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Investigação Geotécnica

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS- UEMG
 UNIDADE JOÃO MONLEVADE 
INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA
 
ORDILEI APARECIDO DE FREITAS
PRISCILA CAROLINE NEPOMUCENO DE JESUS
JOÃO MONLEVADE - MG
2018
Aspectos conceituais sobre investigação do subsolo
O subsolo é constituído por solos e rochas, e que para tratá-los, do ponto de vista da engenharia, precisamos compartimentá-lo em camadas que possam ser consideradas de igual comportamento à resistência, compressibilidade e permeabilidade. Qualquer atividade altera o estado de tensões no subsolo, que por sua vez se comportará de forma específica em função das propriedades de engenharia dos solos.
É necessário avaliar as condições geológicas e dos solos que afetam a segurança, o custo, o projeto e a execução do mesmo ou remediações com preceitos de fornecer subsídios para os aspectos ambientais dos projetos. A proposta básica é prover suficientes informações para permitir a tomada de boas decisões durante as fases de avaliação, projeto, construção e monitoramento.
Esforços significativos devem ser feitos para determinar a caracterização da área por meio de apropriadas investigações geotécnica e métodos de ensaio, pois cada projeto e local é único. 
É fato que, mesmo com a caracterização da área, incertezas e imprevistos podem ainda ocorrer. Uma investigação adequada irá maximizar a economia através da redução, a um nível aceitável, as incertezas e riscos que representam as condições locais para um projeto. Riscos e incertezas são características do subsolo e nunca serão totalmente eliminadas.
Várias propostas foram apresentadas sobre a concepção de uma investigação ideal. Todos os autores concordam que o processo de investigação deve ser conduzido de uma forma iterativa. Clayton et al. (1996) sugerem que a investigação geotécnica ideal deve seguir uma sequência de 11 etapas (ou eventos):
Estudo preliminar de escritório ou pesquisa de fatos ocorridos;
Interpretação de fotografia aérea
Mapeamento detalhado de superfície da área;
Exploração preliminar de subsuperfície;
Classificação do solo pela descrição e por ensaios simples;
Exploração detalhada da subsuperfície e ensaios de campo;
 Mapeamento físico (ensaios de laboratório); 
Avaliação dos dados;
Projeto geotécnico;
Experiência de observação de campo ;
 Conexão entre o engenheiro geotécnico e equipe de campo durante construção do projeto.
Importância
Quando uma investigação Geotécnica não é realizada ou quando os dados correlatos são mal interpretados, os projetos sofrem atrasos, saem inadequados, os custos aumentam (principalmente por remediações por danos causados), problemas ambientais, acidentes com vítimas, rupturas e até mesmo patologias estruturais.
Sendo assim, a investigação geotécnica minimiza os riscos e custos e, ainda, respeita a sociedade e a natureza.
 Essas consequências são diretamente relacionadas a complexidade geológica do terreno. No caso de terreno com camadas horizontais, tabulares, espessas e constantes os riscos são menores, porém em terrenos onde existem camadas, ou corpos não horizontais, variação litológica e estruturação complexa esses riscos podem se tornar extremamente elevados.
Riscos:
Fonte : adaptado de Marcelo Denser Monteiro em:  http://www.igc.usp.br/index.php?id=841
Objetivos de uma investigação geotécnica
Conhecer o local da obra;
Identificar os possíveis problemas geotécnicos que venham a intervir na obra;
Contar com experiências e/ou a ajuda de colegas; 
Executar pesquisas bibliográficas;
Consultar mapas geológicos e geotécnicos do local;
Realizar o um Programa de IGG (Investigação Geológica Geotécnica), com localização, tipos de ensaios e quantidades;
Determinação da extensão, profundidade e espessura de cada horizonte de solo dentro de uma determinada profundidade que vai depender da dimensão e natureza da estrutura, além de uma descrição do solo, que inclua a sua compacidade se o solo não for coesivo e estado de consistência se o solo for coesivo;
Profundidade da superfície da rocha e sua classificação, incluindo informações sobre: Extensão, profundidade e espessura de cada estrato rochoso, dimensão, mergulho e espaçamento de juntas e planos de acamamento, presença de zonas de falhas e o estado de alteração e decomposição.
Informações sobre a ocorrência de água no subsolo: Profundidade do lençol freático e sua variações, lençóis artesianos ou empoleirado.
Propriedades de engenharia dos solos e rochas “in situ”, tais como, compressibilidade, resistência ao cisalhamento e permeabilidade.
- Aplicação de pelo menos um método de investigação do subsolo na Geotecnia Ambiental (como, por exemplos, para caracterização de área para fins de elaboração de projeto de estabilidade de talude ou encosta; ou para caracterização de área para fins de projeto de construção de aterro sanitário).
 A investigação geotécnica mais comum é a sondagem a percussão, chamada por vezes de sondagem de solo ou SPT (Stantard Penetration Test). Esse ensaio é normatizado no Brasil pela ABNT na NBR 6484 “Solo – Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de ensaio”. A norma estabelece exatamente o equipamento e a forma que o ensaio deve ser feito, assim como os critérios e procedimentos de paralização.
 
     A sondagem a percussão permite a determinação do perfil geológico e a capacidade de carga das diferentes camadas do subsolo, a coleta de amostras destas camadas, a verificação do nível do lençol freático, a determinação da compacidade e consistência dos solos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Clayton, C.R.I., N.E. Simons, and M.C. Matthews. 1995. Site Investigation: A Handbook for Engineers. Halsted Press, New York, 423 pp.
Investigação do Subsolo. Disponível em: <https://www.ebah.com.br/content/ABAAAfFeIAJ/investigacao-subsolo> Acesso em 21 de abr. de 2019.
Investigação Geotécnica Para Projeto de Estabilidade de Encostas. Disponível em: <https://www.abms.com.br/links/bibliotecavirtual/cobrae/2009-coutinho.pdf> Acesso em 21 de abr. de 2019

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