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AULA mobilidade física prejudicada

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Assistência de Enfermagem ao paciente com 
mobilidade física e deambulação 
prejudicadas 
Profª Drª Paula C Nogueira 
pcnogueira@usp.br 
Objetivos da aula 
• Conceituar mobilidade física e deambulação prejudicadas 
 
• Descrever os processos patológicos que levam à mobilidade física e 
deambulação prejudicadas 
 
• Discorrer sobre os diagnósticos de enfermagem mais frequentes 
 
• Discutir as Intervenções de enfermagem junto às pessoas 
com incapacidades físicas, mobilidade reduzida, acamados 
 
• Conhecer instrumentos de avaliação – capacidade funcional 
Mobilidade física prejudicada 
“limitação no movimento físico corporal, seja 
independente ou voluntário, de uma ou mais 
extremidades” 
(NANDA, 2012-2014) 
 
 
Mobilidade física prejudicada 
“a mobilidade afetada é vista, dentro de uma 
perspectiva funcional, pela inabilidade do indivíduo em 
se mover livremente” 
 
“Essa inabilidade pode variar entre indivíduos em 
condições semelhantes. A limitação física pode se 
manifestar de forma súbita ou lentamente, conforme 
sua extensão e duração” 
 
(Costa et al., 2010) 
Deambulação prejudicada 
“limitação à movimentação independente, a 
pé, pelo ambiente” 
(NANDA, 2012-2014) 
 
 
Alterações da mobilidade física e da locomoção 
 Processos patológicos que afetam o sistema 
músculo-esquelético: traumáticos, inflamatórios, 
degenerativos 
 
• Alteram a marcha/locomoção e a mobilidade 
 
• geram dependências 
 
• muitas vezes são cirúrgicos 
tratamentos conservadores como imobilizações , 
trações , fixadores externos , uso de próteses ou 
de órteses para auxiliar na função do segmento 
afetado 
 
 
Processos patológicos traumáticos 
• TRM (traumaraquimedular) – paraplegia ou 
tetraplegia – nível neurológico da lesão 
 
• TCE – traumatismo crânio-encefálico 
 
Causas: ferimentos por arma de fogo e arma branca, 
acidentes automobilísticos, quedas e mergulhos. 
 
• Amputações 
 
CUIDADOS PREVENTIVOS 
http://www.colunafragil.org.br/ Enfatizar a prevenção 
http://www.colunafragil.org.br 
Inflamatórios e degenerativos 
Osteoartrose e artrite reumatóide 
Osteoartrose - articulações 
 
• Processo degenerativo articular que resulta de um 
processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a 
reparação da mesma → Processo restrito às articulações 
• Doença de alta prevalência : 10% pessoas ≥ 60 anos 
• Sem comprometimento do estado geral 
• não inflamatória 
• Predomínio no sexo feminino 
• Aumento da densidade óssea adjacente à articulação 
• Decorrente do envelhecimento ou do esforço repetitivo 
(esportes) , sobrecarga em articulações (obesidade) 
 
Inflamatórios e degenerativos 
Osteoartrose 
Sinais e sintomas 
• Dor articular de início fugaz e episódica 
• dor protocinética - aparece com o movimento e melhora 
com o repouso 
 
• Articulação dolorosa à palpação e à mobilização 
 
• Amplitude de movimento diminuída 
 
• Mãos , quadril e joelhos podem ter nódulos(Heberden, 
Bouchard) 
Artrite reumatóide 
• Doença inflamatória crônica , sistêmica, auto-imune, 
incapacitante, de causa desconhecida 
 
• Compromete progressivamente causando deformidade e 
perda funcional gradativa, pequenas e grandes 
articulações. Há destruição da cartilagem e do osso 
 
• prevalência de quase 1% na população adulta. 
 
• multifatorial : mulheres(3:1), com predisposição genética 
 
 
Sintomas da Artrite 
• Dor na articulação que piora com o movimento e melhora 
com o repouso da articulação; 
 
• Sinais de inchaço articular; 
 
• Aumento ligeiro da temperatura da articulação; 
 
• A pele da região da articulação pode ficar ligeiramente 
rosada; 
 
• Pode haver rigidez articular: dificuldade em movimentar a 
articulação 
Artrite x Artrose 
• Artrite é a inflamação nos tecidos que formam a 
articulação e 
 
• Artrose é a degeneração da articulação. 
 
• É muito comum observar que a artrite mal tratada evolui 
para artrose, e que a artrose crônica pode tornar-se aguda 
e originar um novo quadro de artrite. 
 
• Todas as articulações do corpo podem sofrer com artrite 
e/ou artrose, mas as mais afetadas são aquelas que são 
mais utilizadas durante o trabalho como ocorre por 
exemplo no motorista de ônibus que após alguns anos de 
trabalho é diagnosticado com artrite e/ou artrose nos 
ombros. 
Tratamento para Artrite e Artrose 
• Tratamento medicamentoso, sessões de fisioterapia, 
emagrecimento, prática regular de exercícios físicos, 
infiltrações de corticóides na articulação e em último caso, 
cirurgia para remoção dos tecidos lesionados ou colocação 
de uma prótese articular. 
 
