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FICHAMENTO-DA-REPUBLICA-DE-PLATAO

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TEMA/TÓPICO: 
 
A República (Politéia), de Platão 
ESPECIFICIDADE/SUBTÓPICO: 
 
– Introdução – 
Nº: 
 
01 
 
REFERÊNCIA: 
A República; São Paulo: Nova Cultural, 2000. 352 págs. Tradução de Enrico Corvisieri. 
 
RESUMO/ESQUEMA: 
 
 
 
 
 A República (Politéia), é um diálogo Socrático escrito por Platão, filósofo grego, no século IV aC. .Todo 
o diálogo é narrado, em primeira pessoa, por Sócrates. O tema central da obra é a justiça. 
 No decorrer da obra é imaginada uma república fictícia (a cidade de Callipolis, que significa cidade bela) 
onde são questionados os assuntos da organização social (teoria política, filosofia política). 
 O diálogo tem uma extensão considerável, articulada pelos tópicos do debate e por elementos dramáticos. 
 Exteriormente, está divido em dez livros, subdividido em capítulos. 
 Em A República, Platão fornece a Constituição perfeita para a Cidade-Estado, governada pelos detentores 
do Saber, que servem em nome da Cidade unificada, justa, livre da exploração, das paixões, da ignorância e da 
discórdia. 
 Para Platão, a educação (paidéia) seria o ponto de partida e principal instrumento de seleção e avaliação 
das aptidões de cada um. 
 Sendo a alma humana (psikê) um composto de três partes: o apetite, a coragem e a razão, todos nascem 
com essa combinação, só que uma delas predomina sobre as demais. 
 Se alguém deixa envolver-se apenas pelas impressões geradas pelas sensações motivadas pelo apetite, 
termina pertencendo as classes inferiores. 
 Prevalecendo o espírito corajoso e resoluto, seguramente irão fazer parte da classe dos guardiões, dos 
soldados, responsáveis pela segurança da coletividade e pelas guerras. Porém se deixando o individuo guiar-se 
pela sabedoria e pela razão é obvio que apresenta as melhores aptidões para integrar-se nos setores dirigentes 
dessa almejada sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA/TÓPICO: 
 
A República (Politéia), de Platão 
ESPECIFICIDADE/SUBTÓPICO: 
 
Livro I – A definição de justiça – 
Nº: 
 
02 
 
REFERÊNCIA: 
A República; São Paulo: Nova Cultural, 2000. 352 págs. Tradução de Enrico Corvisieri. 
 
RESUMO DO LIVRO I: 
 
 
TÓPICOS 
 
 
 A República se inicia com o relato de Sócrates de sua viajem para fora 
de Atenas. A cena do diálogo acontece por volta de 416 a.C., no período da 
instituição do novo festival em honra da deusa Bêndis – deusa da lua e da 
noite. 
 Sócrates é acompanhado em sua viajem ao Pireu por Glaucon. Ao 
chegarem ao local, eles se encontram com o irmão de Glaucon, 
Adimanto. Tanto Glaucon quanto o irmão mostram um potencial filosófico, e 
ambos são irmãos de Platão, o autor do diálogo, que não estava presente na 
discussão. Os três irmãos são filhos de Aríston, um nome que significa “o 
melhor” – e que leva Sócrates ironicamente a referir-se a Glaucon como 
“você, o melhor dos homens”. 
 Sócrates personifica a integração de sabedoria e justiça em sua própria 
vida e põe em evidência a questão da justiça na vida da comunidade. 
Trasímaco e seus companheiros sofistas – os políticos que usam da força – 
argumentam em favor da injustiça e do auto-interesse personificado na 
definição de Trasímaco de tirania – “que às escondidas e à força (bia) tira o 
que pertence aos outros, tanto o que é sagrado quanto o que é profano, o 
privado e o público, não pouco a pouco, mas tudo de uma só vez” 
 Então a discussão gira em torno da discórdia gerada pela injustiça, em 
seus aspectos individuais e sociais. (...) Um ser só pode atingir a felicidade 
cumprindo a função que lhe é própria: não estaria aí já a definição da justiça? 
(...). 
 Sofistas: para os sofistas a razão humana não conseguiria compreender o 
cosmos. A filosofia deveria refletir sobre a ação humana na terra. 
- Questão que os sofistas mais vão discutir: qual é a origem das regras 
jurídicas. Os sofistas são relativistas (cada um tem uma idéia de verdade e 
pode convencer os outros). 
- O fundamento de verdade pode ser a natureza ou a convenção. Para os 
sofistas a verdade é aceita pela teoria do convencionalismo, ditada pelo 
momento e pelas circunstâncias. 
 Conclusão: não se sabe o que é a Justiça. 
 
