascensão dos regimes totalitários na primeira metade do século XX, podemos dizer que o Militarismo é uma ideologia que:
a) consiste na crença de um espaço vital para o desenvolvimento da raça germânica.
b) consiste na crença na guerra como fator de grandeza e prosperidade.
c) consiste na crença da raça germânica como única raça pura que existe.
d) consiste no desprezo pelas ideologiasde esquerda, governos de origem socialista, movimentos operários, greves e sindicatos.
e) consiste no ódio, perseguição, tortura e extermínio dos judeus.
3. (ENEM) Os regimes totalitários da primeira metade do século XX apoiaram-se fortemente na mobilização da juventude em torno da defesa de ideias grandiosas para 
o futuro da nação. Nesses projetos, os jovens deveriam entender que só havia uma pessoa digna de ser amada e obedecida, que era o líder. Tais movimentos sociais juvenis contribuíram para a implantação e a sustentação do nazismo, na Alemanha, e do fascismo, na Itália, Espanha e Portugal. A atuação desses movimentos juvenis caracterizava-se a) pelo sectarismo e pela forma violenta e radical com que enfrentavam os opositores ao regime.
b) pelas propostas de conscientização da população acerca dos seus direitos como cidadãos.
c) pela promoção de um modo de vida saudável, que mostrava os jovens como exemplos a seguir.
d) pelo diálogo, ao organizar debates que opunham jovens idealistas e velhas lideranças conservadoras.
e) pelos métodos políticos populistas e pela organização de comícios multitudinários.
4. (UFSC) Os fascismos. É a terceira linha de força do período compreendido entre as duas guerras, com a crise da democracia clássica e a irradiação da experiência soviética. 
O termo que designa essas diversas forças tem origem na experiência política italiana: 
tomaram o nome de fascio associações compostas essencialmente de antigos combatentes, formadas logo depois da guerra e que senhorearam o poder em 1922. [...] A palavra fascio, portanto, tem um destino comparável ao da palavra soviete: na origem designa um agrupamento e acaba designando um regime e sua ideologia. Passa-se da estrutura à política. O uso do termo estende-se, a seguir, a outras experiências feitas em outros países, e qualifica todos os regimes, todos os movimentos e todas as organizações que apresentam algum parentesco com o regime de Mussolini.
 RÉMOND, René. O século XX: de 1914 aos dias atuais. São Paulo: Cultrix, 1976. p. 91.
Sobre os fascismos e o contexto do período entre as duas grandes guerras mundiais, é 
CORRETO afirmar que: 
01) entre as características fundamentais do fascismo italiano, estava a valorização do 
indivíduo como instância política e a defesa de um Estado baseado no liberalismo econômico. 
02) em Portugal e na Espanha, nos governos de Antônio Salazar e de Francisco Franco, respectivamente, a experiência fascista possuiu aspectos peculiares ao relacionar as caraterísticas nacionalistas e centralizadoras com um forte clericalismo de aversão ao liberalismo e a todas as formas de socialismo. 
04) o fascismo alemão, reconhecido como nazismo, pretendia destruir a civilização oriunda do renascimento, do iluminismo e do liberalismo do século XIX. Os nazistas eram identificados como anticomunistas e antimarxistas, militaristas e expansionistas. 
08) durante a Guerra Civil Espanhola (1936-1939), que consolidou o general Francisco Franco no poder, foram testadas novas técnicas de guerra pelas tropas estadunidenses 
que destruíram a cidade de Guernica, posteriormente imortalizada em obra de Pablo Picasso.
16) na Itália, Mussolini defendia a força da nação como elemento nacionalista e patriótico para conduzir a Itália ao nível das grandes potências mundiais, com fins expansionistas. 
32) no Brasil, o fascismo ganhou força com as ideias da Aliança Nacional Libertadora (ANL), que apoiava os princípios da centralização política, do autoritarismo e do anticomunismo, nos anos 1930. 
64) o antissemitismo, perseguição aos judeus, estava entre os ideais fundamentais dos 
diversos regimes fascistas. 
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
O Tratado de Versalhes e suas sanções marcaram profundamente a Alemanha. Assinado em 1919 pela França, Inglaterra e Estados Unidos, o documento levou o país a uma grave crise econômica e social. Hitler se tornou obcecado por livrar o país desta humilhação.
Este fato, associado a outros, levou a Europa à Segunda Guerra Mundial, a mais destrutiva da história, que durou de 1939 a 1945. Morreram, nesta guerra, cerca de 40 milhões de pessoas, entre judeus, minorias étnicas, soldados e populações dos países envolvidos no conflito.
CAUSAS
A principal causa da guerra foi o Tratado de Versalhes. Os alemães estavam convencidos que grande parte dos problemas que atravessavam estavam ligados a este tratado. Hitler, ao liderar o movimento nazista, canalizou o descontentamento do povo alemão para a realização de seu plano, com o objetivo de pôr fim às imposições do tratado.
 Para isso, ele defendia a necessidade de conquistar novos territórios, o que era a base da ideologia do espaço vital, conhecida como lebesraum. De acordo com esta ideologia, era preciso realizar a integração das comunidades alemãs espalhadas pela Europa, como a Áustria e Dantzig. Além disso, ele considerava importante conquistar a Polônia e a Ucrânia, esta última uma região fértil que produzia trigo, manganês e outras matérias-primas.
A EXPANSÃO
