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Produção e controle de qualidade de mudas florestais

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA-UESB 
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE 
MUDAS FLORESTAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA DA CONQUISTA-BA 
NOVEMBRO DE 2009 
 2 
INDICE 
 
1. INTRODUÇÃO: 01 
3. LOCALIZAÇÃO 04 
4. CLASSIFICAÇÃO DOS VIVEIROS FLORESTAIS 04 
4.1 Quanto a duração: 04 
4.1.1 Viveiros permanentes: 04 
1.1.2 Viveiros Temporários:. 04 
5. CAPACIDADE E EXTENSÃO DO VIVEIRO 05 
6. PREPARO DA ÁREA PARA A CONSTRUÇÃO DO VIVEIRO 
 FLORESTAL 
06 
7. INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS EM UM VIVEIRO FLORESTAL 07 
8. CONFECÇÃO DOS CANTEIROS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS EM 
 RECIPIENTES. 
 
07 
9. PRODUÇÃO DE MUDAS VIA SEXUADA 10 
9.1 Principais recipientes e sistemas de produção de mudas em uso no 
 Brasil e em outros países. 
 
10 
9.1.1 Sacos plásticos 10 
9.1.2 Tubetes 11 
9.1.3 Blocos prensados 11 
9.2 Recipientes e restrição radicial 13 
9.3 Deformações radiciais e desempenho das mudas no campo 13 
9.4 Substratos utilizados para a produção de mudas florestais 14 
9.5 Fertilização Mineral 14 
9.6 Semeadura 14 
10. EMPACOTAMENTO DAS MUDAS VISANDO O TRANSPORTE PARA 
 O CAMPO. 
16 
11. PARÂMETROS QUE DETERMINAM A QUALIDADE DE 
 MUDAS FLORESTAIS. 
 
16 
11.2 Parâmetros morfológicos 17 
11.2.1 Altura da parte aérea (H) 17 
11.2.2 Diâmetro de colo 17 
11.2.3 Relação H/D 17 
11.2.4 Peso das mudas 17 
11.3 Percentual de redução de peso de matéria fresca a peso de matéria 
 seca 
 
18 
11.4 Parâmetros fisiológicos 18 
11.4.1 Potencial de Regeneração de Raízes (PRR) 19 
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22 
 
 
 
 
 
 3 
 
VIVEIROS FLORESTAIS E PRODUÇÃO DE MUDAS VIA SEXUADA 
 
1. INTRODUÇÃO 
 A crescente expansão dessa área, aliada às exigências do mercado 
consumidor, força conseqüentemente, a busca de novas alternativas tecnológicas 
de mecanização da maioria das operações que envolve as atividades de 
reflorestamento. Neste sentido, o objetivo é estabelecer florestas altamente 
produtivas. A escolha criteriosa da espécie a ser utilizada, além de outros fatores, é 
importante para o êxito de um programa de reflorestamento. Não obstante, quando 
se pretende alcançar povoamentos mais produtivos, são as características das 
mudas a serem produzidas que indicam a qualidade das árvores a serem 
produzidas. Uma muda considerada de alto padrão de qualidade deve condizer de 
forma eficaz às novas tecnologias adotadas, suportar as adversidades do meio, 
apresentar altos percentuais de sobrevivência no campo, possibilitar a diminuição da 
freqüência dos tratos culturais do povoamento recém implantado e produzir árvores 
com volume e qualidades desejáveis. Nos últimos anos foi notória a evolução das 
técnicas de produção de mudas de espécies florestais nativas e exóticas, resultando 
assim, numa melhoria da qualidade das mudas produzidas. 
 A luz dessas evidências, o presente trabalho tem como objetivo concentrar o 
máximo de informações sobre a produção de mudas de espécies florestais nativas e 
exóticas sob a ótica do fortalecimento dos empreendimentos florestais comerciais, 
recuperação de áreas degradadas e de recomposição de matas ciliares. 
 
2. CONCEITO DE VIVEIROS FLORESTAIS 
 Os Viveiros florestais correspondem a uma área específica de terreno onde 
são concentradas todas as atividades de produção, manutenção e seleção das 
mudas, até o momento das mesmas serem levadas para o plantio definitivo no 
campo e dessa forma, sobreviverem as condições adversas encontradas e 
apresentarem um desempenho satisfatório. 
 