 
 
1. Descida ao Pireu; 
 
2. Céfalo. Justiça segundo os 
mais velhos; 
 
3. Trasímaco. Justiça segundo 
os Sofistas; 
 
4. Polemarco. Justiça segundo 
a meia idade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA/TÓPICO: 
 
A República (Politéia), de Platão 
ESPECIFICIDADE/SUBTÓPICO: 
 
Livro II – A felicidade do justo – 
Nº: 
 
03 
 
REFERÊNCIA: 
A República; São Paulo: Nova Cultural, 2000. 352 págs. Tradução de Enrico Corvisieri. 
 
RESUMO DO LIVRO II: 
 
 
TÓPICOS 
 
 
Glauco: 
- A justiça não passa de uma máscara inútil. (Quem possuísse o anel de Giges, 
que torna a vontade invisível, pareceria justo sem ser). 
 
Sócrates: 
- Para provar que a justiça é um bem em si, examina a natureza da justiça na 
escala da cidade e não mais do indivíduo. 
 
- A cidade nasce das necessidades e da divisão do trabalho. Ela protege e cuida 
dos cidadãos. 
 
 O objetivo de Sócrates é tratar dos regulamentos que deveriam ser 
impostos à poesia como um todo, fazendo parte dela suas modalidades 
imitativa e não imitativa, educação destinada aos guardiões que serão os 
melhores entre os cidadãos. Sua educação será à maneira tradicional grega, isto 
é, através da ginástica para o aprimoramento do corpo e da música para gerar 
harmonia na alma. 
 
1. Dialética: processo de 
construção do saber. 
 
2. Questão: a justiça é 
preferível à corrupção? 
 
3. O Paradigma da Cidade-
Estado. 
 
4. Educação dos responsáveis. 
 
5. Origem da cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA/TÓPICO: 
 
A República (Politéia), de Platão 
ESPECIFICIDADE/SUBTÓPICO: 
 
Livro III – O ideal político – 
Nº: 
 
04 
 
REFERÊNCIA: 
A República; São Paulo: Nova Cultural, 2000. 352 págs. Tradução de Enrico Corvisieri. 
 
RESUMO DO LIVRO III: 
 
TÓPICOS 
 
 
 Sócrates: 
- Para o bom funcionamento da cidade é necessário três classes de homens: os 
trabalhadores, os guardiões, os governantes. 
- Todos devem receber uma boa educação, cada qual de acordo com a sua 
classe. 
 Para defender a cidade das ameaças, é necessária a manutenção dos 
guardiões. O guardião deve ter dons naturais e receber uma educação na qual a 
ginástica desenvolva a força moral, mais que a força física. 
 Devem-se peneirar as letras das músicas (poesia, fábulas) porque estas 
contêm somente parte da verdade e com isso deturpam a alma; portanto, 
devem sofrer uma censura constante, inclusive a Ilíada, onde atribui-se aos 
deuses tanto o bem quanto o mal. Este tipo de poesia deverá ser banida da 
educação dos futuros guardiões . Não só a poesia/música, mas todas as demais 
artes deverão ser vigiadas. 
 Os governantes devem ser escolhidos entre os mais velhos, os mais 
ilustrados e que mais amem a cidade, para que não defendam seu bem pessoal 
mais que o bem comum. 
 Conclui-se também, que o uso da mímese deverá ser limitado se 
destinando apenas à imitação dos homens de bem, pois, segundo Sócrates, “a 
baixeza, não devem ser capaz de praticá-la nem ser capazes de imitá-la, nem 
nenhum dos outros vícios, a fim de que, partindo da imitação, passem ao gozo 
da realidade” 
 
1. Educação dos responsáveis; 
 
2. Constituiçãoda Cidade-
Estado; 
 
3. Disciplina rígida aos 
Guerreiros e defensores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA/TÓPICO: 
 
 
A República (Politéia), de Platão 
ESPECIFICIDADE/SUBTÓPICO: 
Livro IV 
– A felicidade da cidade inteira é mais importante do 
que a felicidade de alguns – 
Nº: 
 
05 
 
REFERÊNCIA: 
A República; São Paulo: Nova Cultural, 2000. 352 págs. Tradução de Enrico Corvisieri. 
 
