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Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 1 de 22AG Universidade Salgado de Oliveira Curso de Nutrição Disciplina: Administração das Unidades de Alimentação e Nutrição I Professora: Sonia Maria Livramento dos Santos Borba Assunto: UNIDADE I- Serviços de Alimentação: conceituação, tipos, características, objetivos, posicionamento, atividades e peculiaridades Apostila: 1 CONCEITOS BÁSICOS DE ADMINISTRAÇÃO GERAL “ADMINISTRAR: É prever, organizar, comandar, controlar” ADMINISTRAÇÃO: “Conduta racional das atividades de uma organização (empresa)”. É fazer as coisas através das pessoas (Chiavenato). Administração: “É a descoberta e implementação de planos estratégicos a serem mobilizados pelos participantes de uma organização”. (R. M. Garcia) Ad: Direção (ir adiante) Minister: Subordinação/ Obediência Administração: “É trabalho de indivíduos e grupos para realizar os objetivos”. Regime Capitalista Nutricionista Organização R. Humanos R. Físicos R. Financeiros R. Materiais R. Tecnológicos Mediador entre a relação Capital x Trabalho. Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 2 de 22AG Recursos Básicos de Administração Geral: R. Humanos R. Materiais R. Físicos R. Financeiros R. Tecnológicos R. Mercadológicos Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 3 de 22AG ORGANIZAÇÃO “É uma combinação intencional de pessoas e de tecnologia para atingir um determinado objetivo”. Onde está o Nutricionista?????? AUTORITÁRIO Decisional Intermediário Operacional Partes Básicas: Profundas mudanças econômicas, políticas e sociais. Artesão------Máquina Oficina------Fábrica Século XX Fase Científica Teorias da Administração: 1- Teoria Clássica: Princípios da Administração Científica Henry Winslon Taylor (ênfase nas tarefas- automatismo do trabalho)- considerava o ser humano como mero instrumento de trabalho Pessoas Tarefas Administração Decisional Intermediário Operacional DEMOCRÁTICO Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 4 de 22AG Teoria clássica Fayol (ênfase na estrutura) Segundo Fayol: Prever: Prescrever o futuro, traçar o programa funções Organizar: constituir o duplo organismo social e material da empresa administrativas Comandar: Dirigir Coordenar: Unir e harmonizar todos os atos e esforços. Controlar: Cuidar para que tudo ocorra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. Funções Técnicas: Produção de bens ou serviços, ou seja, o objetivo. (ex: prestação de serviço) Função Comercial: Compra x Venda (ex: matéria-prima, fornecedores) Função Contábil: Balanço, Inventário, Estatísticas (ex:inventário, mapas) Função Financeira: Procura e gerência de capital (ex: controle dos custos) Função Segurança: Proteção de bens e de pessoas. (ex: segurança dos colaboradores, usuários) 2- Teoria De Relações Humanas: Segundo Elton Mayo, a teoria de relações humanas salienta, acima de tudo, o papel fundamental da comunicação, da participação e da liderança como forma de maior produtividade de mão-de-obra. A melhoria do grau de satisfação dos funcionários diminui a resistência à autoridade formal da organização, eliminando, assim, os conflitos. 3- Teoria Estruturalista: Segundo Max Weber, para que a estrutura de uma organização seja eficiente e competente, como instrumento da administração, precisa ter autoridade burocrática. O poder é legítimo quando as ordens dadas ou regras estabelecidas obedecem a valores aceitos pelos subordinados, em função de uma autoridade, a qual pode ser dividida em: tradicional; racional- legal burocrática; carismática. Funções Básicas de Administração: Planejamento Organização Controle Comandar Coordenação Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 5 de 22AG RESUMINDO: Conceitos básicos de administrar: 1- Planejamento: Por ele se determina o que se deve fazer, como fazê-lo que atitudes tomar ou ação executar, quem é o responsável, quem se encarregará do comando e que objetivos buscará. Consiste basicamente em escolher entre várias alternativas as metas, as políticas, os procedimentos e os programas que adotarão os integrantes de uma instituição. 