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Mandado de segurança

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Prévia do material em texto

Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da __ Vara Cível da Comarca de São Paulo 
(Espaço de 10 linhas)
Nome completo do Impetrante, nacionalidade, estado civil, profissão, RG nº, CPF nº, residente e domiciliado Endereço completo, por meio de seu advogado infra-assinado, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência impetrar MANDADO DE SEGURANÇA, nos termos do art. 5º, LXIX, da Constituição Federal de 1988, e artigo 1º da Lei 12.016/09, contra ato praticado pelo Sr. Nome completo, nacionalidade, estado civil, profissão autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público, RG n°, CPF n°, com endereço Endereço completo, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
 DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A Autora é pessoa pobre na acepção do termo e não possui condições financeiras para arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento, inclusive, sendo apenas estudante, razão pela qual desde já requer o benefício da Gratuidade de Justiça, assegurados pela Lei nº 1060/50 e consoante o art. 98, caput, do novo CPC/2015, verbis:
Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
Mister frisar, ainda, que, em conformidade com o art. 99, § 1º, do novo CPC/2015, o pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado por petição simples e durante o curso do processo, tendo em vista a possibilidade de se requerer em qualquer tempo e grau de jurisdição os benefícios da justiça gratuita, ante a alteração do status econômico.
Assim, sendo, resta evidente que a concessão do benefício é medida necessária e amparada pela Lei e Jurisprudência
COMPETÊNCIA
O Reitor é parte legítima para figurar no polo passivo do presente Mandado de Segurança, nos termos do artigo 207 da Constituição Federal, o responsável pelo ato impugnado e parte legítima para figurar no polo passivo da presente demanda é o seu respectivo Reitor.
Tendo em vista que o ato aqui apontado foi praticado por autoridade coatora por dirigente de instituição particular de ensino, no exercício de função federal delegada, evidente a competência da Justiça Federal para dirimir a controvérsia, senão vejamos:
 ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. ENSINO SUPERIOR. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. MATRÍCULA EM DISCIPLINA CONCOMITANTEMENTE COM A DE QUE É PRÉ-REQUISITO. ALUNO CONCLUDENTE. POSSIBILIDADE. 
I - Em se tratando de ato praticado por dirigente de instituição particular de ensino privada, no exercício de função federal delegada, é competente a Justiça Federal para processar e julgar ação em que se discute a legitimidade do aludido ato. II - Não obstante se reconheça a legitimidade da adoção de critérios para a matrícula nas sucessivas disciplinas que compõem o curso superior, em homenagem à autonomia didático-científica conferida às universidades, tal regra não é absoluta e deve observar certa flexibilidade, como no caso, em que o impetrante encontrava-se na iminência de concluir o Curso de Direito, e pelo decurso do tempo, certamente já o concluíra, no amparo da tutela jurisdicional, oportunamente deferida. III - Remessa oficial desprovida. Sentença confirmada. (REOMS 0004079-86.2007.4.01.3500 / GO, Rel. DESEMBARGADOR FEDERAL SOUZA PRUDENTE, SEXTA TURMA, DJ p.194 de 03/09/2007)
Competente, portanto, o presente feito.
 DO CABIMENTO
O Mandado de Segurança está previsto no art. 5º, da LXIX, da CF/88, o qual está recepcionado pela nova lei n. 12.016/2009.
Conforme art. 1º da referida lei:
“Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça”.
Hely Lopes Meirelles, afirma:
“Ser o Mandado de Segurança o meio constitucional (art. 5º, LXIX, CF/88) posto à disposição de toda a pessoa física ou jurídica, órgão com capacidade processual ou universalidade reconhecida por lei para proteger direito individual, próprio, liquido e certo, lesado ou ameaçado de lesão por ato de qualquer autoridade, seja de categoria for e sejam quais forem as funções que exerça”.
O Mandado de Segurança é, portanto, destinado a coibir atos ilegais de autoridade pública, ou de quem lhes representa que lesam ou estão em vias de lesar direito, liquido e certo do Impetrante. Tal direito se apresenta manifesto na sua existência, delimitando na sua extensão e apto a ser exercitado no momento da sua impetração, ou seja, apoiando em fatos incontestáveis.
