Buscar

TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA - TEA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

BRUNA RIBAS DURAU 
LAERTE APARECIDO DE CAMARGO 
LIZE MARIE DROBNIESKI FERREIRA 
RENATO MORAIS GUEDES 
ROBERTO DE MORAIS GUEDES 
THAYNA RODRIGUES SORENDINO 
VINÍCIUS AMÂNCIO BAIOCO 
 
DISCIPLINA: FISIOLOGIA GERAL 
PROFA. JANAÍNA KOHL BARBIERO DE SOUZA 
TRANSTORNO DO 
ESPECTRO AUTISTA - TEA 
Nomenclaturas que vem sendo 
utilizadas são: 
 
-Transtorno do Espectro Autista (TEA), 
Síndrome do Espectro Autista (SEA) ou 
simplesmente autismo. 
 
 
Por ser um conjunto de 
comportamentos que afeta cada 
indivíduo de modo e grau 
diferente, com uma ampla 
variedade. numa graduação que 
vai da mais leves à mais 
grave. 
A nomenclatura atual é 
“Transtorno do Espectro do 
Autismo” (TEA). 
Transtorno do espectro autista – 
TEA 
É um transtorno neurológico 
caracterizado por comprometimento 
da interação social, comunicação 
verbal e não verbal e 
comportamento restrito e repetitivo. 
Alterações presentes desde idades 
muito precoces, tipicamente 
antes dos três anos de idade. 
 
TEA engloba “transtornos” 
antes chamados de 
- autismo infantil precoce; 
- autismo infantil; 
- autismo de Kanner; 
- autismo de alto funcionamento; 
- autismo atípico; 
- transtorno global do desenvolvimento 
sem outra especificação; 
- transtorno desintegrativo da infância ou 
Síndrome de Heller; 
- transtorno de Asperger. 
Contexto histórico 
 
1943 – Publicação do médico Leo Kanner - “Distúrbios 
Autísticos do Contato Afetivo” 
 
1944 – Estudo de Hans Asperger -“A psicopatia autista na 
infância”. 
 
1952 – Associação Americana de Psiquiatria publica a 
primeira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de 
Doenças Mentais (DSM-1). Desde então, ocorreram várias 
atualizações, tendo a mais recente 2013, DSM-5. 
 
 Anos 50 e 60 – houve muita confusão sobre a natureza do 
autismo, e a crença mais comum era de que o distúrbio 
seria causado por pais emocionalmente distantes. 
 
 1978 – O psiquiatra Michael Rutter classifica o autismo 
como um distúrbio do desenvolvimento cognitivo. 
 
 1981 – psiquiatra Lorna Wing desenvolve o 
conceito de autismo Síndrome de Asperger. 
 
 1988 – psicólogo Ivar Lovaas publica um estudo sobre 
terapia comportamental intensiva. 
 
1988 – Filme Rain Man torna-se um dos primeiros filmes 
comerciais a caracterizar um personagem com autismo. 
Síndrome de Savant 
 
1994 – Equivalência da DSM-4 e da CID-10 para não 
haver mais confusão. A Síndrome de Asperger é 
adicionada ao DSM. 
 
1998 - A revista Lancet publicou um artigo do cientista 
Andrew Wakefield, no qual afirmava que algumas vacinas 
poderiam causar autismo. 
 
 
 
2007 - A ONU instituiu o dia 2 de abril como o Dia 
Mundial da Conscientização do Autismo. 
 
2012 - É sancionada, no Brasil, a Lei Berenice Piana 
(12.764/12), que instituiu a Política Nacional de Proteção dos 
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. 
 
2013 - O DSM-5 passa a abrigar todas as subcategorias do 
autismo em um único diagnóstico: Transtorno do Espectro 
Autista (TEA). 
 
2014 - O maior estudo já realizado sobre as causas do autismo 
revelou que os fatores ambientais são tão importantes 
quanto a genética para o desenvolvimento do transtorno. 
 
2015 - A Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência 
(13.145/15) cria o Estatuto da Pessoa com Deficiência, que 
aumenta a proteção aos portadores de TEA 
 
De acordo com o quadro clinico o 
TEA pode ser classificado em: 
● Autismo clássico 
● Autismo de alto desempenho (também chamado de síndrome 
de Asperger): 
● Distúrbio global do desenvolvimento sem outra especificação 
Os indivíduos são considerados dentro do espectro do autismo 
(dificuldade de comunicação e de interação social), mas os sintomas não 
são suficientes para incluí-los em nenhuma das categorias específicas 
Os portadores apresentam as mesmas dificuldades dos outros autistas, 
mas numa medida bem reduzida. São verbais e inteligentes. Tão 
inteligentes que chegam a ser confundidos com gênios 
Grau de comprometimento pode variar de muito. De maneira geral, os 
indivíduos são voltados para si mesmos, não estabelecem contato visual 
com as pessoas nem com o ambiente; conseguem falar, mas não usam a 
fala como ferramenta de comunicação. 
Três características que podem manifestar-
se em conjunto ou isoladamente: 
 
► Dificuldade de comunicação por deficiência 
no domínio da linguagem e uso da 
imaginação para lidar com jogos simbólicos; 
 
► Dificuldade de socialização; 
 
► Padrão de comportamento restritivo e 
repetitivo. 
 
