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1º Exercício de Revisão AV2 e AV3 - Tributário II - Resolvido

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1.FGV - Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ - A concessão de medida liminar em mandado de segurança que ataca o lançamento tributário é causa de:
moratória do crédito tributário;
exclusão do crédito tributário;
 extinção do crédito tributário.
 decadência do direito de lançar o crédito tributário;
 suspensão da exigibilidade do crédito tributário;
2. Acerca da constituição do crédito tributário, à luz das disposições do Código Tributário Nacional, é INCORRETO afirmar que:
NRAO lançamento rege-se pela lei vigente na data de sua efetivação.
A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou judicial, nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento somente pode ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à sua introdução.
O lançamento regularmente notificado pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito passivo.
A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.
3. O Código Tributário Nacional contém normas jurídicas atinentes ao lançamento e ao crédito tributário. De acordo com esse código, o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo pode ser alterado em virtude de: I. iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 149. II. qualquer situação que suspenda a exigibilidade do crédito tributário. III. recurso de ofício. IV. impugnação oferecida pelo sujeito passivo. Está correto o que se afirma APENAS em:
I e II.
II, III e IV.
I, III e IV.
II e III.
I e III.
4. João foi citado, em execução fiscal, para pagamento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (¿IPTU¿) relativo ao imóvel em que reside e do qual é proprietário. Ocorre que o contribuinte pretende impugnar tal cobrança por meio de embargos à execução. Tendo em vista a disciplina da Lei nº 6.830/80, tais embargos poderão ser apresentados no prazo de 30 dias, contados a partir:
da data da intimação da penhora.
da propositura da execução fiscal.
da sua citação.
da juntada aos autos do mandado de penhora devidamente cumprido.
5. O Município Alfa realizou obras nas praças públicas de determinado bairro, incluindo iluminação e arborização. Tais obras acarretaram a valorização imobiliária de dezenas de residências daquela região. Em decorrência disso, o município instituiu contribuição de melhoria. Sobre a contribuição em questão, segundo o CTN, assinale a afirmativa correta.
É válida, mas poderia ter sido instituída independentemente da valorização dos imóveis dos contribuintes.
É válida, porque foi instituída para fazer face ao custo de obra pública da qual decorre a valorização imobiliária.
TODAS AS ALTERNATIVAS O ESTÃO CORRETAS
É inválida, pois deveria ter sido instituída pelo Estado Beta, onde está localizado o Município Alfa.
É inválida, porque deveria ter, como limite individual, o valor global da despesa realizada pelo Poder Público na obra e não a valorização de cada imóvel.
6. Considerando a imunidade recíproca prevista na Constituição Federal, é correto afirmar que:
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a instituição de contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas que beneficiem bens imóveis uns dos outros;
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir impostos sobre o patrimônio, a renda ou serviços, uns dos outros
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, instituir tributos sobre o patrimônio e a renda de empresas públicas e sociedades de economia mista;
É vedado aos Municípios a instituição de Taxa de Iluminação Pública e Taxa de Limpeza Urbana sobre imóveis de propriedade da União, dos Estados, Distrito Federal e respectivas autarquias;
7. O crédito não tributário pode ser inscrito na Dívida Ativa da Fazenda Pública? Sim, pode. Mas, para tanto deve ser líquido, certo e exigível, conforme disposição contida nos art. 2 e3 da Lei 6.830/80 e art. 39, §2 º da Lei 4.320/64. Desta forma, se estiver ausente a liquidez e certeza quanto aos valores cobrados é impossível sua cobrança por meio de execução fiscal.
8. A União ajuizou execução fiscal em face da pessoa jurídica ABC Águas Ltda. e de João, diretor da pessoa jurídica, cujo nome estava indicado na certidão de dívida ativa (CDA), para a cobrança de valores relativos ao Imposto sobre a Renda (IR), supostamente devidos. De acordo com a União, a atribuição de responsabilidade ao Diretor estaria correta, tendo em vista o inadimplemento do tributo pela pessoa jurídica. Diante desse caso, responda justificadamente aos itens a seguir. 
A) A inclusão de João na CDA como responsável tributário, em razão do mero inadimplemento do tributo pela pessoa jurídica ABC Águas Ltda., está correta? O argumento apresentado pela União não está correto. Tendo em vista, qua a falta de pagamento do tributo não gera, por si só, a responsabilidade do diretor, prevista no art. 135, CTN. Neste sentido, a Súmula 430 do STJ.