RESUMO DO LIVRO IV: 
 
TÓPICOS 
 
 
Sócrates – Dar aos guardiães bens próprios criaria duas cidades opostas: a dos 
ricos e a dos pobres. 
 A força da cidade vem da sua unidade, mas, será uma tal cidade justa? 
 Em cada classe destaca-se uma virtude: a sabedoria está na ciência dos 
governantes, a coragem está nos guardiães, a temperança está nos 
trabalhadores, na obediência aos que comandam; e a justiça só existe quando 
cada classe cumpre bem a sua função sem usurpar a das outras. 
 É apresentado o paralelo da justiça entre o plano da cidade e o plano 
individual: também no homem a alma pode ser dividida em três partes, assim 
como na cidade há três classes de homens. Quando no homem existem um 
desejo e alguma coisa que o retém, esses dois efeitos contrários só podem 
provir de duas partes distintas: uma desiderante e uma racional, mas é 
necessário acrescentar uma parte irascível, distinta das duas primeiras, que vai 
dar sustentação a uma e a outra. Nessa tripartição da alma permite-se a 
aplicação da definição de justiça: a razão auxiliada pela cólera comanda o 
desejo, e cada parte cumpre a sua função, realizando a harmonia interior. 
 O justo é feliz, sendo a injustiça o conflito interno da alma. 
 
1. Constituição da Cidade-
Estado; 
 
 
2. Justiça na cidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA/TÓPICO: 
 
A República (Politéia), de Platão 
ESPECIFICIDADE/SUBTÓPICO: 
 
Livro V – A vida ideal de cada classe – 
Nº: 
 
06 
 
REFERÊNCIA: 
A República; São Paulo: Nova Cultural, 2000. 352 págs. Tradução de Enrico Corvisieri. 
 
RESUMO DO LIVRO V: 
 
 
TÓPICOS 
 
 
 A pedido de Polemarco, Sócrates retoma o tema “posse comum das 
mulheres e filhos entre os guardiões”. Preocupado com a purificação da raça 
(eugenia) e com o adestramento (eutenia), propõe para tal fim, que as mulheres 
dos guardiões “se revestirão de virtude em vez de roupa”, participarão das 
agruras da guerra em defesa da cidade, praticarão ginástica e música. “Estas 
mulheres todas serão comuns a todos esses homens, e nenhuma coabitará em 
particular com nenhum deles; e, por sua vez, os filhos serão comuns, e nem os 
pais saberão quem são os seus próprios filhos, nem os filhos os pais”. 
 Todo esse processo eugênico tem por fim a realização do Estado Ideal, 
governado por filósofos e guardiões que jamais deverão se distrair de suas 
principais ocupações. 
 Obstinado em tal propósito, Sócrates chega a excluir qualquer valor ao 
amor materno ou paterno, antepondo sempre os objetivos do Estado. 
 Admite-se o aborto e o infanticídio quando ocorrerem concepções fora do 
estabelecido pelo Estado. 
 Acrescenta também, (...) Se a natureza feminina é capaz de tomar parte 
em todos os trabalhos do sexo masculino, ou em nenhum, ou num sim e 
noutros não, e a quais deles pertencem os trabalhos de guerra (...). 
 Portanto... ao se evidenciar que, ou o sexo masculino, ou o feminino, é 
superior um ao outro no exercício de uma arte ou de qualquer outra ocupação, 
diremos que se deverá confiar essa função a um deles. Se, porém, se vir que a 
diferença consiste apenas no fato de a mulher dar à luz e o homem procriar, 
nem por isso diremos que está mais bem demonstrado que a mulher difere do 
homem em relação ao que dizemos, mas continuaremos a pensar que os nossos 
guardiões e as suas mulheres devem desempenhar as mesmas funções. 
 Então, se a aptidão natural, tanto do homem como da mulher, para 
guardar a cidade é, por conseguinte, a mesma, exceto na medida em que a 
desta é mais débil, e a daquele mais robusta. 
 
