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LIVRO NEGÓCIOS ELETRÔNICOS - Gilberto Cezar Gutierrez da Costa

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G
ilberto C
ézar G
utierrez da C
osta
Novos conhecimentos, novas tecnologias e uma 
nova revolução: o surgimento de uma civilização 
do conhecimento e da informação, que dá origem 
a uma economia digital. Produtos e serviços se 
integram a bits que trafegam pelas redes de 
computadores, transformando as atividades de 
pessoas e organizações.
Neste livro, são amplamente examinadas as 
operações e as ferramentas que caracterizam o 
e-business e o e-commerce, bem como os benefícios 
alcançados com o emprego das várias 
modalidades de relacionamento eletrônico. São 
tematizados ainda os sistemas integrados 
empresariais no e-business, o marketing pela 
internet e a segurança na web.
Estamos presenciando o desenvolvimento de 
uma sociedade que elabora processos de negócios 
por meio de empresas digitais. Negócios 
eletrônicos: uma abordagem estratégica e gerencial 
se apresenta, assim, como uma obra capaz de 
desvendar para o leitor os principais 
fundamentos dessa nova realidade.
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Conselho editorial 
Dr. Ivo José Both (presidente)
Dr.ª Elena Godoy 
Dr. Nelson Luís Dias
Dr. Ulf Gregor Baranow
Editor-chefe ˘ Lindsay Azambuja
Editor-assistente ˘ Ariadne Nunes Wenger
Editor de Arte ˘ Raphael Bernadelli
Revisão de texto ˘ Schirley H. Gois Hartmann
Capa ˘ Denis Kaio Tanaami
Projeto gráfico ˘ Raphael Bernadelli
Diagramação ˘ Bruno Oliveira
Informamos que é de 
inteira responsabilidade 
do autor a emissão de 
conceitos. 
Nenhuma parte desta 
publicação poderá ser 
reproduzida por qualquer 
meio ou forma sem a 
prévia autorização da 
Editora Ibpex.
A violação dos direitos 
autorais é crime estabele-
cido na Lei nº 9.610/1998 
e punido pelo art. 184 do 
Código Penal.
Esta obra é utilizada 
como material didático 
nos cursos oferecidos 
pelo Grupo Uninter.
Av. Vicente Machado, 317, 14º andar
Centro, Curitiba, Paraná, 
CEP 80420-010
Fone: (41) 2103-7306
www.editoraibpex.com.br
editora@editoraibpex.com.br
Costa, Gilberto Cézar Gutierrez
Negócios eletrônicos: uma abordagem estratégica e gerencial 
[livro eletrônico] / Gilberto Cézar Gutierrez da Costa. – 
Curitiba: Ibpex, 2012. – (Série Administração Estratégica).
2 Mb ; PDF
ISBN 978-85-7838-411-1
1. Administração de empresas 2. Competitividade 
3. Estratégia empresarial 4. Internet (Rede de computadores) 
5. Negócios I. Título. II. Série.
12-15053 CDD-650.0285
Índices para catálogo sistemático:
1. Negócios eletrônicos: Administração de empresas 650.0285
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Apresentação ˘ 9
Lista de siglas ˘ 13
1 Internet ˘ 17
1.1 Histórico da internet ˘ 22
1.2 Infraestrutura e funcionamento da internet ˘ 26
1.3 Protocolos da internet ˘ 30
1.4 Endereços na internet ˘ 31
1.5 Tecnologia cliente/servidor ˘ 33
1.6 Navegadores (browsers) ˘ 36
1.7 Serviços da internet ˘ 37
1.8 Intranets e extranets ˘ 45
1.9 Provedores de serviços para internet ˘ 50
2 Negócios eletrônicos ˘ 55
2.1 Definição de e-business ˘ 57
2.2 Classificação dos negócios eletrônicos ˘ 63
2.3 Portais ˘ 69
2.4 E-learning ˘ 78
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3 Modelos de negócios eletrônicos ˘ 83
3.1 Modelo de Tapscott, Ticoll e Lowy ˘ 85
3.2 Estratégia com as b-webs ˘ 104
4 Comércio eletrônico ˘ 111
4.1 Aplicações de comércio eletrônico 
para o mercado B2C ˘ 118
4.2 Aplicações de comércio eletrônico 
para o mercado B2B ˘ 126
4.3 Transações monetárias na internet ˘ 128
5 M-business ˘ 137
5.1 Tecnologia sem fio (wireless) ˘ 140
6 Sistemas integrados e o e-business ˘ 151
6.1 Sistemas ERP ˘ 155
6.2 Sistemas CRM ˘ 163
6.3 Sistemas SCM ˘ 168
6.4 Relacionamento entre os 
sistemas ERP, CRM e SCM ˘ 178
6.5 Integração do e-business com os 
sistemas ERP, CRM e SCM ˘ 179
7 Marketing na internet ˘ 191
7.1 Pesquisa de marketing na internet ˘ 194
7.2 Marketing por e-mail (e-mail marketing) ˘ 195
7.3 Banners ˘ 196
7.4 Afiliação ˘ 198
7.5 Promoções ˘ 199
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7.6 Propaganda em e-business ˘ 200
7.7 Marketing em ferramentas de busca 
(Search Engine Marketing) ˘ 202
8 Segurança na internet ˘ 205
8.1 Ataques à segurança ˘ 208
8.2 Criptografia ˘ 214
8.3 Assinaturas digitais ˘ 217
8.4 Protocolos SSL e SET ˘ 219
8.5 Segurança nas redes ˘ 221
Considerações finais ˘ 225
Estudos de caso ˘ 227
1 Modelos de negócios eletrônicos ˘ 227
2 Comércio eletrônico ˘ 233
3 Marketing na internet ˘ 237
4 Segurança na internet ˘ 239
Referências ˘ 247
Sobre o autor ˘ 255
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A internet é um dos mais importantes canais de negócios do sé-
culo XXI. Desde o seu surgimento, ela vem revolucionando a 
vida das pessoas e influenciando as instituições de todos os tipos. 
O acelerado desenvolvimento das tecnologias e das ferramentas 
que envolvem a internet propiciou o surgimento dos negócios 
eletrônicos, que estão sendo adotados pelas empresas como es-
tratégia para obter vantagem competitiva, oferecer valor agre-
gado aos clientes ou criar novos modelos de negócios.
Pensando nesse foco, este livro é voltado para profissionais e 
estudantes que desejam compreender os conceitos fundamen-
tais da tecnologia da internet e dos negócios eletrônicos e como 
eles podem ser utilizados estrategicamente nas organizações. 
Cabe ressaltar que o objetivo desta obra não é aprofundar o co-
nhecimento relativo aos aspectos técnicos dos negócios eletrô-
nicos, mas apresentar uma visão estratégica e gerencial do tema.
Com o intuito de facilitar a compreensão do assunto abordado, o 
conteúdo deste livro foi estruturado de modo a guiar o leitor por 
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essa área. Assim, a introdução consiste em um breve texto a res-
peito das características do ambiente organizacional contempo-
râneo, levando em conta a emergência dos negócios eletrônicos.
