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Apostila Nutrição 2011

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Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 1
Professor Renato Tângari Dib
Zootecnista
1
2011
� Aulas: Segunda e sábado – 7:10 às 8:50h
� Freqüência: Lista e diário
� Apostila
� Avaliações: apostila e aula expositiva
� 4/semestre:
� A1: avaliação será realizada sem data pré-determinada
� A2: 24/09/2011
� A3: avaliação será realizada sem data pré-determinada
� A4: 28/11/2011
� N3: 12/12/2011
2
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 2
Fonte: Bonsma J.C.3
�Água
�Energia
�Proteina
�Minerais
�Vitaminas
4
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 3
5
6
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Nutrição de Poligástricos 4
7
8
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 5
9
� Boca
� As funções da cavidade oral e estruturas
associadas (lábio e língua) incluem a ingestão
de água, alimentos líquidos, bem como
apreensão, mastigação, insalivação, formação
do bolo alimentar e deglutição.
� No lábio superior, a porção central e
superficial entre os orifícios nasais é
desprovida de pêlos. Este é liso e, em estado
de saúde, está constantemente úmido devido
às secreções das glândulas nasolabiais.
10
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 6
� Língua
� Consiste de uma massa muscular coberta por
uma membrana mucosa. É usada como órgão
de apreensão do alimento bem como para
auxiliar na mastigação e formação do bolo
alimentar.
� Ao longo da superfície dorsal da língua,
existem varias papilas de diferentes formas,
com finalidade gustativa.
11
� Dentes
� Os bovinos não possuem incisivos superiores. Do nascimento até a 
segunda semana de idade tem a dentição (temporária) totalmente 
erupcionada.
� Na dentição permanente as erupções estão sujeitas à grandes variações, 
mas, de maneira geral, ocorrem nas seguintes idades:
� Primeiro incisivo: 1,5 a 2,0 anos
� Segundo incisivo: 2,0 a 2,5 anos
� Terceiro incisivo: 3,0 anos
� Quarto incisivo: 3,5 a 4,0 anos
� Primeiro pré-molar: 2,0 a 2,5 anos
� Segundo pré-molar: 1,5 a 2,5 anos
� Terceiro pré-molar: 2,5 a 3,0 anos
� Quarto molar: 5 a 6 meses
� Quinto molar: 1,0 a 2,5 meses
� Sexto molar: 2,0 a 2,5 anos
12
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 7
� Esôfago
� É um tubo muscular de 90 a 105 cm que se estende desde a faringe (região
posterior da cavidade bucal) até o cárdia (orifício de entrada no rúmen), que
se localiza na extremidade anterior do saco dorsal do estômago.
� Estômago
� É muito grande e ocupa quase 75% da cavidade abdominal, praticamente
quase toda a sua metade esquerda.
� Os ruminantes possuem estômago composto, que compreende uma parte
aglandular chamada de pro-ventrículo (ou bolsas esofágicas), que por sua vez
é dividido em três compartimentos (rúmen, retículo e omaso), e uma parte
glandular que corresponde ao abomaso ou “estômago verdadeiro”. A
capacidade do estômago varia consideravelmente, dependendo da idade e
tamanho do animal, de 100 a 210 litros. 13
� Rúmen e Retículo
� A extremidade anterior e posterior do rúmen estão marcadas por dois sulcos
horizontais: sulco anterior e sulco posterior, que continuam a cada lado como sulco
longitudinal esquerdo e direito, respectivamente. Estes sulcos dividem parcialmente
o rúmen em dois compartimentos, chamado saco dorsal (superior) e ventral (inferior).
Estes sulcos internamente correspondem a cristas musculares potentes,
denominadas pilares.
� A mucosa do rúmen apresenta-se de cor marron escuro e com numerosas papilas de
tamanho e cor variadas. Geralmente são mais densas nas partes inferiores do saco
dorsal e ventral, onde presumivelmente ocorre maior absorção, e diferente entre si
pela configuração e tamanho, de acordo com sua localização no rúmen. Já a mucosa
do retículo apresenta-se com uma disposição característica, que a diferencia
seguramente do rúmen. Ela se apresenta pregueada, à maneira dos favos de uma
colméia. Estas pregas são denominadas cristas do retículo e delimitam espaços tetra,
penta ou hexagonais, que recebem o nome de células do retículo. O retículo é o
menor dos quatro compartimentos.
14
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 8
Rúmen Carneiro
15
16
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 9
� Omaso
� É o terceiro compartimento do pro-ventrículo,
sendo de forma arredondada e situando-se
mais a direita do corpo do animal. Sua mucosa
forma inúmeras pregas longitudinais finas,
denominadas lâminas do omaso, que se
dispõe como folha de um livro. Estas lâminas
têm alturas variadas e suas faces são cobertas
por papilas córneas.
17
18
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Nutrição de Poligástricos 10
� Abomaso
� Á a primeira porção do sistema digestivo do 
ruminante, correspondendo ao estômago dos 
demais mamíferos domésticos. Tem a forma de 
um saco alongado situado à direita do plano 
médio, no assoalho da cavidade abdominal. Na 
parte terminal existe um esfíncter chamado 
piloro, que se comunica com o duodeno.
� A mucosa do abomaso é lisa, glandular e 
apresenta pregas no sentido longitudinal.
19
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Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 11
� Intestino
� O intestino do bovino tem comprimento 
equivalente a vinte vezes o comprimento do 
seu corpo. Acha-se situado quase que 
totalmente à direita do plano médio, em 
contato principalmente com o lado direito 
do rúmen. Está dividido em duas partes: 
intestino delgado e grosso.
21
� Intestino delgado
� Tem comprimento médio de 40 metros, 5 a 6 cm 
de diâmetro.
� O duodeno é a primeira parte do intestino, 
começa no piloro, tem de 90 a 100 cm e 
comunica-se com o jejuno. O conduto biliar e 
pancreático se abrem no seu terço inicial.
� O jejuno está indistintamente separado do 
duodeno, assim como o íleo, sendo este último a 
porção final do intestino delgado, que se 
comunica com o intestino grosso pelo orifício 
ileocecocólico.
22
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 12
� Intestino grosso
� Compreende ceco, cólon e reto.
� O comprimento médio do ceco é de 
aproximadamente 75 cm, e o diâmetro 12 cm. 
Já o cólon tem comprimento médio de 10 m e 
diâmetro variando de 5 a 10 cm, apresentando 
o seu percurso em forma de espiral e 
comunicando-se com a porção final do intestino 
grosso (reto) sem demarcação evidente.
23
24
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 13
Capacidade Relativa ( % )
Animal
Estômago I. Delgado Ceco I. Grosso
Bovino 71 18 3 8
Equino 9 30 16 45
Suino 29 34 5 32
Ovino 68 20 2 10
Gato 70 15 - 15
Capacidade Relativa do TGI de Alguns Animais
Animal
Capacidade Alimentar ( litros)
Estômago I. Delgado Ceco-Cólon
Bovino 252 66 37
Equino 18 63 129
Suino 8 9 10
Capacidade Alimentar do Aparelho Digestivo de Alguns Animais
25
26
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 14
� Anatomicamente a goteira esofágica é constituída de um
semi-canal de 8 a 12 cm de comprimento que comunica
diretamente o final do esôfago com a abertura retículo
omasal.
� Quando em repouso, continua um semi-canal e os
alimentos vão do esôfago ao rúmen.
� Quando seus lábios se contraem, se justapõem, e forma
um verdadeiro canal de comunicação direta entre o cárdio
e o canal omasal que se abre no abomaso,
consequentemente, conduz os alimentos diretamente do
esôfago ao abomaso. O seu fechamento se dá por
excitação reflexa do nervo glorofaríngeo, que se produz
imediatamente após a deglutição. O reflexo da goteira
esofágica é um ato temporário, pois se dá no período de
aleitamento dos bezerros jovens.
27
Crescimento do estômago de bovinos e ovinos. *
Idade P.V.Retículo-Rúmen Omaso Abomaso
(sem.) (Kg) % % %
Bovinos
Nascimento 23,9 35 14 51
4 32,6 55 11 34
8 42,9 65 14 21
12 59,7 66 15 19
Adulto 325,4 62 24 14
Ovinos
Nascimento 5,7 32 8 60
4 14,4 62 5 33
8 21,5 77 5 18
16 38,9 72 6 22
Adulto 61,6 73 9 18
* Adaptado de Lyford, Jr., 1988.
28
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 15
29
30
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Nutrição de Poligástricos 16
6 semanas: Dieta Leite
6 semanas: Dieta leite e feno
6 semanas: Dieta leite e grãos 31
8 semanas: Dieta leite,
grãos e feno.
8 semanas: Dieta leite,
grãos .
32
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 17
6 semanas – dieta leite
8 semanas – dieta grãos e foragem
33
12 semanas: dieta leite e feno
12 semanas: dieta leite, feno e grãos.
34
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 18
Corte Transversal Rúmen
Papilas 
35
� Tempo de alimentação: 6 a 10 horas por dia;
� Números de períodos de ruminação: 10 a 14 por 
dia;
� Tempo gasto na ruminação: 6 a 8 horas por dia;
� Tempo gasto em descanso: 6 a 12 horas por dia;
� Produção de Saliva: 90 a 190 litros por dia;
� Tempo de permanência do alimento:
� Rúmen: 20 a 24 horas;
� Trato Digestivo: 72 a 96 horas.
36
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 19
� Digestão Microbiana;
� Câmara de Fermentação;
� M.S.: 3 a 15 %
� Forte musculatura: mistura e agitação da 
digesta;
� Temperatura: 38 a 42 °C
� PH: 6 a 7;
� Anaeróbio ( 0,5 a 1% O2);
37
� Microorganismos:
� Bactérias: 1.000.000.000 a 10.000.000.000 
cel./gr. cont. ruminal;
� Protozoários, Fungos, Leveduras e Vírus;
� Úmido;
� Formação de Gases: 500 a 1.070 litros de gás 
produzidos e eructados diariamente:
38
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 20
Componente Percentagem Média
Hidrogênio 0,2
Oxigênio 0,5
Nitrogênio 7,0
Metano 26,6
Dióxido Carbono 65,5
Adaptado do Food and Animal Practica, 7:8, 1991.
39
40
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 21
� Digestão química e enzimática;
� pH: 2 a 4;
41
� Alimento: Produto que contém nutrientes e não contém substância 
nociva ao organismo sob consumo normal, e seja passível de ingestão.
� Alimentação: Fornecimento ou ingestão de alimento.