 
 
1. É apresentado um "modelo 
ideal" de cidade; 
 
2. A educação da mulher e da 
criança; 
 
3. A seleção dos melhores; 
 
4. Unidade somática da 
cidade e dos Gregos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA/TÓPICO: 
 
A República (Politéia), de Platão 
ESPECIFICIDADE/SUBTÓPICO: 
Livro VI 
 – A política desemboca numa metafísica do Bem – 
Nº: 
 
07 
 
REFERÊNCIA: 
A República; São Paulo: Nova Cultural, 2000. 352 págs. Tradução de Enrico Corvisieri. 
 
RESUMO DO LIVRO VI: 
 
 
TÓPICOS 
 
 
 Inicia com a distinção entre “quem é que é filósofo e quem não o é”. 
Sócrates – (...) Filósofos são aqueles que são capazes de atingir aquilo que se 
mantém sempre do mesmo modo, os que não o são se perdem no que é 
múltiplo e variável. Como as leis e os costumes do Estado devem refletir o 
eterno, somente os filósofos, capazes de conceber as idéias eternas, devem ser 
estabelecidos guardiões por serem capazes de guardá-las (...). 
 (...) A alma filosófica ao “contemplar a totalidade do tempo e do ser”, 
colocará a própria vida e a morte em segundo plano e se “apaixonará pelo 
saber que possa revelar-lhe algo daquela essência que existe sempre, e que não 
se desvirtua por ação da geração e da corrupção” (...). 
 À crítica da inutilidade do filósofo na cidade, Sócrates responde que 
este é analogamente o médico diante dos doentes e o piloto diante dos marujos. 
Sócrates – A multidão perverte em grandes vícios as grandes qualidades do 
homem. 
 O Bem dá ser às essências, assim como o Sol permite a geração do 
sensível. Mas, assim como o Sol não é a geração, o Bem não é essência, está 
acima dessas "em dignidade e poder". O Bem é o princípio de todo ser, mas 
não fala, não se revela, não é objeto de fé: o Bem é objeto de inteligência. 
 Distinguem-se dois gêneros de realidade: o visível e o inteligível. Cada 
um desses divididos em dois níveis dão origem a quatro tipos de 
conhecimento, cada vez menos verdadeiros: 
 Distinguem-se, portanto, quatro tipos de conhecimentos: inteligência, 
ciência discursiva, crença e conjectura. 
 
 
 
1. A pátria do filósofo; 
 
2. Filósofo e filodoxo; 
 
3. A tensão entre o poder e a 
filosofia; 
 
4. Apolitismo de Platão? 
 
5. A idéia do Bem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA/TÓPICO: 
 
A República (Politéia), de Platão 
ESPECIFICIDADE/SUBTÓPICO: 
 
Livro VII – A ascensão da alma – 
Nº: 
 
08 
 
REFERÊNCIA: 
A República; São Paulo: Nova Cultural, 2000. 352 págs. Tradução de Enrico Corvisieri. 
 
RESUMO DO LIVRO VII: 
 
 
TÓPICOS 
 
 
 Tratar-se-á da educação do futuro governo-filósofo. Todas as quatro 
virtudes (sabedoria, coragem, temperança e justiça) sobre as quais deve ser 
construído o Estado Ideal, só são conhecidas, úteis e valiosas a partir da idéia 
de Bem. 
 Assim, a idéia do Bem constitui-se no mais alto saber, ao qual os 
guardiões devem aspirar e serem conduzidos. É mediante tal idéia que tudo se 
torna compreensível: “... No limite do cognoscível é que se avista, a custo, a 
idéia do Bem; e, uma vez avistada, compreende-se que ela é para todos a causa 
de quanto de justo e belo há; que, no mundo visível, foi ela que criou a luz, da 
qual é senhora; e que, no mundo inteligível,é ela senhora da verdade e da 
inteligência, e que é preciso vê-la para ser sensato na vida particular e 
pública”. 
 Mas, para que o guardião, futuro filósofo-rei, atinja o Bem, é preciso 
“sair da caverna e contemplar o Sol”. 
 É no livro VII que está a “alegoria da caverna”, a mais sugestiva 
imagem da República, que trata dos níveis do conhecimento humano. 
 