O primeiro capítulo, “Internet”, aborda os aspectos técnicos 
fundamentais sobre a tecnologia da internet, com uma pers-
pectiva gerencial.
O segundo capítulo, “Negócios eletrônicos”, apresenta defini-
ções dos negócios eletrônicos e sua classificação, soluções de 
portais e de e-learning. Esse assunto é aprofundado no terceiro 
capítulo, “Modelos de negócios eletrônicos”, que traz uma mo-
delagem de negócios eletrônicos baseada na proposta de três 
autores consagrados.
O quarto capítulo, “Comércio eletrônico”, trata das mais signi-
ficativas soluções atuais para o comércio eletrônico e as transa-
ções monetárias na internet.
O m-business é enfocado no quinto capítulo, em que são analisa-
dos os principais recursos em tecnologia sem fio e dispositivos 
móveis, assim como algumas de suas aplicações aos negócios. 
No sexto capítulo, “Sistemas integrados e o e-business”, são 
abordados os principais sistemas integrados, suas inter-rela-
ções e integração com o e-business.
Nos dois últimos capítulos, são examinados os temas referen-
tes ao marketing e à segurança na internet, analisando-se as 
formas de realizar marketing por meio da internet, bem como 
os meios de garantir segurança para o ambiente da web e para 
os negócios eletrônicos.
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Ao final de cada capítulo foram colocadas questões para discus-
são sobre os temas tratados e, ao final do livro, há um anexo 
com quatro estudos de caso para contribuir na consolidação 
dos conteúdos abordados.
Boa leitura!
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L i s t a d e s i g
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 ANI Automatic Number Identification
 AMPS Advanced Mobile Phone System
 Arpa Advanced Research Projects Agency
 ASP Application Service Provider
 B2B Business-to-Business
 B2C Business-to-Consumer ou Business to Customer
 B2E Business-to-Employee
 B2G Business-to-Government
 BI Business Intelligence
 BZ Below Zero
 CBT Computer Based Training
 C2B Consumer-to-Business ou Customer-to-Business
 C2C Consumer-to-Consumer
 CDMA Code Division Multiple Access
 CE Comércio eletrônico
 CERN Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire
 C2G Citizen-to-Government
 CMP Cliente de maior potencial
 CMV Cliente de maior valor
 CRM Customer Relationship Management
 DNS Domain Name System
 DoS Denial-of-Service
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 EAI Enterprise Application Integration
 E2B Employee-to-Business
 EDI Electronic Data Interchange
 EFT Electronic Funds Transfer
 ERP Enterprise Resource Planning
 FTP File Transfer Protocol
 G2B Government-to-Business
 G2C Government-to-Citizen
 G2G Government-to-Government
 GPS Global Position System
 GSM Global Standard Mobile
 HTML HyperText Markup Language
 HTTP HyperText Transfer Protocol
 HTTPS HiperText Transfer Protocol Secure
 IAP Interactive Advertising Bureau
 IM Instant Messaging
 IP Internet Protocol
 ISP Internet Service Provider
 LAN Local Area Network
 LMS Learning Management System
 Milnet Military Net
 MRP Material Requirement Planning
 MRP II Manufacture Resource Planning
 MSP Management Service Provider
 NAPNetwork Access Point
 NCSA National Center Mobile Telephone
 NMT Nordic Mobile Telephone
 NNTP Network News Transfer Protocol
 NSF National Science Foundation
 PDA Personal Digital Assistant
 P2P Peer-to-Peer
 RNP Rede Nacional de Ensino e Pesquisa
 SCC Supply-Chain Council
 SCM Supply Chain Management
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al.
 SCOR Supply-Chain Operations Reference
 SET Secure Electronic Transaction
 SMS Short Message System
 SSL Secure Sockets Layer
 SSP Storage Service Provider
 TACS Total Access Communication System
 TCP Transmission Control Protocol
 TDMA Time Division Multiple Access
 TI Tecnologia da informação
 TLS Transport Layer Security
 URL Uniform Resource Locator
 VAN Value Added Network
 VPN Virtual Private Network
 XML EXtensible Markup Language
 WAP Wireless Application Protocol
 W3C World Wide Web Consortium
 WLAN Wireless Local Area Network
 WML Wireless Markup Language
 WI-FI Wireless Fidelity
 WWW World Wide Web
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A economia mundial atravessou mudanças radicais nas últimas 
décadas. De acordo com Castells (1999), o capitalismo passa 
por um processo de profunda reestruturação, que possui ca-
racterísticas marcantes, como: maior flexibilidade de geren-
ciamento; descentralização das empresas e sua organização 
em redes, tanto internamente quanto nas relações com outras 
empresas; individualização e diversificação cada vez maior das 
relações de trabalho; intervenção estatal para desregulamentar 
os mercados de forma seletiva e desfazer o estado do bem-es-
tar social com diferentes intensidades e orientações; aumento da 
concorrência econômica global em um contexto de progressiva 
diferenciação dos cenários geográficos e culturais para acumu-
lação e gestão do capital.
Estudos realizados sobre o desenvolvimento econômico mun-
dial apontam que a evolução das economias e das sociedades 
ocorre com base no seguinte mecanismo: novos conhecimen-
tos levam ao desenvolvimento de novas tecnologias. A aplica-
ção destas no ambiente provoca mudanças econômicas que re-
sultam em mudanças sociais e políticas.
A rapidez, a agilidade e a amplitude das atuais transformações 
são características que evidenciam o surgimento de uma nova 
revolução, muito diferente de outros marcos históricos de nossa 
sociedade, isto é, não se trata de um saldo qualitativo no acú-
mulo de conhecimento humano, mas do surgimento de uma 
nova civilização denominada de civilização do conhecimento 
e da informação. Em outras palavras, presenciamos um novo 
paradigma, uma nova visão de mundo.
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Tapscott (1997) denomina essa nova economia de economia di-
gital, em que a informação, em todas as suas formas, tornou-
-se digital, reduzida a bits armazenados em computadores, tra-
fegando pelas redes, integrada a produtos e serviços.
A evolução tecnológica tem participação direta nas atuais 
transformações. Segundo Tapscott, Ticoll e Lowy (2000), 
em toda a história, novas tecnologias de informação possi-
bilitaram e estimularam o avanço das formas organizacionais. 
O desenvolvimento que vem ocorrendo, principalmente no am-
biente da internet com o advento da World Wide Web (WWW), 
está transformando a maioria das atividades das empresas e 
dos consumidores. Com isso, as organizações enfrentam enor-
mes modificações, muitas delas ocorrendo simultaneamente.
Essas inovações que ocorreram nas áreas de informática e te-
lecomunicações nos últimos anos propiciaram a expansão da 
internet. Com isso, novas ferramentas surgiram e permitiram 
o desenvolvimento do e-business, ou electronic business (negócio 
eletrônico), não somente no ambiente da internet, mas também 
no da intranet e da extranet.