B) Caso a execução fiscal tivesse sido ajuizada somente em face da pessoa jurídica, a União teria que demonstrar algum requisito para a inclusão do Diretor no polo passivo da execução fiscal? Se a execução tiver sido proposta somente em face da pessoa jurídica, havendo indicação do nome do diretor na CDA, a união não teria de provar a presença dos requisitos do art. 135, CTN. Tendo em vista, a presença relativa de liquidez e a certeza da CDA, conforme art. 3º da lei 6830/80 e art. 204 do CTN.
9. João Guimarães é sócio da empresa Imobiliária Irmãos Guimarães Ltda. e recebe uma citação em execução fiscal em razão de ser sócio gerente desta. O fiscal pediu o redirecionamento da execução fiscal por haver identificado que o que levou ao não pagamento do tributo foi escrituração fiscal irregular atribuída ao sócio gerente, responsável por este ato de gestão. João, depois de garantido o juízo, oferece embargos alegando a indispensabilidade de incidente de desconsideração da personalidade jurídica para redirecionamento da execução fiscal com fulcro no art. 135 do CTN. É necessário o incidente de desconsideração da personalidade jurídica? Conforme entendimento jurisprudencial não sendo encontrados bens da empresa para satisfazer o crédito tributário e havendo pedido da fazenda pública, a ação de execução fiscal pode ser redirecionada para o sócio-gerente. A responsabilização dos administradores sem que tenham efetivamente praticado qualquer das infrações elencadas no art. 135 CTN, permite concluir que o incidente de desconsideração da personalidade jurídica atribuirá maior segurança jurídica as partes envolvidas no processo de execução fiscal, que após dilação probatória, poderão demonstrar a ocorrência ou não das hipóteses previstas no artigo ora citado.
10. A União, por não ter recursos suficientes para cobrir despesas referentes a investimento público urgente e de relevante interesse nacional, instituiu, por meio da Lei Ordinária nº 1.234, publicada em 01 de janeiro de 2014, empréstimo compulsório. O fato gerador do citado empréstimo compulsório é a propriedade de imóveis rurais e o tributo somente será devido de maio a dezembro de 2014. Caio, proprietário de imóvel rural situado no Estado X, após receber a notificação do lançamento do crédito tributário referente ao empréstimo compulsório dos meses de maio a dezembro de 2014, realiza o pagamento do tributo cobrado. Posteriormente, tendo em vista notícias veiculadas a respeito da possibilidade desse pagamento ter sido indevido, Caio decide procurá-lo(a) com o objetivo de obter a restituição dos valores pagos indevidamente.O empréstimo compulsório é inconstitucional, uma vez que este tributo deve ser instituído por lei complementar, conforme art. 148, caput, da CF, e não por lei ordinária, como na hipótese do enunciado. Ademais, há evidente violação ao princípio da anterioridade, uma vez que o empréstimo compulsório referente a investimento público de caráter urgentee de relevante interesse nacional somente pode ser cobrado no exercício financeiro seguinte ao da publicação da lei, no caso somente em 2015, conforme o art. 148, II c/c art. 150, III, b, CF. Dessa forma, cabível Ação de Repetição de Indébito, para que Caio possa reaver o valor indevidamente pago.
11. É uma modalidade de suspensão do credito tributário:
Recurso Judicial
Deposito parcial
Imunidade.
Moratória
Pagamento.
12. (OAB-40º Exame de Ordem) - Considere que João e Marcos tenham deliberado pela constituição de sociedade limitada, com atuação no segmento de transporte de cargas e passageiros na América do Sul. Nessa situação, dada a atividade social eleita, a sociedade será obrigada a recolher
ISSQN no caso de transporte de passageiros entre dois municípios de um mesmo estado da Federação.
imposto de importação no caso de transporte de passageiros iniciado em um país estrangeiro e encerrado no Brasil.
IPI no caso de transporte de carga realizado estritamente nos limites territoriais de determinado município
ICMS no caso de transporte de passageiros realizado entre dois municípios que se situem em diferentes estados da Federação
13. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário, EXCETO:
A consignação em pagamento.
O depósito do montante integral.
O recurso administrativo tempestivo em face do lançamento.
O parcelamento.
A medida liminar em mandado de segurança.
14. No que diz respeito ao lançamento tributário, é correto afirmar que:
Quando o valor tributário estiver expresso em moeda estrangeira, far-se-á a sua conversão em moeda nacional ao câmbio do dia do lançamento
O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo não pode ser alterado.
O Código Tributário Nacional diz haver duas modalidades de lançamento: por declaração e ex officio.
Não é permitida retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante.
O lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.
