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Número Equivalente “N” 1º Questão: Sendo dados do tráfego de uma rodovia. Período de Projeto (vida útil) = 10 anos; taxa de crescimento linear = 4% a.a. e F.R. = 1. Pede-se: Calcular e conceituar o número N (Equivalente de operações do eixo padrão). Resolução: - Utilizar o gráfico de Carga (ton/eixo) para encontrar o Fator de equivalência (FCi). - Cálculo do Volume médio diário (Vm): Variáveis: Vo: TDM/2 (1 sentido); P: Período de projeto (anos); taxa de crescimento linear. Vm = VO ∗ (2 + P ∗ t) 2 = 1300 2 ∗ (2 + 10 ∗ 0,04) 2 = 𝟕𝟖𝟎 𝒗𝒆𝒊𝒄𝒖𝒍𝒐𝒔/𝒅𝒊𝒂 - Cálculo do Fator de Eixo (FE): Fornece multiplicando pelo Volume de trafego o número de eixos. FE = 2 ∗ 900 + 3 ∗ 150 + 4 ∗ 90 + 5 ∗ 40 + 6 ∗ 90 + 8 ∗ 30 1300 = 𝟐, 𝟕𝟔 - Cálculo do Fator de Carga: FC = ΣVi ∗ FCi VTOTAL − V<5 = 2620 1300 − 700 = 𝟒, 𝟑𝟕 - Cálculo do número N: 𝑵 = 𝟑𝟔𝟓 ∗ 𝑷 ∗ 𝑽𝒎 ∗ 𝑭𝑬 ∗ 𝑭𝑪 ∗ 𝑭𝑹 = 𝟑𝟔𝟓 ∗ 𝟕𝟖𝟎 ∗ 𝟐, 𝟕𝟔 ∗ 𝟒, 𝟑𝟕 ∗ 𝟏 = 𝟑, 𝟒𝟑 ∙ 𝟏𝟎 𝟕 Conceito de N: É o número de operações dos eixos equivalentes às solicitações do eixo padrão rodoviário de 8,2tf, durante um período de projeto “P”. Observações: Quando o eixo simples for <5 deve ser desconsiderado; se a taxa de crescimento linear não for dada utilizar 5%; se não tiver dados para o cálculo do FC utilizar 1,7; FR: faz referência ao fator climático regional se não for dado utilizar 1. Cargas <8,2ton, FC <1; Carga de 8,2, FC = 1; Carga > 8,2ton, FC >1. FE pode ser calculado pela porcentagem de veículos com determinados eixos, basta multiplicar nº de eixos pela porcentagem decimal. Eixo simples (ton/eixo) nº eixos veic/dia FCi FCi x Vi < 4 2 700 - - 6 2 200 0,3 60 8,2 3 100 1,0 110 11 3 50 5,0 250 15 4 40 40,0 1600 Eixo Duplo TANDEM 10 4 50 0,6 30 12 5 40 1,5 60 14 6 40 3,0 120 Eixo Triplo TANDEM 20 6 50 3,0 150 25 8 30 8,0 240 Σ 1300 2620 ESPESSURA MINIMA DE PAVIMENTO (espessura e) Dados: Carga de roda (Q) [Kg], Raio do círculo de contato (R) [cm], Ângulo de distribuição (α), Pressão Resistida (σZ) [Kg/cm²]. 𝜎 = 𝑄 𝐴⁄ 𝐴𝑧′ = 𝑄 𝜎⁄ 𝑅′ = √ 𝐴𝑧′ 𝜋 𝑎 = 𝑅′ − 𝑅 𝑒 = 𝑡𝑔(𝛼) ∗ 𝑎 (Prova). Para uma carga de roda de 4,2 toneladas e um círculo de contato pneu pavimento de raio 15cm, com um ângulo de distribuição de carga α = 45º, a pressão exercida e resistida na interface entre o pavimento e o subleito é de 1,4kg/cm². Qual a espessura mínima necessária de pavimento? 