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INTENSIVÃO - DAY 6 Pediatria / ? Crescimento FASES DE CRESCIMENTO: AVALIAÇÃO NUTRICIONAL • Classificações: - Gómez: comparação do peso do paciente em relação ao peso ideal para aquela idade - Peso / Idade: - > 90% do peso esperado = Eutrófico - 90 - 76% do peso esperado = Desnutrido leve - 75 - 61% do peso esperado = Desnutrido moderado - < 60% do peso esperado = Desnutrido grave - Waterlow: comparação do peso com a estatura e da estatura com a idade - Peso / Estatura e Estatura / Idade - Peso / Estatura < 90% do esperado = Magro - Estatura / Idade < 95% do esperado = Baixo - Ministério da Saúde: comparação entre Peso x Idade, Peso x Estatura, Estatura x Idade e IMC x Idade, utilizando-se de gráficos com percentis e escore Z CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO INTENSO E DESACELERADOLACTENTE PESO: - Duplica entre 4-5 meses - Triplica aos 12 meses - Quadruplica aos 2 anos ESTATURA: - 25 cm no 1o ano de vida - 12 cm no 2o ano de vida PRÉ-ESCOLAR ESCOLAR ESTATURA: - 7 a 8 cm / ano (pré-escolar) - 5 a 7 cm / ano (escolar) PUBERDADE ESTATURA: - Meninas: 8 a 9 cm / ano - Meninos: 9 a 10 cm / ano SE EDEMA = DESNUTRIDO GRAVE SE NÃO É MAGRO NEM BAIXO = EUTRÓFICO SE MAGRO = DESNUTRIDO AGUDO SE MAGRO E BAIXO = DESNUTRIDO CRÔNICO SE BAIXO = DESNUTRIDO PREGRESSO DESNUTRIÇÃO GRAVE • Formas Clínicas: - Marasmo (Déficit energético global): - Ausência de tecido adiposo - Fácies senil - Alterações da pele e cabelo são incomuns - Não há edema! - Kwashiorkor (Déficit proteico): - Edema - Hepatomegalia - Alterações dos cabelos - Alterações da pele - Subcutâneo relativamente preservado • Tratamento: - Fase de Estabilização: - Prevenção e tratamento da hipotermia e hipoglicemia - Atenção ao equilíbrio hidroeletrolítico - Tratamento da infecção - Alimentação: Via Oral (preferencial), SNE (opção) - Suplementação Vitamina A, Ácido Fólico, Zinco - Fase de Recuperação: (retorno do apetite) - Dieta de alto teor calórico e proteico - Suplementação de ferro 99,9 97 85 50 15 3 2 3 2 1 0 -1 -2 -3 PESO (0-10) ESTATURA (0-19) P/E (0-5) IMC (0-19) PESO ELEVADO PESO ADEQUADO BAIXO PESO MUITO BP ESTATURA ADEQUADA BAIXA ESTATURA MUITO BE EUTRÓFICA MAGREZA MAG. ACENTUADA MAGREZA SOBREPESO OBESIDADE SOBREPESO OBESIDADE OBESIDADE GRAVE OBESIDADE • Classificação (CDC): - > 2 anos (IMC / Idade) - p 85-95: Sobrepeso - > p 95: Obesidade BAIXA ESTATURA Puberdade • Estadiamento de Tanner • Defina se há baixa estatura: Estatura / Idade < p 3 ou Escore-Z < -2 Avalie a Velocidade de Crescimento (> ou < que 5cm / ano) Velocidade de Crescimento Normal: Variante Normal do Crescimento Velocidade de Crescimento Anormal: Condições Mórbidas - Desnutrição - Endocrinopatia - Sínd. Genética - Sínd. Cromossomial (Turner) Retardo Constitucional do Crescimento Baixa Estatura Genética (Familiar) IO < IC pais de estatura normal IO = IC pais de estatura baixa Meninas: CariótipoAlteração Fenotípica SIM: Dça Genética NÃO: IMC (Desnutrido x Nutrido) P PELOS P1 Pelos infantis P2 Pilificação nos grandes lábios P3 Pilificação na sínfise púbica P4 Pilificação do tipo adulto P5 Pelos atingindo a raiz das coxas M MAMAS M1 Mamas em estágio pré-puberal M2 Surge o broto mamário (telarca) M3 Crescimento da