O plano de expansão criado por Hitler tinha objetivos bem definidos. Em 1938, com apoio dos austríacos, anexou a Áustria à Alemanha. Em seguida, exigiu a integração dos Sudetos, minorias germânicas que habitavam região montanhosa da Tchecoslováquia.
Na Conferência de Berlim, em setembro de 1938, seguindo uma "política de apaziguamento", os ingleses e franceses permitiram a anexação dos Sudetos, tolerando algumas práticas para evitar conflitos. Em 20 de agosto de 1939, a Alemanha assinou um pacto de não-agressão com a União Soviética, que garantia que a União Soviética não ia interferir nos planos de expansão de Hitler. Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia. A Inglaterra e a França, aliadas da Polônia, declararam guerra à Alemanha. Estava iniciada a Segunda Guerra Mundial.
OS GRUPOS ENVOLVIDOS
Em 1940, a Itália, que já formava com a Alemanha o eixo Roma-Berlim, entrou na guerra. Algum tempo depois, o Japão se aliou a este bloco, pois tinha objetivos imperialistas no riente. A Inglaterra perdeu o apoio da França, quando esta foi invadida pelas tropas nazistas. Em 1941, diante do ataque japonês à base americana de Pearl Harbor, a Inglaterra recebeu o apoio dos Estados Unidos.
Neste mesmo ano, Hitler invadiu o território da União Soviética. Desta forma, foi rompido o pacto de não-agressão e os soviéticos declararam guerra aos alemães. Estava formado, assim, os principais grupos envolvidos na Segunda Guerra Mundial: o eixo, composto por Alemanha, Itália e Japão; e os aliados, composto por Inglaterra, Estados Unidos e União Soviética.
A GUERRA NA EUROPA
A estratégia do blitzkrieg - ou guerra relâmpago - garantiu rápidas vitórias alemãs no início da guerra. Esta estratégia envolvia ataques pela terra e pelo ar. Em pouco tempo, Bélgica, Holanda, Noruega, Dinamarca e parte da França foram dominadas por Hitler. 
Em 1940, todo o território francês estava nas mãos dos alemães. Em agosto de 1940, o governou alemão começou ataques aéreos em massa contra a Inglaterra, no episódio conhecido como Batalha da Inglaterra. A aviação inglesa, com o auxílio de radares, conseguiu resistir, causando enormes perdas à aviação alemã e levando Hitler a abandonar a ideia de invadir o território inglês.
Derrotado na Inglaterra, Hitler passou a se concentrar no projeto de invadir a União Soviética. Para ele, a conquista do território soviético transformaria a Alemanha em um império invencível.
A GUERRA NO PACÍFICO
Além das batalhas travadas no continente europeu, ocorreram outras em pleno oceano pacífico e em suas inúmeras ilhas. Estas batalhas envolveram, em especial, o Japão e Estados Unidos. Em 1941, a aviação japonesa executou um ataque à base naval americana de Pearl Harbor, no pacífico. Este fato forçou a entrada dos Estados Unidos na guerra.
Na guerra do pacífico, o porta-aviões representou o recurso mais importante, pois as batalhas foram travadas principalmente pela aviação e pela marinha. Esta guerra teve a presençade pilotos japoneses denominados kamikases. Estes pilotos eram suicidas voluntários, que se lançavam com aviões cheios de bombas contra porta-aviões americanos.
VIRADA DOS ALIADOS
Alguns historiadores dividem a Segunda Guerra Mundial em duas partes. A primeira, até 1942, foi marcada pela expansão dos países do eixo. A segunda, a partir de 1942, foi marcada reação dos aliados e queda do poderio do Eixo. Neste contexto, as batalhas de Stalingrado, na União Soviética; de El Alamein, no Egito; e de Midway, no pacífico mudaram completamente os rumos da guerra em favor dos aliados.
A derrota do exército alemão para os soviéticos na Batalha de Stalingrado, pôs fim ao mito de que a Alemanha era indestrutível. Na Batalha de El Alamein, os ingleses derrotaram os alemães e italianos. Enfim, na Batalha de Midway, os norte-americanos afundaram quatro grandes porta-aviões japoneses, pondo fim ao ciclo de vitórias japonesas no Pacífico.
Em 6 de junho de 1944, os aliados desembarcaram na Normandia, costa norte da França. Haviam reunido uma poderosa força para a invasão. Este dia ficou conhecido como Dia D, e representou o domínio total dos aliados na Europa.
FIM DA SEGUNDA GUERRA
Após a sequência de derrotas alemãs na União Soviética, os soviéticos passaram a avançar cada vez mais com o objetivo de conquistar a Alemanha. No dia 30 de abril de 1945, Hitler cometeu suicídio junto com sua mulher, Eva Braun. Após sua morte, seu corpo e o de sua mulher foram queimados.
No dia 7 de maio de 1945, a Alemanha, derrotada, resolveu se render. Porém, a guerra permaneceu forte entre os Estados Unidos e Japão, no pacífico. Com o argumento de que os japoneses jamais se renderiam, os americanos decidiram lançar uma bomba atômica sobre Hiroxima e Nagasaki, em agosto de 1945. As cidades foram destruídas e mais de 160 mil pessoas morreram. Diante deste espetáculo de destruição, neste mesmo mês, o Japão resolver assinar a sua rendição. 
CONSEQUÊNCIAS
A guerra representou o fim da superioridade europeia no mundo. Os Estados Unidos e União Soviética surgiram como as duas únicas grandes potências. Estes dois países se envolveram na Guerra Fria, até 1991. Outra consequência foi o declínio dos impérios coloniais europeus. Os países que lutaram contra o imperialismo alemão, não tinham como justificar seu imperialismo contra outros povos.
A guerra marcou também o início da era atômica. Em pouco tempo, além dos Estados Unidos, a União Soviética e outros países passaram a possuir armas atômicas. Para resolver conflitos entre as nações, foi criada a ONU (Organização das Nações Unidas). 