� Nutriente: componente do alimento, representando uma entidade 
química, que entra no metabolismo celular e concorre para a 
manutenção da vida.
� Nutrição: utilização adequada dos princípios nutritivos para satisfação 
das necessidades dos animais.
� Ração: definida como quantidade total de alimento consumido pelo 
animal em 24 horas.
� Dieta: indica os componentes de uma ração, ou seja é o ingrediente 
alimentício ou mistura de ingredientes, incluindo água.
42
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 22
� Ração Balanceada: mistura de alimentos convenientemente 
equilibrada para fornecer todos os nutrientes exigidos pelos animais.
� Ingrediente: componente de uma mistura de alimentos, mesmo não 
nutriente.
� Alimento Concentrado: alimento que contém um teor de fibras menor 
que 18% e rico em energia/proteina.
� Alimento volumoso: alimento que contém um teor de fibra maior que 
18% e pobre em nutrientes.
� Aditivo: são substâncias não nutritivas, adicionadas aos alimentos 
para melhorar suas propriedades ou seu aproveitamento.
� Suplemento: Alimento complementar, rico em determinado tipo de 
nutriente, usado para completar, aumentar o balanço nutritivo de 
outro, ou aumentar sua eficiência.
43
� Carência: quadro sintomático apresentado pelo 
animal como conseqüência de insuficiência ou 
deficiência nutritiva.
� Exigência Nutritiva: quantidade de cada nutriente 
requerida por determinada espécie e categoria animal, 
para desempenho normal.
� Eficiência Alimentar: quantidade de produto animal 
por uma quantidade unitária de alimento.
� Digestão: processo de desdobramento do alimento 
em substâncias simples que possam ser absorvidas 
pelo organismo.
44
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 23
� Conversão Alimentar: Capacidade de um alimento se converter em 
uma unidade de produto animal.
� Deficiência Nutritiva: Inexistência ou insuficiência de um nutriente 
essencial.
� Ação Dinâmica Específica: Ou Incremento Calórico, o aumento do 
calor produzido pelo corpo devido a estímulos da atividade 
metabólica pela ingestão do alimento.
� Ad libitum (à vontade): refere-se a consumo sem restrições de 
quantidade.
� Anabolismo: atividade metabólica de assimilação, de 
transformação de substâncias mais simples, provenientes do 
alimento, em substância celular viva, mais complexa.
� Anorexia: Perda ou falta de apetite.
45
� Catabolismo: Processo de decomposição ou destruição de tecido orgânico 
vivo em substâncias mais simples, catabólitos.
� Coeficiente de Digestibilidade: Valor percentual de um nutriente de um 
alimento que é digerido (ou absorvido).
� Degradação ou Degradabilidade: maior ou menor facilidade de um alimento 
se decompor por ação enzimática; expressão mais relativa ao meio ruminal.
� Incremento Calórico: Aumento do calor no organismo, decorrente do 
consumo de alimento, produzido pela fermentação e pelo metabolismo de 
nutriente.
� Metabolismo: Conjunto de mudanças que ocorrem com os nutrientes 
absorvidos pelo trato digestivo: 1) processos construtivos, de síntese, de 
formação e reparo de tecidos e 2) processos de desdobramentos em que os 
nutrientes são oxidados para produção de calor e trabalho.
� Matabolismo Basal: Calor produzido pelo animal sob jejum, repouso e 
acordado.
46
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 24
Pirâmide da alimentação. (Adaptada de Linn & Kuehn, 1997). 47
� 1°) Parte física – FDN
� 2°) N para atender bactérias do rúmen / 
energia
� 3°) Minerais e Vitaminas
� 4°) PNDR e Energia na forma de gordura
� 5°) Aditivos
� Obs.: Atender 1° as “exigências” dos 
microorganismos e posteriormente as do 
animal.
48
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 25
Sistema de Weende *
Alimento
Matéria Seca Água
Matéria Orgânica Matéria 
Inorgânica 
(Cinzas)
Compostos Não Nitrogenados Compostos 
Nitrogenados 
(Proteína)
Carboidratos Extrato 
Etéreo
Fibra
Bruta
Extratos Não 
Nitrogenados
* Avaliação dos Alimentos proposto por Henneberg em 1864.
49
Grupo 
Microorganismos
Substâncias 
Fermentadas
Produtos Finais 
Principais
Celulolíticas Celulose Ácidos Graxos 
Voláteis (AGV), 
alta proporção ác. 
Acético
Amilolíticas Amido Ácidos Graxos 
Voláteis (AGV), 
alta proporção ác. 
Propiônico.
Glicolíticas Açucares Simples Ácidos Graxos 
Voláteis (AGV), 
alta proporção ác. 
Butírico
Latilíticas Ácidos Ácidos Graxos 
Voláteis (AGV), 
alta proporção ác. 
Lático
Lipolítica Gorduras Ácidos Graxos 
Livres
Proteolítica Proteinas Aminoácidos e 
Amônia ( NH3)
Metanogênicas Hidrocarbonetos Gases metânicos
Ureolíticas Uréia Gás Carbônico e 
Amônia
Protozoários 
Flagelados e 
Ciliados
Açúcar, amido, 
celulose, 
hemicelulose e 
proteinas
AGV’s e gases
Krug, E. et alli. Alimentação do gado leiteiro. 1985.
50
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 26
Celulolíticas
Bacterióides succinogenes
Ruminococcus flavecencies
Ruminococcus albus
Butyrivibrio fibrisolvens
Utilizadoras de Lipídeos
Anaerovibrio lipolytica
Butyrivibrio fibrisolvens
Treponema bryanta
Eubacterium sp.
Fusocillus sp.
Micrococcus sp.
Pecnolíticas
Bacterioídes ruminicola
Butyrivibrio fibrisolvens
Lachnospira multiparus
Succinovibrio dextrinosolvens
Treponema bryanti
Streptococcus bovisHemicelulolíticas
Butyrivibrio fibrisolvens
Bacterioídes ruminicola
Ruminococcus sp.
Ureolíticas
Bacterioídes ruminicola
Butyrivibrio sp.
Selenomonas sp.
Treponema sp.
Ruminococcus bovis
Succinovibrio dextrinosolvens
Amilolíticas
Bacterioídes amylophilus
Streptococcus bovis
Succinomas amylolytica
Bacterioídes ruminicola
Utilizadoras de Açúcar
Treponema bryanta
Lactobacillus ruminus
Lactobacillu sp.
Produtoras de Metano
Mathanobacterium ruminantium
Methanobacterium formicicum
Methanobacterium mobile
Proteolíticas
Bacterioídes amylophilus
Bacterioídes ruminicola
Butyrivibrio bovis
Utilizadoras de Ácido
Megasphaera elsdenii
Selenomonas ruminantium
Produtoras de Amônia
Bacterioídes ruminicola
Megasphaera elsdenii
Selenomonas ruminatium Adaptado de CHURCH, 1988.51
52
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 27
Univ. Alberta, 200153
Órgão Digestivo Constituição dos Alimentos
Boca NNP Proteina Gordura Carboidratos
Retículo
Rúmen
NNP
Proteina
Micr. (aae)
Proteina Gordura Carboidratos
Celulose Amido
Hemicel. Açúcar
Glicose
AGV’s
Omaso AGV’s
Abomaso Proteina Proteina
Microbiana Dietética
Peptídeos
Intestino Delgado
Peptídeos Gordura
Amido
Aminoácidos
Ácidos 
Graxos e 
Glicerol Glicose
54
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 28
� Forragens Secas e Volumosos
� Pastos e Forragens Verdes
� Ensilados
� Alimentos Energéticos ou Basais
� Suplementos Proteicos
� Suplemento Mineral
� Suplemento Vitamínico
� Aditivos Não Nutrientes
Segundo Associação Americana Oficial de Controle de Alimentos (A.A.F.C.O.) e 
Conselho Nacional de Pesquisas dos E.U.A. ( N.R.C.)
55
Secos Aquosos
Volumosos
Energéticos Proteicos
Concentrados
Minerais Vitaminas Aditivos
Outros Alimentos
Alimentos
Adaptada Dr. F.B. Morrison
56
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 29
57
Fatores de sensibilidade dos microorganismos ruminais:
� Níveis de proteína, amônia e uréia;
� Níveis e tipos de gorduras;
� Níveis de minerais;
� Materiais de fermentação anormal;
� Alimentos estragados;
� Mofo, putrefação e micotoxinas.
� Água
� Contaminada - coliformes fecais ou outros
� pH a níveis extremos
58
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 30
59
� Necessidade de Energia:
Atendimento das exigências nutricionais
� Digestibilidade das Rações:
Maior ou menor digestibilidade influi diretamente na 
quantidade de ingestão do alimento
� Quantidade e qualidade da fibra:
Níveis inadequados podem deprimir a ingestão.
� Enchimento do rúmen:
É sinal para o animal parar de comer, principalmente 
alimentos de baixa digestibilidade
60
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 31
� Fermentação anormal:
Acidose – depressão ingestão
� Mecanismos de feedback:
Nutrientes ou metabólicos no sangue enviam sinais para 
redução ou parar de comer
� Presença de toxinas:
Mofo, tanino, amônia.
� Palatabilidade:
Deprimir ou aumentar o consumo
61
� Temperatura e Umidade:
Diminuição acima de 32 °C e 80 % Umid.
� Tamanho ou Peso Corporal:
Relacionado diretamente com o consumo
� Freqüência de alimentação:
Número de vezes
� Ingestão de água:
Qualidade e quantidade consumida
62
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 32
Fator Ajuste
� Raça
Holstein 1,08
Holstein x Bov. Corte 1,04
� Teor de Gordura na Carcaça (%) (TGC)
21,3 (350 kg) 1,00
23,8 (400 kg) 0,97
26,5 (450 kg) 0,90
29,0 (500 kg) 0,82
31,5 (550 kg) 0,73
� Implantes anabólicos (Imp)
Com Implantes 1,00
Sem implantes 0,94
� Temperatura (ºC)
> 35, sem resfriamento noturno 0,65
>35, com resfriamento noturno 0,90
25 a 35 0,90
15 a 25 1,00
5 a 15 1,03
-5 a 5 1,05
-15 a –5 1,16
� Lama
Moderada (10 a 20 cm) 0,85
Severa (30 a 60 cm) 0,70
NRC Beef, 200063
64
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 33
A. Fatores Mecânicos: mastigação, deglutição, regurgitação, 
motilidade gástrica e intestinal e defecação.
B. Fatores Secretórios: as atividades das glândulas digestivas 
(glândulas do trato gastrointestinal e glândulas 
acessórias).