2- Organização: Etapa onde se estipulam obrigações a indivíduos ou a grupos de pessoas e onde se assinala as relações de autoridade objetivando chegar-se a uma meta específica. O passo básico de uma organização é a divisão do trabalho ou departamentalização. 3-Comando: Atividade exercida pela chefia, podendo coexistir com a ação coordenada. O comando é uma técnica para guiar as atividades dos membros de uma instituição por meio de regras formais e humanas. 4- Coordenação: Processo constante simultâneo e abrangente, atingindo idéia da organização e visando nesta, a estrutura da autoridade e os sistemas de comunicações. A Coordenação tem como meta evitar o isolamento individual dos seus componentes. 5-Controle: Processo administrativo que tem por finalidade a serenação dos padrões de eficiência com o conseqüente aumento da produtividade. O controle pode ser exercido sobre: recursos humanos, recursos técnicos, recursos físicos, recursos financeiros, recursos materiais. 6-Avaliação: É a etapa final do ciclo administrativo. Pode-se defini-la como a aferição dos resultados passados e presentes em relação aos resultados esperados, seja parcial ou integral, com a finalidade de modificar, melhorarem ou formular novos planos. SSSeeerrrvvviiiçççooo dddeee NNNuuutttrrriiiçççãããooo eee DDDiiieeetttééétttiiicccaaa (((SSSNNNDDD))) UUUnnniiidddaaadddeee dddeee AAAllliiimmmeeennntttaaaçççãããooo eee NNNuuutttrrriiiçççãããooo (((UUUAAANNN))) 1- Conceito: É o serviço de apoio destinado ao fornecimento de refeições aos pacientes e funcionários. (Ministério da Saúde)- SND (COLETIVIDADE ENFERMA) “Em todo hospital, deverá ser prestado Serviço de Nutrição e Dietética (SND), unidade de apoio destinado a fornecer pré-refeições a pacientes e funcionários”. (Ministério da Saúde) Os estabelecimentos que trabalham com produção e distribuição de alimentação para coletividades recebiam a denominação de Serviço de Alimentação e Nutrição (SAN), quando ligados às COLETIVIDADES SADIAS e Serviço de Nutrição e Dietética (SND) ou Unidade de Nutrição e Dietética (UND), quando ligados às coletividades enfermas. Ambos fundiram-se em uma denominaçãocomum, ou seja, Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) ou Unidade Produtora de Refeição (UPR)- (PROENÇA, 1999). Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) – unidade gerencial do serviço de nutrição e dietética onde são desenvolvidas todas as atividades técnico-administrativas necessárias para a produção de alimentos e refeições, até a sua distribuição para coletividades sadias e Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 6 de 22AG enfermas, tendo como objetivo contribuir para manter, melhorar ou recuperar a saúde da clientela atendida – resolução nº 600/2018- CFN. 2- Objetivos do SND (Gerais): Contribuir para a recuperação e manutenção da saúde do indivíduo; Desenvolver a educação alimentar e nutricional; Realizar plano dietoterápico de patologias existentes; Ministrar ensino prático de nutrição a estudantes; Estimular pesquisas nas áreas; Incrementar a boa imagem do hospital; Planejar, orientar, controlar o SND; Preparar e distribuir cientificamente baseado nas leis da nutrição, a alimentação de funcionários e acompanhantes; 3- Objetivos específicos do SND: Dimensionar o n.º de refeições e o n.º de comensais; Planejar e implantar rotinas e impressos; Estabelecer fluxo do trabalho nos diferentes setores; Determinar o método da distribuição de refeições; Levantar equipamentos e os utensílios; Dimensionar pessoal; Treinar; Dividir racionalmente os setores de trabalho; Formular política de cardápio e política de compras; Planejar layout de planta física; Controlar sobras e/ou restos alimentares; Supervisionar as atividades de segurança e legislação pertinente; Calcular os custos diretos e total de preparações e refeições; Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 7 de 22AG 4- Características do SND: Elevado custo das instalações; Equipamento dispendioso; Elevado custo operacional; Defasagem nível cultural do pessoal; Dificuldade