15. (XIX Exame OAB Unificado-2016-Q.26) A pessoa jurídica Verdes Campos Ltda. realiza transporte de cargas entre os estados ¿X¿ e ¿Y¿ por meio de sua frota de 30 caminhões. Sobre a referida prestação de serviço de transporte, assinale a opção correta.
Não incide qualquer imposto.
Incide o ICMS, de competência dos Estados.
Nenhuma resposta certa.
Incide o ISS, de competência dos Municípios.
Incide o IPVA, de competência dos Estados.
16. (ICMS/RJ-2014) O exame do histórico tributário de uma determinada empresa, fabricante de produtos voltados para a alimentação infantil, revelou a existência das seguintes ocorrências: I. em 2008, fez o parcelamento, em 60 meses, do valor reclamado em auto de infração, lavrado pelo fisco fluminense. Até a presente data, as parcelas têm sido pagas correta e pontualmente; II. em 2009, o Estado do Rio de Janeiro ajuizou uma ação de execução fiscal contra ela, que acabou sendo objeto de embargos, depois de a empresa ter efetuado, no prazo legal, o depósito integral da importância reclamada na execução. O referido depósito não foi levantado, nem convertido em renda, e ainda não há decisão transitada em julgado nesse processo; III. em 2010, para poder importar mercadorias do exterior, sem a incidência do ICMS, esse contribuinte fluminense impetrou mandado de segurança, no bojo do qual foi concedida medida liminar para que o desembaraço aduaneiro fosse feito sem a exigência do ICMS. Essa liminar foi revogada em 2010 e, ao final do processo, o contribuinte restou vencido. Pagou a totalidade do crédito tributário reclamado em 2011; IV. em 2011, a autuada deixou de pagar impostos federais, que estão sendo objeto de execução fiscal, sem que tenha havido depósito da quantia questionada, nem oferecimento de bens à penhora; V. em 2012, a fiscalização fluminense lavrou auto de infração contra essa empresa, que foi objeto de impugnação no prazo legal. Esse auto de infração teve resultado favorável à Fazenda Pública estadual, em seu primeiro julgamento, mas ainda pende de julgamento de recurso interposto pelo contribuinte. Ainda nesse ano, a Fazenda Pública fluminense ajuizou outro executivo fiscal, relativo a crédito tributário decorrente de falta de pagamento do ICMS, sendo que, desta vez, a empresa em questão não efetuou o depósito integral da quantia pleiteada. Ao invés disso, ofereceu bens à penhora, suficientes para cobrir o crédito tributário exigido, motivo pelo qual a penhora foi efetivada. No início de 2013, essa empresa decidiu participar de concorrência pública para fornecer seus produtos a creches e escolas da rede estadual fluminense. Um dos requisitos a ser cumprido pelas empresas concorrentes, era a apresentação de prova de quitação de todos os tributos estaduais, até a data da abertura da inscrição para participação nessa concorrência, que ocorreu no dia 05 de abril de 2013. Para tanto, a empresa apresentou, no órgão público fluminense competente, requerimento solicitando a expedição de certidão negativa dos tributos estaduais. Nesse caso hipotético, com base no CTN, o órgão estadual competente para o fornecimento dessa certidão
expedirá certidão negativa, com efeito de positiva.
expedirá certidão negativa, com efeito de negativa.
expedirá certidão positiva, com efeito de negativa.
expedirá certidão positiva, com efeito de positiva, pois a penhora não permite que a certidão tenha efeito de negativa.
não a expedirá, pois os tributos devidos ainda não estão quitados.
17. Em 2015, devido a uma grande enchente que assolou o município X, foi aprovada uma lei que reabria, por um ano, o prazo de pagamento do IPTU já vencido dos contribuintes proprietários de imóveis localizados nas áreas atingidas pela enchente. Com base nessa situação, responda aos itens a seguir. 
A) Qual o instituto tributário utilizado para ajudar os contribuintes das áreas mais atingidas pela enchente? Justifique. O instituto é o da moratória, que é uma das modalidades de suspensão de exigibilidade do Crédito tributário. Caracteriza-se por ser uma prorrogação do prazo de pagamento de tributo pelo ente competente por institui-lo. Esta previsto no art. 151,I, e nos arts. 152 a 155, todos do CTN.
B) A lei poderia ter delimitado a aplicação desse instituto a apenas um conjunto de sujeitos passivos, como fez neste caso, aplicando-o somente aos contribuintes das áreas mais atingidas? Justifique. Sim. A lei que institui a moratória pode delimitar os sujeitos passivos que dela se beneficiarão, na forma do art. 152, parágrafo único , CTN.
