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ICC - Insuficiência Cardíaca Congestiva Integração Clínica I - Clínica Médica Definição É uma síndrome clínica complexa, na qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma a atender às necessidades metabólicas tissulares, ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de enchimento. Tal síndrome pode ser causada por alterações estruturais ou funcionais cardíacas e caracteriza-se por sinais e sintomas típicos, que resultam da redução no débito cardíaco e/ou das elevadas pressões de enchimento no repouso ou no esforço. Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda, 2018. Insuficiência cardíaca crônica: reflete a natureza progressiva e persistente da doença. Insuficiência cardíaca aguda: reflete alterações rápidas ou graduais de sinais e sintomas resultando em necessidade de terapia urgente. Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda e Crônica, 2018; ETIOLOGIAS FISIOLOGIA Contração do Músculo Cardíaco Fonte: GUYTON, Arthur Clifton; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Gen Guanabara Koogan, 2017. 1176 p. Conceitos Importantes - Fração de Ejeção (FE) - Pré-Carga - Pós-Carga - Batmotropismo (excitabilidade) - Inotropismo (contratilidade) - Cronotropismo (automatismo) - Dromotropismo (condutibilidade) - Lusitropismo (distensibilidade) Fonte: GUYTON, Arthur Clifton; HALL, John E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro: Gen Guanabara Koogan, 2017. 1176 p. Resposta do SNS à Insuficiência Cardíaca Fonte: https://blog.jaleko.com.br/reflexo-barorreceptor/ Resposta Renal à Insuficiência Cardíaca Fonte: KASPER, Dennis L. et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017. FISIOPATOLOGIA Insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida Súbita Insidiosa ou gradual Estresse parietal exagerado Alterações de pressão de enchimento Perda de músculo cardíaco Perda da função dos miócitos Capacidade do miocárdio gerar força Impede contração normal do Coração Evento-índice Lesão do miocárdio Esquema elaborado pelo grupo KASPER, Dennis L. et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017 Declínio inicial Ativação dos sistemas compensatórios Sistema nervoso adrenérgico SRAA Sistema das citocinas Ativação de moléculas vasodilatadoras PNA, PNC, NO, PGE2, PGI2 Aumenta contratilidade do miocárdio Ajuda a manter o DC, retendo H2O e sal Compensam vasoconstrição periférica excessivaEsquema elaborado pelo grupo Ativação dos sistemas compensatórios Paciente mantém- se assintomático Mantém a homeostase Curto prazo Antecedentes genéticos, seco, idade e fatores ambientais Podem influenciar nesses mecanismos compensatórios Esquema elaborado pelo grupo Transição para IC sintomática Ativação crescente dos sistemas neuro- hormonal, adrenérgicos e das citocinas Remodelamento VE Esquema elaborado pelo grupo KASPER, Dennis L. et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017 Ativação do sistema nervoso adrenégico ●Perda do tônus parassimpático inibitório do SNC ●Aumento do tônus simpático eferente e liberação não osmótica de ADH ●Ativação dos receptores β1 e β2 cardíaco geram: 1. Inotropismo, cronotropismo e lusotropismo positivo 2. Vasodilatação epicárdica 3. Dano miocárdico 4. Apoptose 5. Efeito pró-arrítmico 6. Hiperplasia de fibroblastos Ativação do sistema nervoso adrenérgico ●Essa ativação promove dano direto aos cardiomiócitos, sobrecarga no influxo de cálcio e apoptose ●Secundariamente, ocorre uma dessensibilização de receptores β1 do miocárdio, presumivelmente num processo de ‘auto-proteção” ao estímulo adrenérgico aumentado e continuado AT1R: 1. Vasoconstrição 2. Proliferação da