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Fiopatologia da reproducao animal Anatomia, embriologia e endocrinologia da femea. ANATOMIA Ovario – gônadas sexuais femininas direto e esquerdo. Trompas – 2 difalopios ou oviduto ou trompas uterinas. Utero – controle de ambiente (desenvolvimento do feto). Cervix – separa o utero da vagina. Vagina/clitóris – caudalmente Genitalia externa (vulva) – lábios vulvares. Em situações normais, se localiza sobre a pelve. O Foliculo – q esta dentro do ovário produz o hormônio sexual feminino (estrogeo/estradiol e estrogênio). Ovulo: esta dentro do folículo (gametogênese), e sua liberação e conhecida como ovulação, onde o folículo precisa ter um determinado tamanho, após o processo de desenvolvimento, o foliculo se rompe p/ q haja a ovulação. A ovulação ocorre em qlqr etapa do estro (no começo, meio ou final) Após a ovulação há a formação do corpo lúteo, cada ovulação gera um corpo lúteo e ele produz um hormônio importante q é a progesterona (P4), q é responsável pela manutenção da gestação. Caso ñ ocorra prenhes, o corpo lúteo sofre lise, denominado luteolise, esse processo gera o corpos albicans q uma cicatriz dessa luteolise. Em caso de prenhes e produção reduzida da progesterona pode ocorrer abortamento. Em vacas consegue e palpar corpo lúteo, porem em eguas isso ñ é possível. Cio: estro q lembra estrógeno. Animal fica receptível e ovula. O estro é o intervalo entre 2 ciclo, sendo variável entre as spp, varia entre 20 dias. Infundíbulo – funil, tem tropismo, atração p/ a liberação e captação do ovulo. A fecundação ocorre na ampola! Fertilizou o ovulo, se torna um zigoto, dando inicio as clivagens ate se torna um embrião, quando chega no útero se fixa (nidação) p/ q ocorra seu desenvolvimento. ´ Égua tem útero bicornoal e a vaca tem útero bipartido. CÉRVIX Estrutura semelhante a um esfíncter, que se projeta na vagina. Ruminantes – transversa ou espiralada (anéis); Porcas – anéis em saca rolhas; Éguas – dobras mucosas e alças que se projetam para dentro da vagina. Funções: Modificações durante as fases do ciclo estral e parto. Facilita o transporte espermático Pode fazer parte da seleção de espermatozóides. Na gestação – barreira para espermatozóides e bactérias GENITÁLIA EXTERNA - Lábios vulvares, - Clitóris. HORMONIOS DA REPRODUÇÃO FEMININA Hipotalamo – hipófise – gônadas Hipotalamo – produz hormônios liberadores e a hipófise hormônios trópicos q tem atração. Hipofise Anterior Posterior (Adeno) (neuro) Hipotalamo Adenohipofise – comunicação pela circulação porta hipotalâmica-hipofisaria anterior. Neurohipofise – comunicação por neurônios do S N (nervos). Pela cel hipotalâmica neuroendócrina, a ocitocina é um deles. A ocitocina axu na contração do parto e produção do leite, tem meia vida rápida. 2 TIPOS DE HORMONIOS ESTEROIDES – são derivados de lipídeos, colesterol q ´´e convertido (através de quebra enzimática) {ex: estrógeno, testosterona, progesterona, entre outros}. p/ ter há necessidade de entrar na cel pela bicamada, onde produz sua ação, porem ñ viaja sozinho na circulação PROTICAS – ñ conseguem entrar na cel, sua ação é por via de receptores (chave/fechadura), após a ligação ativa o segundo mensageiro q é liberado p/ exercer sua ação; circulam livremente pela circulação Folículos - Esteróides (colesterol) – Feedback negativo. Inibina – Protéico – Cels. granulosa Corpo Lúteo – Progesterona – Esteróides Relaxina – Peptídeo Ocitocina – Útero PGF2 Útero - PGF2alfa /PGE2 (Ácido Aracdônico). Atuação mecanus: autocrino, paracrino e endocrino Nomendo – lixo hipotalâmico- hipofisario. Hormonio –GNRH: hormônio liberador de gonadotrofinas. Ele atua na