18. A empresa T&M confecções e armarinhos LTDA está com o seu ICMS em aberto há mais de um ano. Em razão da crise e econômica, a referida empresa tornou-se inadimplente do tributo, embora tenha lançado, adequadamente, todas as operações de venda das mercadorias na contabilidade, o que descaracteriza qualquer situação de sonegação. Com os acréscimos legais (juros, correção monetária e multa) a dívida de ICMS chegou ao montante de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais). O representante legal da referida Pessoa Jurídica buscou o Fisco para tentar um parcelamento, mas as condições estabelecidas na lei em vigor, eram inacessíveis, considerando a situação econômica da empresa. Por causa dessa dívida, T&M confecções e armarinhos LTDA foi inscrita em Dívida Ativa pela Fazenda Estadual. Consequentemente, foi emitida uma Certidão de Dívida Ativa em face da empresa. Como medida extrajudicial para impingir a empresa à quitação de seu débito, a Fazenda Pública realizou um Protesto da Certidão de Dívida Ativa. Considerando essa circunstância hipotética responda: O protesto das certidões de dívida ativa constitui mecanismo constitucional e legítimo por parte da Fazenda Pública? Nesse caso, haveria alguma restrição desproporcional a quaisquer direitos fundamentais garantidos aos contribuintes? O STF já declarou ser constitucional e legitimo o protesto de certidões de dívida ativa, e não restringi de forma desproporcional quaisquer direitos fundamentais garantidos ao contribuinte,assim como não impedi o funcionamento da empresa.
19. Em dificuldade para saldar seus débitos, inclusive tributários, a sociedade comercial Irmãos Tavares & Cia. Ltda., decidiu cerrar suas portas sumariamente, deixando de dar baixa regular em seus registros e obrigações comerciais e fiscais. Tomando conhecimento do fato, fiscais da Receita Federal verificaram não ter sido recolhido o Imposto de Renda dos dois últimos exercícios, tendo em consequência procedido ao lançamento. Notificada regularmente a empresa, na pessoa de seu sócio-gerente, deixou de defenderse administrativamente, correndo o processo administrativo-fiscal à revelia e culminando com a inscrição do crédito tributário em dívida ativa e imediato ajuizamento da execução fiscal. Alertado por seu antigo contador, o sócio-gerente aliena vários bens sociais.
Pergunta-se:
a) São válidos esses atos de alienação? Em que circunstâncias? É válido se ele alienou, mas se deixou bem suficiente para garantir a execução fiscal, ou se ele alienou antes da inscrição na divida ativa, do contrário caracteriza-se fraude à execução, conforme prever o art. 185, CTN.
b) Pode a Fazenda Pública requerer a falência da sociedade? O entendimento do STJ é no sentido de que a fazenda pública não tem legitimidade para requerer a falência de uma empresa com débitos tributários, já que a fazenda pública detém um regime especial de cobrança regulamentada pela lei de execução fiscal. Além disso, é sabido que o crédito tributário não se sujeita ao juízo da falência, tanto que a execução fiscal sequer é suspensa em razão da falência. 
c) É possível ao fisco determinar à instituição bancária que lhe forneça os dados das movimentações da sociedade e do sócio gerente para buscar identificar as irregularidades, independente de autorização judicial? Sim. O STF decidiu no sentido de que a autoridade fiscal não se submete a reserva de jurisdição do §4º do art. 5º da lei complementar 105/2001. 
20. Diante de ato de autoridade público supostamente eivado de ilegalidade, CREMILDO BULGAR impetra Mandado de Segurança com pedido de liminar para suspender a exigibilidade do crédito tributário referente ao imposto de renda, que monta em R$ 20.000,00. Deferida a liminar, o Juízo de Primeiro Grau leva 3 anos para julgar o mérito, e, ao fazê-lo, denega a segurança. O contribuinte, então, interpõe Apelação, acreditando que, ao ser recebida no duplo efeito, esta preservará os efeitos da liminar. A Fazenda, por sua vez, ajuíza a competente execução fiscal para a satisfação do seu crédito, que a esta altura já alcança R$ 24.000,00, por estar acrescido de juros de mora e devidamente corrigido monetariamente. Na execução, o contribuinte alega que a mesma deve ser extinta em face da existência de mandado de segurança ainda não transitado em julgado.