𝜎 = 4200 𝜋 ∗ 152 = 5,94 𝑘𝑔/𝑐𝑚⁄ 𝐴𝑧′ = 4200 1,4⁄ = 3.000𝑐𝑚2 𝑅′ = √ 3.000 𝜋 = 30,90𝑐𝑚 𝑎 = 30,9 − 15 = 15,9𝑐𝑚 𝑒 = 15,9 ∗ 𝑡𝑔(45º) = 15,9𝑐𝑚 (Aula). Para uma pressão de contato de 8,1Kg/cm² e um círculo de contato pneu-pavimento de raio 15cm, com ângulo de distribuição de pressões α=45º, a uma profundidade e=30cm, qual a pressão exercida na interface pneu-subleito. 8,1 = 𝑄 152 ∗ 𝜋 → 𝑄 = 5725,55𝐾𝑔 ⁄ 30 = 𝑡𝑔(45) ∗ 𝑎 → 𝑎 = 30 → 30 = 𝑅′ − 15 → 𝑅′ = 45 𝜎 = 5725,55 452 ∗ 𝜋⁄ = 0,90𝐾𝑔/𝑐𝑚² (Aula). Para uma carga por eixo simples Q=10tf, aplicada em um círculo de raio r=15cm, resultando em uma pressão de contato q=7,0Kg/cm² e um pavimento de espessura Z=20cm, qual será a pressão aplicada no subleito se α=45º. 7 = 𝑄 152 ∗ 𝜋 → 𝑄 = 4.948,01𝐾𝑔 ⁄ 20 = 𝑡𝑔(45) ∗ 𝑎 → 𝑎 = 20 → 20 = 𝑅′ − 15 → 𝑅′ = 35 𝜎 = 4948,01 352 ∗ 𝜋⁄ = 1,29𝐾𝑔/𝑐𝑚² (Aula). Adotando-se pressão de contato, por exemplo, q=7,0Kg/cm² (cerca de 100psi) e uma carga Q/2=5000kgf, que é o limite máximo permitido pela legislação brasileira <10tf por eixo simples de roda dupla, calculo o raio de área circular de contato: 7 = 5000 𝑟2 ∗ 𝜋 → 𝑟 = 15,08𝑐𝑚 ⁄ E para o padrão americano considerado Q = 18.000lbs/eixo simples (8172Kg)? 7 = (8172/2) 𝑟2 ∗ 𝜋 → 𝑟 = 13,63𝑐𝑚 ⁄ MÉTODO DO ÍNDICE DE GRUPO (IG) 𝐈𝐆 = 𝟎, 𝟐𝐚 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟓𝐚𝐜 + 𝟎, 𝟎𝟏𝐛𝐝 𝐚 = P − 35 { P > 75 → P = 75 P < 35 → P = 35 ∴ → 𝟎 ≤ 𝐚 ≤ 𝟒𝟎; 𝐛 = P − 15 { P > 55 → P = 55 P < 15 → P = 15 ∴ → 𝟎 ≤ 𝐛 ≤ 𝟒𝟎; 𝐜 = LL − 40 { LL > 60 → P = 60 LL < 40 → P = 40 ∴ → 𝟎 ≤ 𝐜 ≤ 𝟐𝟎; 𝐝 = IP − 10 { IP > 30 → P = 30 IP < 10 → P = 10 ∴ → 𝟎 ≤ 𝐝 ≤ 𝟐𝟎; ∴ 𝑰𝑮 → 𝟎 ≤ 𝑰𝑮 ≤ 𝟐𝟎 DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO: Curva A: Espessura necessária de sub-base. Curva B: Espessura necessária de sub-base + base + revestimento (et) para tráfego leve. Curva C: Espessura necessária de sub-base + base + revestimento (et) para tráfego médio. Curva D: Espessura necessária de sub-base + base + revestimento (et) para tráfego pesado. Curva E: Espessura adicional da base que pode substituir a espessura da sub-base dada pela curva A. (Aula) Dimensionar pelo método do IG o pavimento para um trecho de rodovia, sabendo-se que o subleito tem LL=58%, IP=19%, P=72%. O volume de trafego inicial é de 250 veiculos comerciais por dia. A taxa de crescimento do tráfego é de t=5% a.a (linear), o periodo de projeto P=10 anos. O custo da base é 3x o custo da Sub