andenohipofise na liberação de FSH e LH – são gonadotrofinas. Foliculo ovariano (estrógeno) – estro/cio. H. esteróide. Tbm produz inibrina FOBK - c/ o FSH. FEEDBACK Estrogeno – atua tendo feedback + e -, o inico esteróide capaz disso. Corpo lúteo – produz progesterona (manutenção da gestação, esteróide, anaoizante natural). Tbm produz relaxina p/ o relaxamento na hora do parto (quem abra o canal do parto é o estrogeno) Ocitocina – (canaliza) utere – RGF2alfa (prostaglandina f2alfa) é liberada pelo útero, faz a luteolise, sinalizada pela ocitocina. Prostaglandina – é mediadora dos processos inflamatórios e pode ser inibida por anti-inflamatorios e pode ser usada como beneficio p/ manter o feto ou p/ evitar um aborto. BGE2 – É uma prostaglandina q colabora c/ a manutenção do corpo lúteo. Progesterona – coloca o útero em inércia muscular (cel ibernam). No foliculo, as cel atuam juntas p/ a produção do estrógeno. Teca - desmolase Granulosa – colesterol. Hormonios são liberados em uma freq de veses e amplitude variada de quant. {ex: alta freq, baix amplitude ou baixa freq, alta amplitude}. Gonadotrofinas entra hipofisárias. – HCG = gonadotrofinas coriônica humana (coreo da placenta). ECG – conadotrofina coriônica eqüina (antiamente PMSG) = FSH. Hormonios melatonina (foto período) – luz: Pode atuar como estimulante ou inibitório através da iluminação. É liberado durante a noite (longas). O s dias llongos influenciam diretamente na reprodução. Pode esstimulas ovinos, caprinos e bubalinos q são poliestricas estacionais de dias curtos. {x: na seguas a melatoina bloqueia o eixo hipotalâmico-hipofisarip. Melhor p/ eguas é primavera-verão, ou seja, sãopoligestacionais estagionais de dias longos.} Anestro – ñ cicla, s/ estro – gata e egua. Elas podem sobre ate interferência de luz artificial. A vaca ñ tem influencia fotoperiodo, é poliestrica anual, assim como as cadelas e as porcas. EMBRIÃO. Na fase de blastmero (2 d), há a zona pelúcida q protege ele. Blasticisto (7-9 d) O ters folhetos germinativos se organizam e formam as estruturas dos animais: Ecto – revestimento Mesoderme – mio Endo- dentro. GAMETOGENESE. Macho: espermatogênese Femea: Ovogenese FOLICULOGENESE – há desenvolvimento sob influencia do FSH e LH. Classificado: Primordial Primário / pré-antral Secundário / antral Terciário Pré-ovulatório / graaf Liq dentro do foliculo é chamado de antro folicular Cuulus cophorus – segura o ovócito Corona radiata – fica em volta do ovócito Cel q estão envolta do ovócito e no antro secretam subst q mantem o ovócito viável. Corpo hemorrágico antecede o corpo lúteo e o albicans, ele ocorre devido ao rompimento do foliculo. Foliculo atresico – é o destino da maioria dos folículos, sofrem a atresia. A maioria das fêmeas perdem seus folículos/ovócitos antes da puberdade. PUBERDADE É DIFERENTE DE MATURIDADE SEXUAL. O crescimento dos folículos ocorre da seguinte forma – recrutamento, seleção ate a dominância (pode ocorrer a ovulação ou atresia) RECRUTAMENTO Os folículos dependem das gonadotrofinas (FSH); são escolhidos folículos antrais, ou seja, que tenam caract favoráveis – tamanhos, diâmetro maior q 5mm, são mais fáceis de serem recrutados, devido a quant e cel granulosas, tem mis receptores p/ gonadotrofina É uma processo dinâmico de 7 dias. SELEÇÃO É uma seleção ativa em bovinos, mas pode ocorrer a passiva tbm. Passiva – atua de forma q seleciona o mais forte, cria um meio ruim/suprecivo através do estrógeno e inibina, onde so os mais forts sobrevivem. O FSH se liga a receptores da cel da granulosa, onde manda sinal pedindo p/ aumentar o n° de receptores p/ ele e LH; O foliculo libera estrógeno onde há um feedback - p/ FSH (quem pegou pegou, quem ñ pegou ñ pega mais). Esa liberação potencializa o FSH do ambiente e cada vez mais impede q chega mais. Após isso libera a inibina, ñ deixando mais o FSH atuar nem chegar. Ativa – (bovinos) – fatores intragonadais, sendo autocrino ou paracrino. Na ação paracrina FRP (proteína reguladora folicular) tem função de reduzir aromatase de outrosfolículos. DOMINANCIA O foliculo q atinge a dominância através do tamanho de acordo c/ a SP tem grande quant de cel granulosa e tem grande vascularização sobre o meio ruim em q vive. O IGF1 (fator de crescimento semelhante a insulina) aumenta a aromatase q aumento o estrógeno e o IGF1. OVULAÇÃO É a ruptura do foliculo maduro c/ liberação do ovócito 11 = zona pelúcida e coroa radiata. Há um aumento dos níveis de estrógeno em grande amplitude e freq, onadotrofinas causando o pico de LH, esse pico induz a ovulação. Marca uma serie de eventos iniciados pelo pico de gonadotrofinas, sendo o inicio o pico pré-ovultorio e o fim a liberação do oocito. O foliculo dominante produz estrógeno e inibina, na ovulação cai os níveis de estrógeno e inibina, causando um feedack – do FSH, c/ essa queda ocorre um novo recrutamento ATRESIA Na presença de progesterona ñ tem feedback + do estrógeno, ñ há pulsatilidade do LH, o que causa atresia, ou seja acaba o feedbck - produzido pelo estrógeno e inibina, onde reinicia o ciclo. Corpo Lúteo / Luteólise Glândula endócrina transitória Ovulação: LLC – receptor p/ LH/PGF – PG s/ estimulo SLC receptor para LH (PGF ??) PG c/ estimulo Algumas SLC diferenciam em LLC (Turnover): auxílio na gestação e no parto - mesma característica = ocitocina relaxina e Luteólise - nasce programado para a morrer (apoptose) receptores LLC = ocitocina endométrio Síntese e liberação de PGF ovário luteólise Gl endócrina transitória Ovulação 1º corpo hemorrágico 2º corpo lúteo Cél do CL – mesmos tipos cel do folículo porém diferenciadas Cél da granulosa = LLC = ocitocina = luteólise Células da teca = SLC = relaxina = parto (relaxamento) LLC – tem receptor p/ LH/PGF – PG s/ estimulo SLC – receptor p/ LH (PGH??) – PG c/ estimulo. Alumas SLC diferenciam em LLC (turnover): aux na gestação e no prto – mesma carct = aumento da relaxina e queda na ocitocina A prostaglandina é produzida no útero, e precisa ir p/ o ovario p/ causar a destruição do CL, ela sai do útero através da veia uterina q esta intimamente enrolada c/ a artéria ovariana e através de osmose atravessa p/ a artéria chegando no ovário. Ciclo estral de ruminantes CICLOS REPRODUTIVOS Ciclo menstrual: primatas – receptivos durantes todo ciclo Ciclo estral : animais domésticos – períodos limitados de receptividade = CIO. DEFINIÇÃO – PERÍODO COMPEENDIDO ENTRE DOIS ESTROS. Bovinos/bubalinos = +/- 21 dias (estro, metaestro, diestro e pró-estro) ESTRO DO – 6-18hrs (media 12hrs) O animal aceita monta Hormonios : E2 e pico de LH Vulva edemaciada e muco cristalino Palpação: útero túrgido Há presença de FD US – FD e edema uterino Intervalo inicio do estro-pico de LH cerca de 3,6 +/- 3,4hrs Intervalo do pico de LH p/ ovulação de 25,6 +/- 2,6hrs METAESTRO D1 – D5 Ovulação 24hrs após o cio PG crescente e E2 diminuindo Ñ aceita monta mas monta outros Palpação:útero flácido Ovário friável (ovulação) US: luteinização/emergência de nova onda OBS: embrião chega ao útero no metaestro (D5) DIESTRO D6 – D16 Reconhecimento materno-fetal Aumento da PG Luteolise = final do diestro Palpação: CL e útero relaxado US: CL e desenvolvimento folicular (novo recrutamento) PRÓ-ESTRO D17-D21 FD/ aumento de E2 e queda de PG Monta e ñ se deixa montar Palpação: inicio de tonus uterino US: FD/ s/ CL Pequenos ruminantes