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1 LICENCIATURA EM SOCIOLOGIA PRÁTICA DE ENSINO: VIVÊNCIA NO AMBIENTE EDUCATIVO (PE:VAE) POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 SEQUÊNCIA DIDÁTICA RAIMUNDA ROSA DE BRITO MACHADO RA: 1855707 POLO DE ITAQUAQUECETUBA – SP 2019 2 ROTEIRO PARA O PLANO DE AULA a) Identificação Nível de Ensino/ Turma: Ensino Médio / 1ª, 2ª e 3ª Séries. Disciplina: Sociologia Tema: Diversidade, cultura e identidade. Quantidade de aulas: 03 aulas AULA 01 a) Conteúdo A BNCC traz como uma de suas competências gerais o seguinte trecho: “Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade”, daí a importância do desenvolvimento da temática desta aula. * Introduzir a temática de Socialização e a identidade cultural e a forma como o processo ocorre sob o ponto de vista de John Locke. b) Objetivos Compreender que a cultura não é algo estático e imutável, como uma esfera que paira sobre os indivíduos, mas algo vivido nas relações sociais. c) Recursos Material didático, VÍDEO: Cultura – Identidade Cultural – Paloma Belo d) Etapas da aula ▪ Introdução ao tema “todas as pessoas nascem sem conhecimento algum”, a mente é, inicialmente, como uma "folha em branco", e todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido através da experiência. ▪ Desenvolvimento da aula Questionar e provocar os alunos a refletirem sobre questões como: O que queremos dizer quando usamos a frase: “essa pessoa tem cultura”? Como podemos entender cultura? Todas as pessoas têm cultura? A qual cultura nós pertencemos? 3 Atividades para os estudantes Desenvolver sua carteira e identidade contendo as seguintes informações: e) Avaliação A partir das respostas dos alunos, incentive-os a perceber que, na sala de aula, eles possuem características diferentes, mas que isso não os torna desiguais enquanto seres humanos. Esclarecer que essas diferenças se expressam, sobretudo, a partir da nossa identificação com o local em que habitamos, nossas experiências de vida e a relação que construímos com os grupos sociais que nos rodeiam como a família, os amigos, nas brincadeiras de infância, assim como com as tradições culturais que herdamos dos nossos antepassados. f) Fontes/ Referências BNCC – BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR VÍDEO: Cultura – Identidade Cultural – Paloma Belo Max Weber – Ação Social CABRAL, João Francisco Pereira. "A definição de ação social de Max Weber"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-definicao-acao- social-max-weber.htm. Acesso em 06 de novembro de 2019. . CARTEIRA DE IDENTIDADE NOME:____________________________________ IDADE:____________ CIDADE/BAIRRO:___________________________ RELIGIÃO:___________________ QUA TIPO DE MUSICA CURTE:_________________ TRABALHA? QUANTAS HORAS POR DIA?_______ MORA COM OS PAIS/RSPONSÁVEIS? ___________ NAS HORAS DE LAZER, QUAL SUA ATIVIDADE PREDILETA?___________________________________ QUAL A ORIGEM DE SEUS PASI:__________________ QUAL A ORIGEM DE SEUS AVÓS?________________ 4 AULA 02 a) Conteúdo Émile Durkheim a sociedade é exterior e anterior ao indivíduo. O indivíduo tem que se adaptar às regras sociais impostas pela vontade coletiva. A interação entre os indivíduos é que forma a sociedade. Fatos normais e fatos patológicos, anomia (compreender os novos valores e a nova estrutura social). Xenofobia – terminologia; exemplos de xenofobia; b) Objetivos Refletir sobre a nossa posição através do questionamento de nossa própria maneira de viver, enquanto pertencentes a grupos culturais dentre a diversidade presente no mundo contemporâneo, de forma a questionar preconceitos cujos objetos são grupos tidos como “atrasados”, “inferiores” ou “primitivos”. De acordo com o sociólogo Émile Durkheim, é na infância que os indivíduos passam pelo processo de socialização, ou seja, adquirem valores morais e éticos da sociedade em que se encontram c) Recursos Material didático. Paratodos - Vídeo clipe oficial – Chico Buarque. Xenofobia: um crime silencioso - HuffPostBrasil d) Etapas da aula ▪ Introdução ao tema O Brasil é considerado um país mestiço. As três raças básicas formadoras da população brasileira são o negro, o europeu e o indígena, em graus muito variáveis de mestiçagem e pureza. A miscigenação no Brasil deu origem a três tipos fundamentais de mestiço: Caboclo = branco + índio. Mulato = negro+branco. Cafuzo = índio+negro. 5 A xenofobia é o nome que utilizamos em referência ao sentimento de hostilidade e ódio manifestado contra pessoas por elas serem estrangeiras (ou por serem enxergadas como estrangeiras). Esse preconceito tornou-se comum em virtude do grande fluxo de migrações que tem acontecido. ▪ Desenvolvimento da aula O que é xenofobia, o que é? A palavra xenofobia surgiu da junção de duas palavras do idioma grego: xenos (estrangeiro, estranho) e phóbos (medo). Significa, portanto, “medo do diferente” ou “medo do estrangeiro”. No sentido clássico da palavra, o seu significado foi muito utilizado para retratar a aversão que pessoas podem sentir de um grupo estrangeiro, mas também pode ser empregado para aversão contra pessoas do mesmo país, mas que são consideradas forasteiras. Qual a relação entre xenofobia e racismo? O ódio e repulsa que caracterizam a xenofobia estão, geralmente, relacionados com questões históricas, sociais, econômicas, culturais, religiosas, etc. Quando ocorre a xenofobia? Atualmente, a xenofobia ocorre principalmente em países desenvolvidos, uma vez que os nativos não querem disputar uma vaga de trabalho com um imigrante. É comum a xenofobia ser relacionada com o preconceito de pessoas oriundas de outros países (especialmente os subdesenvolvidos), raças, culturas, costumes e etc. A xenofobia pode se manifestar também de outra maneira, quando um indivíduo evita o contato com pessoas de características diferentes, como as apresentadas. A xenofobia pode surgir a partir de informações imprecisas e generalizadas sobre um determinado grupo social ou racial. Nesse sentido, a aversão não ocorre por motivo de medo, mas por falta de informação. Casos evidentes desse tipo de preconceito ocorrem quando, por exemplo, dizem que o asiático é sujo, todo mulçumano é terrorista, as pessoas negras não pensam, e assim por diante. Além de preconceitos oriundos de tipos de religiões, que são puramente intolerâncias sem nenhuma causa justa. ▪ Atividades para os estudantes Discutir numa roda de conversa a relação entre xenofobia e racismo, mediante tudo o que foi abordado na aula. e) Avaliação Solicitar aos alunos realizar uma redação referente ao tema abordado na aula. 6 f) Fontes/ Referências Durkhein e a Consolidação da Sociologia como disciplina autônoma. www.sociologia. Seed.pr.gov.br https://cafecomsociologia.com https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/racismo.htm Xenofobia: um crime silencioso - HuffPostBrasil
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