• O tratamento eleito vai depender de alguns fatores como 
idade, situação financeira, grau de comprometimento da 
articulação e o tipo de atividade que o indivíduo pratica no 
seu dia a dia. 
Lombalgia 
 Presença de dor 
 
 causada por esforço físico e postura inadequada 
 
 relacionada a certos tipos de movimento 
 
 súbita 
 
 incapacitante 
 
 afastamentos no trabalho 
 
 dor no membro inferior até com sensação parestésica 
 acomete mais mulheres com idade entre 30 e 40 anos 
ao exame clínico percebe-se a “escoliose antálgica” 
Outros processos patológicos relacionados à 
Mobilidade física prejudicada : 
 
 
 
Lesão medular não 
traumática 
 
AVCh/AVCi 
Tumores cerebrais 
Aneurismas cerebrais 
Cirurgias ortopédicas 
(fraturas) 
Sindromes degenerativas 
neurológicas 
Hérnia de disco 
Consequências: 
 
• A imobilidade pode trazer consequências sobre os 
níveis de saúde, independência e estado funcional 
dos indivíduos acometidos. 
 
• Maior dependência para realização das AVD e AIVD 
• Maior risco de quedas 
• Déficit do autocuidado e interação social prejudicada 
• Impossibilidade de retorno às atividades laborais 
• Dificuldade para movimentar-se no próprio domicílio 
Principais diagnósticos de enfermagem* 
• Mobilidade física prejudicada 
• Deambulação prejudicada 
• Mobilidade no leito prejudicada 
• Capacidade de transferência prejudicada 
• Déficit no autocuidado para banho/higiene/alimentação 
• Risco de integridade da pele prejudicada 
• Risco ou Constipação 
• Troca de gases prejudicada 
• Padrão respiratório ineficaz 
• Risco de baixa autoestima situacional 
• Distúrbio na imagem corporal 
 *De acordo com Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2012-2014. Porto 
Alegre: Artmed, 2013. 312p. 
Intervenções de 
enfermagem junto às 
pessoas 
com incapacidades 
físicas, mobilidade 
reduzida, acamados 
 
O que avaliar ? Busca pelas alterações estruturais 
 
• coluna vertebral 
• MMSS 
• MMII 
• mãos 
• pés 
• queixas 
 
Considerar: 
 Paraplegia 
 Tetraplegia 
 Hemiplegia 
 Paraparesia 
 Tetraparesia 
 Hemiparesia 
 Parestesias 
Sistema motor: 
Tetraplegia: refere-se à diminuição ou perda da função motora 
e/ou sensitiva. 
Resultado: diminuição da função nos braços, bem como no tronco, 
pernas e órgãos pélvicos. 
Paraplegia: refere-se à diminuição ou perda da função motora 
e/ou sensitiva dos segmentos torácicos, lombares ou sacrais 
secundários dos elementos neurais dentro do canal vertebral. 
Resultado: o funcionamento dos braços é poupado; dependendo do 
nível da lesão, porém, pode incluir tronco, pernas e órgãos pélvicos. 
 
ASIA/IMSOP, 1996 
Sistema motor: 
Tetraparesia: refere-se à diminuição da função motora e/ou 
sensitiva nos MMSS e MMII. 
Paraparesia: refere-se à diminuição da função motora e/ou 
sensitiva nos MMII. 
Resultado: o movimento pode estarlimitado e a força diminuida; 
Ataxia: marcha instável, claudicação. 
Tônus: pela palpação dos músculos e a partir da movimentação 
verifica-se a presença de hiper ou hipotonia. 
 
Parestesia: sensação de formigamento ou adormecimento referida 
pelo paciente – avaliação da função sensitiva 
Intervenções de enfermagem 
Considerar: 
• deambulação com auxílio 
 
• Imobilidade no leito - mudança de decúbito 
 
• espaço físico 
 
• ergonomia aluno/profissional/paciente 
Mudança de decúbito e posicionamento 
 
• Medida de proteção e conforto para o paciente acamado 
 
Finalidades 
• aliviar áreas de pressão 
• manter o alinhamento do corpo 
• distribuir o peso corporal uniformemente 
• Conforto 
• Manutenção da integridade da pele – prevenção de LP 
 
ATENÇÃO: a periodicidade e bem como as variedades do 
posicionamento dependerão das condições clínicas do paciente!!! 
 