1. A Idéia do Bem; 
 
2. Educação dos filósofos; 
 
 
3. Efeitos da ‘transcendência 
divinal’ na ordenação da 
alma; 
 
4. A alegoria da Caverna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA/TÓPICO: 
 
A República (Politéia), de Platão 
ESPECIFICIDADE/SUBTÓPICO: 
 
Livro VIII – Os tipos de governo – 
Nº: 
 
09 
 
REFERÊNCIA: 
A República; São Paulo: Nova Cultural, 2000. 352 págs. Tradução de Enrico Corvisieri. 
 
RESUMO DO LIVRO VIII: 
 
 
TÓPICOS 
 
 
 Sócrates descreve as transformações que as formas de governo podem 
sofrer e recapitular as regras do “Estado Comunista”, onde os governantes, 
assim como os soldados e atletas, possuirão tudo em comum (mulheres, filhos, 
casas e educação). 
Sócrates – Ao governo ideal são opostos os governos oriundos da corrupção 
dos costumes dos cidadãos: A forma ideal de governo é a aristocracia, 
comandada por aqueles que amam o saber, o bem e o justo. Mas, se tudo o que 
nasce está sujeito à corrupção, nem uma constituição como essa permanecerá 
para sempre, há de dissolver-se. 
 Na "Timocracia", guardiões menos dotados compartilham os bens 
comuns e submetem as outras classes: neles domina o amor pelo poder e pelas 
honras (e na alma, a parte irascível). 
 Na "Oligarquia", a cidade se divide entre ricos e pobres: agora a ambição 
perde para a avareza. Quando os pobres se revoltam, caem-se na 
"Democracia", reino da licença, em que o homem não distingue mais os 
desejos necessários dos desejos supérfluos. 
 E do excesso de liberdade surge o excesso de servidão, a "Tirania", em 
que um demagogo se torna senhor de escravos. 
 
1. O Declínio da Cidade-
Estado; 
 
2. Timocracia; 
 
3. Oligarquia; 
 
 
4. Aristocracia; 
 
5. Tirania. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TEMA/TÓPICO: 
 
A República (Politéia), de Platão 
ESPECIFICIDADE/SUBTÓPICO: 
 
Livro IX – O homem injusto não pode ser feliz – 
Nº: 
 
10 
 
REFERÊNCIA: 
A República; São Paulo: Nova Cultural, 2000. 352 págs. Tradução de Enrico Corvisieri. 
 
RESUMO DO LIVRO IX: 
 
 
TÓPICOS 
 
 
Sócrates – A cidade tirânica é infeliz, porque é escrava do tirano; o tirano é 
infeliz, porque é escravo dos desejos. 
 Cada parte da alma tem seus prazeres, mas só o filósofo conhece todos e 
pode julgar, preferindo os prazeres melhores. 
 O amor à justiça é substituído pelo amor ao poder e à riqueza; assim, 
ocorrerá a Timocracia, “uma forma de governo entre a aristocracia e a 
oligarquia”. A esta sucede a oligarquia, governo dos que amam o dinheiro. 
 Ao legislar em favor só de uma classe, a dos ricos, esta forma de governo 
causará a cisão do Estado: “É que um Estado desses não é um só, mas dois... o 
dos pobres e o dos ricos, que habitam no mesmo lugar e estão sempre a 
conspirar uns contra os outros”. 
 Termina o amor à virtude. O Estado entra em luta consigo mesmo: um 
partido de poucos muito ricos e outro de muitos pobres estarão em guerra, 
prevalecendo o último: “A democracia surge... quando após a vitória dos 
pobres, estes matam uns, expulsam outros, e partilham igualmente... o governo 
e as magistraturas, e esses cargos são, na maior parte, tirados à sorte. Tendo a 
liberdade por base, na democracia ocorrerá a ausência de qualquer exigência e 
o desprezo pelos princípios. 
 A democracia conduz à anarquia: “Estas são as vantagens da democracia: 
uma forma aprazível, anárquica, variegada, e que reparte a sua igualdade do 
mesmo modo pelo que é igual e pelo que é desigual”. 
 Ao exasperar a liberdade como bem supremo, “eliminam-se até as 
diferenças impostas pela natureza e, assim, a liberdade em excesso não conduz 
a mais nada que não seja a escravatura em excesso, quer para o indivíduo, quer 
para o Estado”. E dessa forma surge a Tirania: do cúmulo da liberdade surge a 
mais completa e mais selvagem das escravaturas. 
 Primeiro, instaura-se a anarquia, e dessa situação aproveita-se o tirano 
que, de pretenso defensor da ordem, transforma-se em lobo, impondo a força 
sobre todos. É o reino da injustiça. 
 No final do livro IX, Glauco questiona que tal Estado Ideal, como 
Sócrates propõe, é utópico, jamais existirá. Este Estado permanecerá como 
modelo eterno a ser contemplado: “Talvez nos céus haja algum modelo para 
alguém que deseja consultá-lo e por ele modelar a conduta da própria alma”, é 
a resposta de Sócrates. 
 