C. Fatores Microbianos: atividades secretoras dos 
microorganismos (bactérias, protozoários, fungos e 
leveduras), presentes no estômago e intestino dos 
ruminantes.
D. Fatores Químicos: as enzimas, tanto as produzidas pelas 
glândulas e as substâncias químicas produzidas pela 
mucosa gástrica.
65
Suco Digestivo Enzimas Substâncias 
Atacadas
Produtos Finais
Saliva Ptialina Amido-fécula Maltose
Suco Gástrico Pepsina
Cateptase
Quimosina
Lipase
Proteinas
Caseína
Gorduras Neutras
Polipeptídeos
Paracaseinato de Ca
Glicerol e Ác. Graxos
Suco Pancreático Amilase
Proteinases Trípsicas:
Tripsina e Quimiotripsina
Carboxipeptidase
Lipase
Colesterolesterase
Lecitase
Amido-fécula
Proteinas
Polipeptídeos
Gorduras Neutras
Colesterol
Lecitina
Dextrina e Maltose
Polipeptídeos e Aminoácidos
Dipeptídeos e Aminoácidos
Alcoois (glicerol) e Ác. 
Graxos
Esteres de Colesterol
Ác. Graxos e Glicerofosfato 
de Colina
Suco Intestinal Aminopeptidase
Tripeptidase
Dipeptidase
Polinucleotidase
Nucleofosfatase ou 
Nucleotidase
Nucleosidase
Maltase
Sacarase
Lactase
Lipase
Polipeptídeos
Tripeptídeos
Dipeptídeos
Ác. Nucleicos
Nucleotídeos
Nucleosídeos
Maltose
Sacarose
Lactose
Gorduras
Tri e Dipeptídeos
Dipeptídeos
Aminoácidos
Nucleotídeos
Nucleosídeos e ác. Fosfórico
Bases Púricas e Pirimídicas
Glicose
Glicose e frutose
Galactose e glicose
Glicerol e Ác. Graxos
Fonte: ANDRIGUETTO, Nutrição Animal, 1982.
66
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Nutrição de Poligástricos 34
67
68
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Nutrição de Poligástricos 35
� A saliva é produzida principalmente pelas
glândulas parótidas, submaxilares ou
mandibulares e sublinguais.
� A quantidade de saliva secretada depende do
volume, das condições físicas, do teor de água
no alimento e da espécie animal. Os
ruminantes produzem grande quantidade de
saliva alcalina, com grande poder
tamponante. A quantidade total de saliva
produzida por um bovino adulto oscila entre
90 e 190 litros/dia.
69
� A saliva é um líquido incolor e inodoro,
apresentando pH entre 8,2 e 8,4 no bovino.
O seu conteúdo de água está entre 99 e
99,5% e a correspondente matéria seca é
constituída de diversos compostos
inorgânicos (cloretos, fosfatos, bicarbonato
de potássio, de sódio e de cálcio), orgânicos
e elementos figurados como leucócitos e
células epiteliais de descamação.
70
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Nutrição de Poligástricos 36
� Aproximadamente 90% dos ânions
contidos na saliva são constituídos por
bicarbonatos e fosfatos. A saliva dos
ruminantes, consequentemente tem uma
elevada capacidade tampão. O bovino
adulto ingere 250 g de Na2HPO4 (bifosfato
ou fosfato ácido de sódio) e 1 a 2 kg de
bicarbonato de sódio (NaHCO3)
proveniente da saliva.
71
� O conteúdo de compostos inorgânicos na saliva
não é constante. Depende, entre outros fatores,
da quantidade de saliva produzida no tempo. Ao
aumentar a secreção, elevam-se as
concentrações de sódio (Na+) e carbonatos
(HCO3) e diminuem as de potássio (K+) e fosfato
(HPO4). Quando existe deficiência de Na+ na
dieta ocorre diminuição na concentração de Na+
na secreção das glândulas salivares,
acompanhada de elevação compensadora de
potássio (K+); ao mesmo tempo se registra
diminuição do conteúdo de Na+ e K+ na urina em
níveis próximos de zero.
72
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Nutrição de Poligástricos 37
� As glândulas salivares nos ruminantes apresentam
secreção contínua independentemente da apreensão
do alimentoe da ruminação, ou seja, uma quantidade
constante de secreção não está submetida às
influências do sistema nervoso. Já na ruminação, na
apreensão do alimento e na mastigação, as glândulas
secretarão mais, por ação reflexa do sistema nervoso.
� A quantidade de saliva a ser secretada varia com os
distintos alimentos. Assim sendo, animais
alimentados com feno produzem cinco vezes mais
saliva em relação ao peso da forragem ingerida.
73
� Tem como função primária facilitar a mastigação,
deglutição e ruminação dos alimentos. É essencial à
digestão microbiana no rúmen, por duas razões:
primeira, um ambiente fluido deve ser mantido para
este processo, e como o rúmen não possui glândulas
secretórias, a saliva contribui bastante para manter
este ambiente fluido; segunda, grandes quantidades de
ácidos são produzidos no rúmen pela digestão
microbiana. Estes ácidos devem ser rapidamente
neutralizados para preservar o pH normal do rúmen
visto que a saliva é extremamente rica em bicarbonatos
e fosfatos, permitindo assim, a existência de uma
determinada flora microbiana.
74
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 38
� Os fosfatos presentes na saliva exercem
efeito estimulante sobre a microflora no
rúmen.
� Devido à escassa tensão superficial e ao
efeito diluente do conteúdo do rúmen, a
saliva tem, aparentemente, função de
impedir as fermentações espumosas
principalmente quando os animais ingerem
leguminosas tenras.
75
76
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 39
77
� Resultado da atividade física e microbiana 
que converte componentes da dieta em 
produtos.
78
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Nutrição de Poligástricos 40
PRODUTO DE FERMENTAÇÃO NÚMERO DE ESPÉCIES QUE PRODUZEM
Fórmico 16
Acetato 21
Propionato 6
Buritato 7
Lactato 13
Succinato 12
Etanol 8
CO2 9
Hidrogênio 10
Metano 1
H2S 9
79
Ácidos Graxos Voláteis – AGV´s
80
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Nutrição de Poligástricos 41
� Os ácidos do rúmen, classificados como Ácidos Graxos 
Voláteis incluem o ácido fórmico, acético, butírico, 
isobutírico, 2-metilbutírico, propiônico, valérico, 
isovalérico e traços de ácidos graxos de 6 a 8 carbonos.
� Ingestão de Alimentos sobre a concentração de AGV’s
� Reflexo da atividade microbiana e da absorção ou passagem 
através da parede ruminal;
� Fermentação: alimentos
� Composição da ração sobre a concentração de AGV’s
� Tipo de dieta determina a predominância de determinado 
ácido. Forragens, carboidratos, concentrados, soluções 
tampões e antibióticos.
81
82
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Nutrição de Poligástricos 42
BACTÉRIAS DO RUMEN
� Pelo menos 200 espécies diferentes
� Atividade metabólica muito intensa
� Colonização do substrato a partir de 1 a 2 min 
após entrada no rúmen
� Predomínio de espécies de acordo com a dieta
83
MODELO DA DIGESTÃO DA PAREDE CELULAR
Parede 
Secundaria 
Parede 
Primaria 
Polissacarideos estruturais - não 
associados com lignina
Polissacarideos estruturais -
associados com a lignina
84
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Nutrição de Poligástricos 43
BACTERIA
MODELO DA DIGESTÃO DA PAREDE CELULAR
85
MODELO DA DIGESTÃO DA PAREDE CELULAR
BACTERIA
86
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Nutrição de Poligástricos 44
MODELO DA DIGESTÃO DA PAREDE CELULAR
BACTERIA
87
Conseqüências da adaptação para regulação do pH
88
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Nutrição de Poligástricos 45
89
Metabolismo e Transporte de AGV´s
� A parede o rúmen , através da qual se
realiza a absorção, é revestida por um
epitélio estratificado, provido de papilas,
aglandular, sustentado por uma capa de
fibras musculares lisas.
90
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Nutrição de Poligástricos 46
� Maior fonte de energia do ruminante (60 a 
80%);
� As taxas de absorção aumentam com o 
comprimento da cadeia carbônica;
� O metabolismo corresponde a 45% para 
acetato, 65% para propionato e 85% para 
butirato, absorvidos no rúmen.
91
� Acetato: C2O2H4 (2 unidades de carbono)
� Propionato: C3O2H6 
� Butirato: C4O2H8
� Fator mais importante na velocidade de 
absorção: pH da solução do rúmen. pH 
entre 5,6 – 5,8 maior absorção do que em 
valores mais altos ( 7,0 – 7,5 ). Baixo pH 
param de ser absorvidos.
92
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Nutrição de Poligástricos 47
� A absorção inicial dos AGV´s é rápida, 
sugerindo que a membrana que limita a 
taxa de absorção não está na superficie do 
tecido voltado para o lúmen, e sim para a 
serosa.
� Em contraste, as respectivas taxas de 
aparecimento destes ácidos no sangue que 
irriga o rúmen, decresce na seguinte 
ordem: acético, propiônico e butírico.
93
� Utilização dos AGV’s pelos Ruminantes: 
principal fonte de energia
94
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Nutrição de Poligástricos 48
� Ácido Acético: os ruminantes apresentam uma
concentração bem maior de acetato no plasma
sangüíneo do que os monogástricos. A função
principal da glicose na lipogênese (formação de
ácidos graxos e lipídeo corporal) nos
monogástricos é em grande parte substituída
pelo acetato nos ruminantes. Na glândula
mamária, o acetato é amplamente usado na
síntese da gordura do leite. Predomina em dietas
ricas em forragens e é a maior fonte de energia e
substrato para a gordura do leite, para o
metabolismo muscular e gordura corporal.
95
� Ácido Propiônico: principal ácido graxo utilizado
na síntese de glicose pelo ruminante. A glicose
sangüínea é o principal precursor da lactose,
sendo que a glândula mamária dos ruminantes
exige 7 vezes mais glicose que um animal não
lactante. Pequena porção na síntese da proteina
do leite. O propionato é convertido para glicose
através do piruvato e oxaloacetato. Pesquisas
tem demonstrado que o propionato pode
contribuir com até 54% da quantidade de glicose
formada.
96
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Nutrição de Poligástricos 49
Exigência Estimada Propionato
Animais g/dia g/kg/dia * kcal/kg/dia * kcal/kg/dia *
Ovelha 89 4,4 16,5 18
Ovelha
(gestação)
156 6,8 25,4 28
Vaca Lactação
(20Kg)
1.200 13,4 50,1 55
Estimativa de exigência de glicose e da energia absorvida na forma de 
propionato para satisfazer a exigência de glicose.
