ATIVIDADE 2 - ECO - ECONOMIA INTERNACIONAL I

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17/10/2019 Unicesumar - Ensino a Distância
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Protocolo de Finalização Nº 000015575916
O aluno ROMARIO MILHOMEM DA CRUZ com RA 1724893-5 
finalizou a atividade ATIVIDADE 2 - ECO - ECONOMIA INTERNACIONAL I - 2019D3
em 17/10/2019 11:57:34
ATIVIDADE 2 - ECO - ECONOMIA INTERNACIONAL I - 2019D3
Período:14/10/2019 08:00 a 01/11/2019 23:59 (Horário de Brasília)
Status:ABERTO
Nota máxima:0,50 Nota obtida:
1ª QUESTÃO
Um dos grandes articuladores da fase final do acordo entre Mercosul e União Europeia, o secretário de
Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Marcos Troyjo, avalia que a conclusão das negociações
estabelece uma “mudança de modelo” na forma como o Brasil e o bloco fazem política comercial. Para o
secretário, o Brasil viveu por muitos anos uma política protecionista que criou um processo de acomodação
interno, com o desenvolvimento de reservas de mercado e de segmentos “que só sobrevivem à custa de
mais proteção e subsídios”. “A substituição de importações fez seu efeito e depois o Brasil deveria ter se
integrado à economia mundial, mas não fez isso”, pontuou.
 
Disponível em: <http://twixar.me/0bV1>. Acesso em: 15 set. 2019.
 
Com base no exposto acima e considerando as dificuldades enfrentadas pelo processo de substituição de
importação (PSI), avalie as afirmações a seguir.
 
I. O protecionismo e a concentração industrial permitiram preços elevados e altas margens de lucro às
indústrias.
II. Os recursos na época eram escassos devido a uma quase inexistência do sistema financeiro e a “Lei da
Usura”.
III. Transferência de renda da agricultura para a indústria, desestimulando as exportações agrícolas,
causando desequilíbrio externo e aumentando a concentração de renda.
 
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I, II e III.
2ª QUESTÃO
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A teoria clássica do comércio internacional apresenta David Ricardo (1772-1823) como um dos mais
importantes pensadores de sua época com a contribuição das vantagens comparativas. A preposição de seu
estudo era de que as vantagens comparativas são as causas dos ganhos do comércio. Para Ricardo, cada
país tende a se especializar nos ramos em que tem maiores vantagens comparativas, isto é, em que seus
custos de produção são relativamente menores do que os de seus concorrentes.
 
CARVALHO, L. C. Economia Internacional I. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018.
 
No que tange à teoria das vantagens comparativas de David Ricardo, leia as afirmações a seguir:
 
I. Quando um país é mais eficiente do que outro na produção de todas as mercadorias, não existe vantagem
na especialização e no comércio internacional.
II. Todos os países irão lucrar com o comércio, exceto na situação em que a estrutura de custos relativos
desses dois países for absolutamente idêntica.
III. Até mesmo quando um país é mais eficiente do que o outro na produção de todas as mercadorias, o
comércio entre os dois pode ser vantajoso.
IV. Cada país tende a dominar a produção do maior número de produtos possível, tendo vantagens ou não
na produção deles, com o intuito de se tornar independente.
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: II e III, apenas.
3ª QUESTÃO
Os modelos baseados nas vantagens comparativas estão fundamentados na hipótese de retornos
constantes de escala, ou seja, se a quantidade de insumos de um determinado setor duplicasse, a produção
desse setor também seria duplicada. Contudo, ao se observar exemplos empíricos, nota-se que muitos
setores apresentam economias de escala, em que quanto maior a escala, mais eficiente é o setor. A presença
de economias de escala indica, por exemplo, que, ao dobrar os insumos em um setor, sua produção mais
que dobrará.
 
KRUGMAN, P.; OBSTFELD, M. Economia Internacional: teoria e política. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2010.
 