Posicionamentos possíveis de serem prescritos 
Decúbito dorsal e horizontal - DDH 
 
Decúbito lateral direito - DLD 
 
Decúbito lateral esquerdo - DLE 
 
Decúbito ventral - DV 
 
Posição de Fowler - sentado 
 
Posição de semi-Fowler - semisentado 
Recursos materiais e equipamentos Recursos humanos 
Coxins 
almofadas 
travesseiro 
Camas comuns 
camas elétricas 
lençol 
forro impermeável 
Trapézio 
guindaste 
suportes 
DDH –os calcanhares não devem ficar em contato direto com o colchão, colocar 
um travesseiro sob as panturrilhas para que os calcanhares permaneçam 
elevados e colocar um coxim para os pés não ficarem caídos. Embaixo dos 
cotovelos também tem um travesseiro para apoio. 
Calcanhares 
livres 
Fonte: http://www.sbn.pt/Default.aspx?tabid=247&itemId=6861 
O calcanhar deve ficar elevado, com 
auxílio de travesseiros, e não encostar no 
colchão 
Foto extraída do curso online sobre “ÚLCERA 
POR PRESSÃO”, de autoria de: PERES, Heloisa 
Helena Ciqueto; BAPTISTA, Cleide Maria 
Caetano; ROGENSKI, Nomei Marisa Bruneti; 
COSTA, Juscilynne Barros da. Curso on line 
sobre Úlcera por Pressão para Enfermagem – 
Registro de Propriedade. Protocolo no. 
2841/10. 2010. 
Não utilize luvas d´agua pois elas não previnem a formação 
das UPP e podem escorregar e esquentar os calcanhares. A 
luva cheia de água ao invés de aliviar a pressão dos 
calcanhares, aumenta a pressão. 
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-07102009-
145047/pt-br.php 
Decúbito Lateral 
Importante: colocar travesseiro de 
apoio nas costas e entre os joelhos 
Travesseiro de 
apoio 
Evitar permanecer períodos prolongados sobre o trocânter 
Decúbito lateral - DL 
As proeminências ósseas não devem ficar encostadas uma 
com a outra, por exemplo, na foto acima, há um travesseiro 
entre os joelhos, entre os pés e entre o pé direito e o 
colchão! 
Foto extraída do curso online sobre 
“ÚLCERA POR PRESSÃO”, de autoria de: 
PERES, Heloisa Helena Ciqueto; BAPTISTA, 
Cleide Maria Caetano; ROGENSKI, Nomei 
Marisa Bruneti; COSTA, Juscilynne Barros 
da. Curso on line sobre Úlcera por Pressão 
para Enfermagem – Registro de 
Propriedade. Protocolo no. 2841/10. 2010. 
Utilizar almofadas/coxins para diminuir a sobrecarga de 
peso nas proeminências ósseas 
Decúbito Ventral - DV 
Figura extraída do site: http://dicasdeficientes.blogspot.com.br/2012/04/prevencao-de-escaras-ulcera-de-pressao.html 
Posição em decúbito 
elevado, paciente tende 
a escorregar 
 
Lençol enrugado, pode 
machucar a pele devido 
ao atrito do lençol com a 
superfície do corpo 
 
 
Favorece o cisalhamento 
ATENÇÃO!!! 
 Mas, a pressão sozinha, não causa a LP, ela é dependente do 
tempo. 
 
Pressão não-aliviada Tempo prolongado 
ATENÇÃO para o tempo que o paciente permanece na mesma posição!!! 
Utilizar superfícies que reduzam a pressão 
Recursos materiais 
Providenciar colchões apropriados 
Recursos Materiais 
Providenciar cadeira de rodas apropriada e almofadas para 
redução da pressão 
Recursos Materiais 
Nunca utilizar almofadas tipo “argola” 
• Utilizar equipamentos redutores da 
pressão 
 Mudanças de posição na 
Cadeira de Rodas 
 
Descompressão isquiática a cada 
15 minutos durante 15 segundos 
(independente) 
 
 Paciente totalmente dependente 
deve ser avaliado o tempo de 
permanência sentado, não 
devendo exceder 1 hora. 
Fonte: http://www.reservaer.com.br/saude/lesaomedular.html 
Aliviar a pressão a cada 15 minutos!! 
Pode usar o relógio para lembrar os horários de mudar a pessoa de posição, mas 
lembre-se que o intervalo entre as mudanças de decúbito vai depender da 
condição clínica de cada paciente 
Examinar a pele pelo menos duas vezes por dia 
* desenhos 
Prescrição de Enfermagem 
da mudança de decúbito 
• recursos humanos 
• recursos materiais 
• condições do paciente 
e familiares 
Cabe ao enfermeiro prescrever e 
considerar os seguintes aspectos : 
Periodicidade e posicionamento 
Critérios 
Avaliação do enfermeiro 
 
Quantos pacientes têm prescrição 
de mudança de decúbito ? 
 
Quais atividades o paciente desempenha sozinho? 
 
Quais incapacidades apresenta no momento ? 
 
Quanto e qual auxílio precisa para desempenhar 
 as suas atividades ? 
 
