Buscar

Resumo de Ética Profissional NP1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Ética Profissional
MORAL E ÉTICA
 MORAL
• Conjunto de normas interiorizadas que determinam nossas ações, aceitas livre e conscientemente que regulam comportamento individual e social, embora relacionado à realidade histórica social que o condiciona;
• Depende do indivíduo pra acontecer;
• Há influência de tradições e costumes na moral até os dias de hoje;
• O caráter social da moral implica uma particular relação entre o indivíduo e a comunidade ou entre o individual e o coletivo;
• O ato moral uma totalidade de diversos aspectos ou elementos: motivo, fim, meios, resultados, consequências;
• Ato moral não se completa com a decisão tomada; é necessário chegar ao resultado efetivo;
• É um fato social de acordo com necessidades sociais, cumpre função social;
• O ato moral concreto faz parte de um contexto normativo que vigora numa determinada comunidade, a qual lhe confere sentido;
 ÉTICA
• Problemas éticos: generalidade | Problemas morais: vida cotidiana
• A ética pode contribuir para fundamentar o comportamento moral.
• Ética não cria a moral; toda moral contém princípios, normas ou regras de comportamento, ética não os estabelece.
Moral – opinião social
Objeto de estudo da ética, não é ciência.
Ética – ciência da moral
Ciência específica que parte do estudo e investigação da moral.
Ética e outras ciências
Toda ciência do comportamento humano ou relações entre os homens contribui para a ética como ciência da moral; ex: filosofia, psicologia e sociologia.
Moral e Moralidade
Encontramos dois planos na moral:
• normativo – regras de ação, norma em si;
• factual/fatual – atos que se conformam com as normas estabelecidas.
Moral: que estaria no plano ideal; 
Moralidade: que estaria no plano real.
Caráter Social da Moral
A moral possui um caráter social porque:
1. os indivíduos se sujeitam às morais socialmente estabelecidas;
2. regula apenas o comportamento individual que pode afetar terceiros;
3. cumpre função social ao induzir indivíduos a aceitá-las livre e conscientemente.
A PSICOLOGIA NO BRASIL
Final séc. XIX – transformações na sociedade brasileira e na psicologia:
Brasil adotou o modelo republicano; economia de base agrário comercial exportadora (produção cafeeira), expansão urbana e busca de caminhos para o progresso e a modernidade.
EUA – psicologia se tornou autônoma, ocorrendo um intenso desenvolvimento.
Projeto teórico: diversidade de abordagens e mais pesquisas | Prático: amplicar potencial de aplicação.
Brasil
Psicologia se desenvolvia na área de medicina e educação, porém, também buscava autonomia.
Entre última década de XIX e 3 primeiras décadas de XX, a psicologia contribui com problemas relacionados à saúde, educação e após org. de trabalho (devido industrialização – busca por modernidade)
Primeiros psicólogos
Médicos, educadores, bacharéis em direito e engenheiros que acabaram por se dedicar exclusivamente à psicologia; entre outros vários psicólogos estrangeiros que para cá vieram dar cursos, palestras ou assistências técnicas específicas.
CAP 1 – A PSICOLOGIA EM INSTITUIÇÕES MÉDICAS
O desenvolvimento dos saberes psiquiátrico e psicológico foram fundamentais para que ambas as áreas adquirissem contornos mais nítidos e maior delimitação entre si.
Criado projeto profilático com finalidade de erradicar as inúmeras doenças infectocontagiosas que assolavam o país devido condições precárias de saneamento – psicologia e psiquiatria viram oportunidade de aplicar seus conhecimentos por meio da higiene mental.
1.1 Hospícios
Pensamento psiquiátrico brasileiro da época tinha como principal característica o ecletismo, que conjugava o alienismo clássico (estudo das doenças mentais) com o organicismo (teoria da degenerescência: loucura hereditária – asilo)
Teoria da degenerescência propunha disciplinarização da sociedade. Consideravam a existência de uma hierarquia racial (negros inferiores biologicamente – mais propensos à degeneração)
Agravamento dos problemas urbanos e desejo de entrar em um efetivo processo de industrialização causou criação de “asilos” pra excluir do convívio social os “desordeiros”.