mama e da aréola M4 Elevação da aréola acima da mama M5 Mamas adultas P PELOS P1 Pelos infantis P2 Pilificação nos grandes lábios P3 Pilificação na sínfise púbica P4 Pilificação do tipo adulto P5 Pelos atingindo a raiz das coxas P PELOS P1 Pelos infantis P2 Pilificação nos grandes lábios P3 Pilificação na sínfise púbica P4 Pilificação do tipo adulto P5 Pelos atingindo a raiz das coxas M EN IN AS M EN IN OS • Desenvolvimento Puberal Normal: - Sexo Feminino: - Normal: 8 - 13 anos - Precoce: < 8 anos - Sexo Masculino: - Normal: 9 - 14 anos - Precoce: < 9 anos • Puberdade Precoce: - Central (Verdadeira): GnRh dependente —> Isossexual - Causas: Idiopática (mais comum no sexo feminino) ou Lesão do SNC - Periférica (Pseudopuberdade): GnRh independente —> Isossexual ou Heterossexual Classificação do RN Infecções Congênitas • Quando Suspeitar? - Gestação: Restrição do Crescimento Intra-Uterino, Prematuridade - SNC: Microcefalia, Hidrocefalia, Meningoencefalite - Olhos: Catarata, Coriorretinite - Pele, Visceras, Medula: Exantemas, Icterícia, Hepatoesplenomegalia, Plaquetopenia, Anemia • Sorologia (Geral): - IgM = RN infectado - IgG = pode ser infecção materna (IgG pode passar para o RN) NEONATOLOGIA IDADE GESTACIONAL PESO AO NASCER PESO x IG (Lubchenco) Prematuro: < 37 semanas Baixo peso: < 2500g PIG: < p10 Termo: 37-41 semanas e 6 dias Muito Baixo peso: < 1500g AIG: > p10 e < p90 Pós-termo: > 42 semanas Extremo Baixo peso: < 1000g GIG: > p90 GESTAÇÃO Infecções CongênitasINÍCIO FIM MENOR transmissibilidade MAIOR gravidade MAIOR transmissibilidade MENOR gravidade n Distúrbios Respiratórios • Manifestações Clínicas (Inexpecíficas): - Taquipneia - Tiragem intercostal - Batimento de asa de nariz - Gemidos - Cianose MANIFESTAÇÕES ESPECÍFICAS TRATAMENTO SÍFILIS Rinite Pênfigo Palmo-plantar e Condiloma Plano Osteocondrite (pseudo paralisia de Parrot) e Periostite Mãe não tratada ou inadq. (penicilina): - Cristalina IV 10d (liquor alterado) - Cristalina IV ou Procaina IM 10d (qualquer alteração e liquor normal) - Benzatina IM Dose única (nenhuma alteração clínica ou laboratorial Mãe adeq. tratada: - Sintomático: investigar e tratar - Assintomático: avaliar VDRL do RN: - Se > que o materno: investigar e tratar - Se < ao materno: acompanhar TOXOPLASMOSE Calcificações cranianas difusas (“céu estrelado”) - Sulfadiazina + Pirimetamina + Ácido Folínico - Corticóide (se elevação das proteínas no liquor ou coriorretinite em atividade) CITOMEGALIA Calcificações periventriculares Ganciclovir IV 6 semanas RUBÉOLA Cardiopatia congênita (Persistencia do Canal Arterial e Estemose A. Pulmonar) Surdez Catarata Congênita Manejo das Sequelas FATORES DE RISCO RADIOGRAFIA / EVOLUÇÃO TRATAMENTO DOENÇA DA MEMBRANA HIALINA Prematuridade Diabetes Materno Sexo Masculino Prevenção: Corticóide antenatal Infiltrado Retículogranular (“vidro moído”) Suporte Ventilatório Surfactante Antibióticos PNEUMONIA Bolsa Rota > 18 horas Febre Materna Prematuridade Infiltrado Retículogranular (“vidro moído”) Pode haver período assintomático Antibióticos (ampicilina + aminoglicosídeo) TAQUIPNEIA TRANSITÓRIA DO RN Cesariana s/ Trabalho de Parto Congestão peri-hilar Aumento da trama vascular Líquido na cisura Derrame pleural Rápida resolução (72h) Suporte Ventilatório (oxigênio) SÍNDROME DA ASPIRAÇÃO MECONIAL Liquido Amniótico Meconial Asfixia Termo e Pós-termo Infiltrado grosseiro e difuso Hiperinsuflação Suporte Ventilatório Antibióticos Surfactante Icterícia • Icterícia Não-Fisiológica: - Inicio nas primeiras 24 a 36 horas de vida - Nível elevado de bilirrubinas (> 12-13 mg/dL se a termo ou > 14-15 mg/dl se prematuro) - Icterícia persistente - Aumento de Bilirrubina Direta • Icterícia Precoce (surge nas primeiras 24h de vida) - Anemia Hemolítica: - Incompatibilidade ABO e Rh - Esferocitose - Deficiência de G6PD • Icterícia Persistente (Tardia) - Elevação de BI: Icterícia do Leite Materno - Elevação de BD: Atresia de vias biliares extra-hepáticas (Urgência diag.) - Cir. de Kasai (porto-enterostomia) Reanimação Neonatal RN A TERMO ? RESPIRANDO OU CHORANDO ? TÔNUS ADEQUADO ? SIM: Cuidados de rotina junto a mãe, prover calor, manter vias aéreas e avaliarvitalidade de maneira contínua NÃO: Prover calor Posicionar a cabeça Aspirar vias aéreas Secar FC < 100bpm Apneia ou Resp. Irregular VPP Monitorar SatO2 Considerar ECG para avaliar FC > 34 sem. = Iniciar em ar ambiente < 34 sem. = Iniciar com 30% O2 FC < 100 bpm Checar Técnica Considerar IOT FC < 60 bpm Massagem Cardíaca Externa (3 : 1) FC < 60 bpm Epinefrina IV SE MECÔNIO: - RN VIGOROSO: Colo da Mãe! - RN Deprimido: Aquecer, posicionar, aspirar VA e Secar + VPP (sem melhora após VPP: aspirar traquéia) Imunizações • Falsas Contra-Indicações: - Doenças comuns benignas - Desnutrição - Alergias (se alergia a ovo, fazer avaliação antes de vacinar FA e Influenza) - Dose baixa de corticóide (> 2 mg/kg/dia de prednisona) - História familiar de eventos adversos • Contra-Indicações (vacinas de agentes vivos): - Imunodeprimidos - Grávidas (exceto para FA se risco iminente de contaminação) Obs.: mulheres que amamentam crianças < 6 meses não recebem vacina para FA VOP: campanhas (1-5 anos); Influenza: campanhas (6m-5a); dT: 10/10 anos ** Vacinas de organismos vivos CALENDÁRIO VACINAL AO NASCER BCG** Hepatite B Dose Única Dose ao Nascer 2 MESES Pentavalente (dTP, Haemophilus influenza tipo B, Hepatite B) Pólio (VIP) Pneumo-10 Rotavírus (VORH)** 1a Dose 1a Dose 1a Dose 1a Dose 3 MESES Meningo C Conjugada 1a Dose 4 MESES Pentavalente (dTP, Haemophilus influenza tipo B, Hepatite B) Pólio (VIP) Pneumo-10 Rotavírus (VORH) 2a Dose 2a Dose 2a Dose 2a Dose 5 MESES Meningo C Conjugada 2a Dose 6 MESES Pentavalente (dTP, Haemophilus influenza tipo B, Hepatite B) Pólio (VIP) 2a Dose 2a Dose 9 MESES Febre Amarela (nas áreas com recomendação)** Dose Inicial 12 MESES Tríplice Viral** Pneumo-10 Meningo C Conjugada 1a Dose Reforço Reforço 15 MESES Tetra Viral (somente após Tríplice Viral)** Hepatite A dTP Poliomielite (Vacina Oral)** Dose Única Dose Unica 1o Reforço Reforço 4 ANOS dTP Febre Amarela (se recomendação)** Poliomielite (Vacina Oral)** 2o Reforço Reforço 2o Reforço • Efeitos Adversos: - dTP: - Febre alta ou choro persistente e incontrolável = dTP + antitérmico/analgésico - Episódio hipotônico-hiporresponsivo ou convulsão = dTPa - Encefalopatia = dT Doenças Exantemáticas PRÓDROMOS EXANTEMA COMPLICAÇÕES TRATAMENTO SARAMPO (Paramixovírus) Tosse + Fotofobia + Manchas de Koplik (patognomônico) Acompanha a implantação do cabelo Descamação