Quais as condições clínicas do paciente - exame físico ? 
 
Recebe visitas e/ou está com acompanhante ? 
CUIDADOS 
de ENFERMAGEM 
•movimentar o paciente em bloco 
•apoiar nas grandes articulações (ombro e quadril) 
•solicitar a participação do paciente quando possível 
•não realizar esta atividade sozinho 
•estar atento aos drenos e catéteres 
•oferecer privacidade e conforto 
•observar os princípios de biomecânica 
•usar os recursos materiais disponíveis 
Princípios de biomecânica /ergonomia 
Pés afastados e totalmente no chão 
ter segurança e calma 
manter as costas eretas 
usar o peso corporal como contrapeso ao do paciente 
flexionar os joelhos e não curvar a coluna 
abaixar a cabeceira da cama ao elevar o paciente 
realizar movimentos sincrônicos 
trabalhar o mais próximo possível do corpo do paciente 
usar roupas confortáveis 
solicitar ajuda de colegas 
usar lençol móvel 
usar trapézio , se possível 
Lençol móvel 
Fonte: http://www2.eerp.usp.br/site/grupos/feridascronicas/index.php?option=com_content&view=article&id=4&Itemid=11 
Demonstração da movimentação utilizando o 
lençol móvel 
Lençol móvel 
Quando o indivíduo tiver força nos 
braços, pode ajudar segurando em 
trapézio ou na grade do leito 
Fonte: Alexandre NAC, Rogante MM, 2000: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342000000200006 
“Grande parte dos danos e dores lombares podem ser prevenidos se os 
trabalhadores de enfermagem usarem a própria mecânica do corpo 
adotando boa postura ao movimentar e erguer o paciente e se as 
condições de trabalho forem adequadas” 
IMPORTANTE!! 
Manter os lençóis sempre limpos, secos e bem esticados para 
não machucar a pele do paciente; 
 
Usar lençol móvel fazer as mudanças de decúbito ou 
transferências dos pacientes, principalmente para os 
tetraplégicos (não pegar diretamente no paciente e arrastá-lo); 
 
 Fazer a mudança de decúbito ou transferência sempre em duas 
ou mais pessoas para não sobrecarregar o profissional ou 
cuidador; 
 
 Sempre usar almofadas, travesseiros ou rolinhos de pano 
(coxins) macios para colocar entre as regiões de proeminência 
ósseas, por exemplo, entre os joelhos se estiver em DL, para 
apoio das costas, sob as panturrilhas se estiverem DDH, para 
elevar os calcanhares...Recursos materiais 
Elevador de pacientes 
Recursos materiais 
Recursos materiais 
https://www.youtube.com/watch?
v=-qM8cmSjrsQ 
Recursos materiais 
Recursos materiais – prancha de transferência 
(passante) 
http://www.passante.com.br/2014/ 
Intervenções de enfermagem 
• remover obstáculos 
• disposição do mobiliário 
• piso seguro 
• suporte de soro ao lado da cama 
• elevar/abaixar a altura da cama 
• travar rodas da cama/cadeira/maca 
• usar equipamentos auxiliares 
• colocar barras de apoio no banheiro 
• elevar/compensar a altura do vaso sanitário 
• usar cadeira própria para banho 
• usar cadeira de rodas própria para transporte 
• observar largura de portas 
 
Os cuidados para pacientes com alterações da mobilidade física e 
deambulação, envolve não somente o paciente, mas também o 
profissional e o cuidador/ família. 
 
Fazer mudança de decúbito vai muito além de 
virar o paciente. E este “paciente” não é tão paciente 
assim. Ele participa ativamente dos seus cuidados. 
 
Evitem incapacitar ainda mais as pessoas. 
Deixem que elas mostrem os limites delas para vocês. 
 
A maior incapacidade é a do profissional 
ao fazer uma avaliação fragmentada . 
 Prescrição de Enfermagem 
Mudança de decúbito 
ATENÇÃO AO CUIDADOR!! 
 
 Conhecimento familiar deficiente relacionado à falta de recursos de informação 
 As famílias apresentam uma grande necessidade de informação e a informação 
é um importante mecanismo de prevenção da crise na família. 
 
 Tensão do papel de cuidador relacionado à gravidade da doença do familiar e o 
compromisso com vários papéis concomitantes de cuidador. 
 Dificuldade para desempenhar o papel de cuidador na família. 
 
 Processos familiares interrompidos relacionado à mudança do estado de saúde 
de um membro da família 
 
REABILITAÇÃO 
REABILITAÇÃO 
 
A reabilitação é o conjunto de procedimentos que visam 
restabelecer, quando possível, uma função perdida pelo paciente 
temporária ou permanentemente, realizada por uma equipe 
multidisciplinar (médico, enfermeiro, fisioterapeuta, terapeuta 
ocupacional, nutricionista, assistente social, psicólogo). 
 
