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1 UNIILURIO Departamento de Engenharia Civil VIAS, TRÁFEGO E SEGURANÇA RODOVIÁRIA (VTSR) ANO 2017 Amâncio Cabral Mabongue amanciocabral@gmail.com PAVIMENTOS RODOVIARIOS DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS 2 Evolução do estado de um pavimentos DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS 3 DIMENSIONAMENTO 4 DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS CONCEITO Pavimento pode ser definido como sendo uma combinação de camadas sobre o leito do pavimento (roadbed) ou fundação, com a função de proteger o material da fundação, para que este suporte tanto as camadas do pavimento bem como as acções do tráfego. OBJECTIVO O objetivo do dimensionamento de pavimentos é obter o pavimento mais económico, que satisfaça os requisitos estruturais, providenciando simultaneamente uma superfície de rolamento cómoda e segura, durante o período de vida do pavimento. 5 Comparação em termos de custos de várias soluções de pavimentação Período de análise do projecto Período de dimensionamento Período durante o qual se deve assegurar o serviço em condições mínimas, minimizando a necessidade de conservação Construção Conservação Custos suportados pelos utentes Pavimento flexiveis 20 a 30 anos Pavimentos rigidos mais de 40 anos Custos suportados pelos utentes DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS 6 Construção faseada Períodos de dimensionamento mais curtos Ajuste à evolução do tráfego e / ou condições de serviço O Dimensionar do pavimento consiste em: calcular as espessuras das camadas especificar as características dos materiais dessas camadas Por forma a limitar, durante o período de dimensionamento, a ocorrência de degradações; Tendo em atenção os materiais e processos construtivos disponíveis; Com a maior economia possível DIMENSIONAMENTO 7 ALGORITMO DE DIMENSIONAMENTO 1. Caracterização das solicitações; 2. Caracterização dos materiais disponíveis; 3. Adopção de uma estrutura (materiais e espessuras das camadas); 4. Análise estrutural do pavimento: caracterizando o estado de tensões e deformações nos pontos críticos; 5. Comparar os valores calculados com os valores admissíveis, definidos pelos critérios de ruína; 6. Ajustamento da estrutura (dimensões e ou materiais); 7. Análise económico das soluções tecnicamente viáveis 8. Estrutura Final DIMENSIONAMENTO 8 + DIMENSIONAMENTO Evolução Até II GG (anos 40 do século 20) dimensionamento empírico Na II GG dimensionamento semi-empírico (método de CBR em aeródromos estendido à rede rodoviária) Tabelas de cálculo de tensão-deformação para relacionar com a necessidade de espessura (cálculo complexo pouco aplicável) Finais anos dos anos 50 do século 20: ensaio rodoviário AASHO à escala real. Com base no ensaio AASHO vários métodos (ábacos e catálogos) expeditos foram adoptados pelas administrações em todo o mundo 9 DIMENSIONAMENTO Evolução Anos 80 do século 20 desenvolvimento de métodos empírico- mecanicistas (Shell, Nottingham, Asphalt Institute, Manual da AASHTO, etc) dando oriegem a tabelas de aplicação e depois nos anos 90 a software apropriado. Muito baseados em comportamentos elástico-lineares. Até aos dias de hoje essas metodologias são aplicadas na prática, tendo-se introduzido alguns melhoramentos. São metodologias aceites em muitos países. A tentativa mais séria de introduzir um método empirico- mecanicista que integre a experiência e a investigação dos últimos 30 anos é o Mechanistic-Empirical Pavement Design Guide (MEPDG) da AASHTO. Provavelmente será utilizado em todo o mundo nós próximos 5 anos, com as adaptações feitas a cada país 10 DIMENSIONAMENTO Duas abordagens mais comuns: -Metodos mecanicistas: -Metodos empíricos: -Metodo empirico-mecanicista: Conjugando a experiencia e a insvestigação 11 Funcionamento Estrutural DIMENSIONAMENTO Sob acção das cargas transmitidas pelas rodas, o pavimento, deforma-se, de acordo com o estado de tensões instalado em cada ponto e de acordo co as características de deformabilidade dos materiais das camadas As camadas coesivas (camadas betuminosas e camadas ligadas com cimento), são sujeitas à tensões e extensões verticais de compressão e na maior parte do campo de de tensões, à tensões e extensões horizontais de tracção e de compressão 12 Funcionamento Estrutural DIMENSIONAMENTO As camadas de material não coerente, sujeitas à tensões e extensões de compressão e de corte. Quando a roda se afasta, as tensões e extensões diminuem e se “anulam” e o pavimento recupera a sua forma inicial. Na realidade fica uma pequena deformação permanente, visto os materiais que constituem o pavimento não serem perfeitamente elásticos As sucessivas passagens, ou seja aplicações sucessivas das extensões, acabam por produzir a rotura ao fim de um número de aplicações. O fenómeno conhecido por Fadiga dos materiais 13 Funcionamento Estrutural 14 Funcionamento Estrutural 15 NP EN 1097-2 16 NP EN 12697-11 17 18 Departamento de Engenharia Civil e Arquitectura Camadas betuminosas Sub-base g. cm(20 ) MACOPAV ASPHALT INSTITUTE Dimensionamento Expedito Dimensionamento BASE BETUMINOSA Sub-base g. )(20 cm Base granular (20 cm) Camadas betuminosas BASE GRANULAR Camadas betuminosas BETUMINOSAS 19
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