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Enquanto um diagnóstico de malignidade foi certa vez indicação automática para eutanásia, para muitos desses casos podem ser oferecidos agora tratamentos que fornecerão significativa extensão da vida, com qualidade. Adaptado de Jackie Demetriou ONCOLOGIA VETERINÁRIA: UMA NOVA REALIDADE NO TRATAMENTO DO CÂNCER M.V. MSC. JOSÉ DOS PASSOS DE QUEIROZ JÚNIOR RECIFE, 13 DE NOVEMBRO DE 2019 MEETING – MEDICINA VETERINÁRIA 2019.2 Enquanto um diagnóstico de malignidade foi certa vez indicação automática para eutanásia, para muitos desses casos podem ser oferecidos agora tratamentos que fornecerão significativa extensão da vida, com qualidade. Adaptado de Jackie Demetriou Oncologia - Demanda de pacientes idosos - Aumento da expectativa de vida - Somatório de fatores - Avanços nutricionais - Precisão dos diagnósticos - Novas modalidades de Tratamentos - Técnicas cirúrgicas - Controle da dor Oncologia - Mudança no perfil dos tutores - Maior interação - Procura por assistência veterinária - Preventiva/Curativa/Especializada - Prolongamento da vida Envelhecimento - Processo biológico complexo - Não patológico - Processo fisiológico - Redução progressiva das funções biológicas Envelhecimento - Variedade de fatores - Exógenos/endógenos - Genética - Alimentação - Ambiente - Aceleram processos degenerativos - Encurtamento da sobrevida Envelhecimento - Doenças comuns - Insuficiência Renal - Hipertireoídismo - Diabetes - Hepatopatias - Sistema respiratório/circulatório - Tumores Câncer - Principal causa de óbito - Qualquer faixa etária - Incidência maior em pacientes idosos - Idade como principal fator – susceptibilidade Câncer: um problema geriátrico? - Células de animais idosos - Susceptíveis – Transformações neoplásicas - Combinação de fatores - Animais mais velhos – alterações genéticas - Maior número de divisões celulares Câncer: um problema geriátrico? - Células de animais idosos - Combatem com dificuldade - radicais livres - Mecanismo de reparação de danos genéticos - Processo de carcinogênese Câncer: um problema geriátrico? - Maior exposição a fatores de carcinogenicidade - Falha no mecanismo imunológico - Alterações metabólicas/neuro-hormonais - Favorecem a carcinogênese Câncer / Neoplasia / Tumor Câncer / neoplasia / tumor - Tumor - Efeito de massa - Acumulo/aumento de tecido ou determinada região - Ocorrência - Reação inflamatória - Aumento de fluidos - Proliferação descontrolada de células Câncer / neoplasia / tumor - Tumor - Nem todo tumor é câncer - Crescimento do número de células – neoplasia - Benigna - Maligna Câncer / neoplasia / tumor - Neoplasia - Proliferação descontrolada de células - Benigna / maligna - Crescimento organizado, em geral lento e limites definidos - Sem Invasão de tecidos/metástases - Crescimento expansivo Câncer / neoplasia / tumor - Neoplasia - Proliferação descontrolada de células - Benigna - Cápsula fibrosa - Não recidivante - Não apresenta degenerações, necrose, hemorragias, ulcerações Câncer / neoplasia / tumor - Neoplasia - Proliferação descontrolada de células - Maligna - Câncer - Pouco delimitadas - Sem cápsulas - Infiltrativas/metástase Câncer / neoplasia / tumor - Neoplasia - Proliferação descontrolada de células - Maligna - Elevado índice mitótico - Crescimento rápido - Degenerações, necrose, hemorragias e ulcerações Câncer - Câncer - Divisão celular contínua e descontrolada - “karkinos” - caranguejo - Aspecto infiltrativo dos tumores sólidos - Invasão e colonização - Órgãos/estruturas - Metástase Nomenclatura - Neoplasias Benignas - Neoplasias com diferenciação epitelial: Tipo de célula, acrescenta-se o sufixo "–oma“ - Fibroma, Adenoma - Neoplasias com diferenciação mesenquimal: Tipo de célula, acrescenta-se o sufixo "–oma" - Lipoma, Osteoma Nomenclatura - Neoplasias Malignas - Neoplasias com diferenciação epitelial: Utiliza-se a o termo “carcinoma”, em alguns casos, como sufixo - Adenocarcinoma, carcinoma pavimentoso - Neoplasias com diferenciação mesenquimal: Utiliza-se a designação genérica “sarcoma”, maioritariamente, como sufixo - Lipossarcoma, osteossarcoma Nomenclatura - Neoplasias Malignas - Neoplasias com diferenciação melanocítica: Designam-se “melanomas”. Acometem pele, podendo ocorrer no globo ocular, cavidade nasal e oral, esôfago, reto, vagina, próstata. Nomenclatura - Neoplasias de Origem de células Redondas (mesenquimal) - Linfomas - Plasmocitomas - Mastocitoma - Histiocitoma Nomenclatura Campeiro, canino, resgatado TVT Campeiro, canino, resgatado, TVT 1ª sessão 2ªsessão Campeiro, canino, resgatado, TVT 4ª sessão Maike canino, 4 anos Ancilostomose Linfoma Miofribrossarcoma Maike canino, 4 anos, Miofribrossarcoma Esporotricose Esporotricose CEC Histoplasmose Leishmaniose Criptococose Diagnóstico Sucesso do tratamento Diagnóstico Correto Terapia Eficaz Sucesso do tratamento Diagnóstico - Anamnese completa - Exame físico - Local/origem da lesão - Múltiplas/solitárias - Exames complementares - Estabelecer diagnóstico - Estadiamento Diagnóstico - Diagnóstico diferencial do processo neoplásico - Entraves - Sintomas - Aparecimento tardio/inespecífico - Doenças da senilidade - Tutor - Demora em procurar ajuda - Resistência - Fatores predisponentes Diagnóstico de Processos neoplásicos - Diagnóstico correto – quatro etapas - Reconhecer a etiologia do processo - Doença Oncológica ≠ outras comorbidade - Definir o tipo do tumor – terapia correta - Extensão do processo neoplásico - Avaliar a condição geral do paciente Diagnóstico de Processos neoplásicos - Extensão do Processo Neoplásico – TNM - Definir a fase clínica do tumor - Estadiamento - Tamanho do tumor primário (T1 – T4) - Envolvimento dos linfonodos regionais (N0-N2) - Presença/ausência de metástase (M0 – M1) ESTADIAMENTO TUMORAL MAMÁRIO – FELINOS (OMS) Estádio Tamanho Tumoral Status Nodal Metástases 1 T1 < 2cm N0 M0 2 T2 2-3cm N0 M0 3 T1 ou T2 T3 > 3cm N1 N0 ou N1 M0 M0 4 Qualquer T Qualquer N M1 (Adaptado por De Nardi, 2016) Diagnóstico de Processos neoplásicos Prognóstico - Fatores que influenciam - Tipo de tumor - Localização e extensão - Estado geral Prognóstico - Tipo do tumor - Prognóstico bom - Benignos - tratamento leva a cura. - Prognóstico reservado - Malignos – pouca ou nenhuma propagação - Localmente agressivos - potencial metastático limitado - Não fatais/cura limitada Prognóstico - Tipo do tumor - Prognóstico ruim - Maligno - Alta capacidade metastática - Sistêmicos - Disseminado Negão, canino, 15 anos Prognóstico - Localização - Modifica Positiva/negativa - expectativas - Benignos – malignos - Tumores intracranianos Prognóstico - Estado geral – peso decisivo - Doenças intercorrentes sérias - Comum em idosos - Piora no prognóstico - Limita/impede medidas terapêuticas Tratamento - Condição geral/Doenças Crônicas – Terapia - Idade não é fator limitante – câncer - Reserva fisiológica diminuída - Toxicidade do tratamento - Reduzida metabolização de drogas - Anestésicas - Quimioterápicas Tratamento - Medidas terapêutica – cura - Tratamentos paliativos - Características do tumor - Estado geral do paciente - Aumento do Tempode sobrevida - Qualidade de vida Tratamento Tá tão velhinho... Será que vale a pena tratar?... Vou gastar tanto para ele morrer... Será que ele aguenta Doutor? Tratamento Terapia Multimodal PACIENTE ONCOLÓGICO CIRURGIA QUIMIOTERAPIA