Pergunta-se:
a) Nas condições apresentadas, a Execução Fiscal deve ser extinta sem resolução de mérito? Não. A execução fiscal não deve ser extinta sem a resolução do mérito porque apelação em mandado de segurança não é recebida em duplo efeito, sendo assim, o crédito passa a ser exigível, podendo, portanto, ser executado. De acordo com a Súmula 405 do STJ a apelação não tem efeito suspensivo.
b) Quais os efeitos da sentença denegatória da segurança?1º Poderá ocorer a exigibilidade do credito; 2º O acréscimo dos juros e mora uma vez que, a denegatória da segurança tem efeitos ex- tunc.
c) No caso em tela é cabível a incidência de juros e correção monetária? Sim. Porque os efeitos da denegatória são ex-tunc, sendo o credito exigível desde a data do lançamento do credito. A forma de impedir os juros será o deposito do montante integral. 
21 . De acordo com o Código Tributário Nacional, a anistia:
não se aplica aos atos qualificados em lei como crimes ou contravenções.
será concedida em caráter geral, quando se referir às infrações da legislação relativas a determinado tributo.
é efetivada, em cada caso, quando concedida em caráter geral, por despacho da autoridade administrativa, o qual gera direito adquirido.
abrange as infrações cometidas antes e após a lei que a concede.
é caso de suspensão da exigibilidade do crédito tributário.
22. (FCC/Auditor Fiscal/Muin. São Paulo/2007) A homologação, no chamado lançamento por homologação, deve ser efetuada expressamente pela autoridade administrativa. Caso não seja expressamente pela referida autoridade, ele ocorrerá tacitamente, por decurso do prazo, ao final de cinco anos, contados:
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o fato gerador ocorreu.
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado.
primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, se a lei não fixar outro prazo decadencial.
contados da ocorrência do fato gerador, se a lei não fixar outro prazo à homologação.
contados da ocorrência do fato gerador.
23. Constituem formas de extinção do crédito tributário:
decadência, isenção, remissão e decisão judicial passada em julgado.
parcelamento, anistia, transação e compensação.
moratória, transação, dação em pagamento e isenção.
isenção, pagamento, prescrição e moratória.
pagamento, prescrição, remissão e compensação.
24. Acerca da extinção do crédito, marque a correta.
A prescrição interrompe-se com o ajuizamento da ação executiva que vise a cobrar o crédito tributário não-pago.
É vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da decisão judicial.
A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data do fato gerador da obrigação tributária.
A lei pode impor aos sujeitos da obrigação tributária a celebração de transação que, mediante concessões mútuas, importe em terminação de litígio e consequente extinção de crédito tributário.
A decadência extingue o direito de a fazenda pública executar o crédito tributário.
25. Caberá a lei complementar:
criar os tributos que cada ente político pode instituir, bem como dispor sobre conflito de competência, não necessitando regular as limitações ao poder de tributar, pois estas já constam na CF.
Dispor sobre conflito de competência entre União, Estado, Município e Distrito Federal; regular as limitações constitucionais ao poder de tributar e estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária.
dispor sobre prazo prescricional para as ações exacionais.
estabelecer apenas normas gerais sobre a definição de tributos e suas espécies, base de cálculo, fatos geradores, obrigação, lançamento, contribuintes, créditos, prescrição e decadência tributária.
dispor sobre possíveis conflitos de competência que possam surgir entre o Estado e o Município.
26. O lançamento tributário
reporta-se à data da ocorrência do fato gerador e rege-se pela lei vigente ao tempo da prática do lançamento.
não pode, após regularmente notificado ao sujeito passivo, ser alterado de ofício pela autoridade administrativa.
depende sempre de prévia declaração do sujeito passivo ou de terceiro, na forma da legislação tributária.
é regido pela legislação vigente que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou fiscalização.
não pode ser revisto de ofício pela autoridade competente.
