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TRABALHISTA SEGUNDA FASE OAB

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ENUNCIADO - XXV EXAME 
 
Você foi contratado(a) pela Floricultura Flores Belas Ltda., que recebeu 
citação de uma reclamação trabalhista com pedido certo, determinado 
e com indicação do valor, movida em 27/02/2018 pela ex-empregada 
Estela, que tramita perante o juízo da 50ª Vara do Trabalho de João 
Pessoa/PB e recebeu o número 98.765. 
Estela foi floricultora na empresa em questão de 25/10/2012 a 
29/12/2017 e ganhava mensalmente o valor correspondente a dois 
salários mínimos. 
Na demanda, requereu os seguintes itens: 
- a aplicação da penalidade criminal cominada no Art. 49 da CLT 
contra os sócios da ré, uma vez que eles haviam cometido a infração 
prevista na referido diploma legal; 
- o pagamento de adicional de penosidade, na razão de 30% 
sobre o salário-base, porque, no exercício da sua atividade, era 
constantemente furada pelos espinhos das flores que manipulava; 
- o pagamento de horas extras com adição de 50%, explicando 
que cumpria a extensa jornada de segunda a sexta-feira, das 10h às 
20h, com intervalo de duas horas para refeição, e aos sábados, das 
16h às 20h, sem intervalo; 
- o pagamento da multa do Art. 477, § 8º, da CLT, porque o 
valor das verbas resilitórias somente foi creditado na sua conta 20 dias 
após a comunicação do aviso prévio, concedido na forma indenizada, 
extrapolando o prazo legal. 
Afirmou, ainda, que foi obrigada a aderir ao desconto para o 
plano de saúde, tendo assinado na admissão, contra a sua vontade, um 
documento autorizando a subtração mensal. 
A sociedade empresária informou que, assim que foi cientificada 
do aviso prévio, Estela teve uma reação violenta, gritando e dizendo-se 
 
 
injustiçada com a atitude do empregador. A situação chegou a tal ponto 
que a segurança terceirizada precisou ser chamada para conter a 
trabalhadora e acompanhá-la até a porta de saída. Contudo, quando 
deixava o portão principal, Estela começou a correr, pegou uma pedra 
do chão e a arremessou violentamente contra o prédio da empresa, 
vindo a quebrar uma das vidraças. A empresa informa que gastou R$ 
300,00 na recolocação do vidro atingido, conforme nota fiscal que 
exibiu, além de apresentar a guia da RAIS comprovando possuir 7 
empregados, os contracheques da autora e o documento assinado pela 
empregada autorizando o desconto de plano de saúde. 
Diante dessa narrativa, apresente a peça pertinente na melhor 
defesa dos interesses da reclamada. (Valor: 5,00) 
 
Obs.: a peça deve abranger todos os fundamentos de Direito 
que possam ser utilizados para dar respaldo à pretensão. A simples 
menção ou transcrição do dispositivo legal não confere pontuação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da 50ª Vara do Trabalho de João 
Pessoa-PB 
OU 
Ao Douto Juízo da 50ª Vara do Trabalho de João Pessoa-PB 
 
Processo nº 98.765 
 
FLORICULTURA FLORES BELAS LTDA., já qualificada nos autos do 
processo em epígrafe, por seu procurador (procuração em anexo, com 
endereço profissional completo...), vem à presença de Vossa 
Excelência, com fundamento no art. 847 da CLT OU art. 847da CLT e 
art. 343 do CPC, oferecer 
CONTESTAÇÃO com RECONVENÇÃO 
Aos termos da Reclamação Trabalhista ajuizada por ESTELA, já 
qualificada nos autos do processo, pelas razões de fato e de direito que 
passa a expor: 
 
DA PRELIMINAR DE INCOMPETÊNCIA ABSOLUTA DA JUSTIÇA DO 
TRABALHO 
A Reclamante requer a aplicação da penalidade criminal 
cominada no Art. 49 da CLT contra os sócios da ré, uma vez que eles 
haviam cometido a infração prevista no referido diploma legal. 
Porém, a Justiça do Trabalho não tem competência criminal, 
conforme art. 114 da CF, sendo que o inciso IX apenas possibilita a 
discussão de outros assuntos quando relacionados com o trabalho. 
Ademais, a súmula 62 STJ refere que a competência nesse caso será 
da Justiça Estadual. 
Diante do exposto, requer seja acolhida a presente preliminar para 
declarar a incompetência da justiça do trabalho para a análise de 
questão criminal, extinguindo-se o feito sem resolução de mérito. 
 
 
DA PRELIMINAR DE INÉPCIA DA INICIAL 
A reclamante afirmou, ainda, que foi obrigada a aderir ao 
desconto para o plano de saúde, tendo assinado na admissão, contra a 
sua vontade, um documento autorizando a subtração mensal. 
Porém, em momento algum apresenta pedido sobre tal 
alegação, razão pela qual deve ser reconhecida a inépcia da petição 
inicial, nos termos do art. 330, §1º, I do CPC. 
Assim, requer seja acolhida a preliminar, com extinção do feito 
sem resolução de mérito, quanto ao tema dos descontos. 
 
 DA PREJUDICIAL DE PRESCRIÇÃO QUINQUENAL 
A reclamante ajuizou a presente ação em 27/02/2018, sendo 
que foi contratada em 25/10/2012. Diante disso, conforme art. 11 da 
CLT, art. 7º, XXIX da CF e Súmula 308, I do TST, as pretensões 
anteriores aos últimos cinco anos, contados da data do ajuizamento da 
ação estão prescritas. 
Assim, requer seja acolhida a prejudicial de prescrição, 
extinguindo-se o feito quanto as parcelas anteriores a 27/02/2013, com 
resolução de mérito. 
 