Hospício do Juquery (fechou em 2005)
• Situou-se no Asilo Provisório de Alienados (SP) – criador: Franco da Rocha (depois defendeu reforma psiquiátrica, denunciando precariedade, propôs “asilo racional”);
• Franco da Rocha e Pacheco e Silva – defendiam a centralização da assistência psiquiátrica para estudar (descrição, comparação e classificação pra confirmar teoria da degenerescência);
• Juquery representou o pensamento psiquiátrico hegemônico (mais influente) no Brasil nessa época;
• Hospício deixa loucura individual e assume tarefas de ordem social (controle da força de trabalho) devido processo de industrialização;
• Técnicas utilizadas: banhos frios e quentes, malarioterapia, laborterapias e terapias medicamentosas, etc.;
• Maior âmbito na psiquiatria, não psicologia.
Hospital Nacional dos Alienados
• Hospício Pedro II passou a ser chamado Hospital Nacional dos Alienados;
• 1907: criado o provável segundo laboratório de psicologia no Brasil;
• Heitor Carrilho: responsabilizou-se pelo setor que deveria abrigar os “criminosos loucos”;
• Asilo modelo para o pensamento psiquiátrico (contribuintes: Teixeira Brandão e Raimundo Nina Rodrigues) da época;
• Vínculo com a psicologia concretizado na existência do laboratório;
• Maurício de Medeiros e Plínio Olinto.
Colônia de psicopatas do Engenho de Dentro
• Década de 10 no RJ;
• Contribuiu à psicologia por meio de seu fértil laboratório (1923); laboratório transformado em Instituto de Psicologia;
• Escola de Enfermagem (psicologia como disciplina ministrada por Gustavo Rezende e Nilton Campos);
• Gustavo Riedel criou laboratório com sofisticados equipamentos vindos de Paris e Leipzig, e funcionava como: instituição auxiliar médica; núcleo de pesquisas científicas; centro didático para formação de psicólogos;
• Extensa produção demonstra um imenso avanço em direção à autonomia;
• Preocupação com a formação de psicólogos e a difusão do conhecimento psicológico; trabalho clínico e a aplicação da Psicologia à questões relativas ao trabalho (aplicação de testes para fins de seleção e orientação profissional);
• Radecki – ministrou inúmeros cursos e conferências, com influência significativa na divulgação e difusão da psicologia no país.
Liga Brasileira de Higiene Mental e Instituições correlatas
• Por Gustavo Riedel (1923);
• Objetivo de melhoria à assistência ao doente mental porém cede lugar ao ideal eugênico de prática higiênica, à profilaxia e à educação dos indivíduos;
• Preocupação não era mais o “doente”, mas assegurar as pessoas “normais”;
• Racismo – atribuição de problemas socioeconômicos às questões raciais; negros e clima quente eram responsabilizados pelo atraso do país. 
Como estímulo à ciência foram criados “gabinetes de psicologia” junto ás clínicas psiquiátricas, a Liga também realizava as “Jornadas Brasileiras de Psicologia”.
Psicologia nesse contexto – detentora de um saber e de um corpo de técnicas, particularmente a psicometria, relacionada às práticas especificamente psicológicas, numa versão bastante próxima das atuais.
O Movimento Psiquiátrico de Recife
• Ulysses Pernambucano contribui pra educação e vai contra a psiquiatria organicista;
• Aboliu arcabouços e camisas de força;
• Implantou praxiterapia, criou pavilhão de observações e de hidroterapia, o laboratório de análises e “internato acadêmico” para estágio aos jovens médicos;
• Fundou a Liga de Higiene Mental de Pernambuco – diferente das demais;
• Cursos para formação de profissionais da área de saúde mental;
• Pioneiro do movimento que veio a ser conhecido como “anti psiquiatria”;
• Admitia fatores social como co-determinantes da doença mental (oposto ao organicismo);
1.2 Medicina Legal, Psiquiatria Forense e Criminologia
Nesse contexto de eliminação à desordem; alcoolismo, jogo, prostituição e crimeganharam terreno no interior da psiquiatria, que procurou articular doença mental e criminalidade, com base na teoria da degenerescência.
• Psiquiatria e Direito integraram-se por meio da medicina legal, psiquiatria forense e criminologia, sob a influência do organicismo (princípios de Spencer,
Darwin, Galton, etc.)