Vários nazistas foram julgados por crimes de guerra e contra a humanidade no Julgamento de Nuremberg. A Alemanha foi dividida pelos aliados em dois países, a República Federal Alemã, controlada pelos ingleses e americanos; e a República Democrática Alemã, controlada pelos soviéticos.
1. (ENEM) Em discurso proferido em 17 de março de 1939, o primeiro-ministro inglês à época, Neville Chamberlain, sustentou sua posição política: “Não necessito defender minhas visitas à Alemanha no outono passado, que alternativa existia? Nada do que pudéssemos ter feito, nada do que a França pudesse ter feito, ou mesmo a Rússia, teria salvado a Tchecoslováquia da destruição. Mas eu também tinha outro propósito ao ir até Munique. Era o de prosseguir com a política por vezes chamada de “apaziguamento europeu”, e Hitler repetiu o que já havia dito, ou seja, que os Sudetos, região de população alemã na Tchecoslováquia, eram a sua última ambição territorial na Europa, e que não queria incluir na Alemanha outros povos que não os alemães.”(Internet: (com adaptações)).Sabendo-se que o compromisso assumido por Hitler em 1938, mencionado no texto acima, foi rompido pelo líder alemão em 1939, infere-se que 
a) Hitler ambicionava o controle de mais territórios na Europa além da região dos Sudetos.
b) a aliança entre a Inglaterra, a França e a Rússia poderiam ter salvado a Tchecoslováquia.
c) o rompimento desse compromisso inspirou a política de “apaziguamento europeu”.
d) a política de Chamberlain de apaziguar o líder alemão era contrária à posição assumida pelas potências aliadas.
e) a forma que Chamberlain escolheu para lidar com o problema dos Sudetos deu origem à destruição da Tchecoslováquia.
2. (UFRGS) Leia o texto abaixo.
 Em plena Europa, em pleno século XX, os regimes nazista e soviético assassinaram cerca de 14 milhões de pessoas. O lugar onde todas essas vítimas morreram, essa terra de sangue, se estende do centro da Polônia até o oeste da Rússia, passando pela Ucrânia, Bielorrúsia e os Estados bálticos. Durante a consolidação do nacional-socialismo e do stalinismo (1933-1938), a ocupação conjunta da Polônia pelas forças alemãs e soviéticas (1939-1941) e, em seguida, durante a guerra entre Alemanha e a União Soviética (1941-1945), a violência em massa de um modo jamais visto na história se abateu sobre essa região. SNYDER, Timothy. Terras de sangue. A Europa entre Hitler e Stalin. Rio de Janeiro: Record, 2013. p. 10.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, referentes a esse período.
(___) Em 1939, os governos da Alemanha e da URSS assinaram um acordo de não agressão que ficou conhecido como Pacto Molotov-Ribbentrop, respeitado até o final da guerra.
(___) As principais lideranças desse extermínio foram Adolf Hitler e Joseph Stalin.
(___) O nacional-socialismo era a ideologia do regime stalinista.
(___) A “terra de sangue” não se limitou à cronologia da Segunda Grande Guerra Mundial.
A sequência correta de preenchimentos dos parênteses, de cima para baixo, é 
a) F – V – F – V. 
b) V – F – F – F. 
c) F – V – V – F. 
d) V – F – V – V. 
e) F – F – F – V. 
3. (UFPR) A Segunda Guerra Mundial alterou a correlação de forças no mundo. Entre as modificações ocorridas, destacam-se: 
01) O declínio da influência europeia cuja hegemonia já havia sido comprometida desde a Primeira Guerra Mundial. 
02) A ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética, liderando blocos de interesses divergentes e originando a chamada "bipolarização" do mundo. 
04) Após a Segunda Guerra Mundial e até recentemente, nenhuma potência europeia ou os Estados Unidos participaram de qualquer conflito bélico. 
08) Após a Guerra - e por causa dela -, houve intensificação das manifestações anticolonialistas, acelerando-se o processo de descolonização das colônias europeias na África e na Ásia. 
16) O final da Segunda Guerra Mundial decretou o desaparecimento dos Estados autoritários, reorganizando-se o mundo em bases inteiramente democráticas. 
32) Como tentativa de resolver os problemas internacionais, criou-se em 1945 a Organização das Nações Unidas (ONU). 
4. Identifique, nas alternativas abaixo, a batalha que ocorreu no Egito, na qual os ingleses derrotaram os alemães e italianos:
a) Batalha da Inglaterra
b) Batalha de El Alamein
c) Batalha de Midway
d) Batalha de Stalingrado
e) Batalha de Iwo Jima
5. (UNICAMP) A charge a seguir (extraída Antonio Pedro, A SEGUNDA GUERRA 
MUNDIAL, São Paulo, Editora Atual/Campinas, Editora Unicamp (co-edição), 1986, p. 
14) retrata de forma crítica a assinatura, em 23 de agosto de 1939, de um pacto de não-agressão.
a) Identifique os personagens do desenho e os países que respectivamente representam.
b) Relacione esse pacto à deflagração da Segunda Guerra Mundial.
Extras 
1.(Ufmg 2008)  Leia este texto:
            "A guerra estava no fim e Hiroshima permanecia intacta. A população acreditava que a cidade não seria bombardeada. Mas infelizmente no dia 6 de agosto, às 8 horas e 15 minutos, um enorme cogumelo de fogo tomou conta da cidade destruindo a vida de milhões de pessoas inocentes... A cidade acabara e, com ela, toda a referência de uma vida normal."
            http://www.nisseychallenger.com/hiroshima.html. Acesso: 4 jun. 2007.
A partir dessa leitura e considerando outros conhecimentos sobre o assunto,
a) INDIQUE e ANALISE duas razões para a escolha do Japão como alvo das bombasatômicas.
b) ANALISE os desdobramentos do lançamento das bombas atômicas sobre o Japão no contexto da Guerra Fria.
  
