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Legislação Trabalhista e Previdenciária Unidade 1 Material adaptado do Caderno de Estudos de: Legislação Trabalhista e Previdenciária Profª. Ilda Valentim Profª. Sonia Adriana Weege Copyright © Editora UNIASSELVI 2014 Adaptado por: Prof. Flávio Brustoloni Pólo AUPEX – Joinville 2015 Unidade 1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS AO DIREITO DO TRABALHO Objetivos da Unidade: • Reconhecer a origem do Direito do Trabalho e sua importância como ramo da ciência jurídica autônoma; • Aferir os princípios contextualizados para o Direito do Trabalho; • Estabelecer conexão com a Legislação Trabalhista e sua base estabelecida na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; • Compreender as nuances do Contrato de Trabalho: tipos, sujeitos, requisitos, dentre outros que o caracterizam. TUTORIAL 2/45 Tópico 1 03 Indicação do Tópico Página da apostila Numeração do slide Unid. 1 TÓPICO 1 1/78 Breve História do Direito do Trabalho 2 Histórico do Direito do Trabalho no Mundo TRABALHO: vem do latim tripalium, que era uma espécie de instrumento de tortura de três paus ou uma canga que pesava sobre os animais. TRABALHO = CASTIGO 2/78 Tópico 1 Unid. 1 04 2 Histórico do Direito do Trabalho no Mundo O Estado, enquanto ente protetor, como ora se apresenta, não se encontrava presente. Verdadeiras atrocidades aconteciam. As regras eram feitas por quem podia fazê-las e os demais se furtavam a obedecê-las, trabalhando incansavelmente, por horas contínuas e mísero salário. 3/78 Tópico 1 Unid. 1 04 2 Histórico do Direito do Trabalho no Mundo 2.1 Período Pré-Industrial O trabalhador era considerado simplesmente coisa (mercadoria), não sendo sujeito de direitos, mas apenas de obrigações. Seu trabalho era gratuito e forçado, com castigos perversos aos escravos rebeldes. Na Idade Média surgem as Corporações de Ofício. 4/78 Tópico 1 Unid. 1 04 2 Histórico do Direito do Trabalho no Mundo 2.2 Período Industrial Com o surgimento da máquina a vapor (Revolução Industrial), nasce a necessidade de contratar pessoas para operar os equipamentos, consequentemente o trabalho assalariado passa a ser explorado. 5/78 Tópico 1 Unid. 1 05 2 Histórico do Direito do Trabalho no Mundo 2.2 Período Industrial Nesse momento histórico os trabalhadores começaram a se organizar. Houve a percepção de que unidos poderiam ter seus direitos reconhecidos, surgindo assim o sindicato. Neste momento, o direito de se associar foi tolerado pelo Estado. 6/78 Tópico 1 Unid. 1 05 2 Histórico do Direito do Trabalho no Mundo 2.3 Legislação Trabalhista I.Constituição do México (1917); II. Constituição de Weimar na Alemanha (1919); III. Carta Del Lavoro na Itália (1927); IV. Declaração Universal dos Direitos do Homem (Dezembro de 1948); V. Destinatários das Leis Trabalhistas 7/78 Tópico 1 Unid. 1 06 3 Direito do Trabalho no Brasil Histórico das Constituições Brasileiras 8/78 1824 1891 1934 1937 1946 1943 (CLT) 1967 1988 Tópico 1 Unid. 1 08 4 Conceito de Direito do Trabalho A expressão “Direito do Trabalho” teve seu surgimento na Alemanha em 1912. No Brasil, sua inserção com esta denominação acontece com a Constituição de 1946 (Inciso I, do Art. 22). 9/78 Tópico 1 Unid. 1 09 5 Princípios do Direito do Trabalho 5.1 Princípio da Proteção ao Trabalhador * IN DUBIO PRO OPERARIO (proteção ao empregado) * CONDIÇÃO MAIS BENÉFICA * NORMA MAIS FAVORÁVEL 10/78 Tópico 1 Unid. 1 11 5 Princípios do Direito do Trabalho 5.2 Princípio da Primazia da Realidade Este princípio decorre do princípio da proteção, aplica-se somente ao empregado, e tem por premissa que o valor está posto para os fatos e não para os documentos. 