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DISCIPLINA: FARMÁCIA HOSPITALAR E CLÍNICA CURSO: FARMÁCIA Farmácia Hospitalar: Histórico e Funções Profª. Drª. Ana Caroline de Lima Silva Controle de Qualidade Microbiológico de Medicamentos e correlatos A filosofia cristã de “amar ao próximo como a ti mesmo” na Itália (Roma) da Era Cristã inspirou a edificação do primeiro hospital. • Hospital: vem do latim “hospes” (hóspede), dando origem a “hospitalis” (lugar onde se hospedavam: enfermos, pobres eperegrinos). • Dar aos enfermos: teto, leito, alimento e o cuidado. Controle de Qualidade Microbiológico de Medicamentos e correlatos O primeiro hospital do Brasil e da América do Sul data de 1543 – Santa Casa de Misericórdia de Santos Em SP o primeiro hospital é datado de 1590 Década de 1930 - modelo hospitalar tal como conhecemos hoje (princípios administrativos específicos). Início do século XX - FaseArtesanal O farmacêutico hospitalar era responsável, além da medicamentos, pelaguarda e dispensação dos manipulação de, praticamente, todo o arsenal terapêutico disponível naépoca. 1920 a 1930 - Descaracterização da Farmácia Expansão da indústria farmacêutica; Abandono da prática de formulação pela classe médica; As farmácias hospitalares converteram-se num canal de distribuição de medicamentos produzidos pela indústria. A partir de 1940 - Desenvolvimento da Farmácia Hospitalar Com o crescimento dos hospitais, a farmácia hospitalar também cresceu de importância, tornando-se um serviço imprescindível ao funcionamento da estrutura organizacional hospitalar. A partir de 1950 - Desenvolvimento da Farmácia Hospitalar Farmacêutico José Sylvio Cimino, no Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo: contribui efetivamente para o desenvolvimento da assistência farmacêutica hospitalar. 1973 José Sylvio Cimino publicou o livro Iniciação à Farmácia Hospitalar, primeira obra científica na área. 1975 Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais incluiu no seu currículo a disciplina de Farmácia Hospitalar, com 75 horas/aula. Surge em vários locais no Brasil serviços de Farmácia Hospitalar (RN, MG, RJ). 1979 1º Serviço de Farmácia Clínica, Hospital das Clínicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 1980 em Farmácia 1º Curso de Especialização Hospitalar na UFRJ. 1985 Curso de Especialização Farmácia Hospitalar para o controle da infecção hospitalar (Natal- RN). 1995 Criação da SBRAFH - Sociedade Brasileira de FarmáciaHospitalar www.sbrafh.org.br 1990 Resolução Nº 208 do CFF 1997 Resoluçã o Nº 300 do CFF 2008 Resoluçã o Nº 492 do CFF 2010 Portaria Nº 4283 do MS Regulamenta a Farmácia Hospitalar no Brasil 1990 • Resolução Nº 208 do CFF: a 1ª a regulamentar a FarmáciaHospitalar no Brasil. 1997 • Resolução Nº 300 do CFF: regulamenta o exercício profissional em Farmácia Hospitalar de estabelecimentos públicos eprivados. Nº 492 do 2008 Resolução exercício profissional CFF: regulamenta o nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada. 2010 Portaria Nº 4.283 do Ministério da Saúde: Aprova as diretrizes e estratégiaspara organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais. Controle de Qualidade Microbiológico de Medicamentos e correlatos OrganizaçãoMundial de Saúde(OMS): “O hospital é parte do sistema integrado de saúde, cuja função é dispensar à comunidade completa assistência à saúde, preventiva e curativa, incluindo serviços extensivos à família, em seu domicílio (homecare) e ainda um centro de formação para os que trabalham no campo da saúde e para as pesquisas biossociais”. Controle de Qualidade Microbiológico de Medicamentos e correlatos • Prevenir a doença Pré-natal e vigilância no parto normal; Vigilância no crescimento normal da criança e do adolescente; luta contra doenças transmissíveis; prevenc ̧ão de doenças de longa duração; prevenc ̧ão da invalidez mental e física; educação sanitária; higiene do trabalho Controle de Qualidade Microbiológico de Medicamentos e correlatos • Restaurar a saúde Diagnóstico nos serviços ambulatoriais; tratamento curativo das enfermidades (intervenções cirúrgicas, clínicas e especiais); Readaptac ̧ão física, mental e social dos pacientes; Assistência em casos de urgência: acidentes e enfermidade Controle de Qualidade Microbiológico de Medicamentos e correlatos • Função educativa estudantes de farmácia,enfermagem,medicina, nutrição entre outros residentes; enfermeiros; administradores de saúde; assistentes sociais; outras profissões afins. Controle de Qualidade Microbiológico de Medicamentos e correlatos • Promover a pesquisa Aspectos físicos, psicológicos e sociais da saúde e da enfermidade; Métodos técnicos e administrativos do