Por meio do poder da tecnologia da internet, os gestores pro-
curam desenvolver diferentes soluções para proporcionar valor 
agregado aos clientes finais. Laudon e Laudon (2004) apontam 
que a tecnologia da internet está servindo de base para novos 
modelos empresariais, processos de negócios e modos de dis-
tribuir o conhecimento. A chamada empresa digital 
é aquela em que todos os relacionamentos empresariais signifi-
cativos com clientes, fornecedores, parceiros e funcionários são 
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habilitados e mediados digitalmente. Nesta nova concepção em-
presarial, os processos denegócios essenciais são realizados por 
meio de redes digitais que abrangem toda a organização ou que 
interligam múltiplas organizações. (Id.)
A internet surgiu no final do século como um grande fenômeno, 
situação na qual permanece no período atual (Mazzeo, 2000, 
p. 7). Devido à enorme velocidade de disseminação em quase 
todo o mundo, em um curto espaço de tempo, desde o seu sur-
gimento, a internet se destaca entre as novas tecnologias de 
informação e comunicação. Enquanto o telefone levou 74 anos 
para atingir 50 milhões de usuários, a internet levou apenas 4 
anos para obter essa marca.
Tabela 1: Comparativo entre meios de comunicação 
para atingir 50 milhões de usuários
Meio de comunicação
Tempo para atingir 50 milhões de 
usuários (em anos)
Telefone 74
Rádio 38
Televisão 13
Computador 16
Telefone celular 5
Internet 4
Fonte: Takahashi, 2000; Veja on-line, 2006.
A tecnologia teve papel fundamental na expansão da internet, 
principalmente com o desenvolvimento da informática e das 
telecomunicações ocorrido nos últimos anos. 
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Considerada a maior e a mais amplamente usada rede do mun-
do, a internet é, na verdade, “uma rede internacional de redes”. 
Segundo Laudon e Laudon (2004, p. 16), 
a internet conecta centenas de milhares de diferentes redes em 
mais de 200 países no mundo inteiro. Mais de 500 milhões de 
pessoas que trabalham em ciência, educação, governo e negócios 
usam a internet para trocar informações ou realizar transações 
de negócios com outras organizações ao redor do globo.
A internet destaca-se também porque está tornando-se a platafor-
ma tecnológica universal e fundamental para o desenvolvimento 
dos negócios eletrônicos. Ela tem a capacidade de elimiar barrei-
ras técnicas, temporais, geográficas, de custos e, assim, permitir 
novas utilizações dos sistemas de informação e a criação de novos 
modelos de negócios (Ibid., p. 17). Nesse contexto, as possibilidades 
oferecidas pela internet e pelos negócios eletrônicos são de espe-
cial interesse para os organizações e para os seus administradores. 
Histórico da internet
Para que possamos compreender como a internet se tornou a 
grande rede mundial de computadores, devemos estudar a sua 
história.
O início da internet se deu no final da década de 1960, nos 
Estados Unidos. Nessa época, ocorria a chamada Guerra Fria, 
designação dada ao conflito político-ideológico entre os Estados 
Unidos, que defendia o capitalismo, e a extinta União Soviética, 
que defendia o socialismo. Nesse período, um dos maiores 
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temores do governo americano era perder informações arma-
zenadas nos servidores localizados em quartéis-generais estra-
tégicos, caso eles fossem bombardeados. 
Para minimizar esse risco, uma subdivisão do Departamento de 
Defesa dos Estados Unidos chamada Arpa, sigla de Advanced 
Research Projects Agency (Agência de Projetos de Pesquisa 
Avançada), buscou desenvolver o projeto de um sistema de rede 
que permitisse a troca de informações entre os computadores 
militares, de uma base militar para outra. Surgiu, então, em 1969, 
a antecessora da internet (Pinho, 2000, p. 30) – a rede chamada 
Arpanet, um projeto bem-sucedido que garantia a integridade 
das informações, caso uma das conexões da rede sofresse um 
ataque inimigo (Stair, 1998, p. 206).
Com o enfraquecimento da União Soviética, no início da década 
de 1980, uma nova utilidade da Arpanet foi interligar laborató-
rios e universidades nos Estados Unidos e, mais tarde, em outros 
países. Em 1984, a NSF – National Science Foundation (Fundação 
de Ciência Nacional), um órgão independente do governo ameri-
cano, passou a ser responsável pela manutenção da Arpanet.
O grande e rápido crescimento do número dos participantes 
da Arpanet tornou difícil seu gerenciamento, principalmente 
com a proliferação das páginas das universidades. Com isso, a 
Arpanet foi desmembrada em duas redes: a Milnet (Military 
Net), que englobava todos os sites militares, e a Arpanet, que 
abrangia todos os sites não militares. As duas permaneceram, 
contudo, conectadas pelo uso do protocolo de internet – IP 
(Internet Protocol), que permitia a transferência do tráfego de 
uma rede para outra, conforme a necessidade (Ibid., p. 207).
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Nessa época surgiu também o nome internet. Segundo Pierre 
Lévy (1999, p. 255), essa designação vem de termo inglês inter-
networking (ligação entre redes). De acordo com o autor, em-
bora seja geralmente interpretada como uma rede, a internet é 
um conjunto de redes interligadas.
No final da década de 1980, a internet passou a ser considera-
da um eficiente veículo de comunicação mundial e utilizada, de 
forma intensa, não somente por cientistas e acadêmicos, mas 
também por usuários comerciais. Nesse tempo, a rede operava 
somente no formato de texto, porém já se iniciava o desenvolvi-
mento de serviços cada vez mais simplificados para os usuários.
Um grupo liderado pelo físico suíço Tim Berners-Lee, do 
Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire – CERN (Centro 
Europeu de Pesquisas Nucleares), em Genebra, desenvolveu e 
popularizou o conceito de hipertexto – sistema em que par-
tes dos textos são marcadas e, uma vez selecionadas, levam a 
informações adicionais sobre o assunto em questão. Em 1991, 
esse mesmo grupo criou a WWW ou simplesmente web, que, 
no início, era composta predominantemente de texto, com ra-
ros elementos gráficos (Abranet, 2007).
Para Tapscott (1997, p. 20), o que realmente fez a internet cres-
cer em escala geométrica foi a WWW. Logo no ano seguinte, 
Marc Andersen, do National Center for Supercomputer Activity 
– NCSA (Centro Nacional de Aplicações de Supercomputação), 
criou o primeiro navegador para internet, chamado Mosaic. 
Com esse novo recurso, o usuário poderia ter acesso a informa-
ções sem se preocupar com a conversão de arquivos e formatos, 
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comunicar-se com outros usuários, transferir arquivos, enviar e 
receber mensagens, além de interpretar gráficos e poder nave-
gar por meio de hipertextos. Andersen demitiu-se em seguida 
da NCSA para formar a companhia que mais tarde ficou conhe-
cida como Netscape Communication Corporation. Em 1994, a 
Netscape lançou o produto Netscape Navigator, que contribuiu 
fortemente para popularizar a web e permitiu o acesso à rede a 
qualquer pessoa que dispusesse de um computador pessoal.