 DO ADICONAL DE PENOSIDADE 
A Reclamante alega que o no exercício da sua atividade, era 
constantemente furada pelos espinhos das flores que manipulava, e em 
razão disso requer o pagamento de adicional de penosidade, na razão 
de 30% sobre o salário-base. 
Ocorre que, o adicional de penosidade não foi regulamentado, 
embora previsto no art. 7, XXIII da CF. Assim, deve ser julgado 
improcedente o pedido da reclamante. 
 
 DAS HORAS EXTRAS 
 
 
A Reclamante requer o pagamento de horas extras com adição 
de 50%, explicando que cumpria a extensa jornada de segunda a sexta-
feira, das 10h às 20h, com intervalo de duas horas para refeição, e aos 
sábados, das 16h às 20h, sem intervalo. 
Porém, a jornada da Reclamante não ultrapassa o limite 
estabelecido no art. 7º, XIII da CF, e art. 58 da CLT, pois não labora 
além de 8 diárias ou 44 semanais. 
Diante do exposto, requer seja julgado improcedente o pedido 
da reclamante. 
Ademais, o ônus da prova, no caso, seria da reclamante, pois a 
reclamada possui apenas 7 funcionários, nos termos da súmula 338 do 
TST. 
 
DO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS – MULTA DO ART. 
477 
A Reclamante requer o pagamento da multa do Art. 477, § 8º, 
da CLT, porque o valor das verbas resilitórias somente foi creditado na 
sua conta 20 dias após a comunicação do aviso prévio, concedido na 
forma indenizada, extrapolando o prazo legal. 
Contudo, o pagamento foi feito 20 dias após o aviso prévio, e 
por essa razão, dentro do prazo legal, estabelecido no art. 477, §6º da 
CLT. Assim, requer seja julgado improcedente o pedido da Reclamante. 
 
 DO DESCONTO DO PLANO DE SAÚDE 
A Reclamante afirmou, ainda, que foi obrigada a aderir ao 
desconto para o plano de saúde, tendo assinado na admissão, contra a 
sua vontade, um documento autorizando a subtração mensal. 
Ocorre que, conforme documento em anexo, assinado pela 
empregada, houve autorização para o desconto de plano de saúde. 
Assim, cabia a Reclamante provar eventual vício no seu consentimento, 
 
 
conforme art. 818, I da CLT, bem como Súmula 342 do TST e OJ 160 
da SDI-1 do TST. 
Diante disso, requer seja julgado improcedente o pedido da 
reclamante. 
 
DA RECONVENÇÃO 
A sociedade empresária informou que, assim que foi cientificada 
do aviso prévio, Estela teve uma reação violenta, gritando e dizendo-se 
injustiçada com a atitude do empregador. A situação chegou a tal ponto 
que a segurança terceirizada precisou ser chamada para conter a 
trabalhadora e acompanhá-laaté a porta de saída. Contudo, quando 
deixava o portão principal, Estela começou a correr, pegou uma pedra 
do chão e a arremessou violentamente contra o prédio da empresa, 
vindo a quebrar uma das vidraças. 
Em razão disso, a Reclamada apresenta reconvenção, com 
fundamento no art. 343 do CPC, já que o dano causado pela 
empregada é doloso e gera a possibilidade de desconto pelo 
empregador, conforme art. 462, §1º da CLT. Ademais, trata-se de ato 
ilícito que gera o dever de reparar, conforme art. 186 e art. 927 do CC. 
Diante do exposto, requer a condenação da Reclamante ao 
pagamento para a Reclamada de R$ 300,00, referente a recolocação do 
vidro atingido, conforme nota fiscal em anexo. 
 Honorários de sucumbência da reconvenção 
Além disso, a Reclamante deve ser condenada ao pagamento de 
honorários advocatícios de sucumbência, na reconvenção, conforme art. 
791-A, §5º da CLT. 
 
 HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA DA AÇÃO 
PRINCIPAL 
 
 
Pelas apresentadas a presenta ação deve ser julgada 
improcedente, e, em razão disso, deve a Reclamante ser condenada ao 
pagamento de honorários de sucumbência ao advogado da Reclamada, 
conforme art. 791-A da CLT. 
 
 DOS PEDIDOS DA CONTESTAÇÃO 
Diante do exposto, requer: 
A) Seja colhida a preliminar de incompetência absoluta, bem como a 
preliminar de inépcia, pelas razões apresentadas; 
B) Seja acolhida a prejudicial de prescrição, com a extinção do feito com 
resolução de mérito quanto aos pedidos anteriores a 27/02/2013; 
C) Sejam, no mérito, julgados improcedentes os pedidos da reclamante; 
D) A condenação da Reclamante em honorários de sucumbência; 
Protesta pela produção de todas as provas em direito admitidas. 
 
DOS PEDIDOS DA RECONVENÇÃO 
Diante do exposto requer: 
A) a procedência da reconvenção, para que a Reclamante seja 
condenada ao pagamento de R$ 300,00 para a Reclamada; 
B) a intimação da Reclamante, ora reconvinda, para responder 
aos termos da reconvenção, querendo; 
C) a condenação da Reclamante, ora reconvinda, ao pagamento 
de honorários de sucumbência; 
Protesta pela produção de todas as provas em direito admitidas. 
Atribui à reconvenção o valor de R$ 300,00. 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local... Data... 
Advogado... OAB…

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