 
 
 4 
3. LOCALIZAÇÃO 
 A escolha do local para a construção de um viveiro florestal é de fundamental 
importância para que as metas possam ser atingidas. 
3.1 Facilidade de acesso: As estradas devem estar em perfeitas condições de 
conservação. 
3.2 Suprimento de água: Este é o fator limitante da produção de mudas em um 
viveiro florestal. 
3.3 Distância da área de plantio: De preferência que seja construído próximo 
ao local de plantio. 
3.4 Área livre de ervas daninhas: Essencial que a área esteja limpa para que 
não prejudique todas as atividades desenvolvidas no interior do viveiro. 
3.5 Mão de obra: De preferência o viveiro deve estar bem servido de mão de 
obra treinada. 
3.6 Declividade da área: Sugere-se uma declividade de 2%. 
3.7 iluminação Solar: Quando as mudas a serem produzidas são de Eucalipto 
ou Pinus, não deve haver sombra. 
3.8 Uso anterior da área: De preferência verificar o seu uso anterior para evitar 
problemas. 
3.9 Condições Ambientais: Não recomenda-se construir um viveiro florestal em 
vales, baixadas ou localidades sujeitas a geadas ou algo semelhante. 
 
4. CLASSIFICAÇÃO DOS VIVEIROS FLORESTAIS 
 
4.1 Quanto a duração: 
4.1.1 Viveiros permanentes: Correspondem aquele que são construídos para 
permanecer longos períodos produzindo mudas florestais. 
4.1.2 Viveiros Temporários: Correspondem aqueles que são construídos 
apenas para o atendimento a um projeto florestal e após a conclusão, são 
desativados. 
 
 
 
 
 
 5 
4.2 Proteção do Sistema Radicial: 
 
4.2.1 Viveiros em Raiz Nua: Corresponde a produção das mudas sem qualquer 
detritos de substrato aderidos às raízes. Portanto, são plantadas no campo sem 
o substrato o qual permanece no viveiro. 
4.2.2 Viveiros em Recipientes: Corresponde as mudas produzidas em 
recipientes. Portanto, são plantadas no campo com o sistema radicial protegido 
pelo substrato. 
 
 
Canteiros para produção de mudas em raiz nua 
 
 
Mudas produzidas em canteiros suspensos e em sacolas plásticas e 
 
5. CAPACIDADE E EXTENSÃO DO VIVEIRO 
 A área de um viveiro florestal varia de acordo a uma série fatores entre os 
quais pode-se destacar: Do volume de mudas a ser produzidas; Éspécie e 
Espaçamento; Áreas Produtivas e não Produtivas; e Área de caminhos e 
edificações. 
 
 6 
 
Conjunto de partes de uma planta de um viveiro florestal 
 
6. PREPARO DA ÁREA PARA A CONSTRUÇÃO DO VIVEIRO FLORESTAL 
 
 
Terreno escolhido para a construção de um viveiro florestal 
 
 Em caso do terreno escolhido não apresentar de acordo as recomendações 
técnicas de topografia, se faz necessário a terraplenagem visando deixá-lo em 
condições ideais. 
 
 7 
 
Operação de terraplenagem para a confecção dos canteiros 
 
7. INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS EM UM VIVEIRO FLORESTAL 
 
 Correspondem a todas as construções necessárias visando facilitar a 
administração e o manejo dos viveiros, tais como, Casa do Viveirista, Escritório, 
Sanitários/Banheiros, Galpão Fechado, almoxarifado, Cobertura, Quebra-ventos 
etc. 
 
 
 
Construção das edificações no viveiro florestal 
 
7.1 Quebra-vento: 
 Corresponde a cortinas que tem porfinalidade a proteção das mudas contra a 
ação prejudicial dos ventos. 
 
8. CONFECÇÃO DOS CANTEIROS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS EM 
 RECIPIENTES 
 
 O encanteiramento é de fundamental importância que os canteiros sejam 
preparados obedecendo rigorosamente as orientações técnicas para que possa 
lograr êxito no seu empreendimento. Após a operação de terraplenagem, se faz 
 8 
necessário a formação da base visando dar suporte os recipientes e 
consequentemente o encanteiramento. 
 