IMUNOTERAPIACOMPLEMENTAR RADIOTERAPIA Trabalho em equipe Sucesso Terapia Parceria Conhecimento Sensibilidade Cirurgia Cirurgia - Principais modalidades de tratamento - Risco procedimento cirúrgico (soma) - Condição física do paciente - Procedimento cirúrgico específico - Aumentado no paciente geriátrico - Incapacidade de manter a homeostase Zabelê, 14 anos, Mixossarcoma Cirurgia - Estresse da doença - Hospitalização - Anestesia - Ato cirúrgico - Paciente descompensado - Problema clínico + Problema cirúrgico primário Cirurgia - Melhores resultados - Princípios oncológicos - Oportunidade de cura imediata - Menos imunossupressora - quimioterapia - Morbidade/mortalidade - Anestesia/Cirurgia - Alterações anatômicas e funcionais - Curativa/Paliativa. Skin, 14 anos, Osteossarcoma O ideal da cirurgia oncológica - Planejamento (disponibilidade de tecido) - Ressecção completa do tumor - Evitar a disseminação (mínimo de manipulação) - Margens de segurança - Primeira cirurgia - padrão ouro - Tempo cirúrgico - Cirurgia limpa/oncológica - Troca de material Tête, canino, fêmea, 11 anos Maike, canino, 4 anos Como identificar o linfonodo sentinela? Ameixa , felino, fêmea, 12 anos Como identificar o linfonodo sentinela? Neguita, felino, fêmea, 10 anos Neguita, felino, fêmea, 10 anos Pandora, fêmea, 14 anos Pandora, fêmea, 14 anos Kely, fêmea, 10 anos Vida, fêmea, 8 anos Felino, fêmea, 10 anos Felino, fêmea, 10 anos Cirurgia Curativa - Ressecção completa - Proporciona qualidade e quantidade de vida - Sem disseminação - Margens livres Rick, canino, macho, 13 anos Rick, canino, macho, 13 anos Rick, canino, macho, 13 anos Cirurgia Paliativa - Melhorar a qualidade de vida - Aliviar obstrução visceral - Controlar hemorragias - Alívio da dor - Eliminar ulceração/infecção Tête, canino, fêmea, 11 anos Tête, canino, fêmea, 11 anos Tête, canino, fêmea, 11 anos Tête, canino, fêmea, 11 anos Vias de metástase Tumores epiteliais Via linfática linfonodos regionais, pulmões e fígado Tumores mesenquimal Via hematógena Pulmões Linfonodo sentinela Ressecção dos linfonodos - Retira ou não retira? - Primeira barreira de proteção - Primeira via de metástase - Ideal? Citologia no ato cirúrgico Linfonodo sentinela Ressecção dos linfonodos - Na dúvida? Linfonodo reativo – sem metástase Linfonodo não reativo - metástase Retirar Como identificar o linfonodo sentinela? Corantes Vitais - Azul de metileno - tóxico em felinos - Azul Patente – cães e gatos Fonte: Animal Cancer Surgeon. Liptak, J.M. Mammary Tumors. Available in:< http://www.animalcancersurgeon.com/skin-tumors-mammary>. Acess: November 1, 2017. Fonte: Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci., São Paulo, v. 53, n. 1, p. 32-38, 2016 MATERIAL E MÉTODOS Fonte: QUEIROZ Júnior, 2017 MATERIAL E MÉTODOS Fonte: QUEIROZ Júnior, 2017 Fonte: QUEIROZ Júnior, 2017 - Lipidiol - é um complexo de ácidos graxos - Aplicado região peritumoral, - 24h antes da cirurgia - Radiografias regionais - Tomografia computadorizada Como identificar o linfonodo sentinela? Fonte: Julius Liptak, 2018 Cuidados pós operatórios - Respeito a condição do paciente - Cuidados com a ferida cirúrgica - Controle da dor - Bandagem/colar Elizabethano - Confinamento - Antibióticos - Anti-inflamatórios Material excisado - Evitar fracionar a peça - Demarcação das bordas - Acondicionamento adequado - Máximo de informações - Estudo Histopatológico Criocirurgia Criocirurgia - Destruição tecidual (não sadios) - Uso controlado de baixas temperatura - agente - Mínimo dano à áreas adjacentes e tecido (normais) - Crionecrose - Lesão celular direta - Temperaturas negativas extremas - Desidratação celular - Alta concentração de