2. (Unicamp 2003)  A tentativa dos nazistas de dissimular suas atrocidades nos campos de concentração e de extermínio resultou em completo fracasso. Muitos sobreviventes desses campos sentiram-se investidos da missão de testemunhar e não deixaram de cumpri-la, alguns logo depois de serem libertados e outros, quarenta e até cinquenta anos mais tarde. (Adaptado de Tzvetan Todorov, "Memória do mal, tentação do bem. Indagações sobre o século XX." ARX, 2002, p. 211.)
a) Caracterize o contexto histórico em que surgiram os campos de concentração e de extermínio.
b) Que parcelas da população foram aprisionadas nesses campos?
c) Com base no texto, explique a importância do testemunho dos sobreviventes.
  
3. (Unesp 2003)  Sem a possibilidade que lhe foi dada de empregar homens de nível inferior, o Ariano nunca teria podido dar os primeiros passos na estrada que devia conduzi-lo à civilização; da mesma maneira que, sem a ajuda de certos animais que possuíam as qualidades necessárias, as quais soube domesticar, ele nunca se teria tornado senhor de uma técnica que lhe permite atualmente prescindir, pouco a pouco, da ajuda desses animais. O provérbio 'o Mouro fez o que devia fazer, o Mouro pode ir-se embora' tem, infelizmente, um significado por demais profundo.
(A. Hitler, Mein Kampf (Minha Luta).)
Este texto, escrito por Adolf Hitler, explica parte de suas teorias racistas que eram também a base do regime nazista.
a) Quais as principais ideias da ideologia racista de Hitler e dos nazistas?
b) Como se pode relacionar o racismo nazista com a "teoria do espaço vital", ou seja, com o projeto de ampliação territorial e política?
  