11/78 Tópico 1 Unid. 1 12 5 Princípios do Direito do Trabalho 5.3 Princípio da Continuidade da Relação do Emprego Existe uma presunção de que o contrato de trabalho seja por tempo indeterminado. Cabe ao empregador provar que a relação de emprego terminou, porque se entende que não seria lógico um empregado encerrar com tal relação, pois é do trabalho que este tira o sustento de sua família. 12/78 Tópico 1 Unid. 1 12 5 Princípios do Direito do Trabalho 5.3 Princípio da Continuidade da Relação do Emprego Antes da Constituição de 1988 existia a possibilidade de o empregado completar 10 (dez) anos de trabalho numa empresa e adquirir estabilidade (não podendo ser demitido sem justa causa). Esse regime imperou até a criação do regime do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS (1966), quando o empregado passou a ter a opção: estabilidade ou FGTS. 13/78 Tópico 1 Unid. 1 12 5 Princípios do Direito do Trabalho 5.4 Princípio da Irrenunciabilidade ou Inalterabilidade Contratual IN PEJUS Mesmo que o empregado assine um aditivo ao contrato, renunciando o direito às férias, ou horas extras, exemplificando, esta é uma alteração in pejus (para pior), não possuindo validade no ordenamento jurídico pátrio. 14/78 Tópico 1 Unid. 1 13 6 Divisão do Direito do Trabalho 6.1 Direito Individual do Trabalho O Direito Individual do Trabalho é o segmento do Direito do Trabalho que estuda o contrato individual do trabalho e as regras legais ou normativas a ele aplicáveis. O Direito Individual do Trabalho cuida dos interesses concretos do empregado e do empregador. 15/78 Tópico 1 Unid. 1 14 6 Divisão do Direito do Trabalho 6.2 Direito Coletivo do Trabalho É um segmento do Direito do Trabalho que tratará das regras coletivas decorrentes dos contratos individuais de trabalho e dos oriundos dos sindicatos. 16/78 Tópico 1 Unid. 1 14 TÓPICO 2 17/78 Legislação Trabalhista 2 Direitos Constitucionais dos Trabalhadores A Constituição Federal e o Direito do Trabalho têm uma relação muito estreita, pois a Constituição estabelece uma série de direitos dos trabalhadores, elencados no Art. 7º ao 11º. É considerada a principal fonte do Direito do Trabalho. 18/78 Tópico 2 Unid. 1 20 3 A Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT Este foi consolidado com a intervenção do Ministro Marcondes, autorizado pelo governo Getúlio Vargas, havendo a junção de diversas normas trabalhistas que existiam na época, surgindo então o Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de Maio de 1943, intitulado: CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS. 19/78 Tópico 2 Unid. 1 20 4 A Convenção Coletiva de Trabalho Convenção Coletiva é o negócio jurídico de caráter normativo, entre um ou mais sindicatos de empregados e de empregadores, de modo a definir as condições de trabalho que serão observadas em relação a todos os trabalhadores dessas empresas. 20/78 Tópico 2 Unid. 1 21 5 Acordo Coletivo de Trabalho O Acordo Coletivo é pactuado entre sindicato profissional e empresa ou empresas, ele atende às especificidades da empresa, buscando a paz social entre as partes, tem uma flexibilidade maior, com uma situação que lhe permite modificações ou atualizações com maior facilidade que um texto de lei. 21/78 Tópico 2 Unid. 1 21 6 Dissídio Coletivo Os dissídios coletivos representam ações impetradas na Justiça do Trabalho, por sindicatos, federações ou confederações de empregados ou de empregadores, com o intuito de solucionar situações que não lograram êxito nas negociações diretas entre trabalhadores e empregadores.22/78 Tópico 2 Unid. 1 23 7 Fontes do Direito do Trabalho 7.1 Diferenças entre Fontes Formais e Fontes Materiais As fontes formais do direito são a sua forma de exteriorização, de manifestação, sendo a sua principal LEI, seguida pelos usos, costumes e analogia. 