 
Preparo da área para a confecção dos canteiros em viveiro de produção de 
mudas de eucalipto 
 
8.1 Dimensões dos canteiros: 
 Normalmente recomenda-se, para produção de mudas em sacolas plásticas, 
canteiros com o máximo de 1,20 m e largura em torno de 1,0 metros. Já o 
comprimento deve apresentar no máximo 30 metros. Quando se usa tubetes, 
normalmente os canteiros são constituídos de bandejas que podem estar no solo 
ou suspensa a aproximadamente 0,80 cm sustentada por fios de arame e cujo 
comprimento não deve passar de 30 metros. 
 
8.2 Encanteiramento das embalagens: 
 Quando a produção de mudas se faz em sacolas plásticas, estas devem ser 
bem encanteiradas, seguindo os padrões quanto as suas dimensões. Ainda devem 
ser protegidas de terra lateralmente. 
 
 
 
Preparo da área para a confecção dos canteiros em viveiro de produção de 
mudas de espécies florestais nativas 
 
 9 
63 cm 43,5 cm
16
,5
 c
m
 
Bandejas de polipropileno para produção de mudas em tubetes 
Encanteiramento de bandejas para produção de mudas de eucalipto 
 
 
 
Enchimento e semeadura nos tubetes para produção de mudas de eucalipto 
 
8.3 Caminhos, Ruas e Estradas: 
 Normalmente deixa-se entre as ruas um espaço denominado de caminho de 
0,60 cm de largura visando facilitar a movimentação de pessoal. 
 
 
Disposição dos canteiros para produção de mudas de eucalipto 
 
 
 10 
9. PRODUÇÃO DE MUDAS VIA SEXUADA 
 
9.1 Principais recipientes e sistemas de produção de mudas em uso no 
 Brasil e em outros países. 
 
No Brasil, o sistema de produção de mudas nas últimas três décadas, 
envolveu diversas pesquisas com vários recipientes testados e usados, sempre 
visando a produção de mudas de melhor qualidade. O torrão paulista constituiu o 
recipiente de maior uso para espécies de Eucalyptus spp. e com grande contribuição 
para o setor florestal. Faz-se referências ainda, aos recipientes investigados por 
vários pesquisadores, como laminados de madeira, tubos de papelão, moldes de 
isopor, taquara, e tantos outros similares ou com suas próprias particularidades. 
Hoje ainda são usados alguns desses recipientes, considerados de baixo custo 
tais como, lâminas de madeira, taquara, e de papelão. Na escolha do recipiente 
deve-se priorizar os critérios para a sua escolha, tais como, a) distribuição das 
raízes; b) dimensões dos recipientes; c) reaproveitamento dos recipientes; d) 
custos; e) manuseio; e) disponibilidade; f) toxidez; e g) possibilidade de plantio com 
as mudas. Quanto ao uso de recipientes, atualmente no Brasil são dois os tipos mais 
usados, sacos plásticos (polietileno) e tubos de plástico rígido (tubetes). 
 
9.1.1 Sacolas plásticas: 
 Ainda são bastantes utilizados para a produção de mudas de várias espécies 
florestais. Estes devem ser providos de alguns furos na sua parte inferior visando o 
escoamento do excesso de umidade. O material que o constitui caracteriza-se pela 
difícil decomposição, motivo pelo qual necessita-se de ser retirados antes de se 
efetuar o plantio. Apesar do largo uso, algumas desvantagens são apontadas por 
vários pesquisadores: a) economicamente, constitui da impossibilidade de 
mecanização das atividades de produção das mudas; b) plantio manual, havendo a 
necessidade de retirada, pelo menos parcialmente, dos respectivos recipientes antes 
do plantio; c) tecnicamente, pode favorecer a ocorrência de deformações radiciais, 
prejudicando o desempenho das plantas no campo; d) quando o plantio das mudas 
for efetuado antes das mesmas completarem o período de rotação da espécie no 
viveiro e ainda, em condições de pouca pluviosidade, haverá comprometimento da 
sobrevivência e desenvolvimento inicial no campo. 
 