* peso metabólico Teixeira, 2001.
97
� Ácido butírico: utilizado na síntese de
glicose através da gliconeogênese. Provem
energia para a parede ruminal, substrato
para a síntese da gordura no leite e usado
como gordura corporal quando excesso de
energia está presente na dieta. Total de
energia produzido é superior aos demais
AGV’s;
98
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Nutrição de Poligástricos 50
99
PRODUTO DA 
DIGESTÃO
PROPORÇÃO DE 
ENERGIA 
ABSORVIDA
POTENCIAL DE 
PRODUÇÃO 
GLICOSE
(m3 / dia) (%) (Kg/dia)
AGV (rúmen +
ceco)
(89) (63) ---
Acético 40 28 ---
Propiônico 18 13 0,830
Butírico 25 18 ---
Valérico 6 4 ---
Calor e Metano 20 --- ---
Glicose (amido) 9 6 0,590
Lipídeos 25 17 ---
Proteína bruta 20 14 0,570
TOTAL 163 100 1,900
Estimativa de produtos da digestão em termos de energia, a proporção de contribuição 
de cada nutriente para o total absorvido e o potencial de produção de glicose em uma 
vaca em lactação alimentada com 6 Kg de feno e 9 kg de ração concentrada (70% de 
sorgo) diariamente.
Teixeira, 2001
100
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Nutrição de Poligástricos 51
Fatores Dietéticos 
Básicos
Composição do 
Alimento
Total do Alimento Frequência da 
Alimentação
Taxa de Fermentação
CHO AGV´s
Fator Primário 
Microbiano
Microorganismos
Fator SecundárioAmbiental
Tx. de Mudança do 
Liquido
pH
Fator Terciário ou 
Modificantes
Minerais Substância
Tampão
Antibiótico
Interação dos fatores que alteram a proporção de AGV’s produzidos no rúmen.
101
Produção de Ácidos Graxos de Cadeia Longa
102
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Nutrição de Poligástricos 52
Ácidos Graxos de Cadeia Longa:
O rúmen é capaz de produzir Ácidos Graxos 
de Cadeia Longa, usados primariamente 
para a síntese de gordura corporal, do leite 
e como reserva de energia.
103
Produção de Ácido Lático
104
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Nutrição de Poligástricos 53
Produção de Ácido Lático
� Ácido Lático produzido no rúmen é usado 
como fonte energética via conversão a 
propiônico e glicose. A produção excessiva 
de Ácido Lático pode resultar em acidose 
aguda, quando o pH do rúmen cai abaixo 
de 5,0.
105
Síntese de Proteina Microbiana
106
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Nutrição de Poligástricos 54
Síntese de Proteina Microbiana (PMic)
� A proteina é transformada no rúmen pela 
degradação microbiana à amônia. A 
amônia, proveniente da degradação 
proteica ruminal é convertida em PMic. A 
PMic e a proteina que passa pelo rúmen 
sem sofrer degradação vão sofrer digestão 
no abomaso e intestino delgado, suprindo 
o animal com aminoácidos.
107
Síntese de Vitaminas do Complexo B e K
108
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Nutrição de Poligástricos 55
Síntese de Vitaminas do Complexo B e K
� Metabólicos essenciais, porém não 
dietético essenciais.
109
Biohidrogenação
110
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Nutrição de Poligástricos 56
Hidrogenação de Ácidos Graxos Insaturados
� Os Ácidos Graxos Insaturados presentes na 
dieta são hidrogenados, reduzindo a 
toxicidade de gorduras insaturadas e óleos 
nos microorganismos no rúmen e tecido 
corporal, mantendo a normalidade do 
conteúdo de gordura corporal e do leite.
111
Produção de Gases
112
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Nutrição de Poligástricos 57
Gases Produzidos no Rúmen
� Durante a fermentação ocorre formação de 
uma quantidade considerável de gases no 
rúmen-retículo. Principalmente dióxido de 
carbono (CO2), metano (CH4). 
Oxigênio(O2), nitrogênio (como N2 ou 
NH3), hidrogênio (H2) e ácido sulfídrico 
(H2S).
113
114
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Nutrição de Poligástricos 58
Quantidade de gases:
� pesquisas mostram que bovinos podem 
chegar a produzir 400 litros de gases por dia 
e ovinos até 50 litros por dia.
115
Origem dos Gases:
� CO2: produto final da fermentação ou 
respiração;
� O2: provavelmente do oxigênio dissolvido na 
água e possivelmente de algum organismo 
aeróbio encontrado no alimento ingerido;
� H2S: pode ser derivado de fontes orgânicas e 
inorgânicas de enxofre;
116
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 59
Origem dos Gases:
� N2 ou NH3: derivados do ar, água, degradação 
das proteinas, hidrólise da uréia, etc;
� CH4: origem pouco conhecida, porém de 
grande interesse porque sua produção 
representa um menor consumo de energia 
pelo ruminante. Parece que a produção do 
metano resulta da redução química do CO2. 
(CO2 + 4 H2 – CH2 + 2 H2O)
117
Quantidade de Metano Produzido
� Demonstração através de equações, por 
diversos autores. Entre elas: 
� PM = 4,012 CD + 17,68
Onde:
PM - quantidade de metano produzido, em 
gramas
CD – centenas de gramas de CHO digeridos.
118
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Nutrição de Poligástricos 60
� A produção de metano está altamente relacionada
com o total de carboidratos consumidos, o total de
energia digestível está relacionado à produção de
metano e que a ingestão de gordura resulta redução
na produção de metano.
� Mais ou menos 8 % da energia produzida é consumida 
no produção de metano.
� Alta fermentação = alto metano
� Baixa fermentação = baixo metano.
119
MONITORAMENTO DA EMISSÃO DE METANO
120
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 61
121
� Substâncias que causam resistência à
degradação biológica;
� Substâncias fenilpropanóides: interferem
no metabolismo ruminal ou inibindo as
bactérias do rúmen.
122
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 62
� A parte mais fibrosa da planta contém
lignina, que contém em sua estrutura
química C, H e O, com maior proporção de
C;
� Baixa ou nula digestibilidade;
� Correlação negativa;
� Teoria incrustação física;
� Ligada firmemente a polissacarídeos das
plantas, forte estrutura.
123
� Antocianinas (pigmentos da flor);
� Relativamente inofensivas, podem causar um 
gosto “penetrante” das forragens.
124
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Nutrição de Poligástricos 63
� Substância volátil, encontrado
principalmente nos fenos (trevo) ;
� Trevo – dicumarol;
� Ação hemorrágica – atividade específica
anti-vitamina K;
� Atividade estrogênica – grupos de
leguminosas. Problemas de fertilidade.
125
� Queda na digestão ou na utilização metabólica
da proteina;
� Tanino hidrolizável e o condensável,
diferenciados pela sua estrutura e reatividade
com agentes hidrolíticos. Principal forragens é o
condensável.
� Reage com a proteina no sistema digestivo do
ruminante.
� Natureza adstringente.
� Tanino – 20mg/g de matéria seca há rejeição
pelos animais.
126
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Nutrição de Poligástricos 64
� Diminuição da digestibilidade pela inibição de
enzimas digestivas – limitar proteinas
enzimáticas;
� Tanino se liga à proteina por pontes de
hidrogênio, resistindo à degradação
bacteriana no rúmen;
� Abomaso – baixo pH, ação pepsina - dissocia
tanino-proteina – ação das enzimas no quimo
intestinal;
� Afeta a palatabilidade, reduz a ingestão de
alimentos, digestibilidade da matéria seca e
proteina – menor desempenho.
127
� substância de cor amarela (C30H30O8);
� Sais de ferro formam com o gossipol complexos
que não são absorvidos pelo organismo. Sulfato
ferroso (FeSO4). O gossipol livre pode afetar as
funções reprodutivas, fêmeas são praticamente
insensíveis enquanto os machos apresentam
marcado dano testicular. Nível máximo de 0,1%
de gossipol na M.S. da dieta seria o máximo
tolerado. Intoxicação se caracteriza por
debilidade muscular, edema cardíaco, dispnéia.
128
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Nutrição de Poligástricos 65
� Toxinas produzidas por fungos;
� Sintomas:
� Desequilíbrio das funções imunológicas 
� Diminuição da produção de leite
� Desequilíbrio das funções respiratórias
� Infertilidade
� Aumento da fragilidade intestinal/ diarréias/ vômitos 
� Perda de peso
� Baixa produção de carne
� Redução na pigmentação – pelagem
� Hemorragias intestinais
� Inibição da absorção de nutrientes 129
� As interações mais comumente observadas 
nos bovinos são Afla – Zea – DON. 
� Nos bovinos os efeitos das micotoxinas são 
cumulativos de 3 a 9 meses para observarmos 
os primeiros sintomas.
130
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Nutrição de Poligástricos 66
Toxina Fungos Substrato
Aflatoxina Aspergillus flavus Amendoin, Algodão e Milho
Tricotecenes Fusarium tricinctum e 
graminearum
Milho e fenos
Deoxynivalenol (DON) Gibberella zea Milho
Ocratoxina A Asp. ochraceus Milho, cevada e leguminosas
Citrinina Pen. viridicatum Cevada, milho
Diacetoxyscirpenol Fusarium tricinctum Milho
Rubratoxina Pen. rubrum Milho
Eslaframina Rhizoctonia 
legumminicola
Feno de trevo e pastagens
Esporodesmina Phytomyces chartarum Azevém inglês 
Penitrem A Pen. Cyclopium e Pen. 
palitans
Milho, silagens
Zearalenona Fus. graminearum Milho
Ergotoxina Claviceps purpures Grãos e gramíneas
Fonte:NRC, 1989.131
Suinos Bovinos
Toxicidade Baixo Médio Alto Baixo Médio Alto
Aflatoxina (ppb) < 20 20 - 50 > 50 < 20 20 - 50 > 50,0
Zearalenona (ppm) < 0,5 0,5 – 1,0 > 1,0 < 3,0 3,0 – 5,0 > 5,0
Vomitoxina (ppm) < 0,5 0,5 – 1,0 > 1,0 < 3,0 3,0 – 5,0 > 5,0
Fumosina (ppm) < 2,0 2,0 – 5,0 > 5,0 < 10 10 – 20 > 20,0
Ocratoxina (ppm) < 0,1 0,1 – 0,3 > 0,3 *** *** ***
132
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Nutrição de Poligástricos 67
133
� É a fonte da matéria viva e o constituinte mais 
abundante dos seres vivos. Um alimento com 
funções específicas. A concentração de água 
no corpo do animal deve permanecer tão 
constante quanto possível para que as funções 
normais dos tecidos sejam mantidas.