musculatura lisa, 3. Crescimento celular, 4. Secreção e síntese de aldosterona, 5. Secreção de vasopressina (ADH), 6. Liberação de catecolaminas AT2R: 1.Vasodilatação, 2. Natriurese, 3. Liberação de bradicininas 4. Inibição do crescimento 5.Diferenciação celular. A Angio II através de seus receptores promove: Promove: 1. Retenção de H2O e sal 2. Hipocalemia 3. Hipomagnesemia 4. Vasoconstrição 5. Prejuízo à função endotelial 6. Redução da sensibilidade dos barorreceptores 7. Hipertrofia ventricular 8. Fibrose 9. Remodelamento ventricular Aldosterona Peptídeos natriuréticos (PN) Estresse miocárdico Sobrecarga de volume ou pressão Estimula a síntese e liberação dos PNA e PNC Promove: 1. Vasodilatação 2. Aumento da filtração 3. Natriurese 4. Diurese Efeito: 1. Anti-hipertrófico 2. Antifibrótico + Peptídeos Natriuréticos (PN) BNP e NT-pro-BNP ●Originados do pró-hormônio BNP através da clivagem por uma endoprotease circulante (Corina) ●O pré-pró-hormônio BNP é sintetizado pelos miócitos e quando clivado da origem ao pró-hormônio BNP ●Pró-hormônio BNP é liberado na circulação durante estresse hemodinâmico ●BNP é o peptídeo ativo, enquanto o NT-pró-BNP é o peptídeo inativo ●Podem ter seus níveis elevados na vigência de anemia, IRC e idade avançada ●Na vigência da obesidade podem ter seus níveis plasmáticos diminuídos. Insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada Mecanismos que contribuem para ICFEp ●Hipertensão ●Rigidez Arterial ●Disfunção endotelial ●Fibrose miocárdica ●Fibrose subendotelial Evolução Déficit no relaxamento Aumento da rigidez Aumento da pressão de enchimento do VE Aumento da pressão capilar pulmonar Esquema elaborado pelo grupo INJÚRIA Modificado: Arq. Bras. Cardiol. vol.106 no.1. 2016 Remodelamento Ventricular DEFINIÇÃO Conjunto de variações moleculares, celulares e intersticiais cardíacas, que vão se manifestar clinicamente por alterações no tamanho, massa, geometria e função do coração, em resposta a determinada agressão. Arq. Bras. Cardiol. vol.106 no.1. 2016 Arq. Bras. Cardiol. vol.106 no.1. 2016 Remodelamento ventricular KASPER, Dennis L. et al. Medicina interna de Harrison. 19. ed. Porto Alegre: AMGH, 2017 Quadro Clínico Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda, 2018 ● Principais Sinais e Sintomas da IC: Quadro Clínico ● Dispneia: ○ É o sintoma inicial mais comum e precoce; ○ Começa aos grandes esforços, progredindo para médios e pequenos esforços; ○ A ortopneia é típica nos casos mais avanc ̧ados de disfunc ̧ão do VE ou na IC descompensada. Esquema elaborado pelo grupo. Quadro Clínico ● Dispneia Paroxística Noturna: ○ À medida que evolui a descompensac ̧ão, podem ocorrer dispneia paroxística noturna e padrão respiratório de Cheyne-Stokes. Esquema elaborado pelo grupo. Quadro Clínico ● Padrão respiratório de Cheyne-Stokes: ○ Alternância de períodos de apnéia, seguidos por hiperpnéia crescente e decrescente, até a instalação de nova apnéia, e, assim, sucessivamente. Esquema elaborado pelo grupo. Quadro Clínico ● Fadiga/Cansaço e Intolerância ao exercício: ○ Fadiga, astenia e má tolerância física aos esforc ̧os são queixas comuns de pacientes com insuficiência cardíaca. Esquema elaborado pelo grupo. Quadro Clínico ● Noctúria: ○ É a inversão do ritmo miccional, urinando mais de noite do que de dia. Esquema elaborado pelo grupo. Quadro Clínico ● Pressão Jugular elevada: ○ Ocorre pelo acúmulo de sangue: Fonte: https://enecru.blog spot.com/2017/01/ estase-jugular.html Fonte: https://www.anatomiaonline.com/veias-do-torax/ Esquema elaborado pelo grupo. Quadro Clínico● Refluxo Hepatojugular: ○ É a compressão do hipocôndrio direito, firme e gradual, mantida por 1 