Tanto as ovelhas como as cabras são poliestricas estacionais de dias curtos (outono e inverno), sendo q a duração da estação pode variar de acordo c/ a nutrição, raça e comprimento do dia. Puberdade: Fisiologica cabras entre 4 e 5 meses e ovelhas em 6 meses Zootecnica: 8 meses = 60-70% do peso adulto e são influenciadas pela raça e nutrição. Ovelhas/estacionalidade: Raça de lã grossa são + sensíveis Raça de lã fina são – sensíveis Raças desnaladas = podem ser férteis o ano todo mas denpende do manejo. Ciclo estral Ovelhas - 17 +/- 2dias Fase Lútea 13 +/- 1 dia Estro - 24 a 36 horas (média 30h) Ovulação - 24 a 27h pós inicio do estro N° ovulações por ciclo - 1 a 3 Sintomas de cio – Aceita monta, vulva edemaciada, corrimento mucoso, podendo ser pouco pronunciado e não evidente na ausência do macho. Cabras Cabras – 21 +/- 2dias Fase Lútea 16 +/- 1dia Estro - 24 a 48 horas (média 30h) Ovulação 24 a 36h pós inicio do estro; N° ovulações por ciclo - 2 a 3 Sintomas de cio – Aceita monta, vulva edemaciada, corrimento mucoso, inquietação, berra freqüentemente, balança a cauda constante e rapidamente; podendo ser pouco pronunciado e não evidente na ausência do macho. Particulardades: Cabras apresentam entre 2 a 5 ondas de desenvolvimento folicular / ovelhas apresentam, em média, 3 ondas; Ovelhas jovens: cio + curto e menor taxa ovulatória (ápice entre 3 e 5 anos); 3 partos a cada 2 anos (IEP de 8 meses) – influenciado pela condição nutricional; Reprodutores tem redução no volume e nas características seminais e flacidez de testículo na época desfavorável. BUBALINOS Classificação •ordem : artiodáctila • sub ordem : ruminantia • família : bovidea • sub família : bovinae •gênero : bubalus bubalis • espécie : bubalis (doméstico/rio-50 cromos); kerebau (pântano-48 cromos) e bovinos : 60 cromos. Principais raças no brasil Jafarabadi Murrah Mediterraneo Carabau ou rosilho Touros Matrizes: piquete maternidade, lactação de 240 dias c/ media de 6kg e tem baixa icidencia de mastite Detecção de cio aceitação de monta pelo macho; outros sinais devem ser utilizados como auxiliares. métodos de detecção : rufião e/ou fêmea androgênizada; preciça tem boa libido, novos e dominantes. Desestacionalização : separar machos de fêmeas; selecionar fêmeas que apresentam cio + tarde; fazer novilhas parir mais cedo; antecipar 6 meses e não atrasar 6 meses; tratamentos hormonais (tempo fixo). Resumo Alguns animais Porca: Puberdade = 5 a 8 meses (genética, manejo, nutrição) Estro = 1 a 4 dias Ovulação = 36 a 44h após o início do estro > duração = 1 a 9h (6 a 20 ovulações) > taxa de ovulação é afetada pela raça, nutrição e nº de ciclos estrais) Pico de LH = concomitante ao início do estro Ovelha: Sazonal = dias curtos Puberdade = 1 a 2 anos Estro = 36h Ovulação = 24h após o início do estro 14h após o pico de LH Pico de LH = 10h após o início do estro Cabra: Puberdade = 6 a 8 meses Estro = 12 a 24h Ovulação = 12 a 36h após o início do estro Pico de LH = concomitante ao início do estro Égua: Sazonal = dias longos Estro = 4 a 8 dias Ovulação = 24h antes do final do estro (palpação da dinâmica folicular) Pico de LH = 24h depois da ovulação Vaca: Puberdade = 6 meses a 1,5 anos Estro = 6 a 15h (homossexualismo) Ovulação = 24 a 30h após o início do estro Pico de LH = 4 a 8h após o início do estro Búfala: Sazonal = dias curtos Puberdade = 2 anos Estro = 12h (s/ homossexualismo) Ovulação = 30h após o início do estro Pico de LH = 3 a 6h após o início do estro Ciclo estral da egua Apresenta ativ ovariana durante estações de dias longos (14hrs) = primavera-verão) Outono e inverno anestro fisiológico Melatonina deprime o eixo hipot-hipof Garanhão