� Para muitos dos ruminantes domésticos é 
razoável admitir que 5 a 30 % do total de água 
de seus corpos são usados ou reciclados 
diariamente.
134
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Nutrição de Poligástricos 68
� Existe uma grande correlação entre a taxa 
metabólica e a reciclagem da água 
corporal: metabolismo mais baixo, menos 
água para a transferência de nutrientes e 
evaporação porque é gerado menos calor;
� Ao nascimento, o animal apresenta baixa 
gordura e cerca de 75 a 80% do peso vivo 
em água, na engorda pode ter até 35% de 
gordura e a quantidade de água pode cair 
para 50 a 60%.
135
136
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Nutrição de Poligástricos 69
� Alto Calor Específico:
O calor específico da água é mais alto do 
qualquer outro líquido (ou sólido);
Consome grande quantidade de calor e 
altera pouco a temperatura. Importante na 
termorregulação do organismo.
137
� Alto Calor Latente de Vaporização: A 
passagem do estado líquido para o vapor 
consome bastante calor (retira calor e 
mantém a temperatura adequada).
� Baixa Viscosidade: importante para o 
aparelho circulatório, onde o sangue 
precisa passar por capilares finíssimos.
138
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Nutrição de Poligástricos 70
� Ótimo Solvente: solubiliza os nutrientes e 
facilita o seu transporte;
� Ótimo Lubrificante: lubrificação das 
articulações através do líquido sinuvial e do 
humor aquoso (brilho dos olhos).
� Tendência de Formar Hidratos: Aumenta a 
solubilidade dos íons na própria água.
139
� Transmite a Luz e o Som: o globo ocular tem 
bastante água que deixa a luz passar para 
formar a imagem do centro ótico. A 
perilinga, liquido intra-auricular, é 
responsável pela transmissão de sons aos 
ouvidos.
140
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Nutrição de Poligástricos 71
� Alto Poder de Hidrólise: participa no 
processo digestivo. A digestão é 
sumariamente o rompimento de moléculas 
maiores transformando-as em moléculas 
menores, tornado-as aptas para serem 
absorvidas.
141
� Alta Constante Dielétrica: capacidade, em 
alto grau, de separar os sais de seus íons 
componentes. O NaCl + H20 rompe a 
molécula e separa o Na do Cl. Isto interessa 
ao organismo para utilizar as substâncias 
minerais.
142
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Nutrição de Poligástricos 72
� Alta Tensão Superficial: a água tem 
apropriada, isto é, a capacidade que tem uma 
substância de se manter junto a superfície de 
uma outra substância, de maneira intensa. 
� Produto Final da Combustão: produto final do 
metabolismo energético. O organismo utiliza 
os nutrientes orgânicos para produzir energia 
e libera duas substâncias simples, H2O e CO2, 
que são facilmente excretadas.
143
� Água Livre: bebida como tal;
� Água Presa ou Coloidal: contida nos 
alimentos;
� Água Metabólica: originada dos processos 
metabólicos.
� Glicose: 60 %
� Proteínas: 42 %
� Gorduras: 100 %
144
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Nutrição de Poligástricos 73
� Omaso;
� Intestino delgado;
� Intestino grosso.
145
� Certas glândulas (salivares, mamarias,
lacrimais) podem excretar água;
� Todas as reações químicas e
interconversões que ocorrem nos animais
requerem água;
� A água possui certas característica que são
essenciais para a manutenção da
temperatura corporal.
146
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Nutrição de Poligástricos 74
� A taxa com que alguns animais usam a 
água num determinado ambiente depende 
da córtex e do hipotálamo: esses fatores 
determinam o consumo de água, enquanto 
o sistema uro-genital determina a 
excreção. Os níveis variáveis de radiação 
solar interagindo com outras mudanças 
climáticas alteram o fluxo de água e 
energia dos ruminantes.
147
� Fezes: bovinos pode chegara a 80% 
das fezes. Crítica em diarréias;
� Urina;
� Pulmões: ar expelido;
� Pele: glândulas sudoríparas;
� Produtos: leite, carne, etc.
148
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Nutrição de Poligástricos 75
� A restrição no consumo de água: leva a
uma diminuição na ingestão de alimentos,
na retenção de nitrogênio e perda de
nitrogênio nas fezes. Isto resulta também
em uma maior excreção de uréia na urina.
� Aumento da freqüência respiratória,
aumento da viscosidade e redução do
volume do sangue.
149
� Animais podem perder toda a gordura,
50% da proteina corporal e ainda assim
sobrevivem, mas se perderem mais de
10 % da água corporal, morrem.
150
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Nutrição de Poligástricos 76
� Tipo de dieta;
� Gordurosos, proteicos, carboidratos, em ordem.
� Espécie;
� Temperatura ambiente;
� Ingestão de Proteínas;
� Ingestão de sal comum e minerais;
� Ingestão de Matéria Seca( 2,5 x M.S.);
� Idade do animal;
� Atividade muscular;
� Produtos animais;
� Velocidade de Crescimento.
151
� Bovinos de Corte: 8 a 10 litros/100 Kg peso vivo;
� Vacas Leiteiras: 40 a 70 litros mais 1,5 a 2,0 
litros/Kg de leite produzido;
� Ovinos e Caprinos: 5 a 6 litros ou 2 litros/Kg MS ;
� Ovelhas e Cabras em lactação: aumentar em 50 %.
152
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Nutrição de Poligástricos 77
Ingestão de Água em Vacas em Lactação
IA = 16,0 + 3,48 x MSI + 1,98 x PL + 0,05 x Na + 1,2 x TMS
IA = ingestão de água, em Kg por dia;
MSI = matéria seca ingerida, em Kg por dia;
PL = produção de leite, em Kg por dia;
Na = ingestão de sódio, em gramas por dia;
TMS = média da temperatura mínima semanal, em °C.
153
154
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Nutrição de Poligástricos 78
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Nutrição de Poligástricos 80
159
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Nutrição de Poligástricos 81
Categoria Idade Quantidade
Bezerras Holandesas 1 mês 5 a 8 litros
Bezerras Holandesas 2 meses 6 a 9 litros
Bezerras Holandesas 3 meses 8 a 11 litros
Bezerras Holandesas 4 meses 12 a 14 litros
Bezerras Holandesas 5 meses 15 a 18 litros
Novilhas Holandesas 15 a 18 meses 23 a 28 litros
Novilhas Holandesas 18 a 24 meses 28 a 38 litros
Vacas Jersey 15 litros de leite / dia 52 a 60 litros
Vacas Guernsey 15 litros de leite / dia 55 a 62 litros
Vacas Pardo Suiça 15 litros de leite / dia 58 a 68 litros
Vacas Holandesas 23 litros de leite / dia 92 a 110 litros
Vacas Secas Gestação 6 a 9 meses 35 a 50 litros
161
Ingestão 30,7% 42,6% 48,3% 53,6%
MS, Kg/dia 13,9 19,3 21,9 24,3
Água, litros / dia *** *** *** ***
Bebida 68,7 60,5 53,2 43,2
No alimento 14,3 21,2 20,4 18,5
TOTAL 83,0 81,8 73,6 61,7
162
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Nutrição de Poligástricos 82
163
� Passíveis de doenças bacterianas através 
da água bebida ou poluída.
� Contaminação por nitratos, pesticidas, 
algas e parasitas.
� Afetam a qualidade, com reflexo na 
palatabilidade e o odor, altos níveis de 
minerais, como Fe e S.
164
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011Nutrição de Poligástricos 83
� Presença de elementos proveniente do 
solo, sedimentos e rochas.
� Principais elementos: H, Na, K, Mg, Ca, Si, 
Cl, O e C.
� pH – medida da acidez ou alcalinidade
� Variação de 6,5 a 8,0.
165
Total de Sólidos Solúveis:
� Medida de todos os minerais dissolvidos na 
água.
▪ Ânions inorgânicos: carbonatos, cloretos, sulfatos e 
nitratos
▪ Cátions: Na, K, Ca e Mg.
� Tolerado: níveis de até 1%
� 1,2 % - aumento da ingestão de água
� > 1,2 % - redução no consumo de água.
166
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Nutrição de Poligástricos 84
Descrição Conc. de TSS
Mg/litro
Problemas
Água fresca 0 a 1.000 Nenhum problema
Água salobra 1.001 a 10.000 Risco
Água salgada 10.001 a 100.000 Perigoso
Salmoura > 100.000 Imprópria
Levemente salina 1.000 a 3000 Satisfatória
Moderadamente 
salina
3.001 a 5.000 Possível diarréia
Muito salina 5.001 a 7.000 Evitar uso
Próxima a 
salmoura
7.001 a 10.000 Alto risco
> 10.000 Imprópria
167
� Nitratos e nitritos
� Nitrato: NO3
� Nitrito: NO2
� Origem: água e alimentos
Mais provável em tanques com água ou fosso 
contaminados com fertilizantes, contendo metais 
pesados. 
� Nitrato de potássio – KNO3
� Nitrato Nitrogênio – NO3-N
168
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Nutrição de Poligástricos 85
� Nitrato na sua forma original não é tóxico.
� No rúmen é convertido a nitrito, pelas
bactérias ruminais, antes de serem
absorvidos e entrarem no sangue, onde
convertem a hemoglobina em um
pigmento castanho chamado
metahemoglobina, que não carrega
oxigênio.
169
� Sintomas de toxicidade: pulsação rápida, 
espuma na boca, convulsões, focinho e 
olhos azulados e sangue de coloração 
achocolatado ou cinzento.
� Conversão alcança 70 a 80%, ocorre morte 
por asfixia.
� Infusão de uma solução de 4% de azul de 
metileno é o principal terapêutico.
170
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Nutrição de Poligástricos 86
� Sulfato
� Acima de 500 ppm para animais jovens e 1.000 
ppm para animais adultos, podem afetar a 
ingestão de água.
� Sulfito de Hidrogênio é a forma mais tóxica e 
quantidades inferiores podem reduzir a ingestão 
(0,1 ppm).
� Mais comum são sulfato de cálcio, ferro, magnésio 
e sódio, todas laxativas, sendo a de Na, mais 
potente.
171
Contaminantes e elementos tóxicos:
� Envenenamento quando ingerem água de 
lagos e represas invadidas por algas azuis, 
que são identificadas como potencialmente 
causadoras de toxidez.