A reabilitação deve ser iniciada desde a primeira internação, 
visando prevenir complicações secundárias. Orientando o paciente 
e o cuidador. 
Ramos e Casalis (2007, p. 3), destacam que: 
 
“Falar sobre reabilitação é falar sobre o trabalho de uma equipe 
multidisciplinar dedicada a avaliar as capacidades de cada paciente, 
estimular e auxiliar a descobrir todo o seu potencial remanescente, 
e dessa forma facilitar sua inclusão social, superando as limitações 
impostas pela deficiência.” 
 
O programa de reabilitação influencia o modo de enfrentamento dos participantes, 
podendo mobilizar os sujeitos a buscar estratégias que viabilizem uma melhor 
adaptação à situação. A clareza das informações e o fornecimento consistente das 
orientações possibilitarão uma reorganização da vida não somente o indivíduo com 
incapacidade funcional, mas também aos integrantes da rede sócio-familiar na qual 
ele se encontra, contribuindo para a melhoria da QV de todos os envolvidos no 
processo. 
Metas da reabilitação junto ao paciente ortopédico 
ou com agravos da locomoção e mobilidade e 
Com implicações para a realização das AVDs e AIVDs 
ao longo da vida 
 
 
 
• Conhecer limites 
 
• Identificar as reais necessidades 
de cuidados 
 
• Identificar e potencializar aspectos 
 positivos da pessoa e família/cuidador 
em reabilitação 
 
É necessário e importante orientar, informar, capacitar e dar 
suporte aos cuidadores que irão prestar a assistência em suas 
casas para os indivíduos com incapacidades funcionais, uma vez 
que a tarefa de cuidar de um adulto dependente é desgastante e 
pode gerar riscos de que o cuidador também se torne doente e 
dependente de cuidados. Dessa forma, os profissionais podem 
antever que a função de prevenir perdas e agravos à saúde 
deverá abranger, igualmente, o cuidador, e para tanto, devem ser 
desenvolvidos programas destinados a prevenir a sobrecarga e o 
impacto emocional negativo que podem afetar a saúde e 
qualidade de vida do paciente e dos cuidadores. 
Ao sair do hospital, o paciente deve continuar seu tratamento de 
reabilitação, a nível ambulatorial, num centro especializado, e em 
casa, seguindo as orientações da equipe. 
 
E é neste momento que entra o papel fundamental da família, 
fornecendo a infra-estrutura necessária para o amplo 
restabelecimento do paciente. 
•Melhora da ADM para o desempenho do autocuidado 
•Redução do risco de quedas 
•Promoção da saúde pelo alcance da melhor independência funcional 
•Promoção de segurança e acessibilidade 
 no ambiente doméstico e comunitário 
•Prevenir o agravamento das incapacidades já instaladas 
•Assistir ao binômio paciente e família 
•Cuidar de quem cuida (cuidador familiar) 
•Conhecer a rede de suporte social do paciente em reabilitação 
 pelo estilo de vida 
REABILITAÇÃO 
Acessibilidade 
Facilitar o acesso 
Inclusão social 
Estados de saúde 
Situações de vida 
Avaliação funcional é mais do que um exame físico , uma 
anamnese. Está relacionada à capacidade e ao desempenho de 
uma pessoa para as atividades de vida diária básicas e 
instrumentais 
Independência funcional como um novo paradigma em saúde 
CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade, 
Incapacidade e Saúde 
Linguagem padrão 
universal 
mensurável que 
descreve os estados de 
saúde 
CIF 
primeira versão 
em 1980 
português de Portugal 
2003 a segunda versão 
no Brasil 
em português 
• A CIF é um modelo de estrutura da OMS para a saúde e a 
incapacidade. 
• É a base conceitual para a definição, mensuração e 
formulações políticas para a saúde e incapacidade. 
• Universal e complementar à CID. 
• O foco da CIF é na funcionalidade e saúde. 
CID 10 
 
Classificação 
estatística 
 internacional 
de doenças 
e problemas 
relacionados 
à saúde 
CIF 
 
 
Classificação 
Internacional 
de 
Funcionalidade, 
Incapacidade 
e saúde 
 
O diagnóstico sozinho não prevê a necessidade de serviços, 
tempo de hospitalização, nível de cuidados ou resultados 
funcionais . 
 Capacidade funcional 
 
 Desempenho Funcional 
 
 Modificação do ambiente físico e 
social 
 
 Estabelecimento de políticas públicas 
A CIF permite organizar e registrar estas informações 
Funcionalidade é um termo genérico para as 
 
•Funções do corpo- fisiológicas dos sistemas corporais, funções psicológicas 
•Estruturas do corpo- anatômicas , órgãos, membros 
•Atividades- execução de uma tarefa ou ação pelo indivíduo 
•Participação- envolvimento de um indivíduo em uma situação de vida real 
Capacidade funcional 
capacidade de manter as habilidades físicas e mentais necessárias 
para uma vida independente e autônoma (Veras , 2002) 
O conceito de independência funcional envolve a realização 
das AVDs as quais estão diretamente relacionadas 
à capacidade de autocuidado e à participação social 
Capacidade funcional 
Movimentação e locomoção são atividades 
fundamentais para a realização das ABVD. 
 