Furfurácea Otite Média Aguda Pneumonia Vitamina A RUBÉOLA (Togavírus) Linfadenopatia — Síndrome da Rubéola Congênita Artropatia — ERITEMA INFECCIOSO (Parvovírus B19) — Trifásico: Face esbofeteada - Reticulado - Recidiva Crise Aplásica Artropatia — EXANTEMA SÚBITO (Herpes VH Tipo 6) Febre Alta Surge no tronco Crise Febril — ESCARLATINA (Stepto. b-Hmt Grp. A) Faringite + Língua em Framboesa Pele em lixa + Sinal de Pastia (acentuação do exantema na prega) + Sinal de Filatov (palidez peribucal) + Descamação lamelar Febre Reumática GNPE Penicilina VARICELA (Vírus Varicela Zoster) — Vesículas + Polimorfismo Infecção Secundária Aciclovir Profilaxia Pós-Exposição: - Vacina: até 5 dias (idealmente até 3 dias) - IG Específica: até 96 horas (Imunodeprimidos, Gestantes, RN PMT) DOENÇA DE KAWASAKI • Diagnóstico: - Febre alta (> 5 dias) — critério obrigatório - Conjuntivite não-exudativa - Alterações da cavidade oral - Adenomegalia - Exantema - Alterações de extremidades • Principal Complicação: - Aneurisma Cornariano (Evitar: AAS + Imunoglobulina) Infecções do Trato Urinário • Formas Clínicas: - Cistite - Pielonefrite Picos: 1o Ano de vida / Treinamento Esfincteriano / Inicio da Atividade Sexual Fator de Risco: Refluxo Vesico-Ureteral PIELONEFRITE Sintomatologia: pode ser inespecífica… (apenas febre) EAS: nitrito positivo, esterase leucocitária, piúria, bacteriúria Urinocultura (confirmação diagnóstica) Tratamento (empírico) - Ceftriaxone (internado) - Ampicilina + Aminoglicosídeo (internado) - Ciprofloxacina (ambulatorial) Quando internar? - Menores de 1 mês - Sinais de Sepse - Sinais de perigo Investigação: • AAP: Pielonefrite (2m-2a):- 1o episódio: USG - 2o episódio ou alteração nos exames: UCM • SBO: < 2 anos com ITU confirmada: - USG + UCM Aleitamento Materno • Aleitamento Materno Exclusivo (somente leite materno / humano) — manter até os 6 meses (Obs.: Aleitamento Materno Predominante: se ingesta de LH/LM + água e outros líquidos) • Aleitamento Materno Complementado (LM/LM + alimentos sólidos e semi-sólidos) — até 2 anos (no mínimo) - Menos Proteína em relação ao leite de vaca (menor sobrecarga renal) - Menor % de caseína (LH 40% - LV 80%) - Proteína do soro: alfa-lactoalbumina (no leite de vaca: beta-lactoglobulina) - Mais Lactose em relação ao leite de vaca (fezes + amolecidas e pH intestinal + baixo) - Mais Gordura em relação ao leite de vaca - Rico em colesterol - Maior quantidade de PUFA (acidos graxos poli-insaturados de cadeia muito longa) - Maior biodisponibilidade de Ferro em relação ao leite de vaca (lactoferrina) - Menor quantidade de Eletrólitos em relação ao leite de vaca - Propriedades Imunológicas: - Imunoglobulinas (IgA secretória) - Fator Bífido (ação bacteriostática) - Lactoferrina (ação bacteriostática) - Lisozima (ação bactericida) - Células • Modificações do Leite: - Durante a Lactação: - Colostro (mais proteínas, eletrólitos e vitamina A) - Leite de Transição - Leite Maduro (mais gordura e lactose) - Durante a Mamada: Leite Anterior (solução) x Leite Posterior (emulsão) - Durante o dia: mais gordura ao anoitecer • Profilaxia Anemia Ferropriva - A termo e > 2,5kg: - < 6 meses em AME ou formula infantil: não recebe - > 6 meses: recebe 1mg/kg/dia de Ferro até 2 anos (exceto se > 500 