minuto, enquanto observa-se as veias jugulares; ○ Positivo quando ocorre o surgimento ou aumenta o ingurgitamento jugular durante a compressão; ○ O paciente não deve prender a respiração. Esquema elaborado pelo grupo. Quadro Clínico ● Terceira Bulha Cardíaca: ○ Também chamada de galope ventricular de B3; ○ É ouvida com mais precisão em decúbito lateral esquerdo, no foco mitral. Esquema elaborado pelo grupo. ❖ E B4? A B4 ocorre na iminência de descompensar, pois o ventrículo, já em sofrimento miocárdico, recruta o átrio esquerdo para colaborar ainda mais com o seu enchimento, a fim de tentar manter o débito cardíaco. Quadro Clínico ● Edema periférico: Esquema elaborado pelo grupo. Quadro clínico Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda e Crônica, 2018; DIAGNÓSTICO Ecocardiograma - Padrão Ouro Fonte: http://www.docvadis.pt/cardiologiahff/page/guia_de_prevencao/evitar_complicacoes/ecocardiograma_transtoracico.html; Peptídeos Natriuréticos Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda e Crônica, 2018; Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda e Crônica, 2018; Critérios de Framingham Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda e Crônica, 2018; São necessários 2 critérios maiores e 1 menor Exames complementares ● Hemograma; ● Perfis de eletrólitos; ● Creatinina sérica; ● Urina; ● Uremia; ● Enzimas Hepáticas. ● Glicemia; ● TSH; ● Colesterol Total e frações; ● TG; ● Exames Laboratoriais Exames complementares ● Eletrocardiograma em repouso: Fonte: onlinebiologynotes.com/electrocardiogram-ecg-working-principle-normal-ecg-wave-application-of-ecg/ Exames complementares ● Rx normal torácico: ● Rx do IC: ● Radiografia de Tórax Fonte: https://telemedicinamorsch.com.br/blog/rx-de-torax-oit-para-que-serve Fonte: https://www.sanarmed.com/desafio-insuficiencia-cardiaca CLASSIFICAÇÃO 1. Quanto ao lado acometido ● Insuficiência Cardíaca Direita: ○ Sintomas periféricos predominantes: ■ Estase jugular; ■ Congestão hepática; ■ Reflexo Hepatojugular; ■ Edema de MMII. ○ Tromboembolia arterial pulmonar, DPOC, doenças pulmonares intersticiais (que levam a HP) -> Cor Pulmonale ● Insuficiência Cardíaca Esquerda: ○ Sintomas pulmonares predominantes devido a congestão pulmonar: ■ Fadiga/cansaço; ■ Dispneia; ■ DPN; ■ Ortopneia; Fonte: Tratado de Cardiologia SOCESP - 3ª edição - 2015; Insuficiência Cardíaca Biventricular/Congestiva 2. Quanto à gravidade dos sintomas (NYHA) Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda e Crônica, 2018; 3. Quanto à progressão da IC (ACC/AHA) Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda e Crônica, 2018; 4. Quanto ao tempo de aparecimento IC AGUDA IC CRÔNICA IC AGUDA “NOVA” IC CRÔNICA AGUDIZADA IC CRÔNICA COMPENSADA IC CRÔNICA DESCOMPENSADA Fonte: Tratado de Cardiologia SOCESP - 3ª edição - 2015; 5. Quanto à Avaliação clínico-hemodinâmica ● Úmido/Congesto: Presença de sinais e sintomas clínicos de congestão; ● Frio: Presença de sinais de baixo débito cardíaco; ● Seco: Ausência de sinais e sintomas clínicos de congestão; ● Quente: Pacientes com perfusão periférica mantida. Fonte: Tratado de Cardiologia SOCESP - 3ª edição - 2015; 5. Quanto à Avaliação clínico-hemodinâmica A C B L Fonte: Tratado de Cardiologia SOCESP - 3ª edição - 2015; 6. Quanto a Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo (FEVE) Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Aguda e Crônica, 2018; Prevenção ● Recomendações para prevenir o desenvolvimento de IC sintomática. Abordagem por estágio Estágio A: Com fatores de risco e sem alteração na função e estrutura cardíacas. - Controle de fatores de risco para IC - Tabagismo - Etilismo - HAS - DM Estágio