hospital. Controle de Qualidade Microbiológico de Medicamentos e correlatos • Sistema de saúde ambulatório; hospital; assistência domiciliar (homecare); farmácia comunitária (farmácia pública) O atendimento nos sistemas de saúde obedece a um ordenamento por níveis de complexidade Controle de Qualidade Microbiológico de Medicamentos e correlatos • Sistema de saúde Nível primário: preservação e promoção da saúde, tratamento de doenças crônicas e pequenas urgências. Ex: postos, centros de saúde, farmácias comunitárias. Nível Secundário: permite a resolução de 80 a 90% dos problemas sanitários da população. Ex: pequenos hospitais públicos e privados; centros de especialidades médicas. Controle de Qualidade Microbiológico de Medicamentos e correlatos • Sistema de saúde Nível terciário: Atendimento mais complexo, recursos materiais e humanos mais sofisticados, com alto grau de especialização. Exemplos: hospitais de ensino, hospitais públicos regionais e hospitais particulares de maior complexidade. Nível Secundário: permite a resolução de 80 a 90% dos problemas sanitários da população. Ex: pequenos hospitais públicos e privados; centros de especialidades médicas. Controle de Qualidade Microbiológico de Medicamentos e correlatos • Requisitos mínimos para configurar um Hospital Possuir, no mínimo, seis leitos para pacientes, cada qual ocupado por um período superior de 24 horas pelo mesmoindivíduo; Serconstruído, equipado e mantido de modo que esteja capacitado aprestar serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento dospacientes internados; Contar com o apoio de profissionais da saúde devidamente habilitados. Entrada Saída DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO 8 PESSOAS DOENTES PESSOAS TRATADAS 9 QUANTO A NATUREZA DA ASSISTÊNCIA (TIPO DESERVIÇO) Hospital geral - assistir diversas especialidades. Hospital especializado - oferece apenas uma especialidade. QUANTO AO TEMPO DEPERMANÊNCIA • Hospital de longa permanência: entre 30 e 60 dias. • Hospital de curta permanência: até 30 dias. 11 QUANTO A ADMINISTRAÇÃO (REGIMEJURÍDICO) • Hospital público: Federais, Estaduais ou Municipais • Hospitalparticular ou privado (com ou sem fins lucrativos). QUANTO AO PORTE • Hospital de pequeno porte: com capacidade para até 50 leitos. • Hospital de médio porte: de 51 a 150 leitos; • Hospital de grande porte: de 151 a 500 leitos; • Hospital de porte especial ou extra: superior a 500 leitos 10 QUANTO AO CORPOCLÍNICO • Hospital de corpo clínicoaberto: os médicos não são necessariamente funcionários da instituição. • Hospital de corpo clínico fechado: apenas os médicos contratados podem atender aos leitos. 12 14 • PRONTO-SOCORRO (pronto-atendimento) • CIRURGIAS ELETIVAS (previamente agendadas) • AMBULATÓRIO • HOSPITAL – DIA (quimioterapia, hemodiálise, radioterapia, imunoterapia) • “A Farmácia Hospitalar é uma unidade clínica, técnico-administrativa, dirigida por profissional farmacêutico, ligada, hierarquicamente, à direção do hospital e integrada funcionalmente com as demais unidades de assistência ao paciente”. • SBRAFH(1997) A atuação do farmacêutico nas instituições hospitalares é de suma importância para garantir uma assistência farmacêutica adequada dentro de critérios técnico- científicos e utilizando mecanismos gerenciais para uma administração eficaz e racional. Unidade Clínica - foco no paciente (medicamento comoinstrumento) 33 Resultados da assistência prestada ao paciente Provisãode produtos e serviços A farmácia além de fornecer medicamentos deve acompanhar sua correta utilização e seus efeitos. Desenvolver, em conjunto com a Comissão de Farmácia e Terapêutica ou similar, a seleção de medicamentos necessários ao perfil assistencial do hospital; assistênciaContribuir para a qualidade da prestada ao paciente, promovendo o uso racional de medicamentos e correlatos; Estabelecer um sistema eficaz, eficiente e seguro de distribuição de medicamentos; Implantar um sistema apropriado de gestão de estoques; BÁSICAS(PRIORITÁRIAS) Seleçãode medicamentos necessários para o hospital; Aquisição, preparação, armazenamento e controle de medicamentosselecionados; Estabelecimento de um sistema racional de distribuição; Implantação de um sistema de informação sobre medicamentos. (CIM) COMPLEMENTARES Programa de suporte nutricional (Nutrição Parenteral); Atividades docentes; Atividades de pesquisa; Atenção Farmacêutica. • Gerenciamento; • Desenvolvimento de infraestrutura; • Preparo, distribuição, dispensação e controle de medicamentos ecorrelatos; • Otimização da terapia medicamentosa; • Informações sobre medicamentos - (CIM); • Ensino, educação permanente epesquisa.
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