A avaliação da capacidade funcional indica 
o grau de dependência da pessoa. 
o que a pessoa consegue ou não 
fazer sozinha 
o quanto ela 
precisa de ajuda de terceiros 
ou de artefatos adaptados para 
realizar uma tarefa 
Aplicações da CIF/oferta de serviços 
Nível individual 
 
Avaliação – qual é o nível de funcionalidade da pessoa ? 
Planejamento das ações e avaliação dos resultadosobtidos – 
quais tratamentos ou intervenções podem maximizar a funcionalidade ? 
Comunicação entre os profissionais da área de saúde 
 
Nível institucional 
 
Propósitos educacionais de treinamento e de pesquisa 
Avaliação da qualidade do serviço , do gerenciamento e de resultados- 
Como estamos trabalhando para a melhoria da funcionalidade da pessoa ? 
e quanto são úteis os serviços que estamos fornecendo? 
Avaliação de custos 
 
Nível social 
 
Critérios de elegibilidade para benefícios da seguridade social 
Avaliação de necessidades das pessoas e das políticas públicas 
Avaliação do projeto arquitetônico universal com implementação 
de acessibilidade 
Mensurar a capacidade 
funcional significa 
verificar a relação 
entre o desempenho 
motor e sensorial, 
a função mental, 
a interação familiar 
e comunitária 
A CIF permite descrever alterações ou mudanças na função 
e na estrutura corporal , o que uma pessoa pode fazer em 
um ambiente padrão ( CAPACIDADE ) , 
assim como o que ela faz no seu ambiente real ( DESEMPENHO ) 
Incapacidade 
É um termo genérico para deficiências, limitações de atividades 
e restrições de participação. 
 
 
Desempenho 
Descreve como qualificador o que os indivíduos fazem ou executam 
no seu ambiente natural, ou seja, o envolvimento do indivíduo 
nas situações de vida. 
 
 
Capacidade 
Indica como qualificador o nível máximo possível de funcionalidade 
que uma pessoa pode atingir. 
é medida em um ambiente uniforme ou padrão refletindo a 
capacidade do indivíduo ajustada ao ambiente na execução das 
tarefas. 
Funções mentais 
B110 o paciente tem deficiência de consciência? 
B134 o paciente tem deficiência de sono? 
Funções neuromusculoesqueléticas relacionadas ao movimento 
B710 o paciente tem deficiência da ADM 
B730 o paciente tem deficiência da força muscular? 
Cuidado pessoal 
D510 o paciente consegue lavar-se? 
Fatores ambientais 
Produtos e tecnologias 
E1101 o paciente usa medicamentos? 
E120 o paciente usa auxiliar de marcha? 
Check-list da CIF/OMS 
Silva ACL;NevesRdaF;RibertoM. 
A formação fisioterapêutica no 
campo de ortopedia:uma visão 
crítica sob a ótica da funcionalidade. 
Acta fisiatr2008;15(1):18-23. 
Notwill , Suíça 
Notwill , Suíça 
Nascer, crescer, envelhecer estão pautados no 
desenvolvimento saudável 
independente 
na manutenção e preservação da 
capacidade e desempenho funcional 
ao longo da vida 
considerando os fatores ambientais e pessoais 
a capacidade e o desempenho funcional estão 
diretamente relacionados ao 
estilo e qualidade de vida 
das pessoas 
O conhecimento real da capacidade e do desempenho funcional 
permitirão traçar o plano de cuidados de que necessita 
uma pessoa, sua família, cuidador familiar 
•Termo surge pela primeira vez em 1969 
 
•Amplamente utilizada na geriatria e na gerontologia 
 
•Na reabilitação física e motora de adultos e idosos 
 
•Instrumentos de medida 
 
•Detectar situações de risco 
 
•Identificar áreas de disfunção ou de necessidades 
 
•Estabelecer plano de cuidados adequado às 
demandas assistenciais identificadas 
 
•Identificar a necessidade de utilização de serviços 
especializados 
 
•Conhecer a rede de suporte social 
 
•Acompanhar o declínio funcional próprio do envelhecimento 
ou pelo acometimento de doenças crônicas e traumas com 
incapacidades 
Verifique e conheça as propriedades da escala/instrumento 
 
•Validade 
•Reprodutibilidade 
•Sensibilidade 
•Representatividade 
•Filosofia da instituição e dinâmica do serviço 
•Aceitação do paciente e família 
•Tempo utilizado na aplicação 
•Necessidades pessoais e ambientais para a aplicação 
•Capacitação e habilidade do profissional na utilização 
Independência funcional envolve 
a realização da AVDs básicas e 
instrumentais 
 
Capacidade de autocuidado 
 
Participação social 
Autonomia 
Tomada de decisão 
auto governo 
liberdade para agir e tomar 
decisões sobre a própria vida 
Independência 
 
ser capaz de realizar as 
atividades 
de vida diária 
sem ajuda ou auxílio 
Importante conhecer as características dos indivíduos com 
em termos de independência funcional pois isso possibilita aos 
profissionais e aos centros de reabilitação estruturarem-se para 
atenderem às demandas da população de forma mais efetiva e 
eficiente. 
 