A linguagem HTML – HyperText Markup Language (lingua-
gem de marcação de hipertexto) tornou-se padrão para a pro-
gramação das páginas da internet e possibilitou a exibição das 
informações nos mais variados formatos, como texto, imagem, 
vídeo, áudio, animações, cores e diagramações diferenciadas. 
Com isso, surgiu a hipermídia, que abriu aos usuários novas 
opções de linguagem além do texto e permitiu a exploração de 
opções quase infinitas de expressão em rede. Assim, o poten-
cial comercial da internet foi definitivamente reconhecido, o 
que deu início à sua grande expansão.
É possível perceber hoje a internet cada vez mais presente no 
cotidiano das organizações e na vida das pessoas. No entanto, 
como afirma Peter Drucker (2000), o impacto da chamada re-
volução da informação está apenas começando. O surgimento 
da internet vem mudando rapidamente a economia, a sociedade 
e a política, mas o futuro é totalmente inesperado e sem prece-
dentes. Estamos vivenciando um tempo de intensas novidades, 
redescobertas e quebras de paradigmas.
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Infraestrutura e funcionamento da internet
Conforme abordado anteriormente, a internet é um conjunto glo-
bal de redes de computadores de tamanhos variados e que se co-
nectam de várias formas, constituindo uma grande teia. Em ou-
tras palavras, a internet é um conjunto de redes interconectadas.
A internet não possui um proprietário, ou seja, nenhuma organi-
zação, governo ou instituição controla a internet. Apesar disso, ela 
é monitorada e mantida de diferentes modos. Formada em 1992, a 
Internet Society (Sociedade da Internet), um grupo sem fins lucrati-
vos, supervisiona a formação de políticas e protocolos que definem 
como usamos e interagimos com a internet (Tyson, 2007).
Apesar de o projeto inicial da internet ter sido concebido pelo 
governo americano, atualmente ele paga somente uma pequena 
parcela dos custos da internet, geralmente voltados para o fi-
nanciamento de projetos de processos administrativos básicos, 
como o desenvolvimento de padrões e o sistema de nomes de 
domínios (Domain Name System – DNS). As demais entidades, 
ou seja, cada governo, empresa ou instituição, são responsáveis 
por instalar e manter suas partes na rede mundial e, assim, 
permitem que a informação enviada pela internet transite pelas 
suas rotas até os respectivos destinos. 
Hierarquia das redes
A internet possui uma infraestrutura diversificada, mas mui-
to bem definida. Quem realmente oferece a infraestrutura do 
backbone (linhas de comunicação de alta velocidade e de longa 
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distância da internet) da rede física da internet, a qual permite 
gerenciar o fluxo do tráfego de informações pela rede, são empre-
sas de comunicações comerciais, como a UUNet (uma empresa 
do Grupo MCI WorldCom), a GTE Internetworking, a Sprint, 
entre outras (Turban; Rainer Junior; Potter, 2003, p. 210).
As organizações e os assinantes individuais se conectam com 
a internet por meio desses e de outros pequenos provedores de 
serviços de internet. Tanto os provedores backbone quanto os 
provedores de acesso são denominados provedores de serviços 
de internet (Internet Service Providers – ISP). Os assinantes e 
as empresas pagam aos provedores de acesso conforme o tipo 
de conexão contratada, e estes pagam aos provedores backbone 
conforme a largura de banda, o tráfego e o tempo de acesso. 
Os provedores backbone, por sua vez, mantêm conexões entre 
si e com os provedores de acesso, formando, assim, as redes 
backbone, também chamadas de espinha dorsal da internet.
Cada computador conectado à internet faz parte de uma rede. 
Um usuário residencial geralmente utiliza um dispositivo cha-
mado modem para conectar-se a um provedor de acesso (ISP). 
Um funcionário de uma empresa pode fazer parte de uma rede 
local (Local Area Network – LAN) conectada à internet usan-
do um provedor de acesso contratado pela empresa. Ao fazer 
isso, tanto o usuário doméstico quanto o funcionário se tornam 
parte da rede do provedor de acesso, que, por sua vez, está co-
nectado a umas rede maior, ou seja, formam redes de redes. Os 
provedores de acesso se conectam a outras redes de alto nível, 
conectadas umas com as outras, por meio de pontos de acesso de 
rede ( Network Access Point – NAP), que permitem a comunicação 
entre backbones de operadoras diferentes (Tyson, op. cit).
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Uma estrutura hierárquica típica de acesso se parece com a 
figura a seguir.
Figura 1: Estrutura hierárquica típica de acesso à internet
Legenda
 Modem
 Computador
Internet
NAP
ISP
Residencial
Lan
Comercial
Fonte: Adaptado de Tyson, 2007.
Roteadores
Segundo Shiva, citado por Pinho (2000, p. 38), “a internet é um 
meio e não um fim em si mesmo. Fisicamente, ela é uma estrada 
de informação, um mecanismo de transporte que conduz a um ca-
minho de milhões de computadores interligados, no qual se pode 
viajar para enviar e receber informação de um site para outro”.
A internet transmite dados de um computador de origem para 
outro de destino por meio de um sistema conhecido como rede 
de pacotes de dados comutados. Nesse sistema, as mensagens, 
ou arquivos, são divididas em pequenas partes (de 1.500 bytes), 
que são “empacotadas” com informações adicionais sobre o en-
dereço do remetente, do destinatário, do espaço ocupado pela 
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mensagem no pacote e um dígito verificador. Com isso, os paco-
tes de dados são enviados para o destino pela melhor via dispo-
nível (Tyson, op. cit.).
Os dispositivos que definem o caminho que cada pacote deve 
percorrer até chegar ao seu destino são os roteadores, compu-
tadores específicos desenvolvidos para essa função. As prin-
cipais tarefas efetuadas pelos roteadores são garantir que as 
informações sejam encaminhadas para o destino correto e, ao 
mesmo tempo, assegurar que as informações não sejam dire-
cionadas para onde elas não são necessárias (Id.). Além disso, 
as redes de roteadores têm a capacidade de reconfigurar os ca-
minhos que os pacotes devem percorrer, balanceando as cargas 
entre os vários equipamentos que compõem a rede, e redirecio-
nar pacotes caso um trecho da rede apresente algum problema.
Figura 2: Estrutura de roteadores
Usuário
Servidor web
Fonte: Adaptado de Tyson, 2007.
Backbone
O backbone (espinha dorsal) é a estrutura de nível superior 
em uma rede composta por várias sub-redes. No ambiente da 
internet, utiliza-se normalmente o termo backbone em refe-
rência aos cabos de fibra óptica de grande capacidade e longa 
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distância (continental ou internacional), por onde transita a 
maior parte do tráfego da internet.