de relações humanas; Serviço sujeito a oscilações diárias; Dificuldade em ter ótimas condições de funcionamento do SND 5- Ótimas condições para o funcionamento do SND: Área adequada; Pessoal suficiente e treinado; Equipamento e manutenção; Estocagem (boas condições); Supervisão ativa (adequada e não constante); Controle de refeições; Atualização em dietoterapia; Racionalização e padronização de normas, rotinas, fichas; Adequado fluxo (fluxo progressivo); Liderança democrática; 6- Relações intradepartamentais: Chefia/ Nutricionistas de produção, ensino, pesquisa, dietoterapia; Chefia= Unidade Produção Chefia= Unidade Terapia Chefia=Unidade Ensino e Pesquisa Unidade Produção = Unidade Terapia 7- Relações interdepartamentais: Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 8 de 22AG Com direção executiva Com corpo clínico Com serviço de enfermagem Com serviço de administração Com setor compras Segundo o CFN nº 600/2018- Compete ao nutricionista, no exercício de suas atribuições em Nutrição em Alimentação Coletiva: planejar, organizar, dirigir, supervisionar e avaliar os serviços de alimentação e nutrição; realizar assistência e educação alimentar e nutricional à coletividade ou a indivíduos sadios ou enfermos em instituições públicas e privadas. A. SUBÁREA – GESTÃO EM UNIDADES DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO (UAN) A.1. Segmento – Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Institucional (pública e privada): A.1.1. Subsegmento – Serviços de Alimentação Coletiva (autogestão e concessão) em: empresas e instituições, hotéis, hotelaria marítima, comissarias, unidades prisionais, hospitais, clínicas em geral, hospital-dia, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), spa clínicos, serviços de terapia renal substitutiva, Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e similares: A.1.1.1. Para realizar as atribuições de Nutrição em Alimentação Coletiva, subárea Gestão em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), no âmbito de Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Institucional/Serviços de Alimentação Coletiva (autogestão e concessão), o nutricionista deverá desenvolver as seguintes atividades obrigatórias: A.1.1.1.1. Elaborar os cardápios de acordo com as necessidades nutricionais, com base no diagnóstico de nutrição da clientela, respeitando os hábitos alimentares regionais, culturais e étnicos. A.1.1.1.2. Elaborar informação nutricional do cardápio e/ou preparações, contendo valor energético, ingredientes, nutrientes e aditivos que possam causar alergia ou intolerância alimentar. A.1.1.1.3. Coordenar as atividades de recebimento e armazenamento de alimentos, material de higiene, descartáveis e outros. A.1.1.1.4. Elaborar e implantar fichas técnicas das preparações, mantendo-as atualizadas. A.1.1.1.5. Implantar e supervisionar as atividades de pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições e/ou preparações. A.1.1.1.6. Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas específico da UAN, mantendo-o atualizado. Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 9 de 22AG A.1.1.1.7. Elaborar e implantar os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) específicos da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), mantendo-os atualizados. A.1.1.1.8. Promover periodicamente o aperfeiçoamento e atualização de funcionários por meio de cursos, palestras e ações afins. A.1.1.1.9. Promover programas de educação alimentar e nutricional para clientes/usuários. A.1.1.1.10. Elaborar relatórios técnicos de não conformidades e respectivas ações corretivas, impeditivas da boa prática profissional e que coloquem em risco a saúde humana, encaminhando-os ao superior hierárquico e às autoridades competentes, quando couber. A.1.1.1.11. Prestar atendimento, por meio de cardápio específico, aos clientes/usuários com doenças e deficiências associadas à nutrição, bem como aos portadores de necessidades especiais, visando o direito humano à alimentação adequada e saudável. A.1.1.1.12. Promover a redução das sobras, restos e