solutos - Danos (membranas/proteínas intracelulares) Criocirurgia - Uso controlado de baixas temperaturas - Destruição tecidual - Mínimo dano à áreas adjacentes e tecido (normais) - Crionecrose – Lesão celular direta - Lesão vascular - Congelamento – estase vascular - Isquemia - Necrose tissular Criocirurgia - Técnica segura - Pouco cruenta - Raras ocorrência de infecções secundárias - Eliminação da produção de metástases - Sem Efeitos indesejáveis da quimioterapia e radioterapia - Indicada em lesões de difícil a cesso - Cavidade oral/nasal, interdígito, reto, conduto auditivo Darck, canino 12 anos Criocirurgia - Avanço no conhecimento - Novas aplicações (diferentes neoplasias) - Olhos - Pulmão - Fígado - Baço - Ossos - Sistema nervoso Criocirurgia - Lesões/efeitos estéticos - “Não muito apresentável” - Placas hemorrágicas - Necrose - Involução – três semanas - Cura mais lenta Nina, felino 14 anos Criocirurgia - Agentes criogênicos - Gases - Converter estado líquido - Extrair calor de tecidos vivos - Nitrogênio e Argônio - Ponto de ebulição baixo (198,5ºC) - Efetivo – neoplasias benignas e malignas - Baixo custo - Congelamento rápido - Potente / seguro Criocirurgia - Agentes criogênicos - Nitrogênio – segurança - Não manipular metais congelados - Não ter contato direto - Não transportar/estocar em recipientes herméticos - Botijões - Vazamentos/evaporações Criocirurgia - Agentes criogênicos - Aplicações - Spray sondas abertas - Spray sondas fechadas - Swabs - Derramamento direto Criocirurgia - Equipamento - Recipiente cilíndrico – 300/500ml - Spray (alta pressão) - Gatilhos (velocidade de saída) - Cânulas/Ponteias Criocirurgia - Vantagens - Aplicabilidade - Lesões planas/relevo/penducaladas - Ponto médio da lesão - Movimentos de vaivém Criocirurgia - Desvantagens - Risco - Penetração do gás - Tecido subcutâneo - Úlceras Criocirurgia - Procedimento - Paciente estadiado - Tricotomia - Evidenciar a área - Evitar maior permanência do agente nos pelos Criocirurgia - Procedimento - Pequenas neoplasias - Podem ser congeladas sem anestesia - Uso em pacientes geriátricos - Menor risco anestésico Criocirurgia - Procedimento - Ciclo - congelamento/descongelamento - Dois a três ciclo por lesão - 15 segundos ininterruptos - 60 segundos (bombardeamento) - Sessões a cada 15/21 dias - Benignos – dois ciclos/sessões/15 dias - Malignos – três ciclos/sessões/21 dias - Campo cirúrgico - vaselina Criocirurgia - Cuidados com a ferida - Higiene diária - Antibióticos - Anti-inflamatório - Analgésicos - Uso de colar - Remoção das crostas – novo procedimento - Lesões em orifício nasal – estenose - Explicar os efeitos antes do tratamento Quimioterapia Quimioterapia - Pacientes que não podem ser submetidos à cirurgia - Pós -cirúrgico/radioterapia - Prolongamento da sobrevida - Controle de recidivas - Progressão de micrometástases Quimioterapia - Impactos das doenças intercorrentes - Insuficiência cardíaca/renal/hepatopatias - Alterações - Absorção/distribuição - Metabolismo hepático/depuração renal Quimioterapia- Absorção diminuída – pouco evidente - Distribuição - Massa magra/proteínas plasmáticas diminuídas, aumento de reservas lipídicas - Retenção de substâncias conjugadas – Mielelotoxidade - Concentração plasmática livre – Efeito alterado Quimioterapia - Metabolismo - Diminuição da massa hepática e fluxo sanguíneo - Ciclofosfamida – efeito prejudicado - Excreção - Diminuição da função glomerular e tubular - Excreção anormal - Bleomicina Quimioterapia - Tratamento paliativo – Exceto (TVT) - Exames complementares - Citologia - Hemogramas/provas renal e hepática - Tipos tumorais - Ação dos antineoplásicos - Histopatológico