No Brasil, foi a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), 
órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), 
quem criou o primeiro backbone brasileiro da internet em 1991. 
A Embratel começou a montar um backbone paralelo ao da RNP 
em 1995 para oferecer serviços de conexão a empresas privadas 
(Folha On-line, 2007).
1.3
Protocolos da internet
Um protocolo é um conjunto padrão de regras e procedimen-
tos que determinam como são realizadas as comunicações em 
uma rede (O’Brien, 2004). No ambiente da internet, existem 
diferentes tipos de protocolos. Os mais conhecidos são:
 • TCP – Transmission Control Protocol (protocolo de 
controle de transmissão): tem como função definir as re-
gras e os procedimentos de comunicação em uma rede, ve-
rificando se os dados foram enviados de forma correta, na 
sequência correta e sem erros.
 • IP – Internet Protocol (protocolo de internet): tem 
como função descobrir o caminho adequado entre o reme-
tente e o destinatário ao enviar pacotes de dados.
Esses dois protocolos geralmente são utilizados juntos na maio-
ria das aplicações da internet. Por isso, costumam ser citados 
como protocolo TCP/IP (Turban; Rainer Junior; Potter, 
2003, p. 212).
1.3
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Endereços na internet
Para cada computador na internet é atribuído um endereço IP, 
que o identifica com exclusividade e o diferencia de todos os ou-
tros computadores. Esse endereço é composto por quatro partes, 
separadas por pontos. Por exemplo: o endereço IP da Editora 
Ibpex (http://www.editoraibpex.com.br) é 200.247.73.136.
Os computadores se comunicam em formato binário, ou seja, 
com zeros e uns. Ao converter o endereço IP da Editora Ibpex 
do formato decimal para o binário, o resultado é 11001000.1111
0111.01001001.10001000, números que, agrupados, formam nú-
meros de 32 posições. Por isso, os números IP são considerados 
números de 32 bits. Cada número binário ocupa 8 posições e é 
chamado de octeto. O número total de combinações possíveis 
por octeto é de 28 ou 256, variando de 0 a 255. Combinando-se 
os 4 octetos, forma-se um número de 4.294.967.296 combina-
ções possíveis, ou seja, esse é o número possível de endereços IP.
Geralmente são utilizados nomes em vez de endereços IP, pois 
os nomes são mais fáceis de serem lembrados. Esses nomes são 
registrados em um sistema de nomeação (DNS) para identifi-
car os websites (conjunto de páginas na internet de uma empre-
sa, entidade ou pessoa física).
Os nomes de domínios são formados por algumas partes sepa-
radas por pontos e interpretados da direita para a esquerda. Para 
acessar um website, o usuário deve digitar seu URL – Uniform 
Resource Locator (localizador uniforme de recursos), que é o 
endereço de um recurso na web. Por exemplo, para acessar o 
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website da Editora Ibpex, o usuário deve digitar a URL <http://
www.editoraibpex.com.br>. As partes que compõem essa URL 
são as seguintes:
 • br – Essas duas letras identificam o país do website. Para o 
Brasil, utilizam-se as letras br; para os Estados Unidos, us; 
para a Itália, it; e assim por diante.
 • com – Essas três letras representam a especificação de nível 
superior ou zona na qual se enquadra o website. A especifica-
ção com indica que se trata de um website comercial. Existem 
várias especificações de nível superior, como, por exemplo, 
edu para sites educacionais, gov para sites do governo, org 
para organizações etc. Para maiores detalhes, acesse o site 
de registro de domínios no Brasil: <http://registro.br>.
 • editoraibpex – É o termo de identificação do website. Esse 
termo pode ser o nome de uma empresa que fez o registro 
do domínio, de uma entidade, de uma pessoa física ou um 
nome qualquer definido pelo proprietário.
 • WWW – Representa o serviço WWW que deverá será 
acionado quando o website for acessado;
 • HTTP:// – Representa o método de acesso e o protocolo 
HTTP – HyperText Transfer Protocol (protocolo de trans-
ferência de hipertexto), padrão de comunicação usado para 
transferir páginas através do serviço WWW na internet. 
Outros métodos podem ser utilizados, como, por exemplo, 
o FTP – File Transfer Protocol (protocolo de transferência 
de arquivo).
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1.5
Tecnologia cliente/servidor
A internet é baseada na tecnologia cliente/servidor, ou seja, ao 
utilizarem a internet, os usuários controlam o que fazem por 
meio de aplicativos clientes, como, por exemplo, um software de 
navegação (browser) ou um aplicativo cliente de e-mail. Todos 
os dados, como mensagens de e-mail ou páginas web, ficam 
armazenados em um servidor. O usuário requisita informações 
de um determinado servidor, e este envia as informações re-
quisitadas ao usuário (cliente) (Laudon; Laudon, 2004, p. 289).
Quando um usuário digita um URL de um website no seu 
navegador, por exemplo, o da Editora Ibpex (http://www.
editoraibpex.com.br), o navegador envia a requisição ao com-
putador servidor onde se encontra o website da Editora Ibpex, 
que faz a página inicial (home page) retornar ao computador do 
usuário, mostrando seu conteúdo no navegador.
As plataformas clientes atuais não se restringem somente a com-
putadores pessoais ou notebooks; incluem também PDAs – personal 
digital assistants (assistentes pessoais digitais), smart phones (telefo-
nes inteligentes) e até videogames com modem e teclado (Id.).
Servidores para internet
Os servidores para internet são responsáveis pelo gerencia-
mento dos serviços de internet. Podemos citar, por exemplo, os 
servidores web, responsáveis pelo armazenamento das páginas 
e das aplicações de mais de um website, pelo recebimento das 
requisições das páginas, pelo processamento e pelo envio das 
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páginas web aos clientes; os servidores de e-mail, responsáveis 
pelo armazenamento, pelo envio e pelo recebimento de mensa-
gens de correio eletrônico; os servidores de FTP, responsáveis 
pelo recebimento e pelo envio de arquivos; os servidores proxy, 
que atuam armazenando páginas da internet recém-visitadas, 
aumentado a velocidade de carregamento dessas páginas quan-
do requisitadas novamente.
Servidores web
Os servidores web são equipamentos com configurações adequa-
das às necessidades de hospedagem e acesso aos websites para 
os quais são designados. Se esses websites tiverem uma expecta-
tiva de grande volume de acessos, os servidores devem possuir 
capacidade de processamento, armazenamento e memória que 
suporte o volume de acessos com desempenho aceitável, além 
de agregar recursos de segurança da informação. Destacamos, 
porém, que, ao projetar os recursos de hardware para um servi-
dor web, é recomendável considerar futuras ampliações de capa-
cidade, ou seja, analisar a escalabilidade das soluções adotadas.
