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Fluxo sanguíneo e Filtração glomerular

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Fluxo Sanguíneo e 
Filtração Glomerular
Felipe Antônio Dal’Agnol
felipeandalagnol@gmail.com
Fluxo Sanguíneo
22% do DC vai aos rins (1.100 mL/min).
Processo de Formação de Urina
Excreção = filtração - reabsorção + secreção
Filtração: processo pelo qual grande parte quantidade de líquido, 
praticamen- te sem proteínas, é filtrado dos capilares glomerulares para o interior 
da CB.da CB.
Reabsorção: processo pelo qual a maior parte do filtrado é reabsorvido 
seleti- vamente para os capilares peritubulares.
Secreção: processo pelo qual moléculas não filtradas são eliminadas na 
urina, a partir dos capilares peritubulares.
Substância A: a substância filtrada é completamente eliminada, não havendo 
reabsorção ou secreção. Ex: creatinina
Substância B: a substância filtrada é reabsorvida parcialmente. Ex: eletrólitos (Na, Cl, K)
Propriedades de Excreção renal
Substância C: a substância filtrada é reabsorvida totalmente pelos túbulos renais 
para o interstício e, daí, para os capilares peritubulares. Ex: glicose e aminoácidos
Substância D: a substância filtrada é totalmente eliminada, e quantidades adiciona-
is são secretadas dos capilares peritubulares para os túbulos renais. Ex: ácidos e bases 
orgânicas.
A Filtração 
“Processo pelo qual grande quantidade 
de líquido, praticamente sem proteínas, 
é filtrado dos capilares glomerulares 
A Filtração 
Glomerular
é filtrado dos capilares glomerulares 
para o interior da Cápsula de Bowman”
Fatores determinantes(a filtração 
depende desses cinco fatores para ocorrer de forma ideal)
1. Estrutura da membrana capilar glomerular
2. Filtrabilidade de solutos
3. Composição do filtrado glomerular
4. Taxa de filtração glomerular
5. Controle fisiológico da filtração e do fluxo
1. Estrutura da Membrana 
Capilar Glomerular
1. Estrutura da Membrana 
Capilar Glomerular
A membrana capilar glomerular é formada por três camadas 
principais:
1. Endotélio capilar
Estrutura da Membrana Capilar Glomerular
1. Endotélio capilar
2. Membrana basal
3. Camada de células epiteliais
§O endotélio é perfurado por milhares de pequenos orifícios chamados fenestrações.
Embora esses orifícios sejam grandes, as células endoteliais são dotadas de cargas fixas
negativas que impedem a passagem de proteínas plasmáticas.
§A membrana basal é constituída de uma trama de colágeno e fibrilas proteoglicanas com
grandes espaços. Fortes cargas negativas associadas aos proteoglicanos.
§As células epiteliais não recobrem toda membrana, mas possuem processos semelhantes
a pés (podócitos) que revestem. Esses podócitos são separados por lacunas: fendas de
filtração. Essas células também possuem carga negativa.
§TODAS AS CÉLULAS POSSUEM COMPONENTES PARA A NÃO-PASSAGEM DE
PROTEÍNAS PLASMÁTICAS.
2. Filtrabilidade de Solutos2. Filtrabilidade de Solutos
Filtrabilidade de Solutos
Propriedades de carga das camadas da membrana e tamanho das fenestrações 
são importante.
Dois fatores do soluto são importantes: carga e tamanho (peso molecular).
- A filtrabilidade dos solutos é inversamente proporcional ao seu peso 
molecular.
- Solutos com carga negativa sofrem repulsão eletrostática pelas cargas 
negativas da membrana, ao passo que os solutos com carga positiva são 
atraídos eletrostaticamente, e apresentam, portanto, maior filtrabilidade.
3. Composição do Filtrado 
Glomerular
3. Composição do Filtrado 
Glomerular
Composição do Filtrado
Membrana capilar é relativamente impermeável às proteínas, mas muito permeável 
aos eletrólitos, sais e moléculas orgânicas.
Por isso, podemos caracterizar um filtrado glomerular com concentrações destas 
substâncias permeáveis semelhantes às concentrações plasmáticas, e a ausência substâncias permeáveis semelhantes às concentrações plasmáticas, e a ausência 
quase que total de proteínas plasmáticas.
OBS: o cálcio e os ácidos graxos, por serem parcialmente ligados a proteínas 
plasmáticas, não apresentam concentração no filtrado semelhante à concentração 
no plasma.
4. Taxa de Filtração 
Glomerular (TFG)
4. Taxa de Filtração 
Glomerular (TFG)
É determinada pelo equilíbrio das forças hidrostáticas e coloidosmóticas, agindo 
através da membrana capilar, e pelo coeficiente de filtração capilar (Kf).
TFG = Kf x Pressão Líquida de Filtração
Taxa de Filtração Glomerular
Outro conceito importante é a fração de filtração, que é a razão entre a TGF e o
fluxo plasmático renal. Como a TFG normal é de 20% do fluxo sanguíneo, a fração
de filtração normal é 0,2.
Fração de Filtração = TFG / Fluxo Plasmático Renal
O Kf é um valor valor numérico influenciado pela condutividade hidráulica e a área
de superfície dos capilares glomerulares, sendo seu valor 400x maior que o valor
do Kf em outros sistemas capilares.
Este alto K contribui para uma alta taxa de filtração.
Taxa de Filtração Glomerular - Coeficiente de filtração glomerular
Este alto Kf contribui para uma alta taxa de filtração.
