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DIREITO PENAL I - Caso 2

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DIREITO PENAL I - Caso Concreto 2 
Leia o caso concreto abaixo e responda, de forma objetiva e fundamentada, às 
questões formuladas. 
Fulano de Tal, foi denunciado como incurso nas sanções do art. 306 da Lei n. 9503/97 
(Código de Trânsito Brasileiro), pela prática dos fatos delituosos a seguir descritos: No 
10 de junho de 2016, por volta das 23h44min, na BR 386, KM 248, o denunciado 
conduzia, em via pública, o veículo GM/Astra, Placa XXXX, cor prata, com a 
capacidade psicomotora alterada, em razão da influência de álcool ou de outra 
substância psicoativa que determine dependência. Na oportunidade, o Policial recebeu 
um comunicado de que o denunciado estava andando em zigue-zague pela via em 
questão, momento em que ao passar pelo Posto da PRF empreendeu alta velocidade, 
sendo acompanhado pelos policiais cerca de 10 quilômetros até ser abordado. 
Durante a abordagem, os Policiais Federais constataram que o denunciado 
apresentava visíveis sinais de embriaguez. Assim, foi solicitada a realização do teste 
do etilômetro. Realizado o teste com aparelho de ar alveolar pulmonar (etilômetro), 
constatou-se que o denunciado estava com concentração de álcool por litro de sangue 
de 0,74 miligramas na primeira tiragem e 0,82 miligramas na segunda tiragem, 
conforme consta na folha 15 do expediente. A defesa aduziu, dentre outras, a tese 
defensiva no sentido de que não restou comprovada qualquer circunstância indicativa 
da alteração da capacidade psicomotora, porquanto o acusado não se envolveu em 
nenhum acidente e tampouco gerou perigo de dano. 
Ante o exposto, com base nos estudos realizados sobre os princípios norteadores do 
Direito Penal, identifique, de forma objetiva fundamentada, quais princípios foram 
suscitados pela acusação e pela defesa. 
Resposta: A defesa usou o principio da lesividade/ofensividade, não há crime sem 
lesão efetiva ao bem jurídico tutelado. A acusação usou o princípio da legalidade há 
crime com lei anterior que a defina conforme o art.1 CP e o art.5 XXXIX CRFB/88. 
Neste caso concreto o fato delitivo enquadra-se no art.306 CBT. 
Questão objetiva. 
“O suicídio é um crime (assassínio) [...]. Aniquilar o sujeito da moralidade na própria 
pessoa é erradicar a existência da moralidade mesma do mundo, o máximo possível, 
ainda que a moralidade seja um fim em si mesma. Consequentemente, dispor de si 
mesmo como um mero meio para algum fim discricionário é rebaixar a humanidade na 
própria pessoa (homo noumenon), à qual o ser humano (homo phaenomenon) foi, 
todavia, confiado para preservação” (KANT, Immanuel, a Metafísica dos Costumes). A 
lei penal brasileira tipifica a conduta de terceiro que induz, instiga ou auxilia alguém a 
suicidar-se, conforme prevê o art.122, do Código Penal, todavia, caso o suicida 
sobreviva, não incidirá a ele qualquer sanção penal. Tal medida de política criminal 
tem por fundamento o princípio: 
a) Da lesividade. 
b) Da legalidade. 
c) Da intranscendência. 
d) Da Humanidade. 
e) Da Alteridade.

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