4. (Unicamp 2002)  Os ataques aéreos às torres gêmeas do WTC em Nova Iorque e ao prédio do Pentágono em Washington, ocorridos nos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, fizeram com que os americanos e a imprensa evocassem o ataque à base militar de Pearl Harbor, no Havaí, em 7 de dezembro de 1941.
a) O que foi o ataque a Pearl Harbor?
b) Qual foi a arma utilizada pelos americanos para obrigar à rendição o país que os atacou?
c) Cite duas diferenças políticas entre o ataque a Pearl Harbor e os ocorridos em 11 de setembro de 2001.
  
5. (Unesp 2002)  O jornal "O Estado de S. Paulo" publicou:
"Apesar de ser um tema recorrente no cinema, na mídia e na literatura, 89% dos brasileiros não sabem o que foi o holocausto (...). Em 14 países pesquisados na Europa e América Latina (...), os brasileiros ficaram na penúltima colocação, com 11% (...). Os dados no Brasil foram coletados pelo IBOPE...".
            (17.7.2001, p. A-8.)
O holocausto foi a perseguição e o massacre de judeus ocorridos no contexto da 2a Guerra Mundial.
a) Cite dois argumentos que os responsáveis pelo holocausto utilizaram na época para justificar seus atos.
b) Indique outro evento de mesma natureza, registrado pela História após 1945.
6. (Unicamp 1996)  Por duas vezes na história, em 1812 e em 1943, os russos/soviéticos, sob um inverno rigoroso de menos 30 °C, derrotaram potências de tendência expansionista: a França de Napoleão e a Alemanha de Hitler, respectivamente. Em ambos os momentos, os russos/soviéticos adotaram técnicas semelhantes para derrotar os inimigos e foram responsáveis por mudanças decisivas nos rumos da história contemporânea.
a) Explique qual a estratégia utilizada pelos russos, em 1812, e soviéticos, em 1943, para derrotarem os seus inimigos.
b) Qual a importância da URSS na política internacional após a Segunda Guerra Mundial?
  
7. (G1 1996)  Qual a importância histórica da Batalha de Stalingrado na Segunda Guerra Mundial?
  
 8. (Unesp 1996)  Num de seus últimos discursos, o presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt declarou o seguinte:
"A conferência da Criméia foi um esforço bem sucedido das três Nações principais de encontrar um terreno comum para a paz. Ela representa o fim do sistema da ação unilateral, das alianças exclusivas, das esferas de influência, do equilíbrio de forças, e de todos os outros expedientes que há séculos são experimentados - e falham."
a) Quais as "três Nações principais" a que se refere Roosevelt?
b) Caracterize sucintamente as relações internacionais do pós-guerra que contrariaram as previsões otimistas de Roosevelt.
  
9. (Unicamp 1993)  Até 1945, o corpo do Imperador japonês era tido como sagrado e não podia ser tocado.  Quando terminou a II Guerra, o presidente dos Estados Unidos quebrou a autoridade simbólica do Imperador, no Japão, ao exigir dele um aperto de mão em público.
a) A partir do acontecimento relatado anteriormente, explique a situação político-econômica dos Estados Unidos e do Japão ao final da II Guerra Mundial.
b) Qual a situação político-econômica desses dois países atualmente?
  
10. (Fuvest 1991) O Japão, derrotado na Segunda Guerra Mundial, apresentou a partir de 1950 acelerado crescimento econômico.
Explique:
a) os motivos desse acelerado crescimento econômico.
b) os efeitos desse processo para a economia norte-americana.
  
11. (Fuvest 1982)  Em 1937, o pintor Pablo Picasso retratou, em um famoso quadro, o massacre da aldeia de Guernica.
a) O que estava ocorrendo na Espanha naquele momento?
b) Qual a condição imposta pelo pintor para a exposição da obra na Espanha?

Outros materiais