� Contaminação por minerais, 
principalmente chumbo, mercúrio e 
cádmio.
172
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Nutrição de Poligástricos 87
Elemento mg/l i tro
Alumínio 5,00
Arsênico 0,20
Cádmio 0,05
Cromo 1,00
Cobalto 1,00
Cobre 0,50
Flúor 2,00
Chumbo 0,10
Mercúrio 0,01
Molibdênio 0,50
Nitrato – N 100,00
Nitrito – N 10,00
Selênio 0,05
Zinco 25,00
173
Item Média Esperado Problema
PH 7,0 6,8 a 7,5 < 5,5 e > 8,5
Sólidos totais, ppm 368 < 500 > 3.000
Cloretos, ppm 20 0 a 250 > 2.000
Sulfatos, ppm 35 0 a 250 > 2.000
Flúor, ppm 0,23 0 a 1,2 > 2,4
Dureza total, ppm 208 0 a 180
Ca, ppm 60 0 a 43 > 500
Mg, ppm 13 0 a 29 > 125
Na, ppm 21 0 a 3
Fe ppm 0,8 0 a 0,3 > 0,3
Mn, ppm 0,3 0 a 0,05 > 0,05
Cu, ppm 0,1 0 a 0,6 > 0,6 a 1,0
Si, ppm 8 0 a 10
K, ppm 9 0 a 20
As, ppm 0,05 > 0,20
Cd, ppm 0 a 0,01 >0,05
Cr, ppm 0 a 0,05
Hg, ppm 0 a 0,005 > 0,01
Pb, ppm 0 a 0,05 > 0,01
Nitrato, ppm 33 0 a 10 > 100
Nitrito, ppm 0,28 0 a 0,1 > 4
Ba, ppm 0 a 1 > 10
Zn, ppm 0 a 5 > 25
Mo, ppm 0 a 0,068
Bactérias/100 ml < 200 > 1.000.000
Coliformes/100ml < 1,0 > 15 a 20
Coliformes fecais/100ml < 1,0 > 10
Streptococcus/100ml < 1,0 > 30
174
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Nutrição de Poligástricos 88
175
� São substâncias ternárias compostas de C, H 
e O, encontrando-se o hidrogênio e o 
oxigênio nas mesmas proporções que na 
formação da molécula de água, daí o nome 
de Carboidrato.
� O grupo de alimentos chamados de 
carboidratos inclui os açúcares, amido, 
celulose, gomas e substâncias relacionadas.
176
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Nutrição de Poligástricos 89
1 – Monossacarídeos 3 – Trissacarídeos – C18 H32 O16
Pentoses – C5 H10 O5 Rafinose
Arabinose 4 – Polissacarídeos
Xilose Pentosonas – (C5 H8 O4) x
Ribose Arabanose
Hexoses – C6 H12 O6 Xilanose
Glicose Hexosanas – (C6 H10 O5) x
Frutose Dextrina
Galactose Amido
Manose Celulose
2 – Dissacarídeos – C12 H22 O11 Glicogênio
Sucrose Inulina
Maltose 5 – Polissacarídeos Mistos
Lactose Gomas
Celobiose Mucilagens
177
� Os CHO nas plantas originam-se através da 
fotossíntese, a mais importante das 
reações químicas da natureza. A reação 
simplesmente representada da seguinte 
maneira:
� 6CO2 + 6H2O + 673 Cal = C6H12O6 + 6O2
glicose 
178
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Nutrição de Poligástricos 90
A. Açúcares redutores não hidrolisáveis:
As OSES, que se classificam de acordo com o número de 
átomos de carbono contidos na molécula.
B. Os corpos que dão, por hidrólise, uma ou mais 
OSES, os OSÍDEOS:
Se todos os produtos da hidrólise dos osídeos são oses, 
serão denominados HOLOSÍDEOS, que se classificam 
conforme o número de oses obtidos na hidrólise. Se as 
oses não forem os únicos resultados da hidrólise, 
teremos os HETEROSÍDEOS.
179
� Pentoses
� Ribose: constituinte das nucleoproteínas.
� Xilose: presente no tecido de sustentação dos 
vegetais.
� Arabinose: goma dos vegetais
180
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Nutrição de Poligástricos 91
� Hexoses:
� Glicose: tecido dos vegetais e animais, livre ou 
combinada (glicosamina)
� Manose: açúcar protídico dos animais.
� Galactose: constituinte da lactose.
� Frutose: constituinte da sacarose e inulina nos 
tecidos vegetais e no esperma animal.
181
� Holosídeos
� Diholosídeos (Dissacarídeos):
▪ Sacarose: cana de açúcar, beterraba.
▪ Lactose: leite.
▪ Maltose: produto da hidrólise do amido e do 
glicogênio.
▪ Celobiose: produto da hidrólise da celulose.
182
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Nutrição de Poligástricos 92
� Poliholosídeos (Dissacarídeos):
� Rafinose: beterraba.
� Amido: reserva glicídica dos vegetais. Após 
hidrólise:
� Amido + H2O = dextrina
� Dextrina + H2O = maltose
� Maltose + H2O = glicose
183
� Inulina: reserva glicídica de alguns vegetais. Após 
hidrólise dá frutose, principalmente.
� Glicogênio: reserva glicídica dos animais. Hidrólise, 
glicose.
� Celulose: principal constituinte da parede das 
plantas.
� Lignina: pertence ao grupo das matérias pécticas 
(diz-se de polímeros encontrados nos vegetais, de 
natureza glicídica, hidrolisáveis, formando material 
gelificado).
� Contém demasiado carbono.
184
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Nutrição de Poligástricos 93
� Outros polissacarídeos: quitina (insetos e 
vegetais), gomas (designação genérica de 
resinas translúcidas e viscosas de alguns 
vegetais), mucilagem (designação comum a 
compostos viscosos produzidos por 
plantas).
185
Heterosídeos:
� Substâncias que por hidrólise dão glicídios e
outros componentes. A fração não glicídica é
formada por tanino (classe de substâncias
adstringentes encontradas em certos
vegetais), flavonas(substância cristalina,
amarela, encontrada em flores e folhas),
alizarina (corante cristalino vermelho-
alaranjado)
186
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Nutrição de Poligástricos 94
Quantitativamente o carboidrato é o nutriente
mais importante na dieta dos ruminantes. Os
vegetais contém aproximadamente 75% de
CHO, que são a fonte primária de energia para
os microorganismos do rúmen e para o animal
hospedeiro. Os CHO encontrados nos vegetais
são polissacarídeos – celulose, hemicelulose,
pectinas, frutosanas e amido,com menor
concentração de outras moléculas de
dissacarídeos e monossacarídeos.
187
Carboidrato Leguminosas
Temperado
Gramineas
Temperado
Gramineas
Tropicais
Açucares Solúveis 2 – 5 3 – 6 1 – 5
Amido 1 – 11 0 – 2 1 – 5
Frutanas - 3 – 10 -
Celulose 20 – 35 15 – 45 22 – 40
Hemicelulose 4 – 17 12 – 27 25 – 40
Pectina 4 – 12 1 – 2 1 - 2
CARBOIDRATOS EM FORRAGEIRAS
Adaptado de Van Soest, 1982188
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Nutrição de Poligástricos 95
189
Adaptado de Ralph, 1996. 190
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Nutrição de Poligástricos 96
Pasto Confinado
CHO Totais 87,5% 77,5%
CE 76,5% 30,0%
Amido 1,0% 42,0%
CNE 10,0% 5,5%
Proteína 6,0% 15,0%
Lipídeos 3,0% 5,0%
Minerais 3,5% 2,5%
Vitaminas traços traços
Total 100% 100%
191
Dieta, AGV´s 
e Produção de 
Leite
Wattiaux M.A.; Armentano, L.E.192
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Nutrição de Poligástricos 97
Amido, Dextrina e Carboidratos Solúveis:
� Carboidratos solúveis são compostos por
mono e dissacarídeos, apresentando sabor
doce, solúveis em água e são compostos
cristalinos.
� O amido é um polissacarídeo das plantas,
sendo um estoque natural de glucose,
formado por dois componentes: uma
estrutura linear e uma ramificada.
193
O componente linear é a amilose e o ramificado
é a amilopectina. Enquanto a amilose pode
ter sua extremidade redutora degradada pela
αααα amilase produzindo maltose e glucose, sua
extremidade não redutora será degradada
pela amilase, produzindo unidades sucessivas
de maltose.
194
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Nutrição de Poligástricos 98
Existem dois tipos de digestão destes
compostos nos ruminantes:
� a microbiana, que se processa no rúmen;
� a que se processa através dos sucos
digestivos ou enzimática.
195
O amido é rapidamente degradado no rúmen
pela ação das enzimas bacterianas (maltase),
originando a maltose, decomposta pela
maltase, com a formação de glicose. Os CHO
solúveis são rapidamente fermentados no
rúmen dando origem à AGV’s, metano e CO2.
A formação de CH4 representa perda de
energia, mas é benéfica porque elimina H2,
aumenta a concentração de CO2 e facilita a
formação de ácido propiônico.
196
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Nutrição de Poligástricos 99
� Dietas ricas em amido podem ocasionar
diarréias. Excesso de cevada pode ocasionar
súbito aumento da atividade bacteriana, que
elevará a acúmulo de ácidos, supressão de
certas bactérias anaeróbicas.
� A adição de CHO de digestão fácil tais como
amido, cana-de-açúcar ou melaço a ração de
ruminantes reduz a digestibilidade da fibra,
pois as bactérias atacam preferencialmente os
carboidratos mais simples.
197
Pectina
� Polissacarídeo estrutural presente nas
plantas, contendo arabinose, galactose e
ácido galacturônico, é digerida no rúmen
dando origem a AGV’s através da ação da
enzima pectinaesterase e da enzima
poligalacturomidase.
198
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Nutrição de Poligástricos 100
199
Pentosonas
� São um grupo de polossacarídeos que diferenciam
da celulose por gerar pentose – açúcares sob
completa hidrólise com ácidos, sendo que a maior
parte do grupo é muito menos resistente a ácidos e
álcalis. São Homopolissacarídeos que se dividem
em Arabanas e Xilanas, que por hidrólise formarão
arabinose e xilose, respectivamente.
� É o principal produto da degradação da
hemicelulose.
200
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 101
� As pentosonas são consideradas de grande
importância pois constituem 16 a 20% da MS de
forragens e fenos.
� Os produtos principais da fermentação são
AGV’s, não produzindo ácido lático, como ocorre
com o amido.
� Nenhuma enzima do aparelho digestivo é capaz
de digerir as pentosonas, que constituem as
paredes das células dos vegetais, e que portanto
representam uma grande parte de todas as
forragens.