 Instrumentos de avaliação da capacidade funcional: 
 Escala de Katz – AVD 
 Medida de Independência Funcional - MIF 
 
 
Instrumentos utilizados 
 
Índice de KATZ - Escala de Independência em das atividades de vida 
diária 
 
 
Avalia as atividades de autocuidado: 
• banhar-se 
• vestir-se 
• uso do sanitário 
• transferência 
• continência 
• alimentação 
 
 
(LINO et al., 2008) 
A classificação do Índice de Katz se dá pelo 
número de funções nas quais o indivíduo 
avaliado é dependente. A classificação vai de 
zero a seis que reflete o número de áreas de 
dependência, onde zero significa que o 
indivíduo é independente em todas as funções 
e 6, dependente em todas as funções. 
Medida de independência funcional (MIF) 
Criada em 1984 
Academia Americana de Medicina 
de Reabilitação 
 
Objetivo 
padronizar conceitos, 
definições sobre 
incapacidade e de se obter 
um único instrumento de reabilitação 
e medir o grau e solicitação de cuidados 
 que o paciente com deficiência exige 
para a realização de tarefas motoras e 
cognitivas 
MIF 
Sistema uniforme de Reabilitação Médica 
amplamente utilizada e aceita internacionalmente 
como medida de avaliação funcional 
 
Brasil 
 
 tradução e reprodutibilidade da versão em 2001 
 validação em 2004 
 versão tem boa equivalência cultural 
 reprodutibilidade 
 requer curso de capacitação com treino formal para 
 uso clínico e na pesquisa 
Riberto M. et al. Validação da versão brasileira da medida da independência funcional. 
Acta Fisiátrica,11(2):72-76,2004. 
Riberto M. et al. Reprodutibilidade da medida da independência funcional. Acta Fisiátrica, 
8(1):45-52,2001. 
Avalia 18 tarefas funcionais - 18 a 126 pontos 
 
13 motoras 
5 cognitivas 
Cada item é pontuado de 1 a 7 conforme nível de dependência 
 
Itens motores 
 
Autocuidado 6 a 42 pontos 
Controle de esfíncteres 2 a 14 pontos 
Transferências 3 a 21 pontos 
Locomoção 2 a 14 pontos 
 
Itens cognitivos 
 
Comunicação 2 a 14 pontos 
Cognição social 3 a 21 pontos 
 
Há dois subtotais um motor e outro cognitivo 
Soma dos dois = MIF total 
18 pontos = altíssimo nível de dependência 
126 pontos = independência completa 
 
•Autocuidados 
Alimentação 
Higiene 
Banho 
Vestir acima da cintura 
Vestir abaixo da cintura 
Uso do vaso sanitário 
 
Controle dos esfíncteres 
Controle de urina 
Controle de fezes 
 
•Mobilidade 
Transferências no leito 
Cadeira de rodas , cadeira 
Transferência no vaso sanitário 
Transferência chuveiro ou banheira 
 
•Locomoção 
Marcha 
Cadeira de rodas 
Escadas 
•Comunicação 
 
Compreensão 
Expressão 
 
•Cognição social 
 
Interação social 
Resolução de problemas 
Memória 
Índice de Barthel 
 
Instrumento amplamente usado no mundo para a avaliação da 
independência funcional e mobilidade. 
 
 Banhar-se 
 Vestir-se 
 Arrumar-se 
 Evacuação 
 Micção 
 Ir ao banheiro 
 Mobilização cadeira/cama 
 Deambulação 
 Subir e descer escadas 
Índice de Barthel 
 
Na versão original, cada item é pontuado de acordo com o 
desempenho do paciente em realizar tarefas de forma independente,com alguma ajuda ou de forma dependente. Uma pontuação geral é 
formada atribuindo-se pontos em cada categoria, a depender do 
tempo e da assistência necessária a cada paciente. A pontuação varia 
de 0 a 100, em intervalos de cinco pontos, e as pontuações mais 
elevadas indicam maior independência 
 
Comer 
10- independente , come por si só , em tempo razoável. 
A comida pode ser cozida e servida por outra pessoa 
05- necessita de ajuda para cortar a carne ou o pão, estender a 
toalha, 
Come sozinho 
00- dependente . Necessita ser alimentado por outra pessoa. 
 