B: Com alteração na função e estrutura cardíacas. CONSIDERAR: - IECA - β Bloqueador - Antagonista da aldosterona Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda - 2018 Tratamento não farmacológico Programas multidisci- plinares de cuidados Reduzir ingesta de sal Dieta e perda de peso Ômega 3 Coenzima Q10 Vit D Desenco- rajar etilismo e tabagismo Vacinação contra influenza e pneumo- coco Reabilita- ção cardiovas- cular Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda - 2018 Tratamento Farmacológico Esquema elaborado pelo grupo Tratamento Farmacológico da ICC Não Inotrópico + IECA, BRA Antagonistas adrenérgicos Diuréticos Vasodilatadores β Bloqueadores INRA Ivabradina Inotrópico + Digitálicos Inibidores da ECA - IECA Benefícios comprovados na evolução de pacientes com ICFEr: • ↓ Morbidade • ↓ Mortalidade • ↑ Qualidade de Vida Whalen K. Farmacologia Ilustrada. 6ed Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda - 2018 IECA Mecanismo de Ação: ● Reduzem a resistência periférica e, portanto, a PÓS CARGA. ● Reduzem a retenção de sal e água e, consequentemente a PRÉ CARGA. ● Reduz os níveis teciduais de angiotensina, reduzindo a atividade simpática. ● Reduz o processo de remodelamento cardíaco e vascular a longo prazo. Principais fármacos: Captopril*, enalapril, ramipril, lisinopril. (*) RENAME Katzung N. Farmacologia Básica e Clínica 13ed Bloqueadores de Receptores de Angiotensina (BRA) ● Eficácia comparável aos IECAs ● Indicados para pacientes intolerantes ou com alergia documentada ao IECA Mecanismo de Ação: ● Age bloqueando receptores do subtipo AT-1 da Angiotensina II promovendo redução dos níveis de aldosterona. Principais Fármacos: Losartana (*), valsartana, candesartana (*) RENAME Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda - 2018 Fonte: Katzung B. Farmacologia Básica e Clínica 13 ed Prof. Dr. Sérgio H Ferreira (ӿ 1934 + 2016) Redução da PA ↓ de aldosterona ↓ Reabsorção de Na+ e H2O Vasodilação ↓ RVP edisciplinas.usp,br Considerações sobre IECA E BRA ● Intolerância a IECA: tosse persistente e debilitante (10 a 20% dos casos) ● Hipertensão, hipercalemia e disfunção renal (IECA e BRA) – considerar terapia vasodilatadora alternativa ● Terapia introduzida em doses baixas e tituladas até a dose ideal ● Aceita-se aumento de até 50% de creatinina basal (ou valor absoluto de até 3 mg/dL), ou clearance de creatinina > 25 mL/min/m2 ● Associação IECA e BRA: não deve ser usada em pacientes em uso de antagonistas de aldosterona, pelo risco de efeitos colaterais, em especial a hipercalemia Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda - 2018 Betabloqueadores Mecanismo de Ação: - Suprimem a ativação do SNS e o consequente excesso de catecolaminas que acaba por lesar as células miocárdicas, reduzir os receptores beta miocárdicos e reduzir o débito cardíaco. - Reduzem produção de renina - Na ICFEr sintomática: remodelamento reverso e aumento da FEVE. - Indicados para pacientes com ICFEr e FA crônica. http://www.bibliomed.com.br/bibliomed/bmbooks/cardiolo/livro16/fig07-07.htm Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda - 2018 Fonte: Katzung B. Farmacologia Básica e Clínica 13 ed Betabloqueadores Resultados importantes: benefícios clínicos na morta- dade global, na morte por IC e na morte súbita, além de melhorarem sintomas e taxas de re-hospitlizações por IC. PrincipaisFármacos: Carvedilol(*), bisoprolol, metoprolol(*) (*) RENAME https://br.pinterest.com/pin/473652085805260707/ Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda - 2018 Antagonistas dos receptores de mineralocorticóides Mecanismo de Ação: - Aldosterona: aumento da fibrose intersticial que pode