Para Zanella Di Pietro:
“Aliado aos pressupostos processuais e as condições exigíveis em qualquer procedimento, estão os pressupostos específicos do mandado de segurança, quais sejam, ato de autoridade, Ato de autoridade ilegalidade ou abuso de poder Lesão ou ameaça Direito liquido e certo não amparado por hábeas corpus ou hábeas data”.
No caso em tela a Impetrante sofrendo pelo ato abusivo da Impetrada, tendo em vista que mesmo diante de sua situação excepcional, não flexibilizou as diretrizes e efetuou a matrícula da Impetrante, o que era crucial diante dos fatos narrados, não podendo ser mantida a decisão abusiva da IMPETRADA.
Por estas razões, evidentes o cabimento do mandado de segurança aqui mencionado.
DOS FATOS
O Impetrante teve seu direito líquido e certo violado. PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE . Fere o princípio da razoabilidade e da proporcionalidade , obrigar o aluno matriculado no último ou penúltimo semestre permanecer por mais de um período na Universidade além do previsto no curso, por conta de disciplinas pendentes que podem estas serem cursadas concomitantemente com outras disciplinas da grade. 
A aluna ingressou na Universidade supracitada no segundo semestre de 2018, configurando este o período de 2018.2, vinda de transferência de outra Universidade. No curso dos semestres e só estando ciente há poucos dias atrás que haveriam adaptações a serem feitas,( o que não foi informado na secretaria e no ato da matrícula), fora informada que se houvesse adaptações a aluna seria notificada, e a grade no presente momento se encontrava em análise. Eles alegam que as disciplinas e adaptações foram disponibilizadas na central do aluno, o que na prática não ocorreu. São um total de 34 disciplinas, excluindo as atividades práticas supervisionadas. E além disso obteve a informação também de que não seria possível a colação de grau( primeiro semestre de 2020) em virtude de que não teria cursado as disciplinas, e condicionando a formação da aluna para o ano de 2023, em função dessas presentes matérias. Quase o dobro do período do curso!
A alegação do impetrado é a de que a a Universidade presa pelo aproveitamento do aluno quanto as disciplinas, sendo assim disponibilizadas de 2 a 7 no máximo de disciplinas para serem cursadas.
As disciplinas são online e não depende de formação de turma para que insira o aluno em tal. 
Agora partindo do princípio de que a Universidade em um ano liberou a 35 matérias a serem cursadas, além das matérias da grande, qual o fundamento de não em não liberarem no semestre vigente, ou seguinte. 
 Diante da lide fora tentado por todas as vias através administrativas possíveis, universidade e PROCON, não havendo sucesso para resolução da presente demanda.
A universidade alega e em seu manual do aluno aduz que:
Ingressará para o regime tutelado o aluno que não conseguir aprovações em mínimo de matérias e não podendo este cursar estas disciplinas nos semestres 9° e 10°. Sendo esta cláusula expressamente violadora direito e cerceando assim o direito de formação do aluno. E fato, a aluna não estava ciente e estas matérias não foram disponibilizadas
Observa-se dos documentoscarreados aos autos, que a autora é estudante concluinte do curso de direito na UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP , no curso de direito .
 
DO DIREITO
De acordo com a Constituição Federal de 1988, conceder-se-á Mandado de Segurança para proteger direito líqüido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público (art. 5º, LXIX). De modo que, cabe ao impetrante demonstrar a lesão a direito líquido e certo, ou seja, direito que se considera incorporado definitivamente ao patrimônio de alguém e sobre o qual não paira dúvida ou contestação possível.
Igualmente, o  artigo 1º, da Lei nº 12.016/09 institui que será concedido o mandado de segurança "para proteger direito líquido e certo, não amparado por ‘habeas corpus’ ou 'habeas data', sempre que, ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa física ou jurídica sofrer violação ou houver justo receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções que exerça".