23/78 Tópico 2 Unid. 1 24 7 Fontes do Direito do Trabalho 7.1 Diferenças entre Fontes Formais e Fontes Materiais As fontes materiais do direito nascem do meio social, dos valores que envolvem aqueles que precisam ser protegidos, que podem ser históricas, religiosas, econômicas, naturais, políticas, morais etc. Estes fatores reais interferem na criação de normas jurídicas, que serão objeto do Direito, na tutela daqueles que o buscam enquanto justo para cada caso em concreto. 24/78 Tópico 2 Unid. 1 24 7 Fontes do Direito do Trabalho 7.2 Leis Infraconstitucionais Esparsas Dependendo da profissão ou direito trabalhista, existirá uma legislação específica que deverá ser consultada. Um exemplo é sobre o FGTS. 25/78 Tópico 2 Unid. 1 25 7 Fontes do Direito do Trabalho 7.3 Portarias e Decretos As portarias normalmente atingem a sua finalidade quando destinadas a regulamentar leis ou decretos. Se editadas de forma autônoma e discricionária, devem atender às regras gerais, para que não incorram em situações que firam a legislação vigente e as tornem nulas ou anuláveis. 26/78 Tópico 2 Unid. 1 26 7 Fontes do Direito do Trabalho 7.4 Normas Coletivas Negociação Coletiva é uma forma de ajuste de interesses entre as partes, que acertam as diferentes posições existentes, visando encontrar uma solução capaz de compor as suas posições. Representa a negociação coletiva o processo que dará origem à convenção e ao acordo coletivo. 27/78 Tópico 2 Unid. 1 27 7.5 Normas Regulamentadoras 7.5.1 Regulamento da Empresa Regimento Interno. Trata-se de uma faculdade do empregador em elaborar um plano de forma unilateral, dispondo sobre ordens técnicas, como: organização do trabalho, horários e jornadas de trabalho fixas; plano de carreira, métodos de produção, etc. 28/78 Tópico 2 Unid. 1 27 7.5 Normas Regulamentadoras 7.5.2 Normas Regulamentadoras - NR São relativas à segurança e medicina do trabalho, e são de observância obrigatória pelas empresas privadas, públicas e pelos órgãos públicos da administração direta ou indireta, bem como pelos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário que possuam empregados regidos pela CLT. 29/78 Tópico 2 Unid. 1 28 7 Fontes do Direito do Trabalho 7.6 Jurisprudência “O termo jurisprudência deriva do latim jus (direito) e prudentia (sabedoria), que significa portanto, a aplicação do Direito ao caso concreto” (CASSAR, 2008, p. 73). A jurisprudência surge após os tribunais analisarem várias vezes uma mesma matéria. 30/78 Tópico 2 Unid. 1 28 7 Fontes do Direito do Trabalho 7.7 Usos e Costumes O uso pode ser conceituado como a prática de uma relação jurídica específica que somente produz efeito entre as partes, funcionando com cláusula tacitamente ajustada. Normalmente, cria direitos aos empregados. 31/78 Tópico 2 Unid. 1 29 7 Fontes do Direito do Trabalho 7.7 Usos e Costumes O costume ocorre com a adoção de determinada postura jurídica por um grupo em determinada época, normalmente sem a intervenção estatal, revestindo-se de obrigatoriedade espontânea apesar de não encontrarmos na forma escrita. Ex.: 13º Salário. 32/78 Tópico 2 Unid. 1 29 7 Fontes do Direito do Trabalho 7.8 Demais Fontes Podemos mencionar as Normas Internacionais, que são fontes de direitos e obrigações representados pelos tratados e as convenções da OIT, que obriga os seus signatários. 33/78 Tópico 2 Unid. 1 29 8 Relação de Trabalho x Relação de Emprego 8.1 Relação de Trabalho Por Relação de Trabalho pode-se dizer qualquer liame jurídico que tenha por objeto a prestação de serviço a um determinado destinatário (NETO, 2005). 34/78 Tópico 2 Unid. 1 30 8 Relação de Trabalho x Relação de Emprego 8.2 Relação de Emprego A Relação de Emprego é uma espécie de Relação do Trabalho, ela pressupõe o Contrato de Trabalho, e é em torno dessa relação laboral que se constituiu o Direito do Trabalho pátrio. 