201
� As pentosanas são “atacadas” pelas bactérias
do rúmen e ceco dos ruminantes, no ceco dos
cavalos e em menor extensão no intestino
grosso de outros animais. Neste processo
formam-se gases principalmente CO2 e CH4 e
produz calor.
202
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Nutrição de Poligástricos 102
Celulose
� É o composto químico-orgânico mais
abundante nas plantas e na superfície da
terra. É um polissacarídeo que compreende
uma cadeia linear de unidades de glicose.
Pode ser aproveitada pelos ruminantes nos
mais variados graus, com valores tão baixos ,
20 a 30% podendo atingir limites altos de
90%.
203
O aparelho digestivo dos mamíferos não tem
capacidade de produzir enzimas que atuem
na digestão dos principais constituintes da
planta, ou seja, a celulose e a lignina.
204
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Nutrição de Poligástricos 103
A celulose não é atacada por enzimas digestivas
segregadas pelos animais, pois até então não
há evidências de que os mamíferos produzam
celulase; ela é então atacada por
microorganismos do rúmen e digeridas. As
celulases encontram-se unidas à parede da
célula bacteriana, sendo que as bactérias
devem estar em íntimo contato com o
substrato.
205
No rúmen a celulose é decomposta em
celobiose, a qual passa a glicose. Os açúcares
simples produzidos nesta primeira etapa do
metabolismo dos CHO raramente podem ser
detectados no líquido do rúmen por serem
imediatamente absorvidos pelos
microorganismos e metabolizados
intracelularmente.
206
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Nutrição de Poligástricos 104
� A quantidade de celulose que é degradada no
rúmen depende do grau de lignificação da
planta, já que a lignina é resistente ao ataque
das bactérias e parece dificultar a “ruptura” da
celulose que está associada.
� Forragem tenra (5% de lignina MS) digestão
80% da celulose;
� Forragem madura (10% de lignina MS) digestão
60% ou menos.
207
� A digestão da celulose diminui também
quando aumenta a proporção de amido ou
açúcares na dieta;
� A presença de pelo menos 1% de N na dieta
favorece a digestão da celulose por serem os
compostos nitrogenados indispensáveis aos
microorganismos;
� O mesmo ocorrendo com alguns minerais
como: Ca, P e Na.
208
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Nutrição de Poligástricos 105
� O tempo de permanência no rúmen interfere
na digestão da celulose, para que haja a
degradação da mesma;
� Os movimentos do rúmen e do retículo, bem
como a ruminação contribuem para a divisão
dos alimentos, expondo-os ao ataque dos
microorganismos.
209
� O processo digestivo mais importante de
todos que ocorrem no rúmen é o
desdobramento da celulose e outros
polissacarídeos resistentes.
210
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Nutrição de Poligástricos 106
211
FIBRA
212
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Nutrição de Poligástricos 107
� Fibra é o material contido nos alimentos 
que é lentamente digerido ou indigestível. 
Tipicamente é a medida da parede celular 
das plantas.
� Na composição química a fibra é um CHO 
essencial, mas devido a sua insolubilidade é 
utilizado parcialmente como nutriente 
alimentar.
213
Fibra Bruta
� Método mais antigo;
� Basicamente uma amostra de alimento é 
fervida por 30 minutos em ácido forte e 30 
minutos em álcali forte.
� A fibra bruta não mede exatamente celulose, 
hemicelulose e lignina. O ácido dissolve 
hemicelulose enquanto o álcali dissolve a 
lignina;
� Não reflete o total de fibra do alimento.
214
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Nutrição de Poligástricos 108
Fibra Insolúvel em Detergente Ácido – FDA
� É obtida fervendo uma amostra do alimento 
por uma hora em uma solução de ácido 
sulfúrico-detergente. Dissolve a hemicelulose
sendo que a FDA é somente medida a celulose 
e a lignina.215
Fibra Insolúvel em Detergente Neutro – FDN
� É obtida fervendo uma amostra do alimento por 
uma hora em uma solução detergente, com pH = 
7,0 (neutro). Uma das substâncias químicas da 
solução em detergente neutro, o sulfato lauril de 
sódio (shampoos e sabões). Como não ácida nem 
alcalina, não há perda de celulose nem de lignina. 
Portanto a FDN é a medida da celulose, 
hemicelulose e lignina, os três principais 
componentes da parede celular.
216
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Nutrição de Poligástricos 109
217
218
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Nutrição de Poligástricos 110
219
A FDN é tipicamente o maior valor da fibra do 
alimento, a FDA o segundo e a FB o menor.
� FDNe
� FDNpe
220
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Nutrição de Poligástricos 111
221
222
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Nutrição de Poligástricos 112
Proteinas
Carboidratos soluveis
Vitaminas
Proteinas
Carboidratos soluveis
Vitaminas
Planta nova
Planta velha
Lignina, Hemicelulose, Celulose
Maturação da parede celular das forrageiras
223
GRAMÍNEA NOVA GRAMÍNEA VELHA
Parede celular
Conteúdo celular
BAIXA FDN = alta INGESTÃO
BAIXA FDA = alta ENERGIA
ALTA FDN = baixa INGESTÃO
ALTA FDA = baixa ENERGIA
224
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Nutrição de Poligástricos 113
COMPOSIÇÃO*
MS PB EE FDN FDA LIG. SIL. CIN. Ca P NDT
IDADE
(DIAS)
(%) (% na MS) Mcal/kg
30 24,85 13,85 5,61 76,13 42,54 13,78 2,08 8,32 2,18 0,96 55,77
60 29,70 7,80 4,13 80,86 46,80 9,08 2,14 6,75 2,29 0,83 52,44
90 35,44 7,53 2,43 84,39 55,93 11,41 2,80 5,35 2,47 0,72 45,33
120 35,12 6,41 1,75 86,16 48,13 16,01 2,83 5,39 2,57 0,80 51,41
150 36,91 5,45 1,93 85,14 51,46 12,65 2,39 5,36 2,55 0,68 48,82
180 36,00 5,47 2,56 86,86 56,50 12,63 5,20 5,61 2,78 0,79 44,89
210 34,09 4,94 3,44 86,21 52,93 14,64 3,85 5,71 2,72 0,24 47,67
240 33,01 5,49 4,00 85,73 60,68 16,82 1,85 5,24 2,55 0,23 41,63
270 35,86 5,00 4,40 86,11 55,99 13,59 3,70 6,23 2,52 0,22 45,29
300 36,53 4,08 5,06 88,35 57,99 13,61 4,54 5,61 2,62 0,21 43,73
330 34,69 4,54 5,41 87,99 56,31 11,57 4,12 5,62 2,41 0,25 45,04
360 30,60 5,39 6,12 86,63 59,63 11,81 3,70 5,49 2,24 0,24 42,46
Media 33,57 6,33 3,75 85,04 53,74 13,13 3,27 5,89 2,49 0,49 47,04
CAPIM COLONIÃO
Teixeira, 2001225
FDN
% MS
FDA
% MS
Tempo 
Mastigação
Min/Kg MS
Forragens
Alfafa Longa 52 38 60
Peletizada 52 38 37
Silagem 52 38 57
Sil. Milho Corte Grosseiro 50 27 66
Corte Médio 50 27 60
Corte Fino 50 27 40
Feno Capim Corte Precoce 50 29 75
Corte Tardio 72 42 90
Sub-produtos Casca Algodão 89 71 31
Polpa Citrus 28 22 31
Caroço Algodão Int. 39 28 28
Resid. Cervejaria 52 23 15
Espiga Milho 88 39 15
Casca Soja 65 47 9
Grãos Milho 9 3 9
Cevada 23 7 15
Farelo Soja 10 6 7 226
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Nutrição de Poligástricos 114
� O sistema de Weende, que envolve a
determinação da FB e o cálculo do ENN, não é
adequado para a avaliação das forragens,
principalmente porque a fibra bruta não recupera
a fração menos digestível do alimento (parede
celular) e o ENN, determinado por diferença
torna-se o dreno de todos os erros analíticos da
determinações de PB, FB e EE, sendo que a
maioria destes erros é devido solubilidade e a
perdas de muita lignina e hemicelulose na
preparação da fibra bruta. Geralmente a
solubilidade da lignina nas gramíneas é maior do
que nas leguminosas.
227
� O ENN que teoricamente deveria representar a
fração prontamente digestível dos CHO,
carrega a hemicelulose, parte da lignina e
alguma celulose solubilizada no processo de
determinação de FB. Este problema é mais
sério no caso de gramíneas tropicais, nos quais
até 90% do ENN pode ser composto de
hemicelulose e lignina.
228
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Nutrição de Poligástricos 115
CHO = 100 – (PB + MM + EE)
CHO = CF + CNF
CNF = 100 – PB – MM – EE - FDN
229
� A celulose e a hemicelulose constituem a
maior fração da dieta dos ruminantes e são
normalmente a maior fonte de substrato,
disponível para fermentação no rúmen. A
maior parte da energia do substrato é
retida nos produtos de excreção dos
microorganismos, AGV’s e metano.
230
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Nutrição de Poligástricos 116
Se dá pela ação das bactérias, protozoários e
fungos anaeróbicos presentes no rúmen:
� Fungos: partículas lignificadas; digestão
celulose e hemicelulose;
� Bactérias: responsáveis pela degradação da fibra
estão em perfeitas associações com partículas no
rúmen. Não secretam celulase no meio ambiente
ruminal, para que outras espécies não tenham
acesso aos produtos da hidrólise da celulose.
� Protozoários: também são importantes para a
degradação da fibra no rúmen.
231
� A adição de CHO de fácil digestão à ração de
ruminantes reduz a digestão da fibra, pelo fato
das bactérias “atacarem” primeiro os
carboidratos mais simples. Os complexos
polissacarídeos de plantas maduras são menos
digestíveis do que os de plantas novas.
Processos mecânicos da digestão rompem a
membrana da célula, ou é amaciada e
desintegrada por meio da ação química no
trato digestivo.
232
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Nutrição de Poligástricos 117
233
Estágios de crescimento da planta.
234
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Nutrição de Poligástricos 118
235
Alterações na composição bromatológica (planta inteira - PI, caule - C 
e folha - F), em amostras de Brachiaria brizantha cv. Marandu.