• O. Freire, Afrânio Peixoto, Artur Ramos e Evaristo de Moraes – medicina legal;
• Heitor Carrilho – psiquiatria forense (crítico do direito clássico e defensor do direito positivo [indivíduo como único responsável, isentando condição social]), estudava dar traços à criminosos;
As três áreas demonstram a importância da Psicologia como uma das ciências auxiliares, e nesse sentido, contribuíram para o seu desenvolvimento.
1.3 Teses de Doutoramento das faculdades de Medicina
Teses com temas psicológicos como inteligência, emoção e psicofisiologia cada vez mais utilizados, principalmente devido as tendências da psicologia da época, nesse momento (1980) já considerada ciência autônoma.
• Raimundo Nina Rodrigues – defensor da teoria da degenerescência (inferioridade racial e degeneração psíquica), abordava religiosidade afro-brasileira como manifestação de primitivismo, inferioridade e degeneração.
• Tese defendida por Oscar Freire em 1902.
CAP. 2 – A PSICOLOGIA EM INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS
Psicologia tornou-se necessária como ciência básica e instrumental para a Pedagogia.
• Preocupação com o sistema educacional do país;
• Oscilação entre a tendência humanista clássica e a tendência cientificista, fundamentais;
• Industrialização em alta gerou necessidades básicas como saber ler e escrever, tornando a aprendizagem essencial.
• Movimento pela difusão da educação (Manoel Bonfim: educação deveria ser um instrumento contra a opressão – meio de conquista e liberdade) e a influência escolanovista (“homem novo” esculpido pela educação) no pensamento pedagógico;
• Miguel Couto e Mário Pinto Serva identificavam a ignorância como causa do atraso e o analfabetismo como vergonha nacional.
• Buscava-se a formação de uma nação forte, baseada num “povo forte mental e fisicamente” – eugenia;
• Antonio Carneiro Leão – instrução profissional ligada ao comércio e indústria pra elevar Brasil; acredita que a alfabetização poderia ser “perigosa”, pois a educação faria com que conformados vissem a possibilidade de mudar de vida.
• Sampaio Dória partilhava dessa ideia;
• Psicologia tornou-se então, exigência vital para a educação com aprendizagem, dinâmica das relações interpessoais, vocações, aptidões, etc.;
• Psicologia ganhou um importante alicerce para se estabelecer na condição de ciência e se definir como campo profissional.
2.1 Algumas instituições educacionais
• “Pedagogium (1890-1919)”, incialmente Museu Pedagógico (Rui Barbosa), finalidade seria de “centro propulsor das reformas e melhoramentos de que carecesse a educação nacional”.
• Medeiros e Albuquerque promove mudança na natureza do Pedagogium, passando a ser um centro de cultura superior aberto ao público. 
• Criado em 1906 o provável 1º laboratório de psicologia experimental.
Instituto de Psicologia de Pernambuco
• Instituição foi criada em 1925 por Ulysses Pernambuco;
• Ênfase as produções referentes a testes psicológicos de nível mental, aptidão, e outros, assim como sua padronização para a realidade brasileira; elaboração de testes pedagógicos, etc.;
• Ulysses foi pioneiro da educação para crianças com deficiência mental;
• Ulysses sofreu perseguição política, foi preso e acusado de subversão devido sua luta por melhorias nas condições de assistência ao doente mental;
Em 1935, com Gilberto Freyre, Olívio Montenegro e Sílvio Rabelo, assinou um manifesto que solicitava um inquérito social sobre as condições de vida dos trabalhadores brasileiros, sobretudo aqueles do campo.
Escola de Aperfeiçoamento Pedagógico de Belo Horizonte
Fundada no final da década de 20, referência para a caracterização dos rumos que a psicologia tomou.
• A escola foi uma realização pertinente à “Reforma do ensino de MG” (Francisco Campos);
• Helena Antipoff – Laboratório de Psicologia para subsidiar os rumos educacionais de MG, fundamentalmente pela formação docente.
• Produziu um extenso rol de pesquisas: inteligência, relações entre produção escolar e meio social da criança, relações entre inteligência e vocabulário, seleção e orientação profissional, aprendizagem, etc.;
• Laboratório também trabalhou com testes mentais, pedagógicos e de aptidão, e tinha a preocupação educacional com o sujeito com deficiência mental.
• Fundiu-se com a escola Normal na década de 40.