35/78 Tópico 2 Unid. 1 30 TÓPICO 3 36/78 Contrato de Trabalho 1 Introdução O contrato de trabalho é o que vincula as partes e ajusta as vontades destas quando fazemos referência às relações trabalhistas. Este deve ser formatado em uma consonância de direitos e obrigações que afastem um futuro litígio1. 37/78 Tópico 3 Unid. 1 35 Glossário (1) litígio [Do lat. litigiu.] Substantivo masculino. 1.Questão judicial; pleito, demanda, pendência. 2.Fig. Disputa, contenda, pendência: “É natural que entre os dois estados do Sul venha ainda a ferver litígio semelhante aos das sete cidades gregas que disputavam a honra de ser berço de Homero” (Lúcio de Mendonça, Caricaturas Instantâneas, p. 42). [Cf. litigio, do v. litigiar.] Fonte: Novo Dicionário Aurélio Eletrônico versão 5.0, 2004. 2 Sujeitos do Contrato de Trabalho 2.1 Trabalhadores Todos que aplicam sua força de trabalho em alguma atividade são genericamente chamados de trabalhadores, alguns são EMPREGADOS por deterem características específicas do vínculo de emprego, portanto, constituem relação de emprego, enquanto os demais TRABALHADORES (autônomo, eventual, voluntário etc). 38/78 Tópico 3 Unid. 1 36 2.1 Trabalhadores 2.1.1 Empregado O empregado é o sujeito da relação e não o objeto. Deve atender a cinco requisitos: 1. Pessoa Física; 2. Serviço não eventual; 3. Subordinação; 4. Onerosidade; 5. Pessoalidade. 39/78 Tópico 3 Unid. 1 37 2.1 Trabalhadores 2.1.2 Trabalhador Eventual Eventual será a pessoa física que de vez em quando trabalha para uma mesma empresa ou pessoa. Exemplo: chapas e boias-frias. 40/78 Tópico 3 Unid. 1 38 2.1 Trabalhadores 2.1.3 Trabalhador Avulso Avulso é quem presta, a diversas empresas, sem vínculo empregatício, serviços de natureza urbana ou rural definidos no regulamento (Art. 12, VI). Exemplos: estivador, conferente de carga e descarga, classificador de frutas, etc. 41/78 Tópico 3 Unid. 1 39 2.1 Trabalhadores 2.1.4 Trabalhador Temporário O trabalho temporário é uma atividade terceirizada, ou seja, teremos uma empresa interposta que colocará seus empregados para laborar em uma empresa tomadora de serviços. 42/78 Tópico 3 Unid. 1 40 2.1 Trabalhadores 2.1.4 Trabalhador Estagiário Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. 43/78 Tópico 3 Unid. 1 41 2.1 Trabalhadores 2.1.5 Trabalhador Autônomo Trabalhador autônomo é a pessoa física que exercer, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não. Não é subordinado e presta serviços habitualmente, assumindo os riscos de sua atividade econômica. 44/78 Tópico 3 Unid. 1 42 2.1 Trabalhadores 2.1.6 Trabalhador Voluntário Considera-se trabalho voluntário a atividade não remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquernatureza, ou a instituição privada sem fins lucrativos, que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos, ou de assistência social, inclusive mutualidade. 45/78 Tópico 3 Unid. 1 43 2.2 Tipos Especiais de Empregado 2.2.1 Empregado Doméstico É considerado empregado doméstico aquele que presta serviços de natureza contínua e de finalidade não lucrativa a pessoa ou a família no âmbito residencial destas. Exemplo: mordomo, cozinheira, jardineiro, motorista, etc. 46/78 Tópico 3 Unid. 1 44 2.2 Tipos Especiais de Empregado 2.2.2 Empregado em Domicílio A expressão trabalho em domicílio diz: ”refere-se tanto ao trabalho na casa do empregado, em sua habitação ou moradia, mas também em domicílio legal”. 47/78 Tópico 3 Unid. 1 46 2.2 Tipos Especiais de Empregado 2.2.3 Empregado Aprendiz O Art. 428 da CLT define as prerrogativas de quem irá se submeter à aprendizagem, será a pessoa que está entre 14 e 24 anos. A aprendizagem poderá ser industrial, comercial e rural – uma atividade profissional. 