Índice de Lawton de atividades instrumentais da vida diária 
 
 
Capacidade para usar o telefone 
Ir às compras 
Preparo de alimentação 
Cuidar da casa 
Lavar a roupa 
Meio de transporte 
Responsabilidade sobre a medicação 
Capacidade para usar o banheiro 
Instrumento de Avaliação de Risco para UPP 
 
ESCALA DE BRADEN 
• A escala de Braden é considerada uma das mais adequadas para 
predizer o risco de desenvolvimento da UPP e foi traduzida e 
validada no Brasil em 1999. 
 
• Possui seis subescalas: 
 percepção sensorial 
 umidade 
 atividade 
 mobilidade 
 nutrição 
 fricção e cisalhamento. 
ESCALA DE BRADEN 
• Das seis subescalas, três medem determinantes clínicos de 
exposição para intensa e prolongada pressão - percepção 
sensorial, atividade e mobilidade; 
 
• Três mensuram a tolerância do tecido à pressão - umidade, 
nutrição, fricção e cisalhamento. 
 
• As cinco primeiras subescalas são pontuadas de 1 (menos 
favorável) a 4 (mais favorável); 
 
• A sexta subescala, referente à fricção e ao cisalhamento, é 
pontuada de 1 a 3. 
 
• Quanto menor for o escore total, maior será o riscopara o 
desenvolvimento de UPP. 
Instrumento de Avaliação de Risco para UPP 
 
ESCALA DE BRADEN 
Escore 4-23 
Escores menores > risco 
 Risco leve = 15 - 18. 
 Risco moderado = 13 - 14. 
 Risco alto = 10 - 12. 
 Risco muito alto = 9 ou abaixo. 
 
Aplicação da escala de Braden - Estudo de caso 
Paciente T.N, masculino, 57 anos, admitido na unidade de clínica 
cirúrgica, proveniente da UTI, em 7º PO de craniotomia para exerese 
de TU cerebral. Encontra-se no leito, em decúbito dorsal, cabeceira 
45º, com grades de proteção. Apresenta-se descorado ++/4+, 
emagrecido, sonolento, não obedece à comandos verbais, reage à 
estímulos dolorosos, ECG = 9 (AO 3, RV 1 RM 5). Apresenta ferida 
operatória em região parietal E limpa e seca, SNE em narina D 
recebendo dieta, traqueostomia cânula portex sob nebulização 
contínua no O2 a 5l/min. Tórax simétrico com boa expansibilidade, 
MV(+) com roncos difusos. Bulhas cardíacas rítmicas, normofonéticas 
2t. Abdômen flácido, RHA(+). Diurese presente de coloração amarelo-
escura em fralda, apresenta incontinência urinária e fecal. MMSS e 
MMII com força motora grau I. Mantém cateter venoso periférico no 
MSD, salinizado, sem sinais flogísticos. Apresenta edema de MMII 
+/4+. Boa perfusão periférica e pulsos palpáveis. 
Escala de Braden 
• Percepção sensorial = 
• Umidade = 
• Atividade = 
• Mobilidade = 
• Nutrição = 
• Fricção e cisalhamento = 
 
 
 Risco baixo = 15 - 18. 
 Risco moderado = 13 - 14. 
 Risco alto = 10 - 12. 
 Risco muito alto ≤ 9 . 
Referências 
Costa AGS, Oliveira ARS, Alves FEC, Chaves DBR, Moreira RP, Araujo TL. Diagnóstico de 
enfermagem: mobilidade física prejudicada em pacientes acometidos por acidente vascular 
encefálico. Rev. esc. enferm. USP [periódico na Internet]. 2010 Set [citado 2014 Out 28] ; 
44( 3 ): 753-758. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-
62342010000300029&lng=pt. http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342010000300029. 
 
França MJDM, Mangueira SO, Perrelli JGA, Cruz SL, Lopes MVD. Diagnósticos de 
enfermagem de pacientes com necessidade de locomoção afetada internados em uma 
unidade hospitalarRev. Eletr. Enf. [Internet]. 2013 out/dez;15(4):878-85. Disponível em: 
http://dx.doi.org/10.5216/ree.v15i4.24221. doi: 10.5216/ree.v15i4.24221. 
 
Marlei DGO. AVC - Buscando a independência após o AVC. Disponível em: 
http://www.abavc.org.br/wp-content/uploads/2013/12/montagem-unitaria-da-cartilha.pdf 
 
Ministério da Saúde - Programa Nacional de Segurança do Paciente. Protocolo de 
Prevenção de Úlceras por Pressão. Disponível em: http://homologacao-
proqualis.icict.fiocruz.br/preven%C3%A7%C3%A3o-de-%C3%BAlcera-por-press%C3%A3o 
 
 
Vídeo sobre úlcera por pressão. Disponível em: http://vimeo.com/105749864 
 
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Brunner / Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 11ª Ed. 
Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 2008.

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