tem pico de produção espermática o verão Puberdade Inicia-se de 14-18 meses 36 meses consegue manter uma gestação Fatores importante: idade, peso, nutrição e estação do ano Eixo hipot-hipof funcional Fatores de interferência no ciclo estral: Localização geográfica – luz e nutrição Controle endócrino do ciclo estral Estro – 5-7 dias (fase estrogênica)Diestro – 14-15 dias (fase progesteronica). ESTRO Tem aumento de E2 Ovario c/ folículo maior q 30mm Utero – relaxado, edemaciado e presença de secreção aquosa Cervix: relaxada e aberta Vagina e vulva: edemaciada, hiperemica e flacida Aceita monta DIESTRO Aumento da PG Ovario c/ CL e foliculos menores q 25mm Utero: tubuçar, s/ secreção e presença de tônus Cervix: fechada e tensa Vagina e vulva: pálidas e secas Ñ aceita o macho Detecção do estro Através de rufiação, palpação retal e US Monta natural e I.A 2°/4°/6° dia do cio e/ou 3°/5° dia do cio. ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL Iluminação fluorescente – 2 lamp de 40 w Iluminação incandescente – 200w 10w/m² Aumentar 30min/dia ate completar 15/16hrs/dia CONTROLE FARMACOLÓGICO DO CICLO ESTRAL •Prostaglandina – PGF2 •Progesterona – PG •Gonadotrofina Coriônica Humana – hCG •Estrógeno – E2 •GnRH •Ocitocina Progesterona – Indicações: Regulação do estro de éguas em fase transicional, Sincronização do estro e Supressão de estro longo Gonadotrofina Coriônica Humana (hCG) e GnRH – Indicação:Indução de ovulação, Folículos com diâmetro a partir de 35mm Estrógeno – Indicações:Melhorar a receptividade sexual, Melhorar edema uterino. Prostaglandina – Indicações:Terminar fase lútea persistente e Encurtar fase lútea Ocitocina – indicação: Aumentar a contratibilidade uterina Ciclo estral de cadelas e gatas CARACT REPRODUTIVAS CADELAS Monoéstrica predominantemente ñ estacional Ovulação espontânea Puberdade: 6 – 13 meses Período de gestação: 62 dias (56 – 72) Duração do ciclo estral: 5 a 12 meses Taxa de Ovulação: 4-12 Ovulação: 36 a 50 horas após o pico de LH Ciclo estral nas cadelas *Fase foliculas: Pró-estro: 6-11dias Estro: 7-9 dias *Fase luteal: Metaestro: 2-3dias Diestro: 56-100dias *repouso sexual: Anestro: 135dias Citologia vaginal Mudanças ocorrem no canal vaginal são refletidas na aparencia do epitélio exfoliativo. Espessamento da camada Vaginal Estrogeno Afastamento do suplemento Sanguineo Morte celular Tecnica de coleta: swab/escova ginecológica Preparo da lamina: wright’s giemsa, diff-quick, papaniculau e panotico rápido As cel são bastentes usadas p/: manejos de cobertura, ciclos estrais irregulares, diagnostico de sub/infertilidade e coberturas indesejáveis. PROESTRO Duração: 9 dias (6 a 11 dias) Aumento no desenvolvimento folicular Aumento de E2 e aumento de LH Início da secreção de P4 (final!!!) Sinais clínicos: – Inquietação, desobediência – Vulva edemaciada e hiperêmica – Descarga hemorrágica – Atração de machos (não aceita cobertura) Citologia vaginal: - Inicio: aumento das cel sanguineas, aumento de parabasais, algumas células intermediárias e neutrófilos. Esfregaço “sujo”. – Metade: neutrófilos desaparecem e surgem células superficiais. – Final: variável quantidade de células sanguíneas, maioria das células são superficiais nucleadas e anucleadas. Esfregaço “claro”. ESTRO Duração: 7 a 9 dias (3 a 21 dias) Pico de LH p/ ovulação Queda de E2 e aumento de progesterona Início da formação do CL Sinais clínicos: – Vulva edemaciada, macia e flácida. - Diminui as descargas hemorrágicas da vagina – Aceitação do macho Citologia vaginal: – 80 a 100% de células superficiais – Células sangüíneas presentes ou não – Fundo da lâmina claro e límpido. METAESTRO Duração: 2 – 3 dias Aumento de P4 