48/78 Tópico 3 Unid. 1 47 2.2 Tipos Especiais de Empregado 2.2.4 Empregado Diretor de Sociedade O empregado diretor também é considerado um empregado normal com as proteções previstas na CLT. Para que não seja, deve ter autonomia para tomar deliberações e não ser subordinado a outra pessoa, nem pode ter controle de horário. 49/78 Tópico 3 Unid. 1 48 2.2 Tipos Especiais de Empregado 2.2.5 Empregado Cargo de Confiança A principal característica do empregado que ocupa o cargo de confiança é a responsabilidade atribuída a este, pela empresa, normalmente em uma situação na hierarquia que lhe dá poderes de agir pelo empregador. 50/78 Tópico 3 Unid. 1 48 2.2 Tipos Especiais de Empregado 2.2.6 Empregado Público O Empregado Público é o funcionário da União, Estados, Municípios, suas autarquias e fundações que seja regido pela CLT, possuindo todos os direitos do empregado comum. 51/78 Tópico 3 Unid. 1 49 2.2 Tipos Especiais de Empregado 2.2.7 Empregado Rural A Convenção nº 141 da OIT, de 1975, define trabalhador rural como toda pessoa que se dedica, em região rural, a tarefas agrícolas ou artesanais ou a serviços similares ou conexos, compreendendo não só assalariados, mas também arrendatários, parceiros e pequenos proprietários. 52/78 Tópico 3 Unid. 1 49 2.3 Empregador Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite e dirige a prestação pessoal de serviços. 53/78 Tópico 3 Unid. 1 50 2.3 Empregador 2.3.1 Características do Empregador • Assume os riscos da empresa; • Pode ser pessoa física ou jurídica; • Admite; • Assalaria; • Dirige. 54/78 Tópico 3 Unid. 1 51 2.3 Empregador 2.3.2 Grupo de Empreendedores/econômico A CLT pressupõe que o grupo econômico exista com pelo menos duas ou mais empresas que estejam sob comando único. 55/78 Tópico 3 Unid. 1 51 2.3.3 Poder de Direção do Empregador O poder de direção do empregador está vinculado à forma como o empregador definirá as atividades do empregado decorrentes do contrato de trabalho conforme o Art. 2º da CLT. Está subdividido em: poder de organização, poder de controle e poder disciplinar. 56/78 Tópico 3 Unid. 1 52 2.3 Empregador 2.3.4 Empregador Rural Considera-se empregador rural a pessoa física ou jurídica, proprietário ou não, que explore atividade agroeconômica, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou através de prepostos e com auxílio de empregados. 57/78 Tópico 3 Unid. 1 53 3 Requisitos ou Elementos do Contrato de Trabalho a)Agente capaz; b) Objeto lícito; c) Manifestação da vontade; d) Forma regular ou não proibida. 58/78 Tópico 3 Unid. 1 55 4 Espécies de Contrato de Trabalho 4.1 Expressos ou Tácitos Este tipo de contrato de trabalho pode ser encontrado na construção civil, por exemplo, quando um servente começa a prestar serviços. Era para ser por um dia, não teve qualquer combinação verbal (expressa) e o trabalhador foi “ficando”, trabalhando todos os dias e recebendo por isto. Nasceu o contrato de trabalho sem que ao menos se percebesse. 59/78 Tópico 3 Unid. 1 56 4 Espécies de Contrato de Trabalho 4.2 Individuais ou Plúrimos O contrato individual é aquele que depende de apenas um empregado, enquanto o plúrimo possui diversos empregados no polo ativo. 60/78 Tópico 3 Unid. 1 56 4 Espécies de Contrato de Trabalho 4.3 Por Prazo Indeterminado Em regra geral, no Direito do Trabalho, os contratos de trabalho são realizados por prazo indeterminado, sendo aqueles em que não existe um termo prefixado. Assim o empregado começa a trabalhar sem existir uma previsão para o término do contrato. 61/78 Tópico 3 Unid. 1 57 4 Espécies de Contrato de Trabalho 4.4 Por Prazo Determinado Ao contrário do prazo indeterminado, o contrato de trabalho por prazo determinado têm estabelecido (prefixado) um prazo para encerramento do mesmo. 62/78 Tópico 3 Unid. 1 57 4.4 Por Prazo Determinado 4.4.1 Contrato de Experiência Trata-se de um período de avaliações mútuas. Essa modalidade de contrato permite a prorrogação, uma única vez, desde que dentro do mesmo período, ou seja, prazo máximo de 90 dias. Excedido este prazo o contrato passa a vigorar como se fosse por tempo indeterminado. 