Escolas normais (primeira metade do séc. XIX)
• Magistério;
• Sua importância reside também no fato de muitos dos primeiros profissionais da Psicologia terem iniciado sua formação nessas escolas;
• Desdobramento da disciplina pedagogia em pedagogia e psicologia no séc. XX;
• Destaque: escola normal de Belo Horizonte, Recife, Salvador, RJ, Fortaleza e São Paulo, pela significativa acolhida às questões psicológicas.
• A de Fortaleza trouxe uma contribuição especial à Psicologia por sua participação no contexto da Reforma do Ensino do Ceará, empreendida por Lourenço Filho e nela foi criado um laboratório de Psicologia.
A Escola Normal de São Paulo
• No que diz respeito ao ensino de psicologia, a Escola Normal foi responsável pela divulgação das teorias psicológicas em voga na Europa e nos EUA, além das derivadas, em especial a psicométrica;
• De SP fundamental para a autonomização da psicologia no Brasil – clareza e penetração das teorias e práticas da Psicologia nos centros avançados de produção de saber.
2.2 A Psicologia nas obras pedagógicas e psicológicas
Destacam-se: traduções de obras estrangeiras e obras de autores brasileiros que abordam a psicologia.
CAP. 3 – A PSICOLOGIA NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Psicologia aplicada à org. do trabalho –
Preocupação com a questão do trabalho, do ponto de vista psicológico, remonta aos tempos da colônia. 
• Aldo Mário de Azevedo – grupo pra criar o “Instituto Paulista de Eficiência”, que foi elemento chave para a fundação do Instituto de Organização Racional do Trabalho (IDORT). 
• Psicologia agiu essencialmente sobre o “fator humano” da administração industrial, sobre seleção de pessoal e orientação e instrução profissional;
Definitiva sistematização da aplicação da psicologia 
• A psicologia como fornecedora de conhecimento e técnicas para racionalização do trabalho e adm. científica;
• “Movimento dos testes” – marco curso sobre Psicotécnica (Piéron);
• Orientação Profissional – testes vocacionais (objetivo de maior produção);
Racionalização – promover maior produtividade, tem um claro sentido econômico e, fundamentalmente, representa a modernização almejada por setores da sociedade.
• A experiência prática pioneira de aplicação sistemática da psicologia ao trabalho ocorreu em 1924, no Liceu de Artes e Ofícios de SP, sob a direção de Roberto Mange (seleção de alunos para o curso de Mecânica Prática);
Seleção curso pra ferroviários que foram um dos alicerces da psicologia aplicada no Brasil; somam-se as pesquisas e processos de seleção de aviadores para a aviação militar;
• Psicologia não se desenvolveu no interior de outra área de saber, mas já na condição de ciência autônoma para colaborar num projeto amplo, para o qual convergem diversas áreas de conhecimento.
O CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
 Percurso Histórico
• Profissão em ascensão devido desenvolvimento socioeconômico e cultural;
• Psicologia formalizada como profissão em 62;
• Em 64 regulamenta cursos – Bacharel: leciona | Licenciatura: leciona e exerce; curso exige atendimento prático;
• Franco da Rocha e Durval Marcondes – pioneiros psicanálise no BR;
• 1945 - fundada Sociedade de Psicologia de SP, por Klinemberg e Anita Cabral;
• 1967 - a Associação Brasileira de Psicólogos (Arrigo Angelini) elaborou e aprovou um Código de Ética, composto por cinco princípios fundamentaise 40 artigos.
• Em 1971 a Lei 5766 cria CFP E CRP’s pra regulamentar, orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão, elaborando o primeiro Código de Ética oficial da nossa profissão (Resolução CFP 008/75 de 02/02/1975)
Código de Ética Profissional do Psicólogo de 1975
• 13 capítulos e cinco princípios fundamentais – regulamentação da formação profissional; o trabalho embasado no respeito pelo outro e sua integridade; com a observância do princípio da benevolência; a importância da formação; da responsabilidade profissional e do aprimoramento pessoal e profissional;
• Código elaborado na época do regime militar (liberdade de expressão proibidas – desrespeito DH);
Regulamentações
• 1979 – regulamentam-se questões sobre sigilo e trabalhos em grupo;
• 1987 –função social: eliminar a opressão e a marginalização do ser humano;
• 1988 – regulamenta trabalho: punições, execuções, etc.