27. A empresa Saucedo & Moreira comércio e representações LTDA, diante da crise econômica que assolou o país, tornou-se inadimplente de tributos federais, embora todo o seu faturamento esteja devidamente contabilizado. A empresa buscou acertar o crédito tributário, firmando parcelamento com a Receita Federal, o qual foi pago durante todo o ano de 2016. Porém, em 2017, a situação financeira da empresa agravou-se e a mesma deixou de pagar as parcelas. Como consequência disso, houve a inscrição do crédito tributário em Dívida Ativa e o mesmo foi executado. Na Ação de Execução Fiscal, a devedora foi citada para pagar o crédito. Em virtude da grave situação econômica da empresa, a executada não pagou enem ofereceu bens a penhora. A Fazenda Pública, não encontrando bens disponíveis para a penhora, pediu em juízo a decretação da indisponibilidade de bens e direitos, na forma do art. 185-A do CTN. O juiz acolheu o pedido da fazenda, determinando o bloqueio de valores constantes na conta da executada. Com tal ocorrência, a empresa não teve como pagar os empregados e fornecedores naquele mês. Diante disse, contatou com seu advogado, para que o mesmo tomasse providências para o desbloqueio da conta. Em face disso responda: Como advogado, que medida jurídica você tomaria? Quais os fundamentos jurídicos que você utilizaria como advogado da causa? A medida cabível no caso em tela seria o Agravo de Instrumento perante o TRF, visto que contra decisões interlocutórias que versarem sobre tutelas provisórias, bem como contra decisões proferidas no processo de execução. Enquanto que, no mérito, embora não tenham sido encontrados ativos financeiros, segundo a Súmula 560, do STJ, para o juiz poder ser valer da medida cabível no art. 185-A do CTN, é necessário o exaurimento das diligências na busca por bens penhoráveis, o qual fica caracterizado quando infrutíferos o pedido de constrição sobre ativos financeiros e a expedição de ofícios aos registros públicos do domicílio do executado, ao Denatran ou DETRAN. No caso em tela, houve apenas a tentativa (infrutífera) de constrição sobre ativos financeiros. Ademais, o caráter iminente da constrição patrimonial, que poderá causar ao executado dano grave ou de difícil reparação.
28. (II EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Empresa de auditoria externa foi contratada por DELTA S/A e verificou que houve cálculo equivocado e pagamento a maior de COFINS relativo às competências: de abril/2006; julho/2006; abril/2007 e julho/2007. À vista disso, emita parecer sobre: I. o prazo para o contribuinte reaver os valores pagos indevidamente na esfera federal. II. quais as medidas judicial(is) e administrativa(s) para que o contribuinte possa reaver os valores pagos indevidamente? Justifique. O Contribuinte tem direito à compensação por meio administrativo, na forma prevista no art. 74 da lei 9.4630/96, permitindo-se que possa ser efetuada mediante créditos e débitos administrativos pela Receita Federal, ainda que distintos os destinos da arrecadação, no entanto, exige-se prévio requerimento ao fisco. A compensação subordinando-se ao mesmo prazo de repetição previsto no art. 168, CTN, pois deixa de ser uma forma de restituição. Assim o contribuinte, no prazo de cinco anos contados do pagamento indevido do tributo, poderá optar pela compensação a ser realizada na via administrativa e ou repetição do indébito quer via administrativa ou judicial.
29. José Manuel contratou um contador para fazer a sua declaração de imposto de renda. O contador lhe solicitou todos os documentos e informações necessários e conferiu todos os dados, com base em possíveis cruzamentos de informações. Como resultado da declaração apresentada, restou apurado o dever de recolher pouco mais de três mil reais. O contador entrega a José Manuel a declaração impressa e em versão digital, acompanhada da guia de recolhimento da primeira parcela, dentro do prazo legal e orienta ele a recolher as demais parcelas. José Manuel recebe e paga a primeira parcela, mas se esquece de fazer qualquer pagamento nos meses seguintes. José Manuel se habilita em um certame público para prestar serviços públicos como temporário em virtude de grande evento esportivo que ocorrerá em sua cidade, conduzido pelas forças armadas. Para isso, lhe é solicitada a entrega de certidões que comprovem sua regularidade fiscal. José Manuel solicita este documento à receita federal e recebe a informação de que em seu nome consta dívida ativa inscrita pelo não pagamento de imposto de renda declarado. Insurge-se e entra em contato com seu contador que lhe relembra que deveria pagar as demais parcelas pela declaração feita recentemente, mas ele reclama pois a RFB inscreveu seu nome sem sequer lhe notificar antes. Indaga-se:
a) o caso concreto trata de que espécie de lançamento? Lançamento por homologação ou autolançamento, pois o próprio contribuinte realizou o recolhimento do tributo antes de qualquer providencia do fisco, conforme art. 150, caput, CTN. 
