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Curva Vertical Apoio: Profa. Bruna Bassoli. M. Pelissari Estradas e Aeroportos João Luiz Rodrigues de Oliveira Curva vertical O projeto de uma estrada em perfil é constituído de greides retos, concordados dois a dois por curvas verticais. Os greides retos são definidos pela sua declividade, que é a tangente do ângulo que fazem com a horizontal. Na prática, a declividade é expressa em porcentagem. As curvas clássicas usuais de concordância empregadas em todo o mundo são as seguintes: parábola de segundo grau, curva circular, elipse e parábola cúbica. O DNER recomenda o uso de parábolas de segundo grau no cálculo de curvas verticais, de preferência simétricas em relação ao PIV, ou seja, a projeção horizontal das distâncias do PIV ao PCV e do PIV ao PTV são iguais a L/2 (parábola simples). As curvas não simétricas em relação ao PIV são denominadas curvas verticais compostas ou assimétricas. Curva vertical Simples ou Simétrica + - Curva vertical Composta ou Assimétrica Inclinação máxima das rampas Classe de projeto Região Plana Ondulada Montanhosa Classe 0 3,00 4,00 5,00 Classe I 3,00 4,50 6,00 Classe II 3,00 5,00 6,00 Classe III 3,00 5,00 a 6,00 6,00 a 7,00 Classe IV 3,00 5,00 a 7,00 6,00 a 9,00 Inclinações máximas para rampas (%) recomendados pelas Normas para Projeto de Estradas de Rodagem do DNER. Inclinação mínima das rampas Nos trechos onde a água de chuva não pode ser retirada no sentido transversal à pista, por exemplo, em cortes extensos ou em pistas com guias laterais, o perfil deverá garantir condições mínimas para o escoamento no sentido longitudinal. Nesses casos, é aconselhável o uso de rampas com inclinação não inferior a 0,5% em estradas com pavimento de alta qualidade e 1% em estradas com pavimento de média e baixa qualidade. Quando a topografia da região atravessada for favorável e as condições locais permitirem, poderão ser usados trechos em nível (rampa com inclinação 0%), desde que haja condições para a perfeita drenagem da pista. Tipos de curvas verticais - Côncavas Tipos de curvas verticais - Convexas Diferença algébrica de rampas (g) É numericamente igual à diferença algébrica das declividades dos greides retos a concordar, ou seja: Quando g > 0 significa que a curva vertical parabólica é CONVEXA g < 0 indica que a curva é CÔNCAVA Diferença algébrica de rampas (g) Onde: L= comprimento da curva vertical; P= ponto genérico; F= flecha máxima f= flecha da parábola; V= vértice; y= ordenada do ponto P V Equações V Equações Critério da distância de visibilidade Comprimento mínimo – curvas verticais Convexas: Quando o motorista, dentro da curva enxerga o obstáculo também postado na curva, nesse caso, a distância de visibilidade (S) é menor ou igual ao comprimento (L) da curva: Comprimento mínimo – curvas verticais Convexas: Quando o motorista, antes da curva, enxerga o obstáculo situado após a curva, nesse caso, a distância de visibilidade (S) é maior ao comprimento (L) da curva: Critério da distância de visibilidade Durante o dia e no caso de pistas iluminadas artificialmente, geralmente não ocorrem problemas de visibilidade. Para pistas não iluminadas, aplica-se o critério da visibilidade noturna, ou seja, a pista deve ser iluminada à distância de visibilidade de parada pelo farol do veículo, por hipótese situado a h3 = 0,61 m acima do plano da pista, supondo que seu facho luminoso diverge de Alfa =1° do eixo longitudinal do veículo. Também no caso das curvas verticais côncavas há duas situações a considerar, dependendo das posições do veículo (de seus faróis) e do ponto mais distante da área suficientemente iluminada em relação à curva, conforme os casos apresentados a seguir. Côncavas: Quando os faróis do veículo e o ponto mais distante iluminado estão dentro da curva, a distância de visibilidade (S) é menor ou igual ao comprimento (L) da curva: Comprimento mínimo – curvas verticais Côncavas: Quando os faróis do veículo, situados antes da curva, iluminam o ponto mais distante, localizado após a curva, a distância de visibilidade (S) é maior que o comprimento (L) da curva: Comprimento mínimo – curvas verticais Referências Bibliográficas Livros: *Projeto Geométrico de Rodovias. Autores: Carlos R. T. Pimenta e Márcio P. Oliveira. Editora Rima. *Estradas de Rodagem - Projeto Geométrico Glauco Pontes Filho http://www.topografiageral.com/Curso/ http://ipr.dnit.gov.br/normas-e- manuais/manuais/documentos/742_manual_de_implantacao_basica.pdf
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