O software utilizado nos servidores web para administrar websites 
e prover-lhes acesso são sistemas específicos para essa finalida-
de. Os mais conhecidos softwares dessa categoria são: Apache 
HTTP Server, da Apache Software Foundation (http://www.
apache.org); Internet Information Services (IIS), da Microsoft 
(http://www.microsoft.com/iis); Sun Java System Web Server, 
da Sun Microsystem (http://www.sun.com/webserver).
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As principais características desse tipo de software são:
 • Protocolo HTTP – Opera aceitando requisições no pro-
tocolo HTTP e fornece respostas nesse mesmo protocolo, 
normalmente por meio de documentos HTML, mas tam-
bém pode ser por meio de arquivos de textos, imagens ou 
outros formatos típicos da internet.
 • Loggins (registros) – Possui a capacidade de registrar as 
requisições efetuadas aos websites hospedados e as respostas 
fornecidas, o que permite posterior aplicação de estatísticas 
e análises.
 • Configuração – Permite personalizar a configuração do 
software para adequá-lo às necessidades às quais se propõe 
a atender.
 • Autenticação – Possibilita configurar uma estrutura de au-
tenticação, geralmente com o nome e a senha dos usuários, 
designando quais recursos a que cada usuário terá acesso.
 • Conteúdo dinâmico – Pode ser configurado para proces-
sar scripts (sequência de comandos) escritos em linguagens 
de programação para web, tais como PHP, JSP, ASP, ASP. 
NET, CGI etc., e interação com sistemas gerenciadores 
de bancos de dados, como MySQL, PostgreSQL, Oracle, 
Sybase, Interbase etc.
 • HTTPS (HyperText Transfer Protocol Secure) – 
Possibilita utilizar protocolos de segurança na transferên-
cia de informações, como o SSL (Secure Sockets Layer) e o 
TLS (Transport Layer Security).
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 • Virtual Host (domínio virtual) – Permite configurar 
mais de um website usando um único número IP por meio 
do domínio virtual.
Os conteúdos enviados em resposta às requisições HTTP efe-
tuadas aos websites hospedados nos servidores web podem ser 
de duas formas, conforme sua origem:
 • estáticos: conteúdos em arquivos previamente armaze-
nados nos diretórios, como páginas HTML, arquivos de 
texto, imagens etc. e
 • dinâmicos: conteúdos gerados dinamicamente por meio de 
scripts desenvolvidos com linguagens de programação para 
web.
A estrutura e a configuração dos servidores de serviços de in-
ternet podem variar muito. Um servidor pode ser dedicado a 
um determinado serviço da internet ou acumular diversos ser-
viços. Um serviço pode ser implementado por um ou mais pro-
gramas de software e estar implementado em um ou mais servi-
dores. Os dados desses serviços podem estar armazenados em 
um disco ou em diversos discos, dependendo da quantidade de 
informações armazenadas.
1.6
Navegadores (browsers)
Um navegador (browser) é uma aplicação de software utilizada 
para que os usuários possam navegar pelos recursos da inter-
net hospedados em servidores web, intranets e extranets. O na-
vegador se comunica com os servidores acessando documentos 
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em formato HTML e arquivosde multimídia, usando prima-
riamente o protocolo de transferência de arquivos HTTP.
A maior parte dos navegadores modernos suporta uma grande 
variedade de formatos de arquivos de imagens (gif, jpeg, png), 
áudio e vídeo, bem como diversas funcionalidades, como ar-
quivos de estilos (CSS), bloqueio de anúncios (janelas pop-up), 
aplicativos java applets, XML (eXtensible Markup Language), 
entre outras. Os navegadores atuais permitem também adi-
cionar pequenos programas chamados plugins, que adicionam 
funcionalidades específicas ao navegador. O exemplo mais co-
mum de plugin é o Adobe Flash (antigo Macromedia Flash), 
geralmente utilizado para apresentar animações interativas 
nos navegadores. Os mais usados atualmente são o Microsoft 
Internet Explorer, o Mozilla Firefox, o Netscape Browser, o 
Apple Safari e o Opera.
1.7
Serviços da internet
Os principais serviços da internet podem ser classificados 
em quatro tipos: comunicação, recuperação de informações, 
WWW e pesquisa.
Serviços de comunicação
Os serviços de comunicação atualmente disponíveis para uso 
na internet representam uma revolução nas comunicações 
pessoais e organizacionais. Esses recursos permitem a comuni-
cação interativa com pessoas ou grupos, de forma síncrona ou 
assíncrona, independente da distância geográfica. Basta, para 
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isso, possuir acesso à internet e utilizar os serviços de comuni-
cação para internet.
Os principais serviços de comunicação para internet são:
 • Correio eletrônico (e-mail) – Considerado o mais im-
portante serviço da internet, o e-mail é uma aplicação que 
permite o envio e o recebimento de mensagens eletrônicas 
entre indivíduos ou grupos. Além de mensagens de texto, 
o e-mail possibilita também incorporar sons e imagens às 
mensagens e anexar arquivos com os mais diversos conteú-
dos, como textos, planilhas eletrônicas, arquivos de áudio 
ou vídeo, programas etc. Para o envio e o recebimento de 
mensagens de e-mail, é necessário um sistema de correio 
eletrônico composto por dois tipos de programas: um que 
possui as funcionalidades de cliente de e-mail e outro que 
funciona como um servidor de e-mail, o qual, por meio 
de um endereço de correio eletrônico, permite transferir 
mensagens de um remetente para um ou mais destinatá-
rios. Nos últimos anos, com a popularização da internet, 
muitos portais públicos e provedores de acesso gratuito 
começaram a oferecer endereços de e-mail gratuitos. As 
mensagens de e-mail podem ser lidas por meio do acesso 
ao site que fornece o e-mail gratuito, sem a necessidade de 
um programa específico, utilizando-se um tipo de aplicação 
chamada webmail.
 • Grupos de discussão (fóruns) – Esse serviço consiste em 
um sistema que usa o protocolo NNTP – Network News 
Transfer Protocol (protocolo de transferência de notícias 
em rede), que descreve como os grupos de mensagens são 
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armazenados ou enviados entre computadores. Os usuá-
rios de fóruns são grupos internacionais interessados em 
discutir, compartilhar informações e ideias sobre um ou 
mais assuntos. Um servidor desse tipo de serviço se encar-
rega de armazenar e agrupar as mensagens postadas pelos 
usuários. Os participantes podem se conectar ao servidor 
do serviço para ler as mensagens ou utilizar um software 
cliente que “baixa” as mensagens mais recentes dos gru-
pos aos quais pertencem e, assim, podem ler as mensagens 
quando lhes for mais conveniente.
 • Salas de bate-papo (chatting) – Trata-se de um serviço 
que permite a duas ou mais pessoas conectadas simultane-
mente à internet estabelecer um diálogo em tempo real, in-
terativo e por escrito. Utilizado incialmente como um ser-
viço voltado ao entretenimento, o bate-papo também é uma 
ferramenta eficiente para os negócios eletrônicos. Muitos 
websites têm utilizado o bate-papo como uma opção de co-
municação para os usuários interagirem diretamente com 
atendentes, consultores ou outros profissionais e, assim, sa-
narem dúvidas e questionamentos que poderiam impedir a 
realização dos negócios.