ml/dia de FI) - Prematuro / < 2,5kg: - Recebe de 30 dias de vida aos 2 anos… - 1o Ano: < 1000g: 4mg/kg/dia; < 1500: 3mg/kg/dia; < 2500: 2mg/kg/dia - 2o Ano: 1mg/kg/dia • Técnica de Amamentação - Posicionamento: - Criança bem apoiada - Cabeça e tronco no mesmo eixo - “Barriga com barriga” - Rosto de frente para a mama - Pega: - Boca bem aberta - Lábio inferior evertido - Argola mais visível acima da boca do bebê - Queixo do bebê toca a mama ALERGÊNICA • Queixas Mamárias Comuns: - Fissuras: - Ordenhar a mama antes da amamentação - Passar o próprio leite na ferida - Mudar de posição - Ingurgitamento: - Ordenhar a mama antes e depois da amamentação - Compressas frias após a mamada - Mastite: - Esvaziamento regular das mamas - Antibioticoterapia (se suspeita de infecção) Diarréia Aguda Três ou mais evacuações em 24h com fezes amolecidas (em RN: mudança do padrão habitual) Aguda, se < 14 dias! • Diarréia Aquosa: mecanismos osmótico ou secretor - Etiologia: - Rotavírus (Diarréia grave em < 2 anos)… vômitos - E. coli enterotoxigênica (Diarréia do Viajante) - E. coli enteropatogênica (Diarréia persistente… 14-30 dias) - Vibrião colérico (Diarréia muito grave!) • Disenteria: mecanismo irritativo - Etiologia (qualquer agente que causa disenteria pode causar diarréia aquosa): - Shigella (sintomas neurológicos) - Campilobacter (sind. de Guillain-Barré) - E. coli enteroinvasiva - E. coli entero-hemorrágica (disenteria sem febre) - Salmonela (risco de bacteremia persistente em < 3 meses, imunodeprimidos e falcêmicos) • Tratamento Específico: - Shigelose —> Ciprofloxacina - Crianças com fator de risco para doença sistêmica por salmonela (Hemoglobinopatia S, Imunodeprimidos, < 3 meses de idade) —> ATB - Suspeita de Cólera —> Eritromicina / Azitromicina / Ciprofloxacina / Doxiciclina CONTRA INDICAÇÕES AO ALEITAMENTO MATERNO DOENÇAS MATERNAS DOENÇAS DO LACTENTEUSO DE MEDICAMENTOS NÃO CONTRA-INDICAM TuberculoseHepatite B CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS Herpes (se lesão na mama) Citomegalia (< 32 sem) Chagas (fase aguda) CONTRA-INDICAÇÕES HIV HTLV Psicose Puerperal (?) Galactosemia Fenilcetonúria (Cuidado!) Amiodarona Sais de Ouro Imunossupressores Radiofármacos SHU: IRA + Trombocitopenia + Anemia Microangiopática • Avaliação da Hidratação: SEM DESIDRATAÇÃO DESIDRATAÇÃO DESIDRATAÇÃO GRAVE ESTADO GERAL Alerta Irritada Letárgica SEDE Normal Sedenta Incapaz SINAL DA PREGA Rapidamente Lentamente (< 2 seg) Muito Lentamente (> 2 seg) OLHOS Normais Fundos Muito Fundos PULSOS Normais Débil Muito Débil ENCHIMENTO CAPILAR < 3 segundos 3 - 5 segundos > 5 segundos LÁGRIMAS Presentes Ausentes Ausentes MUCOSAS Úmidas Secas Muito Secas DÉBT. URINÁRIO Normal Diminuído Mínimo PLANO A PLANO B PLANO C Aumentar ingesta hídrica (soluções caseiras) Terapia de Reidratação Oral (unidade de saúde) Hidratação Venosa (Ringer Lactato ou SF 0,9% - 100 ml/kg) Após cada evacuação: < 2 anos: 50-100ml > 2 anos: 100-200ml SRO - OMS: Na+: 75 mEq/L Glic: 75 mmol/L Osm: 245 mOsm/L < 1 ano (6h): 30ml/kg em 1h e 70ml/kg em 5h > 1 ano (3h): 30ml/kg em 30 min e 70ml/kg em 2h e 30 min restantes Previne a Desidratação Volume: 75ml/kg em 4 horas TRO logo que possível Manter dieta habitual Administração em pequenas alíquotas Reavaliação após 