base. Pede-se o pavimento: 𝐚 = P − 35 = 72 − 35 = 37 → 𝐛 = P − 15 = 55 − 15 = 40 𝐜 = LL − 40 = 58 − 40 = 18 → 𝐝 = IP − 10 = 19 − 10 = 9 𝐈𝐆 = 𝟎, 𝟐𝐚 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟓𝐚𝐜 + 𝟎, 𝟎𝟏𝐛𝐝 = 𝟎, 𝟐 ∗ 𝟑𝟕 + 𝟎, 𝟎𝟎𝟓 ∗ 𝟑𝟕 ∗ 𝟏𝟖 + 𝟎, 𝟎𝟏 ∗ 𝟒𝟎 ∗ 𝟗 = 𝟏𝟒, 𝟑𝟑~𝟏𝟓 Vm = VO ∗ (2 + P ∗ t) 2 = 250 ∗ (2 + 10 ∗ 0,05) 2 = 𝟑𝟏𝟑 𝐯𝐞𝐢𝐜𝐮𝐥𝐨𝐬 𝐝𝐢𝐚 (𝑻𝒓𝒂𝒇𝒆𝒈𝒐 𝑷𝒆𝒔𝒂𝒅𝒐) Utilizando o gráfico se obtém da curva A o valor a espessura da sub-base, da curva D a espessura total de pavimento, se retira também o valor da curva E, para analisar ambos os casos. O valor do revestimento é pré-determinado no caso adotamos 5cm de acordo com a norma para TP. Caso 1: R = 5cm SB = 28 cm et =57 cm B = 57 -28 = 24cm Custo 1 = x*28 + 3x*24 = 100x et = R + B + SB Caso 2: R = 5cm B = 24 + 13 = 37cm Custo 2 = 37*3x = 111x Resposta: A melhor solução é o caso 1, pois é mais economico. Revestimentos: Trafego Leve: 1,2cm a 3cm; Trafego Médio: 3cm ou 5cm; Trafego Pesado: 5 a 10 cm. MÉTODO DNIT (DNER). Indice de Suporte (IS): IS = ISCBR + ISIG 2 → { ISCBR: valor do próprio CBR ISIG: tabelado em função do IG Com a condição do IS ≤ CBR. Caso IS > CBR, adota-se IS = CBR. Exemplo: Sendo dados CBR=6%; IG= 4 ISIG=12; IS = 6 + 12 2 = 9 → 𝐶𝑜𝑚𝑜 é 𝑚𝑎𝑖𝑜𝑟 𝑞𝑢𝑒 𝑜 𝐶𝐵𝑅 𝑎𝑑𝑜𝑡𝑎 − 𝑠𝑒 6. Calculo do número N: Já demonstrado. Após calcular o “N”, se retira a espessura do revestimento de acordo com a tabela abaixo. Os valores do coeficiente “K” dependem dos materiais utilizados, também se retira da tabela para todas as camadas. Com os “K’s” e o número equivalente “N”, pode ser necessário calcular o CBR ou IS de alguma das camadas, de forma a complementar os dados. Após ter todos os dados de todas as camadas (ilustrado no corte), se utiliza o gráfico NxCBR ou IS e retira-se as respectivas H. Finalizando resolvendo as inequações, deve-se ao fim do dimensionamento calcular a espessura total. IG ISIG 0 20 1 18 2 15 3 13 4 12 5 10 6 9 7 8 8 7 9 a 10 6 11 a 12 5 13 a 14 4 15 a 17 3 18 a 20 2 N REVESTIMENTO N ≤ 10 6 Tratamento Superficial 10 6 < N ≤ 5.10 6 Mistura Betuminosa com 5cm 5.10 6 < N ≤ 10 7 Concreto Asfáltico com 7,5cm 10 7 < N ≤ 5.10 7 Concreto Asfáltico com 10cm N > 5.10 7 Concreto Asfáltico com 12,5cm Coeficiente 'K' 2 1,7 1,4 1,2 0,77 a 1,00 1,7 1,4 1,2 Base ou revestimento pré misturado a quente, de graduação densa Base ou revestimento de concreto betuminoso Componentes do Pavimento