 • Telnet – Esse serviço utiliza um protocolo que permite o 
acesso remoto a um computador. Os usuários da telnet po-
dem, por exemplo, acessar de suas casas ou de outras locali-
dades, por meio da internet, os computadores localizados nos 
seus locais de trabalho. Outra aplicação típica desse serviço 
é a manutenção de sistemas efetuada por profissionais locali-
zados remotamente, sem que haja a necessidade do desloca-
mento para onde se encontram os computadores. 
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 • Instant messaging (IM) – Esse serviço permite a conver-
sação entre uma ou mais pessoas em tempo real ou simples-
mente o envio e o recebimento de mensagens. Cada usuário 
pode cadastrar em sua lista de contatos as pessoas com as 
quais deseja comunicar-se. O sistema possui mecanismos 
que identificam se os usuários estão conectados à rede (on-
-line) e estes, assim, podem iniciar um diálogo instantanea-
mente. Caso o destinatário de uma mensagem não esteja 
conectado, o sistema possibilita armazenar a mensagem em 
uma caixa postal que será enviada quando ele se conectar à 
rede. As aplicações atuais de IM incorporam recursos como 
envio de imagens, conversações em áudio, videoconferência 
e troca de arquivos. As aplicações mais populares para essa 
finalidade são: MSN Messenger, ICQ, Yahoo Messenger, 
AIM e Google Talk.
 • Internet telephony (telefonia via internet) – Esse ser-
viço permite estabelecer conversações telefônicas utilizando 
a internet como meio. A telefonia via internet utiliza a tec-
nologia Voice over IP ou VoIP, que consiste na digitalização 
da voz do emitente em pacotes de dados para que possam ser 
transmitidos por uma rede de dados e depois ser convertidos 
em voz novamente para emissão ao destinatário. A principal 
vantagem da telefonia via internet é a expressiva redução 
de custos de telefonia, principalmente nas ligações de longa 
distância e internacionais, pois o sistema de tarifação não se-
gue as mesmas regras da telefonia convencional. Em alguns 
casos, a qualidade do som pode se tornar deficiente devi-
do ao retardo de tempo durante o processo de transmissão 
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(latência) ou apresentar instabilidade na conexão, principal-
mente quando há um tráfego muito intenso na rede ou a co-
nexão utilizada não é de alta velocidade. Algumas das prin-
cipais aplicações para essa finalidade são: Skype, VoxFone, 
Universal Voip, Google Talk, entre outras.
 • Internet fax – Esse serviço permite a transmissão de fax 
por meio da internet. Tal serviço é particularmente inte-
ressante quando há a necessidade do envio de fax de longa 
distância, pois possibilita uma redução substancial dos cus-
tos tarifários. O serviço é provido por uma empresa que re-
cebe o fax proveniente de uma máquina de fax convencional, 
converte-o em pacotes de dados para transmissão pela rede 
e posteriormente o envia para o aparelho de fax do destina-
tário, via linha comutada. 
 • Streaming de áudio e vídeo – Esse serviço permite aos 
usuários visualizar arquivos de vídeo ou ouvir arquivos de 
áudio, à medida que são transmitidos de um servidor na in-
ternet. A vantagem é que não há a necessidade de aguardar 
a transferência completa do arquivo para a sua posterior 
reprodução. O streaming de áudio permite a difusão de pro-
gramas de rádio, música, coletivas à imprensa, palestras etc. 
O streaming de vídeo permite aplicações como treinamen-
tos, comunicação, publicidade e marketing.
Serviços de recuperação de informações
 • FTP – File Transfer Protocol (protocolo de transfe-
rência de arquivos) – Esse serviço utiliza o protocolo FTP, 
que permite acessar computadores remotos (servidores 
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FTP) e recuperar arquivos armazenados nele. Geralmente 
os websites são armazenados em servidores de hospedagem 
em uma área predefinida. A transferência de arquivos para 
essa área pode ser feita por meio de uma aplicação cliente 
FTP, como o Leech FTP, o FTP Commander, o Cute FTP, 
o WS FTP, o Smart FTP, entre outras.
Serviços WWW 
Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, a WWW, ou 
rede de alcance mundial, também chamada somente de web, 
não é a internet, mas um de seus serviços. Trata-se de uma tec-
nologia baseada na arquitetura cliente/servidor e é composto 
por padrões mundialmente aceitos e voltados para o armazena-
mento, a recuperação, a formatação e a apresentação de infor-
mações na internet. Esses padrões são a URL e os protocolos 
HTTP e HTML (Turban; Rainer Junior; Potter, 2003, p. 220).
Para que as empresas, as instituições ou as pessoas possam 
fornecer informações na internet, é necessária a criação de um 
website, que pode ser composto por um ou vários documentos 
interligados escritos dentro dos padrões do HTML. Esses do-
cumentos também são chamados de páginas.
A web utiliza em suas páginas vários tipos de informações digi-
tais na forma de hipermídia, incluindo textos, gráficos, vídeos, 
som e hipertexto. As páginas devem ser armazenadas em um 
servidor e acessadas por meio de um navegador (browser), digi-
tando-se o seu endereço (URL). A primeira página do website 
(página inicial) é chamada de home page, que geralmente possui 
hyperlinks (ou simplesmente links), os quais conduzem às outras 
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páginas do website. Ao clicar em um hyperlink, o navegador car-
rega outra página indicada nesse link e exibe-a para o usuário. 
O ato de clicar e seguir os links é comumente chamado de 
“navegar” ou “surfar” na internet.
Segundo Laudon e Laudon (2004, p. 293), a WWW foi o 
grande impulsionador do crescimento explosivo da internet. 
Criado por Tim Berners-Lee em 1991, a rede continua em evo-
lução e novas tecnologias são constantemente desenvolvidas. 
O consórcio W3C (World Wide Web Consortium), liderado por 
Berners-Lee, desenvolve e controla os padrões da WWW e 
de outras tecnologias vinculadas, garantindo a evolução e a 
interoperabilidade. Websites desenvolvidos dentro dos padrões 
estabelecidos pelo W3C podem ser acessados e visualizados 
por qualquer pessoa, independente do hardware ou do software 
utilizado, como, por exemplo, PCs, computadores da Apple, te-
lefones celulares, smartphones, PDAs ou palmtops.