desperdícios. A.1.1.1.13. Monitorar as atividades de seleção de fornecedores e procedência dos alimentos. A.1.1.2. Para realizar as atribuições de Nutrição em Alimentação Coletiva, subárea Gestão em Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN), no âmbito de Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN) Institucional/Serviços de Alimentação Coletiva (autogestão e concessão), ficam definidas como atividades complementares do nutricionista: A.1.1.2.1. Participar das atividades de gestão de custos de produção. A.1.1.2.2. Participar do planejamento e da supervisão da implantação ou adequação de instalações físicas, equipamentos e utensílios da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN). A.1.1.2.3. Realizar visitas periódicas aos fornecedores, avaliando o local e registrando os dados. A.1.1.2.4. Participar da definição do perfil, dimensionamento, recrutamento, seleção e avaliação de desempenho dos colaboradores. A.1.1.2.5. Promover a sensibilização de gestores e representantes de instituições da área quanto à responsabilidade destes pela saúde da população, bem como a importância do nutricionista neste processo. A.1.1.2.6. Organizar a visitação de clientes/usuários às áreas relacionadas à produção de refeições. A.1.1.2.7. Realizar e divulgar estudos e pesquisas relacionadosà sua área de atuação, promovendo o intercâmbio técnico-científico. A.1.1.2.8. Participar do planejamento e da supervisão das atividades de compras de alimentos, material de higiene, descartáveis e outros. A.1.1.2.9. Participar da elaboração dos critérios técnicos que subsidiam a celebração de contratos na área de prestação de serviços de fornecimento de refeições para coletividade. Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 10 de 22AG A.1.1.2.10. Participar do planejamento e supervisão de estágios para estudantes de graduação em nutrição e de curso técnico em nutrição e dietética e educação permanente para profissionais de saúde, desde que sejam preservadas as atribuições privativas do nutricionista. A.1.1.2.11. Realizar teste de aceitabilidade de preparações/refeições. A.1.1.2.12. Realizar análise sensorial das preparações por meio de testes de degustação prévios ao consumo. A.1.1.2.13. Promover ações de incentivo ao desenvolvimento sustentável. Tabela 1. Serviços de alimentação coletiva (autogestão e concessão) em: empresas e instituições, hotéis, hotelaria marítima, comissarias, unidades prisionais e similares. Nº de grandes refeições/dia Tipo de refeição Tipo de refeição Uma grande refeição/dia Duas grandes refeições/dia ou mais Nº de nutricionistas Carga horária técnica semanal Nº de nutricionistas Carga horária técnica semanal Até 100 1 12h 1 15h 101 a 300 1 15h 1 20h 301 a 500 1 20h 2 20h 501 a 1.000 2 30h 3 30h 1.001 a 1.500 3 30h 4 30h 1.501 de 2.500 4 30h 5 30h Acima de 2.500 4 + 1 a cada 1.000 refeições/dia 30h 5 + 1 cada 1.000 refeições/dia 30h Fonte: CFN 600/2018 Tabela 2. Serviços de Alimentação Coletiva (autogestão e concessão) em: hospitais, clínicas em geral, hospital-dia, Unidades de Pronto Atendimento (UPA), spa clínicos, serviços de terapia renal substitutiva, Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e similares. Nº de grandes refeições/dia Nº de nutricionistas Carga horária técnica semanal Até 100 1 20h 101 a 300 1 30h 301 a 500 2 30h 501 a 2.000 3 30h 2.001 a 3.000 4 30h Acima de 3.000 4 + 1 a cada 1.000 refeições/dia 30h Fonte: CFN 600/2018 Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 11 de 22AG TIPOS DE COZINHA: A- Cozinhas Industriais: Características: Indústria (só fornece alimentação, se não fornecer alimentação, extingui-se, ou seja, só fornece alimento). Congelado, convencionais (concessionárias) Política e Objetivos Gerais: Processamentos com fins lucrativos; Impostos Indústria Estrutura Organizacional: Atividade fim (a refeição) Recursos Financeiros: Maior do que os outros tipos de cozinhas EX: Fabricação Vendas Lucro Política de Cardápios: Sofisticados; Específicos; Elaborados; Acondicionamento; Sem cuidados com a educação alimentar (congelados); Apresentação; Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 12 de 22AG Sem VCT calculado; Mercado – Dependência. Política de Compras: Qualidade / Quantidade; Estoque regulador (est. Acima do máximo); Grande empate capital; Modalidade de Compras (concorrência, compras direta); Política de aprovisionamento (de abastecimento): Empírica (pela experiência) Racional (cronograma – entrada de alimentos) Política de produção: Empírica Racional Política de distribuição: Sofisticada “One way” ou não Apresentação Tecnologia especial Custo da embalagem Entregas em outros locais Localização: Junto às fontes fornecedoras M.P (preferência) Equipamentos: Sofisticação; Produtividade; Especialização; Quantidade; Especificados Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 13 de 22AG Recursos Humanos: Mais caro (custo das máquinas) Especializado (pessoal) Elevado “turn over” (ascensão de cargo) B- Cozinhas Institucionais: Características: Inseridos dentro das Instituições ou empresas. Política e Objetivos Gerais: Processamento para recuperação, força de trabalho; Sem fins lucrativos; Sem impostos Estrutura Organizacional: Atividade meio Recursos Financeiros: Menor do que o da indústria Fabricação Distribuição interna. Política de Cardápios: Institucionais; Com ou Sem sofisticação; Elaborados por nutricionista; Acondicionamento (depende, pode ser quentinha); Apresentação; Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 14 de 22AG Com cuidados com a educação alimentar; Com VET calculado; Com mercado limitado. Política de Compras: Qualidade; Quantidade; Sem estoque de compras. Política de Aprovisionamento: Empírica; Racional (cronograma). Política de Produção: Empírica; Racional. Política de Distribuição: Rampa ou bandejão (popular)- balcão térmico ou aquecido, refrigerado; Buffet; No local; Outros. Localização: Na própria Empresa. Equipamentos: Sem sofisticação; Produtividade; Simplicidade de manipulação; Especificação; Quantidade. Recursos Humanos: Mais barato; Específicos C- Cozinhas Sociais: Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 15 de 22AG Características: Atender grupos específicos – assistência (SESI, SENAC). Política e Objetivos Gerais: Processamento para recuperação, força de trabalho; Sem fins lucrativos; Sem impostos Estrutura Organizacional: Atividade meio Recursos Financeiros: Por arrecadação compulsória; Fabricação Distribuição interna. Política de Cardápios: Institucionais; Sem sofisticação (não tem lucro); Elaboração; Mercado específico; Apresentação; Com cuidados com a educação alimentar; Com VCT calculado; Custo é avaliado por incidência + subsídio (Governo) Direta Preço Cobrado Política de Compras: Qualidade / Quantidade; Sem estoque regulador; Modalidade de compras. Política de Aprovisionamento: Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 16 de 22AG Empírica; Racional (cronograma). Política de Produção: Empírica; Racional. Política de Distribuição: Balcão térmico e refrigerado; No local; Localização: Junto à concentração específica. Equipamentos: Sem sofisticação; Simplicidade de operação; Específicos; Quantidade. Recursos Humanos: Treinados. D- Cozinhas Hospitalares: Características: Atende a pacientes e funcionários (Hospital, Casa de Saúde) Política e Objetivos Gerais: Tem que recuperar o estado nutricional do paciente em função da alimentação; Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 17 de 22AG Processamento para recuperação da força de trabalho. Estrutura Organizacional: Atividade meio Recursos Financeiros: Bem maior do que a cozinha institucionale social (mesmo porte) Fabricação Distribuição interna. Política de Cardápios: Com tecnologia especial (patologia); Sem sofisticação; Acondicionamentos especiais; Apresentação; Com cuidados com a educação alimentar; Demanda limitada; Com VCT calculado; Política de Compras: Qualidade / Quantidade; Modalidade; Sem estoque regulador. Política de Aprovisionamento: Empírica; Racional Política de Produção: Empírica; Racional Política de Distribuição: Balcão térmico e refrigerado; Buffet; Mista (com cozinha e copa andares); No