Conclui-se que o ato coator viola direito líquido e certo do Impetrante, fazendo jus à concessão da ordem para que explicar a ordem desejada para que cesse a violação ao seu direito.
Nesse sentido, citar doutrina e jurisprudência.
DO PEDIDO
Diante do exposto, espera que a ordem seja concedida, assegurado ao impetrante o direito de Mandado de segurança  e que se suspenda o ato impugnado até decisão da causa.
Requer-se a notificação da autoridade coatora, que pode ser encontrada no endereço supra referido, do inteiro conteúdo desta inicial, entregando-lhe a segunda via acompanhada de todos os documentos anexos para que preste as informações que julgar necessárias no prazo de quinze (10) dias, nos termos do artigo 7º, inciso I, da Lei nº 12.016/09.
Ademais, requer que se dê ciência do fato ao órgão de representação judicial da pessoa jurídica interessada, enviando-lhe cópia da inicial sem documentos, para que, querendo, ingresse no feito, nos moldes do artigo 7º, inciso II, da Lei 12.016/09.
Findo o prazo para informações, e ouvido o Ministério Público, devem os autos irem à conclusão para a decisão definitiva que será comunicada à autoridade coatora.
Requer, ainda, a condenação do Impetrado no pagamento das despesas processuais na forma da lei.
DO PEDIDO DE LIMINAR
Pelos fatos narrados, narrados, estando presentes os requisitos autorizadores da liminar, requer sua concessão para que a autoridade coatora proceda com a matrícula da Impetrante no curso de _____ da (instituição de ensino da autoridade coatora).
PROVA INEQUÍVOCA DO DIREITO
Consubstanciado nas disposições legais citadas e abordadas, a prova inequívoca do direito da impetrante está devidamente demonstrada no caso em apreço, sendo claro o direito liquido e certo, advindo dos princípios constitucionais, que salvaguarda os direitos fundamentais, está comprometido por ato da autoridade coatora, arbitrariamente negou a matrícula requisitada, sib fundamento de ausência de documento que só não pode ser entregue em razão de fato fortuito alheio as vontades da Impetrante, que só não concluiu seu curso no (CURSO/INSTITUIÇÃO) em razão das greves e ocupações, conforme reconhecido pela própria Instituição citada.
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, tendo em vista o fundamento do direito liquido e certo, REQUERER a Vossa Excelência:
1) A concessão da medida liminar, “inaudita altera parte”, determinado a Impetrada proceda com a matrícula da Impetrante no curso de _____ da (instituição de ensino da autoridade coatora) para o ano letivo de 201x/02.
2) Intime-se a autoridade coatora para, que no prazo legal esteja apta a prestar as informações necessárias;
3) A intimação do representante do Ministério Público, para acompanhamento dos pressupostos processuais;
4) A condenação da Impetrada ao pagamento de honorários sucumbenciais, nos termos do art. 85, § 1º do NCPC;
5) A TOTAL PROCEDENCIA da ação, para que finalmente seja concedido, em definitivo, a Segurança pretendida, para o fim de:
(i) reconhecer o DIREITO líquido e certo da Impetrante, qual seja, o direito de restar matriculada no curso de _____ da (instituição de ensino da autoridade coatora) oferecido pela Impetrada, em razão de que a não apresentação de atestado de conclusão do curso do (CURSO/INSTITUIÇÃO) se deu em razão alheias as vontades da Impetrante, não podendo ela ser prejudicada por tais fatores fortuitos;
A causa dá-se o valor de R$ 1.000, 00 (hum mil reais), para fins fiscais.
Nestes termos, pede deferimento
Dá-se à presente ação o valor de Valor em reais.
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
Local, dia de mês de ano.
Assinatura do Advogado
Número de Inscrição na OAB
o indeferimento é desarrazoado, pois as disciplinas deverão ser cursadas pela internet. Disse ainda que o modelo da faculdade aumentaria o prazo do curso, o que impactaria em sua graduação.
o indeferimento é desarrazoado, pois as disciplinas deverão ser cursadas pela internet. Disse ainda que o modelo da faculdade aumentaria o prazo do curso, o que impactaria em sua graduação.

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