Pesquisa na internet
O volume de informações contidas na internet é imenso. De 
acordo com o levantamento realizado pela Netcraft (2007) 
em julho de 2007, foram identificados 125,6 milhões de sites 
na internet, um crescimento de 20,4 milhões de sites em rela-
ção ao ano passado. A finalidade desses sites é diversificada, e 
eles pertencem tanto a pessoas físicas quanto a jurídicas. O 
conteú do também é amplo e variado. O internauta pode encon-
trar informações dos mais diversos tipos, tais como infor-
mações sobre as empresas, seus produtos e serviços, artigos 
jornalísticos sobre vários temas (esportes, política, economia, 
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saúde, ciência e tecnologia, educação, arte etc.), horóscopos, 
artigos e trabalhos acadêmicos, pesquisas, empregos, entre 
outros. As informações podem ser encontradas nos formatos 
de textos e imagens, sons ou vídeos. Existem até enciclopédias 
on-line, como a Wikipé dia (http://pt.wikipedia.org), rádios 
on-line, como a Jovem Pan FM (http://www.jovempanfm.com.
br), e TVs on-line, como a TV Tuga (http://www.tvtuga.com).
Para facilitar o processo de pesquisa na internet, algumas empre-
sas criaram websites providos de mecanismos (ou motores) de bus-
ca que facilitam esse processo, possibilitando buscar e listar pági-
nas da internet a partir de palavras-chave digitadas pelos usuários.
Os mecanismos de busca foram umas das primeiras aplicações 
disponibilizadas na internet e tinham como intenção facilitar o 
processo de procura por qualquer informação na web, tornan-
do-o rápido e eficiente, bem como apresentar os resultados de 
maneira organizada. Com isso, algumas empresas se desenvol-
veram rapidamente e se tornaram muito valiosas.
A pesquisa na internet é consideradaa segunda mais popular 
função utilizada na web. De acordo com Turban, Rainer Junior 
e Potter (2003, p. 223), cerca de 80% dos internautas utilizam 
os mecanismos de busca.
Alguns mecanismos de busca são mais abrangentes ou atualiza-
dos do que outros, dependendo de como seus componentes são 
ajustados, ou seja, da estrutura dos seus bancos de dados e de in-
dexação, bem como dos mecanismos de atualização das bases de 
dados. O Google, por exemplo, utiliza um software que indexa 
e classifica websites com base na relevância medida pelo número 
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de usuários que os acessam e pelo número de links externos 
para determinada página (Laudon; Laudon, 2004, p. 294).
Para melhorar a divulgação dos seus websites, muitas empresas 
efetuam seus cadastros nos websites de busca com o intuito de 
aumentar as visitas dos internautas. Esse procedimento per-
mite cadastrar as empresas em todas as categorias nas quais 
elas podem se encaixar e, assim, aumentar as possibilidades de 
encontrá-las nas buscas realizadas pelos internautas.
Entre os maiores websites de busca atuais, destacam-se o Google, 
o Yahoo, o Altavista e o Lycos. Segundo Turban, Rainer Junior 
e Potter (Op. cit., p. 224), o Google é considerado o maior me-
canismo de busca da internet e foi o primeiro a indexar mais de 
um bilhão de páginas.
1.8
Intranets e extranets
O crescimento e a disseminação do uso da internet por todos 
os tipos de organização mudaram a forma de atuação das em-
presas e inspiraram a criação de novos modelos de negócios. 
De acordo com Stair (1998, p. 222), o potencial para negócios 
pela internet está apenas começando a ser explorado, porém 
alguns modelos de negócios que utilizam a tecnologia da inter-
net estão se destacando no mercado: as intranets e as extranets, 
examinadas a seguir.
Intranets
A intranet corporativa é uma rede privada que utiliza a tecno-
logia da internet para oferecer aos seus funcionários acesso 
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rápido, fácil e intuitivo às informações da empresa. Com o uso 
da intranet, todos os documentos da empresa (listas telefônicas 
internas, manuais de procedimentos, formulários de requisição 
etc.) podem ser convertidos para o formato digital e disponibi-
lizados para todos os seus colaboradores.
Geralmente, as empresas já possuem uma infraestrutura de 
rede instalada. Para criar uma intranet corporativa, basta que 
a rede permita a utilização dos padrões de conectividade da 
internet (TCP/IP) e da WWW. Com isso, é possível criar 
aplicações em rede e disponibilizá-las a todos os funcionários 
da empresa, possibilitando, inclusive, que as aplicações sejam 
acessíveis a vários tipos de computadores, abrangendo compu-
tadores de mesa, computadores de mão, dispositivos de acesso 
remoto sem fio, entre outros (Laudon; Laudon, 2004, p. 296).
As intranets são redes privadas e, portanto, devem ser isoladas 
de visitas públicas não autorizadas. Em geral, possuem uma 
conexão com a internet, mas são protegidas por ferramentas 
chamadas firewalls, que podem ser dispositivos de hardware, 
software ou uma combinação de ambos. Essas ferramentas têm 
como finalidade monitorar e restringir o fluxo de entrada e 
saída de informações da rede com base na política de acesso da 
organização. Na maior parte das empresas, os funcionários po-
dem acessar a internet pública, mas usuários sem autorização 
não podem acessar a rede interna.
Segundo Laudon e Laudon (Ibid., p. 129), os principais benefí-
cios proporcionados pelas intranets às organizações são:
 • conectividade: as intranets podem ser acessadas a partir 
da maior parte das plataformas de computação;
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 • integração com os sistemas corporativos: as intranets 
podem ser integradas aos sistemas corporativos e aos ban-
cos de dados das empresas e, assim, disponibilizar acesso às 
transações essenciais das organizações;
 • aplicações interativas: a tecnologia da internet utilizada 
nas intranets permite a criação de aplicações interativas 
com a utilização de textos, imagens, áudio e vídeo. Isso 
proporciona aos funcionários um ambiente de informação 
mais rico e receptivo;
 • adequação às infraestruturas de tecnologia da infor-
mação das empresas: as intranets podem ser adaptadas 
e adequadas às plataformas de computação estabelecidas 
para as organizações;
 • facilidade de uso: as intranets utilizam os padrões da WWW, 
e o acesso aos seus conteúdos se dá por meio dos navegadores. 
Geralmente os funcionários já estão familiarizados com essa 
tecnologia, pois é a mesma da internet, não necessitando, pois, 
de treinamentos específicos para utilizá-la;
 • baixos custos de implantação: geralmente as intranets 
são implantadas sobre as estruturas de rede disponíveis 
nas empresas. Em alguns casos, pode ser necessário adqui-
rir alguns recursos adicionais, como servidores de aplica-
ções, software e ferramentas de segurança, contudo existem 
muitas soluções gratuitas ou de baixo custo. Além disso, as 
atuais ferramentas de desenvolvimento de aplicações web 
permitem a criação relativamente rápida de aplicações com 
custos reduzidos;
 • redução dos custos de distribuição da informação: 
as informações podem ser disponibilizadas a todos os 
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funcionários da organização que tenham acesso às intra-
nets, reduzindo, com isso, a necessidade de papel;
 • trabalho colaborativo: as intranets permitem a utiliza-
ção de um conjunto de ferramentas para criar ambientes 
virtuais colaborativos nos quais os membros das organiza-
ções podem trocar ideias, compartilhar informações e tra-
balhar em equipes de projetos, independentemente de suas 
localizações físicas.
As intranets podem ser empregadas também para simplificar e 
integrar processos

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