reduzir a função sistólica e aumenta o risco de arritmias ventriculares - Redução da retenção de sal e água Principais Fármacos: Espironolactona (*), eplerenona (não disponível no Brasil) (*) RENAME http://www.medicinanet.com.br/m/conteudos/acp-medicine/7394/hipertensao_adrenal.htm Fonte: Katzung B. Farmacologia Básica e Clínica 13 ed Antagonistas dos receptores de mineralocorticóides ● Indicados em pacientes sintomáticos com disfunção sistólica do VE, em classes funcionais II a IV da NYHA, apresentando efeitos contundentes sobre a mortalidade e taxas de re-hospitalização. ● Combinação dos antagonistas de aldosterona , IECA e BRA = risco de hipercalemia. ● Pacientes com insuficiência renal e níveis séricos limítrofes de K+ = monitorização frequente. ● Evitar uso em pacientes com insuficiência renal avançada e hipercalemia persistente Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda - 2018 Sacubitril / valsartana ● Mecanismo de Ação: atua simultaneamente no SRAA e na endopepti- dase neutra (inibidor da neprilisina e do re- ceptor da angiotensina − INRA). ● O primeiro fármaco da classe é o LCZ696, que é uma molécula que combina a valsar- tana e o sacubitril (inibidor da neprilisina), em uma única substância. ● Ao inibir a neprilisina, a degradação de peptídeos natriuréticos, da bradicinina e de outros peptídeos é diminuída. ● Redução das internações por piora da IC, mortali- dade cardiovascular, morte súbita e mortalidade geral. ● Mais seguro que com o IECA, sobretudo em rela- ção à função renal. Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda - 2018 IC F E r s in to m á ti c a e te ra p ia o ti m iz a d a FEVE < 40% ↑ PN Clearance creatinina ≥ 30 mL/min/1,73m2 Ivabradina Mecanismo de Ação: A FC elevada é um marcador de eventos em IC, podendo ser conside- rada um alvo terapêutico. A ivabradi- na inibe seletivamente a corrente If no tecido do nó sinoatrial, reduzindo a FC. No Brasil: Procoralan® https://adgakennfran.cf/calcio-d-azione-del-nodo-seno-atriale Fonte: Diretriz Brasileira de Insuficiência Cardíaca Crônica e Aguda - 2018 Digitálicos EFEITOS DIRETOS E INDIRETOS SOBRE O CORAÇÃO ● Inotropismo positivo ● Cronotropismo negativo Digitalis purpurea – Dedaleira Princípio ativo: digoxina https://pt.wikipedia.org/wiki/Digitalis_purpurea https://toxicologiamec.wixsite.com/dedaleira/a-arte-da-dedaleira Fonte: Craig CR. Farmacologia Moderna com Aplicações Clínicas, 6ed Diuréticos Mecanismo de Ação: - Reduzem a retenção de sal e água - Não têm efeitos sobre a contratilidade cardíaca - Seu principal mecanismo na IC é a redução da pressão venosa e da pré-carga ventricular. Principais fármacos: ● Tiazídicos (hidroclorotiazida*, clortalidona) ● DIU de alça (furosemida*, bumetanida) ● Poupadores de K+ (espironolactona*, amilorida ) (*) RENAME https://www.slideshare.net/niraldo/alvos-farmacolgicos-dos-diurticos Fonte: Katzung B. Farmacologia Básica e Clínica 13 ed Nitrato e Hidralazina Os vasodilatadores são efetivos na IC aguda por sua ação na redução da pré-carga (venodilatação), na pós-carga (dilatação arteriolar) ou em ambas. Associação nitrato e hidralazina Mecanismo de Ação Agem como vasodilatadores pela liberação de óxido nítrico. Farmacologia Texto e Atlas, 7 ed Fonte: Katzung B. Farmacologia Básica e Clínica 13 ed Farmacologia Texto e Atlas, 7 ed Outros – Terapia de Ressincronização Cardíaca https://www.questoesemcardiologia.com/post/2016/11/17/indica%C3%A7%C3%B5es de-terapia-de-ressincroniza%C3%A7%C3%A3o-card%C3%ADaca Outros - Cardiodesfibrilador Implantável https://slideplayer.com.br/slide/334641/ https://slideplayer.com.br/slide/66225/
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