Quimioterapia - Bom senso - Limite do paciente - Cura/qualidade de vida Por que a quimioterapia ainda pouco utilizada/ subutilizada??? Darck, canino, 9anos, Condrossarcoma Canino, macho, 13 anos , Condrossarcoma Canino, macho, 13 anos , Condrossarcoma Modalidade de tratamento Antineoplásico - Quimioterapia Neoadjuvante - Quimioterapia Adjuvante - Quimioterapia Terapêutica - Quimioterapia Paliativa Modalidade de tratamento Antineoplásico Antes da cirurgia Citorredução Facilitar a obtenção de margens cirúrgicas Evitar cirurgias mutiladoras Quimioterapia Neoadjuvante Branquinha, Canino, recolhido, Mastocitoma Grau II, alto grau 1ª semana 2ª semana Branquinha, Canino, recolhido, Mastocitoma Grau II, alto grau Modalidade de tratamento Antineoplásico Após a cirurgia ou radioterapia Evitar recidivas Controle de metástase a distância Quimioterapia Adjuvante Rock, Canino, 9 anos, Hemangiossarcoma Modalidade de tratamento Antineoplásico Quando a cirurgia e a radioterapia não proporcionam bons resultados TVT Linfomas e leucemias Mielomas múltiplos Quimioterapia Terapêutica Rabito, Canino, TVT 1ª semana 2ª semana Spaick, Canino, Linfoma não-epiteliotrópico Modalidade de tratamento Antineoplásico Aumentar a sobrevida Múltiplas metástases Neoplasias irressecáveis Quimioterapia Paliativa Nego, Canino, recolhido, Condrosaarcoma Vias de aplicação - Intravenosa - Oral - Subcutânea - Intravesical - Tópica - Intracavitária - Intratumoral Vias de aplicação * Intravenosa - Cateteres - Cuidado com tempo de cada droga - Carboplatina – muito rápido – anafilaxia muito lento – enterite - Doxorrubicina – bexiga – descamação Vias de aplicação - Venóclise: - Ação vesicante - Infiltração de soro fisiológico. Brena, canino, Linfoma Mecanismos de ação Quimioterápico Antineoplásicos - Lesam DNA e previnem replicação celular - Induzem apoptose - Interferem em fases específicas do ciclo celular ou não específicos Mecanismos de ação Quimioterápico Antineoplásicos - Atuam em células que estão se replicando (hemácias, leucócitos, plaquetas, pêlos, células epitélio intestinal). Prevenção dos Efeitos Colaterais - Conhecer os efeitos colaterais - Pacientes com outras comorbidades - Monitoramento do paciente Principais Efeitos Colaterais - Depressão da medula óssea - Predisposição à infecções - Complicação mais comum - Leucopenia, anemia e trombocitopenia (NADIR ) - Distúrbio gastrointestinais - Êmese aguda e anorexia Principais Efeitos Colaterais - Cardiotoxidade cumulativa (Doxorrubicina) - Cães - 250mg/m2 - Gatos – 90mg/m2 - Toxidermia Toxicidade Hematológica - Leucopenia - Imunoestimulantes - Timomodulina – extrato de timo - Dose: 2 a 5 ml/BID/VO - Fazer 15 dias antes do Nadir Toxicidade Hematológica - Leucopenia - Fatores de crescimento hematopoéticos - Fator estimulante de colônias de granulócitos - Dose: 5 a 10µg/kg/ 24 horas/SC - Aumento na contagem de granulócitos – 24 ou 48 horas Toxicidade Hematológica – Imunidade/Leucopenia - Composto para Dengue - Composto Canova Toxicidade Gastrointestinal – Êmese - Toxicidade às células do epitélio gástrico e intestinal; - Ondansetrona - Dose: 0,1 a 0,3mg/kg/(IV/VO) TID. - Citrato de Maropitant - Cerenia® - Dose: 1mg/kg(SC, IV, VO)- SID; - 3 administrações. Sucesso do tratamento - Não é receita para bolo - Estadiar o paciente - Respeitar limites - Bônus/ônus Importante - Respeitar o estado emocional do tutor e paciente - Evitar abordagem pessimistas≠ realista - Buscar melhor terapia - Recursos financeiros/técnicos disponíveis - Comprometimento do tutor - Disponibilidade Aumento da sobrevida e intervalo livre da doença Obrigado! jpqcaetano@gmail.com
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