3-6 horas Orientar sinais de Desidratação Alimentação (somente leite materno) CDC: 20ml/kg Suplementação de Zinco Reavaliação frequente Gastróclise (20/30 ml/kg/ h) se dificuldade de ingestão do SRO, vômitos persistentes em TRO, distensão abdominal acentuada, perda de peso após 2h de TRO Alta com Plano A (SRO) Infecção Respiratória Aguda Marcadores Clínicos: - Estridor (doença periglótica) - Taquipneia (acometimento do trato respiratório inferior) - Até 2 meses: > 60 irpm - 2 meses a 1 ano: > 50 irpm - 1 a 5 anos: > 40 irpm RESFRIADO COMUM • Agente: Rinovírus • Manifestações Clínicas: - Obstrução nasal - Coriza (inicialmente clara, hialina… a partir do 3o dia pode se tornar espessa e amarelada) - Roncos à ausculta pulmonar - Tosse (predominantemente noturna) - Hiperemia de Mucosas (Faringe, Membrana Timpânica, etc…) - Febre (em geral mais branda) • Tratamento: - SF 0,9% nasal (limpeza nasal) - Antipiréticos (se febre) Obs.: Não prescrever AAS!! (Sínd. de Reye = Degeneração hepática + Encefalopatia) • Complicações: - Otite Média Aguda - Sinusite Bacteriana Aguda OTITE MÉDIA AGUDA • Etiologia: - S. pneumoniae - H. influenzae - M. catarrhalis • Manifestações Clínicas: - Otalgia ou Irritabilidade - Otorreia (se perfuração da MT) • Diagnóstico: - Otoscopia (MT): - Hiperemia - Opacificação - Abaulamento (principal) • Tratamento: - Analgésicos e Antipiréticos - Antibióticos ou Observação inicial - Amoxicilina 50mg/kg/dia (7-10d) SEM ESTRIDOR SEM TAQUIPNEIA COM ESTRIDOR FR VARIÁVEL COM TAQUIPNEIA SEM ESTRIDOR Resfriado Comum Doença Periglótica: - Epiglotite Aguda - Laringite Aguda (crupe Viral) Pneumonia Bacteriana Complicações: - OMA - Rinossinusite Bronquilite Faringite Bacteriana Pneumonia Atípica (PNM afebril do lactente) IDADE CERTEZA DÚVIDA < 6 Meses Antibioticoterapia 6m a 2 anos Todos ATB para casos graves > 2 anos ATB para casos graves Observar IDADE OTORREIA ou GRAVE BILATERAL UNILATERAL 6m a 2 anos ATB ATB Observar > 2 anos Observar INDICAÇÕES DE ATB (2013): INDICAÇÕES DE ATB (2004): - Amoxi + Clav (refratários) • Complicações: - Mastoidite Aguda: Hiperemia e edema retroauricular + Deslocamento do pavilhão - Tto: Internação hospitalar + ATB parenteral SINUSITE BACTERIANA AGUDA (em < 5 anos só pode ser etmoidal ou maxilar) • Etiologia: - S. pneumoniae - H. influenzae - M. catarrhalis • Manifestações Clínicas: - “Resfriado Arrastado” (> 10 dias) - Coriza e obstrução nasal - Tosse intensa - Não há cefaléia!! (não possui seio frontal) • Tratamento: - Analgésicos e Antipiréticos - Antibióticos ou Observação inicial - Amoxicilina 50mg/kg/dia (manter tto por 7 dias após melhora clínica) - Amoxi + Clav (refratários) Obs: Diagnóstico diferencial…Corpo estranho nasal (rinorréia fétida, tipicamente unilateral) FARINGITE AGUDA • Etiologia: - Bacteriana: Estreptococo do Grupo A (SGA) • Manifestações Clínicas: - Febre alta - Odinofagia - Exsudato amigdaliano - Hiperemia do pilar amigdaliano - Petéquias no palato - Adenopatia cervical Obs.: Não tem tosse nem coriza!! • Diagnóstico (tipicamente clínico): - Teste rápido - Cultura de orofaringe • Diagnóstico Diferencial: - Mononucleose Infecciosa (EBV)… possui linfadenopatia generalizada, esplenomegalia, linfocitose com atipia, exantema após uso de amoxicilina - Adenovírus… associada a manifestações de um resfriado comum, conjuntivite (febre faringoconjuntival) - Herpangina (Coxsackie A)… presença de lesões ulceradas - PFAPA (periodic fever, adenitis, pharingitis and aphthous… episódios de febre, faringite, aftas orais e adenite — tto: corticóide • Tratamento: - Penicilina Benzatina IM - < 27kg: 600.000 UI dose única - > 27kg: 1.200.000 UI dose única - Amoxicilina VO (10 dias) — opção • Complicação: - Abscesso Periamigdaliano (+ comum em adolescentes)… disfagia e sialorréia + trismo + desvio da úvula — tto: ATB (SGA e Anaeróbios) + Drenagem EPIGLOTITE AGUDA • Etiologia: H. influenzae B • Manifestações Clínicas: - Inicio agudo e fulminante - Febre alta / Toxemia / Dor de Garganta / Disfagia / Sialorréia - Estridor - Posição em tripé Obs.: Rx: Sinal do Polegar • Tratamento: - Estabelecer via aérea permeável (IOT / Traqueostomia) — Conduta imediata! - ATB parenteral LARINGOTRAQUEOBRONQUITE VIRAL AGUDA • Etiologia: Parainfluenza • Manifestações Clínicas: - Pródromos catarrais - Febre baixa - Tosse metálica / Rouquidão - Estridor Obs.: Rx.: Sinal da Torre / Sinal da Ponta do Lápis • Tratamento: - se Estridor em repouso = Nebulização com Adrenalina + Corticóide - se Estridor leve = Corticóide PNEUMONIA BACTERIANA • Manifestações Clínicas: - Pródromos catarrais - Febre alta e Tosse - Taquipneia • Critérios de Internação: - Idade < 2 meses - Comprometimento respiratório (tiragem subcostal) - Comprometimento do estado geral (incapaz de ingerir líquido ou vomitando) - Doença de base grave (imunodeprimidos, falcêmicos…) - Sinais de Complicações Radiológicas (derrame, abscesso ou pneumatocele…) • Tratamento: - < 2 meses: - Penicilina cristalina + Aminoglicosídeo - > 2 meses (S. pneumoniae): - Ambulatorial: Amoxicilina / Penicilina procaína - Hospitalar: Penicilina Cristalina / Oxacilina + Ceftriaxona (se pneumonia muito grave ou extensa) • Complicações: - Derrame Pleural DERRAME PLEURAL TORACOCENTESE EMPIEMA DERRAME INFLAMATÓRIO DRENAGEM e TRATAMENTO COM PENICILINA Purulento pH < 7,2 Glicose < 40mg/dL Bacterioscopia + TRATAMENTO COM PENICILINA BRONQUIOLITE VIRAL AGUDA • Etiologia: Virus Sincicial Respiratório • Manifestações Clínicas (< 2 anos): - Pródromos catarrais - Febre / Tosse / Taquipneia - Sibilos - Fígado e Baço palpáveis • Tratamento: - Oxigenoterapia (se SatO2 < 90%) e Hidratação - se Hospitalizados: Nebulização com Solução Salina Hipertônica - Avaliar a realização de teste terapêutico com Beta-agonista Obs.: Não precisa fazer corticóide e fisioterapia! • Diagnóstico Diferencial: - Asma Brônquica (episódios recorrentes, história familiar positiva, antecedente de rinite, eczema atópico ou eosinofilia) PNEUMONIA AFEBRIL DO LACTENTE • Etiologia: C. trachomatis • Quadro Clínico (1o Trimestre de vida): - Conjuntivite - Inicio insidioso / Afebril/ Tosse intensa - Eosinofilia • Tratamento: - Macrolídeos • Diagnóstico Diferencial: - Coqueluche (Bordetella pertussis)… 3 fases clínicas: - Fase catarral - Fase paroxística (acessos de tosse + guincho)… se < 3 meses (apnéia + cianose) - Fase de convalescência Leucocitose com linfocitose + Rx: infiltrado peri-hilar (“coração felpudo”) Tratamento: Azitromicina (macrolídeo)
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