Até 88 só haviam atendimentos particular, isso muda com criação do SUS devido nova Constituição – ampliação do contexto de atuação;
• 2005 – democracia, diversidade, preconceitos, atendimento, saúde e qualidade de vida; vigora até hoje.
Código de Ética é reflexo das necessidades da sociedade vigente;
• Código de Ética quis se aproximar mais de um instrumento de reflexão do que de um conjunto de normas a serem seguidas pelo psicólogo em particular;
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO
Princípios fundamentais:
• Respeito e promoção dos direitos básicos;
• Visar saúde e a qualidade de vida;
• Eliminar negligência, discriminação e violência;
• Considerar contexto histórico, político, econômico, social e cultural.
• Contínuo aprimoramento profissional;
• Promover acesso às informações da área (não assumir posição de “eu sei, você não”, informar e não reprimir);
• Rejeitar situações que aviltam (desonram) a profissão;
• Considerar situações de poder no contexto que atua (desigualdades).
Art. 1º Responsabilidades do psicólogo
• Conhecer e fazer cumprir o código;
• Assumir apenas responsabilidades em que é capacitado;
• Prestar serviços em situações de calamidade pública ou emergência;
• Informar valores e intenções antes de iniciar o tratamento;
• Respeitar direitos e informar resultados necessários ao paciente;
• Encaminhamentos e fornecer documentos pertinentes;
• Sigilo dos testes.
• Colaborar com outros profissionais quando solicitado, salvo impedimento por motivos relevantes;
• Sugerir serviço de outro psicólogo caso não seja possível prosseguir;
• Denunciar exercícios irregulares;
Art. 2º Ao psicólogo é vedado
• Ser conivente, negligente ou discriminatório; induzir o paciente à convicções políticas; prestar serviços não regulamentados; emitir documentos não regulamentos ou alterar resultados.
• Não prosseguir com atendimento ou avaliação perita em caso de vínculo;
• Vedado desviar para seu serviço particular; prejudicar organizações concorrentes; prolongar atendimento desnecessariamente; pleitear benefícios como receber ou oferecer porcentagem por encaminhamento de serviços;
• Expor pessoas, resultados e procedimentos;
Art. 3º Não aceitar trabalho e/ou ser coniventes com organizações que instituições que fere os princípios do Código.
Art. 4º Ao fixar remuneração
Valor justo pelo serviço e informar beneficiário; prezar qualidade independentemente do valor.
Art. 5º Ao participar de greves ou paralisações
Não interromper atividades de emergência e comunicar previamente a paralisação para beneficiários;
Art. 6º Relacionamento com profissionais não psicólogos:
Encaminhará a profissionais ou entidades habilitados e preservar sigilo, compartilhando apenas o essencial;
Art. 7º Intervenção no serviço psicológico prestado por outro profissional:
A pedido do profissional; casos de emergência ou risco ao usuário; em expressa interrupção voluntária e definitiva do serviço; em trabalho multiprofissional quando a intervenção fizer parte da metodologia adotada;
Art. 8º Para realizar atendimento não eventual de criança, adolescente:
Necessário obter autorização de ao menos um de seus responsáveis ou autoridades competentes, nesse caso o psicólogo deve se responsabilizar por encaminhamentos assegurando proteção;
Art. 9º SOBRE SIGILO PROFISSIONAL
Preservar a intimidade das pessoas, grupos ou organizações;
Art. 10 Quebra de sigilo
Poderá prestar informações estritamente necessárias;
Art. 11 Ao depor em juízo
Poderá prestar informações estritamente necessárias;
Art. 12 Documentos em equipe multiprofissional
Poderá prestar informações estritamente necessárias;
Art. 13 Crianças, adolescente ou interdito 
Comunicar aos responsáveis o estritamente essencial para se promoverem medidas em seu benefício;
Art. 14 Qualquer registro e observação da prática deve respeitar o código, devendo o beneficiário ser informado desde o início;
Art. 15 Destino dos arquivos 
Repassar o material ao psicólogo que substituí-lo ou lacrá-lo para posterior utilização; se extinguir serviço, informar CRP que providenciará a destinação dos arquivos confidenciais;
Art. 16 Na realização de estudos, pesquisas e atividades
Avaliar riscos, garantir consentimento com termo; anonimato e acesso aos resultados;
