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Fisiopatologia da Ascite- Intervenções de Enfermagem

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Ascite 
Explicar a fisiopatologia da ascite e apresentar as intervenções de enfermagem para 
esses casos. 
 
Fisiopatologia 
A hipertensão portal e a resultante elevação da pressão capilar, bem como a 
obstrução do fluxo sanguíneo venoso através do fígado lesionado, constituem 
fatores contribuintes. A vasodilatação que ocorre na circulação esplâncnica também 
constitui um fator etiológico suspeito. A incapacidade de o fígado metabolizar a 
aldosterona aumenta a retenção do sódio e da água pelos rins. A retenção do sódio 
e da água, o aumento do volume de liquido intravascular, o fluxo linfático aumentado 
e a síntese diminuída de albumina pelo fígado lesionado contribuem para o 
movimento do liquido do sistema vascular para o espaço peritoneal. O processo de 
autoperpetua, a perda de liquido no espaço peritoneal provoca maior retenção de 
sódio e de agua pelos rins, em um esforço de manter o volume de liquido vascular. 
 Em consequência da lesão hepática, pode haver acúmulo de grandes 
quantidades de liquido rico em albumina de 20 l ou mais na cavidade peritoneal, na 
forma de ascite. A ascite também pode ocorrer na presença de determinados 
distúrbios, tai como, câncer, doença renal e insuficiência cardíaca. 
 Com o movimento da albumina do soro para a cavidade peritoneal, a pressão 
osmótica do soro diminui. Esse processo, combinado com o aumento da pressão 
portal, resulta no movimento de liquido pra dentro da cavidade peritoneal. 
 
Intervenções de Enfermagem para casos de Ascite 
 Com o aumento da circunferência abdominal o cliente pode apresentar falta 
de ar e sentir-se desconfortável, em virtude do abdômen aumentado, com frequência 
também ocorrem hérnias umbilicais nesses clientes com cirrose. Os desequilíbrios 
hidroeletrolíticos são comuns. 
Intervenções: posicionar paciente em decúbito elevado, administrar oxigenoterapia, 
orientar repouso no leito, avaliar padrão respiratório, monitorar sinais de angustia 
respiratória, medir circunferência abdominal, orientar equilíbrio de ingestão hídrica, 
monitorar distúrbios hidroeletrolíticos. 
 Para pacientes que tiverem alta, devemos orientar o autocuidado ao cliente e 
orientações à família, como evitar qualquer consumo de bebidas alcoólicas, aderir a 
uma dieta com baixo teor de sódio, tomar medicamentos conforme prescrição e 
verificar com o médico antes de tomar qualquer outro medicamento. Na visita 
domiciliar avaliar alterações no peso, circunferência abdominal, pele, assim como o 
estado cognitivo e emocional, além disso, deve- se avaliar a adesão do cliente ao 
plano de tratamento e sua capacidade de comprar, preparar e ingerir alimentos 
apropriados, ressaltar as necessidade de acompanhamento regular e a importância 
de manter as consultas de cuidados da saúde agendada.

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