Os principais níveis do TEA 
- Nível Leve 
- Nível médio ou moderado; 
- Nível grave ou severo. 
 
30% e 40% das pessoas são de autismo leve e 
asperger; 
 
60% a 70% das pessoas tem autismo moderado e 
severo; 
 
 
 
 
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Autismo 
Empilhar, enfileirar ou reorganizar objetos 
repetidamente é um comportamento típico 
de crianças com autismo. 
Estudo epidemiológico 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima 
que há 70 milhões de pessoas com autismo em 
todo o mundo, sendo 2 milhões somente no Brasil. 
 
Estima-se que, em todo o mundo, uma em cada 
160 crianças tem transtorno do espectro autista. 
 
Com prevalência cinco vezes maior em meninos, 
embora ainda não se tenha uma explicação 
científica para isso. 
 
Estudos epidemiológicos realizados nos últimos 50 
anos, a prevalência de TEA parece estar 
aumentando globalmente. 
 
►incluindo aumento da conscientização 
sobre o tema; 
 
► a expansão dos critérios diagnósticos; 
 
► melhores ferramentas de diagnóstico; 
 
►aprimoramento das informações 
reportadas. 
Explicações possíveis para 
esse aumento TEA: 
ETIOLOGIA (CAUSA) DO 
TEA 
Sua etiologia ainda é desconhecida, 
entretanto, a tendência atual é considerá-
la como uma síndrome de origem 
multicausal envolvendo fatores genéticos, 
neurológicos e sociais da criança. 
Fatores que aumenta 
a probabilidade do 
Autismo: 
● Gênero 
● Pais mais velhos 
● Genética 
● Parentes autistas 
● Fator ambiental 
● Saúde e cuidados 
Gerais da mãe 
durante a gravidez 
 
● Uso de 
medicamentos 
 inadequados 
durante a 
gravidez 
SINTOMAS DO TEA 
Os sintomas do 
espectro autista, em 
geral, eles são 
observados desde a 
infância, porém existem 
vários tipos e níveis, 
que muitas vezes o 
problema pode se 
alastrar até a vida 
adulta. 
● Entre 8 a 10 meses, a criança autista pode 
apresentar falta de resposta quando for chamada 
e desinteresse com as pessoas ao redor; 
● Apresentam dificuldades em participar de 
brincadeiras em grupo; 
● Crianças com autismo podem não balbuciar e 
nem aprender a comunicar com gestos; 
● Atraso anormal na fala; 
● Comportamentos repetitivos e incomuns são 
sintomas clássicos; 
● Quando adultos, os autistas podem se tornarem 
obsessivos por determinados temas, como datas, 
números ou assuntos; 
 
 
Podemos citar como sintomas, de 
forma geral: 
Outros autistas podem 
apresentar como: 
- o acessos de raiva, 
- hiperatividade ou excesso de 
passividade, 
- necessidade intensa de repetição, 
- baixa capacidade de atenção, 
- movimentos corporais repetitivos, 
- dificuldades para lidar com 
determinados ruídos, 
- aumento ou diminuição da resposta à 
dor e falta de empatia. 
Alguns mitos sobre autismo 
– Mãe Geladeira - culpabilizando os pais 
(principalmente as mães) das crianças com 
Autismo por seremmuitos “frios”, pouco afetuosos 
com seus filhos e assim a criança se tornava 
Autista. 
- Todo autista tem talentos fora do comum -
Muitas pessoas ainda insistem em enxergar o 
autismo como um sinal de que a criança é 
superdotada. 
- Vacinas podem causar autismo - não há 
nenhuma comprovação científica que ligue o 
transtorno do espectro autista a vacinas como 
sarampo, caxumba ou rubéola. 
 