Art. 17 Docentes e supervisores psicólogos devem exigir e informar importância do Código aos estudantes;
Art. 18 Não colaborará com serviço ilegal da profissão, ensinando ou fornecendo materiais;
Art. 19 Em veículos de comunicação
Zelar por informações com base científica e do papel social da profissão;
Art. 20 Promoção pública de seus serviços
a) Informar nome completo, CRP e número de registro;
b) Informar apenas títulos ou qualificações profissionais que possua;
c) Divulgar apenas técnicas qualificadas e regulamentadas;
d) Não utilizará o preço do serviço como forma de propaganda;
e) Não fará previsão taxativa de resultados;
f) Não fará autopromoção causando danos à outros profissionais;
g) Não propor atividades privadas de outras profissões;
h) Não fará divulgação sensacionalista das atividades profissionais.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 21 Não cumprimento do Código pode causar
Advertência; multa; censura pública; suspensão do exercício profissional por até 30 dias e cassação do exercício profissional;
Art. 22 Dúvidas e casos omissos serão resolvidos pelos CRP’S;
Art. 23 Competirá ao CFP firmar jurisprudência (aplicar regulamentação) quanto aos casos omissos e fazê-la incorporar a este Código;
Art. 24 – Código poderá ser alterado pelo CFP por iniciativa própria ou da categoria (CRP’s);
Art. 25 Este Código entra em vigor em 27 de agosto de 2005.
DIREITOS HUMANOS
Contexto histórico
• Criada pela recém-formada ONU motivada pelos acontecimentos da 2ª Guerra Mundial (horrores do holocausto).
• 1948, a ONU – na ocasião composta por 58 Estados-membros, entre eles o Brasil – instituiu a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
• Direitos básicos para a promoção de uma vida digna para todos os habitantes do mundo;
• Marco normativo que serve de pressuposto para as condutas de estatais e dos cidadãos;
• Função de inspirar e balizar o comportamento dos indivíduos.
• Civis ou políticos (como o direito à vida), à igualdade perante a lei e à liberdade de expressão. Econômicos, sociais e culturais (como o direito ao trabalho e à educação) e coletivos, como o direito ao desenvolvimento;
• A garantia dos direitos humanos universais é feita por lei.
Art 1º 
• “Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. Todos somos dotados de razão e devemos agir em relação uma das outras com espírito de fraternidade.”;
TRÍADE – igualdade, liberdade e fraternidade;
Brasil
• DH garantidos na Constituição de 88;
• Constituição defende igual entre gêneros, erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais; promoção do bem de todos, sem qualquer preconceito;
• Acesso à saúde, previdência, assistência social, educação, cultura e ao desporto;
• Reconhece crianças e adolescentescomo pessoas em desenvolvimento;
• Proteção ao idoso, portador de deficiência e preservação da cultura indígena.
1990 – Nesse contexto o ECA é criado e dado como a mais completa legislação de apoio à crianças e adolescentes.
O Código de Ética está em consonância com demais documentos e normas éticas: ECA, Estatuto do Idoso e DH.
AS QUESTÕES ÉTICAS NA PESQUISA
Resolução CNS 466/2012
• 2012 - Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde, revisou e atualizou a Resolução nº 196/96 para regulamentar pesquisas:
• Respeito pela dignidade humana e a proteção devida aos voluntários;
• Progresso da ciência e da tecnologia;
• Documentos internacionais recentes, reflexos das grandes descobertas científicas e tecnológicas;
• Trata-se de pesquisas e testes em seres humanos;
• Essa resolução se constitui no atual documento dos Comitês de Ética em Pesquisa em Seres Humanos (CEP), e da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP);
• Toda pesquisa envolvendo seres humanos deverá ser submetida à apreciação de um Comitê de Ética em Pesquisa;
Valores bioéticos da Res. 466/2012
Autonomia assinatura do entrevista ou responsável e sem imposições;
Beneficiência dever do cuidado;
Não Maleficência obrigação de não causar mal;
Justiça agir com equidade – reconhecer diferenças e necessidades de cada um;
Art. 16 Sobre pesquisas
Avaliar riscos, consentimento, anonimato, acesso à resultados.

Outros materiais