63/78 Tópico 3 Unid. 1 59 4.4 Por Prazo Determinado 4.4.2 Contrato de Safra Considera-se contrato de safra o que tenha sua duração dependente de variações estacionais da atividade agrária. 64/78 Tópico 3 Unid. 1 60 4.4 Por Prazo Determinado 4.4.3 Contrato por Obra Certa Neste contrato as inscrições na carteira profissional do empregado serão feitas pelo construtor, constituído empregador até a realização da obra, aonde cessa o contrato. Nova obra, novo contrato por obra certa. 65/78 Tópico 3 Unid. 1 60 4.4 Por Prazo Determinado 4.4.4 Contrato Temporário É aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender a necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou acréscimo extraordinário de serviços. 66/78 Tópico 3 Unid. 1 61 4.4 Por Prazo Determinado 4.4.5 Contrato – Lei nº 9.601/98 Modalidade do contrato por prazo determinado com facilidade de contratação por não exigir os requisitos destacados no Art. 443, parágrafo 2º da CLT, além de redução da alíquota do FGTS para 2%. 67/78 Tópico 3 Unid. 1 61 5 Suspensão do Contrato de Trabalho A suspensão envolve a cessação temporária e total da execução dos efeitos do contrato de trabalho. Na suspensão o empregado não trabalha temporariamente, porém nenhum efeito produz em seu contrato de trabalho. Não há prestação de serviços nem pagamento de salários. 68/78 Tópico 3 Unid. 1 62 6 Interrupção do Contrato de Trabalho Na interrupção há cessação temporária e parcial dos efeitos do contrato de trabalho. Não há a prestação de serviços porém há o pagamento da remuneração normal. 69/78 Tópico 3 Unid. 1 63 7 Alteração do Contrato de Trabalho a) Quanto à origem; b) Quanto ao objeto; c) Quanto à natureza; d) Quanto às pessoas envolvidas; e) Quanto ao número de pessoas. 70/78 Tópico 3 Unid. 1 64 7 Alteração do Contrato de Trabalho 7.1 JUS VARIANDI O jus variandi é um poder decorrente da direção do empregador, que podefazer alterações contratuais no contrato de trabalho do empregado. Os exemplos mais comuns são a alteração da função, horário e local de prestação de serviço. 71/78 Tópico 3 Unid. 1 65 8 Término do Contrato de Trabalho A cessação ou término do contrato do trabalho determina o término do vínculo de emprego, extinguindo-se as obrigações para os contratantes – empregado / empregador. 72/78 Tópico 3 Unid. 1 66 8 Término do Contrato de Trabalho São hipóteses de cessação de contrato por parte do empregador: a) Sem justa causa; b) Com justa causa; 73/78 Tópico 3 Unid. 1 66 8 Término do Contrato de Trabalho Cessação do contrato por decisão do empregado por: a) Pedido de demissão; b) Rescisão indireta; c) Aposentadoria. 74/78 Tópico 3 Unid. 1 66 8 Término do Contrato de Trabalho Hipóteses de cessação do contrato por desaparecimento de uma das partes: a) Morte do empregado; b) Morte do empregador; c) Extinção da empresa; 75/78 Tópico 3 Unid. 1 67 8 Término do Contrato de Trabalho • Cessação por mútuo acordo entre as partes; • Cessação por advento do termo de contrato; • Força maior. 76/78 Tópico 3 Unid. 1 67 9 Anotações da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS A Carteira de Trabalho e Previdência Social – CTPS é a identidade do trabalhador. Toda sua vida laboral deve constar ali, sendo considerado o documento mais importante da vida do empregado. 77/78 Tópico 3 Unid. 1 68 9 Anotações da Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS É obrigatória para todos os empregados, conforme Artigo 13 da CLT, e é ela que garante acesso ao seguro-desemprego e ao FGTS, dentre outros direitos laborais. 78/78 Tópico 3 Unid. 1 68 Parabéns!!! Terminamos a Unidade.
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