1. O declínio da ordem e a 
patologia da alma humana; 
 
2. As diversas constituições 
da cidade e da alma humana: 
timocracia, oligarquia, 
democracia, tirania; 
 
3. O Eros filosófico e o Eros 
tirânico. 
 
4. Resposta: Justiça melhor 
que corrupção. 
 
 
 
 
 
TEMA/TÓPICO: 
 
A República (Politéia), de Platão 
ESPECIFICIDADE/SUBTÓPICO: 
Livro X 
 – Que recompensa se pode esperar da virtude – 
Nº: 
 
11 
 
REFERÊNCIA: 
A República; São Paulo: Nova Cultural, 2000. 352 págs. Tradução de Enrico Corvisieri. 
 
RESUMO DO LIVRO X: 
 
 
TÓPICOS 
 
 
 No início do livro Sócrates retoma a crítica à poesia como meio 
educativo. A poesia não revela as coisas como são, mas como num espelho, 
nos revela só a aparência; e da natureza humana descreve somente o trágico e 
o triste. A poesia, enfim, está a três passos da realidade. Deverá ser excluída da 
Cidade uma arte dessa espécie, pois seria prejudicial à justiça e às demais 
virtudes. 
 Sócrates dá a entender que a poesia deva ser substituída pela filosofia, 
como meio educativo, pois somente esta pode nos revelar na sua forma 
dialética, o que é a realidade de fato. 
 O restante do livro X constitui uma exortação à prática do Bem, ou seja, 
da justiça e das demais virtudes. 
 Sócrates recorre ao discurso escatológico através do mito de Er, onde 
fala da recompensa no pós- morte: (...) afinal, a vida “é um grande combate 
(megas agon), meu caro Glauco, é mais do que parece, o que consiste em nos 
tornarmos bons ou maus. De modo que não devamos deixar-nos arrebatar por 
honrarias, riquezas, nem poder algum, nem mesmo pela poesia, descurando a 
justiça e as outras virtudes”. 
 Concluindo a República, Sócrates trata da imortalidade da alma e tenta 
equacionar o destino com a responsabilidade. 
 Retornando às figuras das três Parcas: Laquesis (passado), Cloto 
(presente) e Átropos (futuro), as filhas da Necessidade, Sócrates folga os laços 
do férreo destino, defendido pelo pensamento grego anterior: (...) Não é o 
gênio que vos escolherá, mas vós que escolhereis o gênio. O primeiro a quem a 
sorte couber, seja o primeiro a escolher uma vida a que ficará ligado pela 
necessidade. A virtude não tem senhor; cada um a terá em maior ou menor 
grau, conforme a honrar ou a desonrar. A responsabilidade é de quem a 
escolhe. O deus é isento de culpa (...). 
 
 
 
 
1. Imortalidade da alma; 
 
2. Rejeição da arte mimética; 
 
3. Julgamento dos mortos; 
 
4. Recompensa dos Justos em 
vida.

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