Considerando que as economias de escala podem ser internas ou externas, leia as afirmações a seguir:
 
I. As economias de escala externas ocorrem quando o custo por unidade depende do tamanho do setor,
mas não necessariamente do tamanho de uma empresa qualquer.
II. Aquele setor em que as economias de escala são puramente externas será composto de muitas grandes
empresas e será caracterizado por uma concorrência imperfeita.
III. As economias de escala internas ocorrem quando o custo por unidade depende do tamanho de uma
empresa individual, mas não necessariamente do tamanho do setor.
IV. As economias de escala internas dão às empresas grandes uma vantagem de custo sobre as pequenas e
levam a uma estrutura de concorrência imperfeita.
 
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I, III e IV, apenas.
4ª QUESTÃO
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Adam Smith (1723-1790), fundador e mais famoso pensador da Escola Clássica, defendia que, por
intermédio do comércio internacional, um país exporta as mercadorias que consegue produzir de modo
mais barato que os demais países e importa aquelas que produz de maneira mais cara. Dessa forma, produz
mais dos produtos que faz com maior eficiência e consome mais produtos que seria capaz na ausência do
comércio internacional.
 
CARVALHO, L. C. Economia Internacional I. Maringá-Pr.: UniCesumar, 2018.
 
Com base no exposto acima, observa-se que o autor defende que um país deve se especializar na produção
daquilo que ele produz a um custo menor que os demais países, exportando o excedente dessa produção.
A respeito dessa temática, assinale a alternativa que denomina corretamente a ideia que está por trás da
análise sobre o comércio internacional de Smith.
RESPOSTA:Vantagens absolutas.
5ª QUESTÃO
Economistas como Raul Prebisch (1959), Hans Singer (1950) e Gunnar Myrdal (1956) argumentaram que os
termos de troca dos países em desenvolvimento declinaram por um longo período de tempo,
principalmente para seu prejuízo. Tais argumentos baseiam-se não apenas nas diferentes características da
demanda das duas categorias de produtos, mas também nos efeitos da mudança tecnológica sobre o preço.
 
APPLEYARD, Dennis R.; FIELD JR., Alfred J.; COBB, Steven L. Economia Internacional. Porto Alegre: AMGH,
2010.
 
Com base no exposto acima e considerando a tese de Prebisch-Singer, avalie as afirmações a seguir.
 
I. Segundo os autores, o comércio internacional levaria a um fluxo contínuo de países se desenvolvendo
devido aos ganhos que este proporcionaria.
II. Para os países periféricos, especializar-se na exportação de produtos primários levaria a uma formação de
economia dual, isto é, um setor moderno exportador e um setor tradicional.
III. O progresso técnico acabava por contribuir para que os preços das atividades exportadoras se
reduzissem, a modernização e o ganho de produtividade não se transformavam em aumento de salários.
 
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: II e III, apenas.
6ª QUESTÃO
Desde o início da década de 2000 verificam-se volumes crescentes de investimentos diretos chineses no
Brasil. Segundo o Conselho Empresarial Brasil-China, entre 2007 e 2017 as empresas chinesas investiram US$
55 bilhões em 115 projetos distribuídos em 23 estados brasileiros. Os investimentos começaram a crescer
em 2004, precisamente no setor de commodities para garantir suprimento de alimentos, matérias-primas,
minérios e petróleo. A partir de 2010, aumentam as inversões em setores industriais, em busca do mercado
interno brasileiro. E a partir de 2013, nos setores de energia, serviços, financeiro e infraestrutura. Configura-
se aqui um caso paradigmático de evolução do “ciclo do produto”, na terminologia do economista R.
Vernon.
 
Disponível em: <https://oglobo.globo.com/opiniao/artigo-mais-perto-da-china-23899194>. Acesso em: 15
set. 2019.
 