b) A inscrição é regular ou deveria haver alguma notificação prévia? Em regra, a inscrição em dívida ativa não carece de notificação, conforme súmula 436 STJ. Porém, caso haja um lançamento complementar realizado pelo fisco haverá a necessidade de notificação
30. Durante os anos de 1989 a 1994 o Governo Federal, através do extinto DAC (Departamento de Aviação Civil) tabelou os preços das passagens aéreas que as empresas cobrariam dos passageiros, e na composição daquele preço o ICMS não foi incluído. Não obstante, os Estados cobravam das Cias aéreas uma vultosa quantia a título de ICMS. Posteriormente, aquele ICMS veio a ser considerado inconstitucional, sendo possível, em tese, o pedido de restituição. Imediatamente a CIA AÉREA VOE BEM - tempestivamente - pleiteou a restituição, via ação de repetição de indébito, em dobro, do ICMS indevidamente recolhido. A Fazenda Estadual, no entanto, contestou o pedido alegando, em preliminar, a ilegitimidade da CIA AÉREA, por descumprimento do art. 166 do CTN, uma vez que o ICMS é imposto indireto, no qual ocorre a transferência do encargo financeiro, bem como ocorreu a prescrição. No mérito, sustenta a impossibilidade de devolução do valor pago em dobro. Enfrente todos os argumentos trazidos pelas partes e aborde, com fundamento na doutrina, na legislação e na jurisprudência, se são procedentes ou improcedentes as alegações apresentadas. 1º – não poderá ocorrer a prescrição porque a cobrança do ICMS foi declarada inconstitucional. 2º – A CIA aérea pleiteou a restituição tempestivamente, mas não há que se falar de restituição em dobro, porque é uma relação entre o contribuinte e o fisco, não há relação de consumo. 3º – não deve ser aplicado o art. 166, CTN, uma vez que a CIA aérea foi quem de fato suportou o pagamento do tributo, tendo em vista que os preços das passagens foram tabelados sem abrangerem o tributo em questão. 4º - A CIA aérea é legitima no polo passivo desta demanda. 
31. Sobre a dação em pagamento, é correto afirmar que: 
é instituto de direito civil acolhido pelo Código Tributário Nacional, como forma de extinção do crédito tributário, mediante a entrega de bens imóveis, no modo e condições estabelecidos pela lei.
é instituto de direito civil acolhido pelo Código Tributário Nacional, como forma de extinção do crédito tributário, mediante a entrega de bens móveis e imóveis, no modo e condições estabelecidos em lei.
NRA
é instituto de direito civil acolhido pelo Código Tributário Nacional, como forma de extinção do crédito tributário, mediante a entrega de bens, no modo e condições estabelecidos em decreto do Chefe do Poder Executivo da pessoa jurídica de direito público credora.
é instituto de direito civil não expressamente acolhido pelo Código Tributário Nacional, mas que pode ser admitido pela legislação específica dos entes tributantes como forma de extinção do crédito tributário, mediante a entrega de bens.
32. Sobre as formas de extinção do crédito tributário, é correto afirmar:
a anistia, assim como a remissão, extingue o crédito tributário decorrente da falta de recolhimento do tributo.
as causas que modificam o crédito tributário não atingem a obrigação que lhe deu origem.
a moratória concedida por prazo superior a 5 (cinco) anos extingue o crédito tributário.
as formas de extinção do crédito tributário mencionadas pelo artigo 156 do CTN ocorrem sempre após o lançamento.
33. Nos termos das previsões do Código Tributário Nacional, a exigibilidade do crédito tributário apenas NÃO é suspensa em caso de
Consignação em pagamento.
concessão de medida liminar em mandado de segurança.
NRA
reclamações e recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo.
parcelamento.
34. Constituem causas de extinção do créditotributário, exceto:
Transação.
Remissão.
Anistia.
Prescrição e decadência.
Pagamento.
35. Com relação às garantias e privilégios do crédito tributário, NÃO é correto afirmar:
O concurso de preferências somente se verifica entre pessoas jurídicas de direito público.
As garantias previstas no Código Tributário Nacional têm o condão de excluir outras garantias que possam vir a surgir em função da natureza ou das características do tributo a que se refiram.
Nunca haverá concurso de preferência.
O crédito tributário prefere a qualquer outro, seja qual for a natureza ou o tempo de sua constituição, ressalvados apenas os créditos decorrentes da legislação trabalhista.
Os bens hipotecados, penhorados ou de qualquer forma gravado por ônus real ou cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, não respondem pelo crédito tributário.
36. É contribuinte do IPTU:
Estados e Distrito Federal.
Promitente Comprador;
Proprietário de Propriedade Territorial Rural.