local; Centralizado e descentralizado Com carrinhos isotérmicos. Localização: No local Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 18 de 22AG Equipamentos: Sem sofisticação; Fácil operação; Especificidade; Produtividade; Funcionalidade. Recursos Humanos: Treinamento E- Cozinha Piloto: Laboratório Experimental (Universidades) As Funções Administrativas dentro do SND: Planejamento: ao definir parâmetros que servirão para mensurar a consecução dos objetivos do SND, ou seja, definir VCT, padrão sócio-econômico do cardápio, aceitação das preparações, etc., o nutricionista está planejando o seu trabalho. O que fazer, como fazer , quando fazer, quem deve fazer. (Teixeira, 1990) Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 19 de 22AG Organização: No campo de ação do nutricionista, as atividades de organização podem ser consideradas como aquelas dirigidas à estruturação administrativa, bem como à distribuição e adequação dos recursos humanos e materiais, de modo a atingir os objetivos do órgão sob sua direção. As atividades de compras poderão também ser incluídas nesta função. “Atividades necessárias para atingir os objetivos planejados” (Teixeira, 1990) Direção: A função direção é basicamente uma atividade de liderança, comunicação, motivação. (Teixeira, 1990) Liderança= A liderança é uma característica imprescindível a todo o chefe. Quando o chefe é um verdadeiro líder, obterá a participação do grupo sem quaisquer atitude opressoras, basta comandá-lo exercendo sua liderança. Comunicação= Para que o administrador obtenha sucesso nas suas comunicações é necessário que ele conheça a ordem expedida e sua rela significação, bem como o nível de perceptibilidade das pessoas a quem se destina a comunicação, a fim de fazer-lhes as colocações de acordo com seu horizonte de compreensão. Alguns requisitos deverão ser observador durantes a comunicação das tarefas: Clareza: Não usar expressões novas de interpretação difícil. Adequação do tom de voz: Tom de voz firme, natural. Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 20 de 22AG Cortesia: Evitar o tom imperativo. É recomendável usar expressões como “por favor”, “obrigado”, e que se crie situações de cooperação. É importante evitar ordens negativas e simultâneas, que confundem os duncionáriso e, mutias vezes, geram descontentamento e um efeito negativo. Ordens contraditórias também devem ser evitadas, pois caracterizam um chefe dúbio, inseguro e vacilante. Motivação: Dar “impulso”. O impulso é derivado de 2 estímulos: Externos (referentes aos fatores ambientais) e Internos (relativos às características psicológicas e intelectuais do indivíduo – personalidade, sistema cognitivo, processos de raciocínio). Fonte: jovemadministrador.com.br/wp-content/uploads/2011/04/piramide-de-maslow.jpg Controle: De modo geral, o controle deve incidir sobre o pessoal, ‘medindo” comportamento, relacionamento, quantidade, qualidade, capacidade de desempenho, eficiência, sobre o material, no que diz respeito a quantidade, qualidade, níveis de estoque, características, sobre os produtos ou serviços, em relação aos aspectos qualitativos e quantitativos. Certificar que o trabalho está sendo executado conforme as normas estabelecidas e o plano previsto- correção do planejamento (Teixeira,1990) Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 21 de 22AG Referências: 1- BRASIL. Conselho Federal de Nutricionistas (CFN). Resoluções. Resolução nº 600, de 25 de fevereiro de 2018: dispõe sobre a definição das áreas de atuação do nutricionista e suas atribuições, estabelece parâmetros numéricos de referência, por área de atuação. Disponível em: http://www.cfn.org.br/inicial/ resolucao_600.pdf. Acesso em: 31 de julho de 2018. 2-MEZOMO, I.F.B. A administração de serviços de alimentação. 4ª. ed. São Paulo: I.F. de B. Mezomo, 1994. 3-TEIXEIRA, S.M.F.G.; OLIVEIRA,Z.M.C.; REGO, J.C.; BISCONTINI, T.M.B.-Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. Unidade I- Serviços de Alimentação - Profª Sonia Livramento Página 22 de 22AG
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