Bertipaglia et al., 2005
Disponibilidade x Valor nutritivo
Águas Secas
Adaptado, Shaver, R.D. , 2008236
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Nutrição de Poligástricos 119
Adaptado, Shaver, R.D. , 2008237
� Depende da competição entre a “taxa de 
passagem” e de digestão;
� A elevação do consumo de alimentos afeta a 
digestibilidade em função do aumento na 
taxa de passagem, que por sua vez provoca 
um decréscimo na digestibilidade da fração 
do alimento que apresenta digestão mais 
lenta.
238
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Nutrição de Poligástricos 120
� Uma quantidade mínima de fibra é essencial 
para manter um balanço adequado da 
fermentação ruminal, queda do pH do rúmen e 
prevenir depressão no teor de gordura no leite. 
A fibra na forma longa estimula o fluxo de 
saliva, a mistura da digesta no rúmen e a 
capacidade tampão do conteúdo ruminal . A 
quantidade exata requerida, pode variar com 
as espécies, adaptação às dietas, forma física 
da fibra, condição corporal e nível de produção.
239
� Animais alimentados para produzir grandes 
quantidades de leite ou para atingir rápido 
crescimento, devem receber mais energia e 
menos fibra que os animais menos produtivos. 
Forragens processadas a pequenos tamanhos 
são mais rapidamente consumidas e 
fermentadas no rúmen e isto reduz o tempo de 
ruminação, reduzindo a secreção salivar, o pH do 
fluido ruminal e a relação acetato:propionato no 
líquido ruminal.
240
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Nutrição de Poligástricos 121
� A Fibra Bruta é a nomenclatura legal e 
corrente para a fibra que os alimentos são 
registrados e garantidos. Infelizmente a 
definição de fibra total em alimentos é 
completamente inadequada em que toda 
hemicelulose e parte da lignina não são 
contadas. 
241
� O método de Van Soest, ou sistema de 
detergentes foi desenvolvido numa 
tentativa de separar a parede celular (FDN) 
parcialmente disponível, do conteúdo 
celular (CC = 1-FDN), que é prontamente 
disponível.
242
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Nutrição de Poligástricos 122
� Van Soest desenvolveu um método para
analisar a fibra dos alimentos. Ele usou
detergentes para solubilizara fração não
fibrosa. A Fibra em Detergente Ácido –
FDA, é assim chamada devido ser usada
para extrair todo conteúdo celular solúvel e
hemicelulose, deixando a celulose e lignina.
243
� O mais apropriado valor é Fibra em
Detergente Neutro – FDN, que inclui
hemicelulose, pois o detergente neutro extrai
o material solúvel e a pectina que está
associada a parede celular.
� O conteúdo de FDN é negativamente
relacionado com a ingestão de MS e a
digestibilidade aparente das forragens é
positivamente correlacionada com o tempo de
ruminação. Enquanto a FDA é mais
negativamente correlacionada com a
digestibilidade do que a FDN.
244
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Nutrição de Poligástricos 123
� Para efeitos de consumo, ruminação,
depressão de digestibilidade, capacidade
tampão e funcionamento normal do
rúmen, é de se esperar que o requerimento
de fibra do ruminante seja expresso em
FDN e não em FDA ou FB.
245
Fração Química Digestão Primária
FDN Celulose
Lignina
Hemicelulose
Detergente 
Neutro
Bactéria 
celulolítica
Bactéria 
hemicelulolítica
Indisponível
FDA Lignina Celulose
Lignina
Detergente 
Ácido
Ácido sulf. 
72%
Bactéria 
celulolítica
Indisponível
Indisponível
CHO 
solúveis
Amido
Açucares
Pectina
Proteina
Lipídeos
minerais
Detergente
Neutro
Bactérias e 
protozoários em 
geral
Não 
Estrutural
Carboidratos e 
pectina
Por cálculo
246
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Nutrição de Poligástricos 124
A FDN é usada como o primeiro indicador no 
lugar da FDA basicamente pelos seguintes 
fatores: 
� A relação de FDN e FDA nos alimentos não é 
sempre constante nos alimentos;
� A FDN é uma boa alternativa do volume da 
dieta;
� Pesquisas mostram uma correlação FDN e 
ingestão de MS.
247
Equação: 
� CIFDN = 0,012 x Peso Vivo (Kg)
� CIFDN – capacidade de ingestão de FDN (em 
Kg).
� Pesquisadores recomendam que 70 a 75% do 
total de FDN consumido seja de forragem e o 
mínimo na ração de 25%, isto enfatizado 
como fibra efetiva.
248
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Nutrição de Poligástricos 125
Produção de 
Leite*
Energia Líquida 
lactação 
(Mcal/Kg)
FDN % FDA %
< 14 1,43 45 31
14 a 20 1,52 39 28
20 a 29 1,63 33 24
> 29 1,74 27 21
Vaca seca 1,34 49 34
* Vaca 600 Kg peso vivo.
249
� Carboidrato Não Estrutural (CNE) ≠
Carboidrato Não Fibroso (CNF)
� O CNF pode ser calculado pela seguinte 
equação:
� CT = 100 – PB – EE – Cinza
� CNF = CT – FDN
ou 
� CNF = 100 (FDN + PB + EE + Cinzas)
250
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Nutrição de Poligástricos 126
� O total de CNE mede o amido e açúcares;
� O CNF inclui também pectinas , que são 
encontrados nos alimentos como as 
leguminosas, polpa cítrica e de beterraba.
� As pectinas são rapidamente degradadas 
no rúmen. 
251
� Amido e açúcares fermentam muito
rapidamente, principalmente para
propiônico;
� Se amido e os açúcares são realmente
disponíveis, a fermentação pode mudar
para fermentação lática, que pode levar
rapidamente a uma acidose e problemas
nos animais.
� Pectina não produz propiônico e sim
acetato.
252
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Nutrição de Poligástricos 127
� A recomendação para quantidades de amido e 
açucares na dieta de bovinos varia:
� Máximo de 25% da ração total, 1,1 % do PV 
como CNE, máximo de 30% da MS da ração .
� A mais lógica e adequada é ter um mínimo e um 
máximo, sugerindo-se: 
� Baixa taxa de digestão de CNE:
� Mínimo 1,1% PV
� Máximo 1,4% PV
� Média taxa de digestão de CNE:
� Mínimo 1,0% PV
� Máximo 1,1 % PV
253
� O mínimo é importante para prover o 
crescimento microbiano e o máximo para 
prevenir acidose.
254
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Nutrição de Poligástricos 128
Existem três fatores que afetam a digestão de 
carboidratos no rúmen:
� Disponibilidade de CHO (solubilidade, 
cristalinidade, grau de lignificação e distribuição 
de carboidratos);
� Proteina ruminal e disponibilidade de co-fatores (a 
massa microbiana requer amônia, aminoácidos, 
isoácidos, vitaminas e minerais);
� Passagem (a taxa que o material move através do 
rúmen para o trato posterior).
255
A disponibilidade dos CHO é afetada por
muitos fatores, principalmente
maturidade, ambiente, processamento,
espécies e manejo de alimentação.
256
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Nutrição de Poligástricos 129
Fração Composição
Degradabilidade
Ruminal
(%/hora)
Digestibilidade
Intestinal (%)
A Açúcares
Ácidos Orgânicos
200 a 350 Chega muito pouco
100%
B1
Amido
Pectina
Glucanas
20 a 40 75%
B2
Fibra disponível
Celulose
Hemicelulose
2 a 10 20%
C
Lignina
Fibra associada à lignina
0 0
Adaptado Van Soest, 1994.
257
258
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Nutrição de Poligástricos 130
CHO Totais (CT)
� CHOt (%) = 100 – ( % PB + % EE + % MM )
� CHOt (%) = CNF + CF
CHO Fibrosos ( CF )
celulose, hemicelulose e lignina
� CF (%) = FDN ou parede celular
259
CHO Não Fibroso ( CNF )
pectina, amido, carboidratos solúveis
� CNF (%) = CHOt – CF
HEMICELULOSE ( Hem )
� Hem (%) = FDN – FDA
260
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Nutrição de Poligástricos 131
CELULOSE ( Cel )
� Cel (%) = FDA – Lignina
CHO Solúveis ( Csol )
� Csol (%) = CNE – Amido
261
Conteúdo Celular
� CC = 100 – FDN
Ingestão Matéria Seca
� MSI %PV = 120/% FDN forragem
� MSI = 0,75 a 1,2 % PV em FDN
262
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Nutrição de Poligástricos 132
Carboidratos
Ácidos Orgânicos Açucares Amido Frutanas
Conteúdo Celular
Pectinas
ßglucanas
Hemicelulose Celulose
Lignina
Parede Celular
CHO nas Plantas
FSDN FDA
FDNCarboidratos solúveis em detergente neutro
263
264
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Nutrição de Poligástricos 133
265
266
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Nutrição de Poligástricos 134
� As proteinas são nutrientes orgânicos
nitrogenados presentes em todas as células
vivas , portanto essenciais a vida de todo
animal;
� Forma o principal constituinte do
organismo animal sendo pois,
indispensável para o crescimento,
reprodução e produção.
267
Composição Química:
� Tal como as gorduras e carboidratos, as
proteinas contém carbono, hidrogênio e
oxigênio;
� Além disso elas contém ampla e muito
regular percentagem de nitrogênio. A maioria
delas contém enxofre e algumas fósforo e
ferro;
� São substâncias complexas, de natureza
coloidal e de peso molecular elevado.
268
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Nutrição de Poligástricos 135
Composição elementar das proteinas mais comuns
Elemento %
Carbono 51,0 a 55, 0
Hidrogênio 6,5 a 7,3
Nitrogênio 15,5 a 18,0
Oxigênio 21,5 a 23,5
Enxofre 0,5 a 2,0
Fósforo 0,0 a 1,5
269
Estrutural
� Formação dos tecidos: os órgãos e a maioria 
dos tecidos são formados por substâncias 
proteicas;
� Além de pele, pêlos, unhas, chifres e 
músculos, quase que exclusivamente de 
proteinas.
270
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 136
Manutenção e Reparo: não só construção mas 
renovação.
Fonte de Energia: quando em excesso ou 
quando faltam CHO e gorduras.
271
Regulação do Metabolismo
� Secreções glandulares: muitos hormônios e 
enzimas são material proteico ou contém 
resíduo de aa. Pepsina, Tripsina, Insulina (9 
aa), tiroxina (aa iodado).
� Síntese de outras moléculas: importantes 
para o metabolismo como a creatina.
272
Prof. Renato Tângari Dib 07/08/2011
Nutrição de Poligástricos 137
Mecanismo de defesa: formação dos 
anticorpos imunoglobulinas.
Balanço de Fluidos: a manutenção do 
equilíbrio ácido-base tem a participação das 
proteínas.

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