Kf = TFG / Pressão Líquida de Filtração
A importância médica do Kf deve-se a algumas doenças que reduzem o número
de capilares glomerulares funcionantes ou aumentam a espessura da membrana
capilar, o que reduz, respectivamente, a área de superfície de filtração e a sua
condutividade hidráulica.
A importância médica do Kf deve-se a algumas doenças que reduzem o número
de capilares glomerulares funcionantes ou aumentam a espessura da membrana
Taxa de Filtração Glomerular - Coeficiente de filtração glomerular
capilar, o que reduz, respectivamente, a área de superfície de filtração e a sua
condutividade hidráulica.
Atua contra a filtração glomerular.
Alterações na PB não são mecanismos de regulação da TFG, mas são importantes 
Pressão hidrostática na Cápsula de Bowman (PB = 18 mmHg)
Alterações na P não são mecanismos de regulação da TFG, mas são importantes 
em certas condições patológicas, como a obstrução do trato urinário, que tende ao 
acúmulo de urina, e ao aumento da PB, o que diminui a TFG.
Pressão Coloidosmótica Capilar (32 mmHg) 
Atua contra a filtração glomerular.
É determinada pela concentração plasmática de proteínas. Em virtude disso, a
medida que vai acontecendo a filtração, a pressão coloidosmótica capilar vai au-
mentando (extremidade aferente = 28 mmHg; extremidade eferente = 36 mmHg).mentando (extremidade aferente = 28 mmHg; extremidade eferente = 36 mmHg).
Dessa forma, dois fatores tendem a influenciar: a pressão coloidosmótica no
plasma arterial e a fração de filtração.
Pressão Hidrostática Glomerular (PG = 60 mmHg)
Única forma efetiva a favor da filtração glomerular (a TFG se altera conforme a PG
se altera). 
Três variáveis fisiológicas a regulam: PA, resistência arteriolar aferente e 
resistência arteriolar eferente.resistência arteriolar eferente.
Efeito bifásico do aumento da Resistência Arteriolar Eferente
“Note que, a partir do valor normal de RAE convencionado
com 1, um aumento na RAE aumenta a TFG, por aumentar a
PG, e diminui o fluxo sanguíneo total. A TFG atinge seu valor
máximo em um valor próximo a 1,7x o normal. A partir daí,
tende a cair, pois, como o fluxo sanguíneo renal diminui, a
fração de filtração aumenta, e, consequentemente, a pressão
coloidosmótica do capilar também aumenta. Mas, mesmo
assim, a TFG permanece maior que a TFG normal, até atingir
um valor de RAE igual a 3x o normal, quando o aumento da
pressão coloidosmótica do capilar torna-se maior que o
aumento na pressão hidrostática glomerular. A partir daí, a
RAE crescente causa uma diminuição efetiva na TFG.”
5. Controle Fisiológico da 
Filtração Glomerular e do Filtração Glomerular e do 
Fluxo Sanguíneo Renal
Auto-regulação da TFGe do fluxo
Os rins possuem mecanismo auto-regulatórios que tendem a manter constantes a
TFG e o fluxo sanguíneo renal.
Alterações na PA dentro da faixa entre 75 e 160 mmHg não causa grandes
alterações na TFG e no fluxo sanguíneo renal.alterações na TFG e no fluxo sanguíneo renal.
São dois os mecanismos fisiológicos que limitam o aumento da TFG: a auto-
regulação miogênica e o balanço tubuloglomerular.
O aumento da pressão causa estiramento de canais
de cálcio mecanossensíveis, o que permite um maior
influxo de de cálcio na célula muscular lisa, que se
contrai com maior vigor, causando vasoconstrição
arteriolar, o que diminui o fluxo sanguíneo.
Mecanismo 
miogênico
↑ Pressão arterial → ↑ Estiramento → ↑ Influxo de Ca+2 →
↑ Contração da Musculatura Lisa → Vasoconstrição → ↓
Fluxo Sanguíneo → Mantém a TFG constante.
miogênico
“Este mecanismo previne que 
aumentos na pressão arterial causem 
grandes aumentos na TFG.”
________
Esse feedback busca assegurar um 
fornecimento de NaCl relativamente 
Balanço 
Tubuloglomerular fornecimento de NaCl relativamente 
constante ao túbulo distal.
Tubuloglomerular
“Mecanismo de feedback que relaciona
as mudanças na concentração de NaCl
na mácula densa com controle da
resistência arteriolar renal.”
________
O feedback é gerado em uma estrutura especializada, o aparelho justaglomerular,
formado por células da mácula densa, localizada no início do túbulo contorcido
distal.
Esse feedback atua sobre a arteríola aferente e eferente com efeitos contrários.
Balanço Tubuloglomerular
Esse feedback atua sobre a arteríola aferente e eferente com efeitos contrários.
A baixa TFG diminui o fluxo do filtrado na alça de Henle, o que aumenta a reabsor-
ção de NaCl no ramo ascendente da alça. Assim, a concentração de NaCl na
mácula densa diminui, o que desencadeia a vasodilatação da arteríola aferente,
aumentando a TFG, e a liberação de renina, que causa vasoconstrição da arteríola
eferente, também causando aumento na TFG por aumentar a pressão hidrostática
glomerular.
Fluxo Sanguíneo e 
Filtração Glomerular
Felipe Antônio Dal’Agnol
felipeandalagnol@gmail.com

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