Com base no exposto acima e considerando a teoria do ciclo do produto, assinale a alternativa correta.
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RESPOSTA:
Segundo essa teoria, o produto tem um tempo na economia, estabelecidoem três fases: inicialmente estágio
inicial, em seguida fase da maturação e por fim fase de padronização.
7ª QUESTÃO
O mercantilismo surgiu entre a Idade Média e o período do triunfo do laissez-faire, que compreende os
anos 1500 e 1776. O cenário histórico, em que se desenvolveram as ideias mercantilistas, é pautado pelo
desenvolvimento das grandes navegações (estímulo ao comércio), crescente importância do papel do
mercador (comerciante) como intermediário do comércio, surgimento e fortalecimento dos Estados
nacionais colonizadores (centralização do poder dos reis) e intensificação da rivalidade econômica entre as
nações.
BRUE, S. L. História do Pensamento Econômico. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
 
Nesse sentido, no que tange aos dogmas do mercantilismo, leia as afirmações a seguir:
I. Ouro e prata como a forma mais desejável de riqueza. Os mercantilistas associavam a riqueza de uma
nação ao montante de ouro e prata que ela possuía.
II. A importação era isenta para matérias-primas que não podiam ser produzidas internamente e proteção
para bens manufaturados domésticos.
III. Importância de uma população pequena, o que garantia um nível de bem-estar alto e levava a
manutenção de uma elevada renda, por meio de salários maiores.
IV. Defesa de pedágios, impostos e outras taxas internas sobre o transporte de bens. Os impostos seriam
necessários e financiariam a infraestrutura para o comércio.
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I e II, apenas.
8ª QUESTÃO
Não é raro vermos nos noticiários informações sobre as oscilações da bolsa de valores em momentos de
mudanças ou instabilidades políticas, como o que estamos vivendo no Brasil e na Inglaterra com o Brexit.
Dependendo do local e da intensidade das transformações, os efeitos são sentidos em bolsas do mundo
inteiro e não só de um país. Isso acontece por causa da integração econômica em escala planetária, uma
característica marcante da globalização.
 
Disponível em: <http://twixar.me/2gV1>. Acesso em: 15 set. 2019.
 
Com base no exposto acima e considerando os processos da globalização financeira, assinale a alternativa
correta.
RESPOSTA:
Essa globalização é fruto de uma expansão dos fluxos financeiros internacionais, com acirramento na competição
entre os atores envolvidos e até mesmo sistemas financeiros nacionais mais integrados.
9ª QUESTÃO
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Entre economistas, é clássico o debate sobre a relação entre restrições ao comércio internacional e o
crescimento econômico. Um debate que remonta a Adam Smith. Apesar de resultados variados conforme a
metodologia, em geral, os dados demonstram de maneira consistente o impacto positivo para o
crescimento das políticas de redução de barreiras ao comércio internacional. Novo tratamento de dados
relativos às ondas de reformas liberalizantes do final dos anos 1980 e início dos anos 1990 confirmam essa
conclusão.
 
Disponível em: <https://epoca.globo.com/coluna-comercio-emprego-reforma-esquecida-23946757>.
Acesso em: 15 set. 2019.
 
Com base no exposto acima e considerando a tese de Rangar Nurkse do comércio como motor do
desenvolvimento, avalie as afirmações a seguir.
 
I. O comércio impulsionou o crescimento econômico no século XIX devido a alta propensão marginal a
importar, gerando mercado para matéria-prima e alimentos que vinham das economias periféricas.
II. Mesmo com a substituição da Grã-Bretanha pelos Estados Unidos na liderança da economia mundial, as
condições da tese de Nurkse se mantiveram, e o comércio continuou como motor do crescimento.
III. No século XX, a demanda internacional por matérias-primas e alimentos oriundos dos países periféricos
se reduziu. Assim, houve redução do comércio e do crescimento que esse trazia consigo.
 
É correto o que se afirma em:
RESPOSTA: I, apenas.
10ª QUESTÃO
Na abordagem clássica, os autores não se preocuparam em estudar as causas pelas quais um produto no
país A era produzido a um custo X e outro produto idêntico no país B era produzido a um custo Y. Nesse
sentido, a abordagem de Hechscher-Ohlin surge com a seguinte questão central: por que dois produtos
idênticos produzidos por dois países têm custos de produção distintos? Dessa forma, essa nova teoria se
propõe a explicar o porquê das vantagens comparativas existirem, ou seja, ela não nega a teoria das
vantagens comparativas, mas sim a aperfeiçoa.
 
Considerando o exposto acima, assinale a alternativa correspondente ao Teorema de Hechscher-Ohlin.
RESPOSTA:Cada economia busca se especializar e exportar o bem com o maior custo de oportunidade relativo de produção.