Usufrutuário;
Locatário;
37. Manoel da Silva, Juiz Federal aposentado, verificando as condições vantajosas de importação de veículos da China, resolveu, importar um veículo elétrico, modelo futurístico, diretamente de uma concessionária chinesa. Como a importação era para uso próprio, sem qualquer interesse na revenda do veículo, até porque o juiz aposentado não exercia qualquer atividade empresarial, o sr. Manoel pensou que pagaria apenas o imposto de importação e que estaria livre de pagar o oneroso Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). No entanto, ficou surpreso ao receber uma notificação da Receita Federal para pagamento do IPI, na alíquota de 20% sobre o preço normal do produto no Brasil. Indignado com o montante expressivo de IPI a ser pago, ingressou com Mandado de Segurança, sob o fundamento de que, como pessoa natural, importadora de veículo para uso próprio, não seria sujeito passivo do IPI naquela circunstância, considerando a situação concreta do importador, pessoa natural, sem qualquer interesse na comercialização do veículo importado. Você, como juiz da causa, julgaria procedente ou improcedente o Pedido de Manoel da Silva? Fundamente sua resposta: É procedente o pedido de Manoel da Silva. Com respaldo na unânime jurisprudência do STJ e do STF : é flagrante a não-incidência do IPI na importação de veículo por pessoa física, destinada a uso próprio, pois o fato gerador do IPI seria uma operação de natureza mercantil ou assemelhada, o que não ocorreria na hipótese de importação de bem por pessoa física para uso próprio. Há inconstitucionalidade do art. 46 do CTN no presente caso, porque o IPI, sob a óptica constitucional, deveria e deve sempre observar a sistemática da não-cumulatividade prevista no art. 153, § 3o, II da CF/88. Assim, conforme vasta jurisprudência dos tribunais, o consumidor que tiver interesse em importar veículo para uso próprio poderá propor ação tributária a fim de pedir o afastamento da incidência do IPI sobre a importação do automóvel. A autoridade aduaneira, portanto, deverá liberar o veículo sem a cobrança do IPI.
38. Em 10/05/2010, a fiscalização estadual lavrou auto de infração e notificou a empresa COMÉRCIO DE BRINQUEDOS EDUCATIVOS ABC LTDA. para recolher ICMS relativo a fatos geradores ocorridos no período de 01/06/2008 a 31/12/2008. Este tributo deveria ter sido recolhido, conforme legislação estadual até o dia 10 do mês subsequente à data da ocorrência do fato gerador. A notificada impugnou, sem sucesso, a autuação e recorreu tempestivamente ao Conselho de Contribuintes, em 20/06/2010. Em face da sobrecarga de processos na 2a. instância administrativa, o recurso restou paralisado, sem qualquer despacho nem petição das partes, até 20/09/2010, vindo a ser julgado, também desfavoravelmente ao contribuinte, em 10/10/2010. Publicada a decisão (e o aresto unânime) em 15/10/2010, foi a sociedade dela notificada, esgotando se o prazo para pagar o débito em 22/10/2010. Não advindo pagamento nem pedido de parcelamento, foi o crédito tributário inscrito em dívida ativa, em 22/11/2016, vindo, contudo, a execução fiscal a ser ajuizada somente em 29/11/2016. Citada, a executada ofereceu bens suficientes à penhora e, efetuada esta, ajuizou embargos à execução, alegando haver ocorrido a decadência e, ad argumentandum, a prescrição.
Pergunta-se:
a) Procede a alegação de decadência? Se positivo, quando ocorreu?Não procede a alegação de decadência, pois o fisco tinha prazo decadencial de cinco anos a contar do fato gerador para efetuar o lançamento, como n houve a impugnação presume-se ter ocorrido o lançamento pelo fisco, excluindo-se com isso a decadência. 
b) Procede a alegação de prescrição? Se positivo, em que data teria ocorrido? Procede a alegação de prescrição, pois a contar da decisão administrativa publicada em 15/10/2010 o fisco terá cinco anos para cobrar a divida, ou obter o cite-se do juízo de execução, o que somente ocorreu após ter caducado o prazo prescricional, ou seja, a prescrição ocorreu em 15/10/2015.
c) Quais as causas de suspensão e as de interrupção do prazo prescricional da ação de cobrança do crédito tributário? (Mencione os dispositivos legais). Ocorreu a interrupção do prazo prescricional pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; pelo protesto judicial; por qualquer ato judicial que importe em reconhecimento do debito pelo devedor, conforme art. 174, parágrafo únicos, e incisos os I ao IV, do CTN. Suspende-se a exigibilidade do crédito a moratória, o deposito do montante integral, as reclamações e os recursos, a concessão de medida liminar ou tutela antecipada, o parcelamento, conforme art. 151, CTN.
d) Esgotado o prazo prescricional dessa ação, o que se extingue? O pagamento de crédito prescrito gera direito a repetição de indébito, embasada no art. 156, V do CTN, que enuncia que a prescrição extingue o crédito tributário.
e) A prescrição pode ser reconhecida de ofício pelo juízo? Respostas fundamentadas. A prescrição pode ser declarada de ofício, através do art. 40, §4º da Lei 6.830/80.

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