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Princípios de interpretação radiográfica o que é uma radiografia?A radiográfica se apresenta ao observador como um conjunto de áreas cujas tonalidades variam entre preto e branco, com uma vasta gama de nuances intermediários Essas áreas constituem as sombras radiográficas a identificação dos estados patológicos e anatômicos está baseada na diferença de suas tonalidades, além das formas com que se apresenta Essa variação de tonalidade das sombras radiográficas permite a classificação da imagem em duas categorias, RADIOLÚCIDA, mais escura E RADIOPACA, mais branca DIAGNÓSTICO LESÕES DO ÓRGÃO DENTAL Para realizar um diagnóstico deve-se levar em conta a anamnese, exame clinico e exame radiográfico CÁRIE, doença multifatorial, biofilme açúcar dependente, que produz ácido láctico que faz a desmineralização da hidroxapatita Pode ser: OCLUSAL INTERPROXIMAL VESTIBULAR E PALATOLINGUAIL CEMENTÁRIAS CÁRIE VESTIBULAR OU PALATO-LINGUAL CÁRIE CEMENTÁRIA CÁRIE INTERPROXIMAL CÁRIE OCLUSAL NÓDULOS PULPARES HIPERTROFIA DE CÍNGULO FRATURAS CORONÁRIAS INCISAL RADICULAR TRANSVERSAL DESGASTES NA PORÇÃO CORONÁRIA OBLITERAÇÃO CERVICAL- característica anatômica CALCIFICAÇÃO DIFUSA DA POLPA MATERIAIS RESTAURADORES Imagem radiolúcida sugestiva de material restaurador Imagem radiopaca de material restaurador Imagem radiopaca de material obturador de conduto SOBREPOSIÇÕES LESÕES PERIAPICAIS Sequência do aparecimento das lesões periapicais PERICEMENTITE ABCESSO GRANULOMA CISTO PERICEMENTITE APICAL= periodontite apical não supurativa Irritação química ou traumática, microrganismo do ligamento periodontal SEM reabsorção do osso alveolar ABCESSO DENTÁRIO APICAL CRÔNICO Presença de uma área necrótica de liquefação Grande número de polimofonucleares neutrófilos Tecido substituído por exsudato purulento RADIOGRAFIA Rompimento da lâmina dura Rarefação óssea ao redor do periápice dentário de forma difusa GRANULOMA Lesão radiolúcida unilocular e circunscrita oval ou esférica de diâmetro normalmente menor que 10mm associada ao ápice de dente desvitalizado = RAREFAÇÃO ÓSSEA PERIAPICAL CIRCONSCRITA CISTO Cavidade patológica circundada por epitélio contendo um material líquido associado ao ápice de um dente desvitalizado NECROSE PULPAR ESTIMULA RESTOS EPITELIAIS DE MALASSEZ À PROLIFERAÇÃO = CISTO PERIODONTAL Cavidade patológica atapetada por epitélio contendo um material líquido ou semi liquido associado ao ápice de um dente desvitalizado RAREFAÇÃO ÓSSEA PERIAPICAL CIRCUNSCRITA COM ESCLEROSE ÓSSEA= CISTO CORPOS ESTRANHOS – EXÓGENOS PINOS DE IMPLANTES PEDAÇO DE BROCA AMÁLGAMA MATERIAL ENDODÔNTICO PROJÉTIO DE ARMA DE FOGO HIPERCEMENTÓSE CONDENSAÇÃO ÓSSEA (OSTEOSCLEROSE) Reabsorção radiculares RIZÓLISE FISILÓGICA RIZÓLISE FUNCIONAL- ORTODONTIA REABSORÇÃO RADICULARES EXTERNAS (as reabsorções radiculares externas são centrípetas, isto é, evoluem-se para o centro do dente – polpa REABSORÇÃO RADICULAR EXTERNA CÔNICA OU LISA- OCORREM EM PACIENTES QUE USARAM APARELHO Radiografia oclusal A radiografia oclusal e definida como aquelas técnicas radiográficas intraorais realizadas com um aparelho de raios X odontológico em que o receptor de imagem (filme radiográfico ou placa de fósforo digital - 5,7 x 7,6 cm) e posicionado no plano oclusal. INDICAÇÕES Pacientes desdentados, dentes inclusos, supranumerários, raiz residual, cistos Delimitação, localização e determinação de grandes áreas patológicas Localização de fraturas Complementação de exame periapical Determinar a extensão de fendas palatinas Pesquisa de cálculos salivar na glândula ou no conduto de WHARTON (A maioria dos casos ocorre no ducto de glândula submandibular, devido ao trajeto do ducto de Wharton que é sinuoso e ascendente, com maior facilidade para deposição dos sais de cálcio e consequente formação de cálculos, além da maior quantidade de proteínas secretadas pela glândula submandibular, o que torna a secreção mais espessa.) Na ortodontia (sutura intermaxilar) FILME OCLUSAL SIMPLES OU DUPLO (quando necessário 2 copias da radiografia) PASSO A PASSO PASSO O Colocação do avental de chumbo PASSO UM Exame do paciente, retirar objetos como próteses, óculos, exame intra e extra oral e geral PASSO DOIS Posição do paciente MAXILA PLANO SARGITAL MEDIANO perpendicular ao plano horizontal PLANO OCLUSAL paralelo ao plano horizontal MANDÍBULA PLANO SARGITAL MEDIANO perpendicular ao plano horizontal PLANO OCLUSAL perpendicular ao plano horizontal, direção do do feixe útil 90° com o filme SÍNFISE FEIXE ÚTIL 55° com o plano oclusal PASSO TRÊS Posição e colocação do filme na boca do paciente, filme é introduzido deitado, filme com a borda encostado no canto da boca do paciente, e com o dedo indicador traciona-se a bochecha do lado oposto; gira-se o filme e introduz-se na cavidade bucal do paciente. PASSO QUATRO Sustentação do filme DENTADO o filme sera mantido pela mordida EDÊNTULOS MAXILA: polegares; MANDÍBULA: com os indicadores e médios de cada mão; TÚBER: boca bem aberta e com os polegares PASSO CINCO PASSO SEIS Pontos de incidência regionais REGIÕES ANG. VERTICAL ANG. HORIZONTAL ÁREAS DE INCIDÊNICAS MAXILA TOTAL 65° 0° GLABELA INCISIVOS 65° 0° ÁPICE NASAL CANINOS 65° 45° FORAME INFRA-ORBITÁRIO PRÉ E MOLARES 65° 90° FORAME INFRA-ORBITÁRIO ASSOLAHO DO SEIO MAXILAR 80° 0° FORAME INFRA-ORBITÁRIO TÚBER 45° 45° DE TRÁS P/ FRENTE 3cm atrás do canto externo da boca MANDÍBULA TOTAL 90° 0 Centro do assoalho bucal PASSO SETE Tempo de exposição do filme 1 seg. Distância focal
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