 11 
9.1.2 Tubetes: 
 Os tubos de plásticos rígidos, também denominados de tubetes, vem a 
alguns anos substituindo, gradativamente os sacos plásticos. Trata-se de um 
modelo cônico, contendo quatro ou mais frisos internos longitudinais e eqüidistantes, 
os quais orienta o desenvolvimento das raízes laterais para a parte inferior, mais 
precisamente em direção ao orifício localizado no fundo do recipiente, cuja função é 
o escoamento do excesso de umidade e também, possibilitar a saída das raízes as 
quais, vem a ser podadas pelo ar. Ainda existem os tubetes de seção quadrada, 
cujas arestas internas oriundas do encontro das paredes, também direcionam as 
raízes para baixo e evita o seu crescimento em forma espiral. Alguns pesquisadores 
citam algumas vantagens do método: a) Diminui a necessidade de mão de obra em 
50%, tanto no viveiro como no plantio, devido a mecanização e a facilidade 
operacional do processo; b) Diminui a necessidade de equipamentos; c) Melhores 
condições de trabalho, dada a sua ergonomia. Outros pesquisadores apontam 
algumas desvantagens desse método, como exemplo, os efeitos prejudiciais das 
chuvas para as mudas, pois o impacto das gotas sobre o substrato, quando este é 
vermiculita, causa em conseqüência, o desenraizamento da parte superior das 
mudas, por outro lado a ação das chuvas ou intensa irrigação, provoca a lixiviação 
dos nutrientes, diminuindo a eficiência da fertilização. Os pequenos volumes de 
substrato nestes recipientes, necessitam de constantes adubações em cobertura, 
visando compensar o processo de lixiviação dos elementos nutritivos e o desperdício 
da adubação líquida que se perdem por entre os espaços vazios existentes entre os 
tubetes, além de freqüentes regas para compensar a água que se perde no 
processo de percolação, principalmente quando se trabalha com espécies do gênero 
Pinus. 
 
9.1.3 Blocos prensados: 
 Trata-se de um novo sistema de produção de mudas, muito usado nos países 
escandinavos, principalmente na Finlândia onde foi desenvolvido. Baseia-se no uso 
de blocos prensados de turfa seca, apresentando 2 cm de espessura, altamente 
higroscópicos, expandindo para 7 cm, quando submetidos às regas normais, 
podendo no entanto, ser modificada na indústria, conforme às necessidades de 
outras espécies. Cada bloco contém 96 orifícios de poucos milímetros de 
profundidade, nos quais são colocadas as sementes, possibilitando assim a 
 12 
produção de 96 mudas, espaçadas de 5 cm. No ato da fabricação são devidamente 
fertilizados. Os blocos prensados são postos em caixas de material plástico rígido 
com dimensões de 60 x 40 cm (ou conforme as exigências da espécie), com alturas 
iguais à espessura do material após sua expansãoe providos lateralmente de 
frestas, sendo os fundos telados, visando promover a poda natural das raízes 
pivotantes. Estes blocos prensados, tão logo as mudas alcancem o desenvolvimento 
ideal para o plantio, são serrados em sentidos transversal e longitudinal, por meio 
de uma máquina específica, composta por duas partes em forma de L, providas de 
serras circulares paralelas, que passam pelas frestas das caixas nas duas 
direções, podando-se assim, as raízes laterais e individualizando as mudas em 
torrões. Cada torrão comporta uma muda e desprende-se do bloco, puxando a 
própria muda no sentido vertical. A produtividade de poda desta máquina, segundo 
estes autores, é de 1.500 a 2.000 caixas por turno de oito horas, usando três 
operadores, apresentando cerca de 1% de danos nas mudas resultantes desta 
operação, quando bem conduzidas. 
 