queda de E2 - descamação maciça do epitélio vaginal. Caracterizado somente pelo ponto de vista citológico. Citologia vaginal: – Todos os tipos celulares: células superficiais anucleadas e nucleadas, células intermediárias, células parabasais, polimorfonucleares, células do “metaestro”e células “espumosas”. Diestro Duração: cadelas gestantes: 56 – 58 dias cadelas ñ-gestantes: 60 – 100 dias Atividade do CL q aumenta P4 (pico 22-33 dias após a ovulação) S/ sinais clínicos Termina com a Luteólise. Citologia vaginal: – Maioria de células parabasais e intermediárias. ANESTRO Duração: 4,5 meses. Período de quiescência reprodutiva. Concentrações basais de estrógeno e progesterona. Ausência de sinais clínicos. No final desta fase = Liberação de FSH e LH – preparo para o próximo estro Citologia vaginal: – Células parabasais e intermediárias, fundo claro. Eventos ocorridos no estro Espermatozoides são capazes de fertilizar por mais de 4-6dias Oocitos primários levam de 24-48hrs p/ capacitação Ocorrencia das ovulações durante 24-96hrs Queda do E2 e aumento de P4 Pico de LH CARACT REPRODUTIVAS DE GATAS Poliéstrica predominantemente estacional de dias longos - melatonina Ovulação induzida pelo coito (estimulação vagino-cervical) Puberdade: 4 – 12 meses Período de gestação: 65 dias (52 – 74) Duração do ciclo estral: 14 - 19 dias NA CITOLOGIA VAGINAL SE ENCONTRA AS MESMAS CEL DA CADELA PRÓ-ESTRO Duração: 0 a 2 dias Aumento do Estradiol- Crescimento Folicular Comportamento: – Atrai macho (não aceita monta) – Roçar/esfregar – Vocalização – Lordose Citologia Vaginal: – Parabasais - 18% – Intermediárias - 60% – Superficiais Nucleadas - 2% – Neutrófilos - 8% ESTRO Duração: 6 dias (4 a 16 dias) Aumento de Estradiol Comportamento: – Aceita monta – Rastejar com os membros anteriores – Alongamento do dorso, lordose – Exposição de vulva – Vocalização e inquietação Citologia Vaginal: – Parabasais - 0,3% – Intermediárias - 10% – Superficiais Nucleadas - 65% – Superficiais Anucleadas - 25% – Neutrófilos - < 5% ACASALAMENTO Salto: 5-50seg Posicionamento: 0,3-8min Intromissão e ejaculação: 1-30seg Retirada do macho: 5-50seg (ela fia rolando p/ ajudar o sêmen) Reação: 1-7min P/ ser ideal necessita de 14hrs de luz e 10hrs de escuridão LH em 2-4hrs após coito Ovulação: 24-48 após coito Indução da ovulação estímulo vaginal - aumento da ativ neural em áreas do hipotálamo - liberação de GnRH - surgimento do pico de LH LH aumenta após 15 minutos da cópula. Concentração máxima 4h após 8 a 12 cópulas. Maioria das gatas ovula após 4 ou mais cópulas. Ovulação s/ copula estímulo artificial da vagina ou cérvix. obtenção de citologia vaginal pode resultar em ovulação. indução - bastão de vidro ou swab de algodão introduzido na vagina 4 a 8 vezes, durante 2 a 5 segundos, no intervalo 5 a 20 minutos. Hormonal – hCG INTERESTRO Duração: 8 a 10 dias Queda Estradiol Citologia Vaginal: – Parabasais - 8% – Intermediárias - 75% – Superficiais Nucleadas - 15% – Superficiais Anucleadas - 2% DIESTRO Duração: 40 a 65 dias Presença de CL – aumenta P4 Luteólise Citologia Vaginal: – Parabasais - 48% – Intermediárias - 50% – Superficiais Nucleadas - 2% – Neutrófilos PSEUDOPRENHEZ ocorre quando a gata é induzida a ovulação s/ resultar em fertilização. Duração de 36 a 37 dias e seguem-se 7 a 10 dias de intervalo interestro. ANESTRO Período de quiescência reprodutiva Fotoperíodo (outono/inverno) Lactação - 6-8 semanas Citologia Vaginal: – Parabasais - 10% – Intermediárias - 85% – Superficiais Nucleadas - 5% Manejo das coberturas Gatas 2hrs/dia entre 1-3dias c/macho e precia ter de 4-8 acasalamentos no estro.
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