DIAGNÓSTICO 
● O diagnóstico do TEA é clínico. 
● Baseado em sinais, sintomas, 
entrevista com os pais e responsáveis, 
observação direta do comportamento. 
● Levando em conta os critérios do 
DSM-5 (manual de diagnóstico e 
estatística da sociedade Norte-
Americana de Psiquiatria) e pelo CID-10 
(classificação internacional de doenças 
da OMS). 
Características do autismo que 
podem ajudar no diagnóstico: 
- Relacionamento interpessoal afetado; 
- Riso inapropriado; 
- Não olhar nos olhos; 
- Frieza emocional; 
- Poucas demonstrações de dor; 
- Acessos de raiva; 
- Gostar de brincar sempre com o mesmo brinquedo ou objeto; 
- Dificuldade em focar-se numa tarefa simples e concretizá-la; 
- Prefere ficar só do que brincar com outras crianças; 
- Aparentemente não ter medo nenhum de situações 
perigosas; 
- Ficar repetindo palavras ou frase em locais inapropriados; 
-Não responde quando é chamado pelo nome como se fosse 
surdo; 
- Dificuldade em expressar seus sentimentos com fala ou 
gestos. 
O TEA não tem cura, portanto, a 
detecção precoce é fundamental para 
reduzir os sintomas e melhorar a vida 
da criança. 
Segundo os especialistas o 
rastreamento do autismo deve 
começar a partir do 16º mês de vida 
A importância do diagnóstico 
precoce 
A importância do Estímulo 
TRATAMENTO 
O autismo não tem 
cura, pois não é uma 
doença, e sim uma 
condição neurológica. 
Ainda não se conhece a 
cura definitiva para o 
transtorno do espectro 
do autismo. 
TRATAMENTO 
Da mesma forma não existe um padrão de 
tratamento que possa ser aplicado em 
todos os portadores do distúrbio. 
Cada paciente exige um tipo de 
acompanhamento específico e 
individualizado. 
Técnica cientificamente 
comprovada para o tratamento: 
● ABA – Terapia comportamental; 
 
● Teacch – Terapia comportamental; 
 
● PECS – método comunicação 
alternativas. 
Terapias indicadas para 
acompanha a pessoa com TEA 
Fonoaudiologia 
Ocupacional 
Musicoterapia 
Psicoterapia 
Psicomotricidade 
Equoterapia 
 
 
Psicoterapia 
Remédios 
 
Apesar de não existirem remédios 
específicos para tratar e curar o 
autismo, o médico poderá indicar 
medicamentos que podem combater 
sintomas relacionados ao autismo 
como agressão, hiperatividade, 
compulsividade e dificuldade para 
lidar com a frustração, como por 
exemplo clozapina, risperidona e 
aripiprazol. 
Outro tratamentos 
● a alimentação - Alguns alimentos podem 
intensificar os sintomas como a farinha de 
trigo, o leite e a soja. Grande parte dos 
autistas apresentam uma deficiência 
enzimática que inibe a digestão destes 
alimentos. 
 
● Internação 
Tratamento para autismo severo 
Matéria da reportagem Profissão Repórter 
Jovens com autismo severo recebem transtorno em 
fundação especializada - FADA 
Quanto mais cedo 
o autista for 
adequadamente 
tratado, com 
estímulos 
apropriados, 
maiores as 
chances de ele vir 
a obter mais 
autonomia e 
independência. 
Autismo no cinema 
Síndrome de Savant Síndrome de Asperger 
The Big Bang Theory 
(Sheldon) 
 
 
The Good Doctor 
(Dr. Shaun Murphy) 
 
Filme Rain Man, 1988. 
Personagem Raymond 
(Dustin Hoffman) 
Com Síndrome de 
Savant 
 
 Concluí-se que tem 
aumentando muito o número de 
TEA. A grande contribuição é das 
melhores ferramentas de 
diagnóstico e da conscientização do 
tema. 
 Os estudos demonstram, a 
identificação precoce dos sinais e 
dos sintomas de risco para o 
desenvolvimento do TEA é 
fundamental 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
LEBOYER, Marion. Autismo Infantil: fatos e modelos. – 2ª Ed.- 
Campinas, SP: Papirus, 1995. 
 
LOPES, Ana Maria Costa da Silva, ET AL. Transtorno do Espectro 
do Autismo. Rio de Janeiro: SBP, 2019. 
 
MELLO, Ana Maria S, ET AL. Retratos do autismo no Brasil. São 
Paulo:AMA, 2013. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Autismo: orientação para os pais / Casa do 
Autista. Brasília: Ministério da Saúde, 2000. 
 
MORAL, Adriana, ET AL. Entendendo o autismo. São Paulo: 
SANTANDER/USP/FUSP, 2017. 
 
PINTO, RNM, Torquato IMB, Collet N, Reichert APS, Souza Neto VL, 
Saraiva AM. Autismo infantil: impacto do diagnóstico e repercussões 
nas relações familiares. Rev Gaúcha Enferm. 2016 set;37(3):e61572. 
doi: http://dx.doi.org/10.1590/1983- 1447.2016.03.61572 
Obrigado!

Continue navegando