 
Modelos de tubetes para produção de mudas de eucalipto 
 
 
 
Modelo de bloco prensado para produção de mudas de eucalipto 
 13 
 
 
Mudas produzidas em bloco prensado 
 
9.2 Recipientes e restrição radicial: 
 Além dos inúmeros benefícios proporcionados pelos recipientes e 
mencionados neste trabalho, alguns tipos podem causar danos às raízes 
provocando má formação do sistema radicial gerando sérios problemas às mudas 
após o plantio. Investigações sugerem uma seqüência de observações fisiológicas 
que explicaria a senescência das mudas, constatando por exemplo que o estresse 
hídrico foi induzido pela restrição radicial, culminando com a redução da abertura 
dos estômatos, sendo estas modificações correlacionadas com o declínio do vigor 
das mudas e, finalmente com a senescência e neste sentido há a senescência foliar 
que iniciou-se com o déficit hídrico. A restrição radicial pode alterar a resistência à 
desidratação, causada por um conjunto de fatores, com prejuízo para sua condição 
hídrica. 
 
9.3 Deformações radiciais e desempenho das mudas no campo: 
 As deformações radiciais constituem em alterações de forma ou direção, 
sofridas por uma raiz em decorrência de um plantio realizado de forma inadequada, 
ou ainda, sua constrição no interior de um determinado recipiente, diferentemente 
da forma típica de crescimento do sistema radicial oriundo de mudas produzidas em 
grandes volumes de substrato ou meio de crescimento facilmente transponível. A 
ocorrência das deformações radiciais, oriundas de técnica de viveiro ou mesmo de 
 14 
plantio, é considerada comum em povoamentos no mundo, sua rigidez depende da 
espécie, sítio e morfologia da raiz no ato de plantio. 
 
9.4 Substratos utilizados para a produção de mudas florestais: 
Substrato corresponde ao meio em que as raízes proliferam-se para fornecer 
suporte estrutural à parte aérea das mudas e também as necessárias quantidades 
de água, oxigênio e nutrientes. São vários os substratos destinados a produção de 
mudas florestais, podendo destacar: Vermiculita, composto orgânico,esterco bovino, 
moinha de carvão, terra de subsolo, serragem, bagaço de cana, acículas de Pinus, 
húmus de minhoca e resíduos sólidos. 
 
9.5 Fertilização Mineral: 
 Os substratos deve ser adubados com fertilizantes que contenham os 
elementos necessários ao desenvolvimento das mudas, tais como, os 
macronutrientes representados pelo nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e 
enxofre e pelos micronutrientes, ferro, zinco, cobre molibdênio, boro, maganês e 
cloro. A aplicação de fertilizantes deve estar de acordo com as necessidades das 
espécies. 
 
9.6 Semeadura: 
A semeadura pode ser efetuada direto nos recipientes ou em sementeiras 
para posterior repicagem. Na primeira situação e sob o aspecto técnico, o sistema 
radicial apresenta um melhor desenvolvimento quando comparado a segunda 
situação. Ressalta-se que alguns aspectos devem levados em consideração neste 
item, tais como: a) qualidade das sementes; b) quebra de dormência de sementes; 
c) época de semeadura; d) quantidade de sementes; e) profundidade de semeadura; 
f) cobertura do leito de semeadura; e g) sombreamento. 
 
9.6.1 Características das sementes: 
 As sementes podem ser classificadas em: a) sementes com dimensões 
pequenas; b) sementes com dimensões médias; e c) sementes com dimensões 
grandes. Para cada grupo deve-se conhecer a forma de semeadura. 
 
 15 
 
Método de semeadura de sementes de eucalipto 
 
 
Semeadura de sementes de eucalipto 
 
 
 Canteiros com mudas de eucalipto 
 16 
9.6.2 Manutenção dos canteiros após a semeadura: 
Após a operação de cobertura dos canteiros, algumas operações de 
manutenção devem ser efetuadas incluindo-se o regime de regas, o raleamento, 
mondas ou capinas manuais, movimentação ou dança das mudas, rustificação ou 
aclimatação, o controle de pragas e doenças e o controle de ervas daninhas. 
 
 
 
Irrigação das mudas nos canteiros após a a semeadura 
 
10. EMPACOTAMENTO DAS MUDAS VISANDO O TRANSPORTE PARA O 
 CAMPO 
 
As mudas, após a sua seleção no viveiro são empacotas em embalagens 
denominadas de “Rocambole” e transportadas para o campo, onde será 
definitivamente plantadas. 
 
 
Confecção dos “Rocamboles” e transporte das mudas para o campo 
 
 
 17 
11. PARÂMETROS QUE DETERMINAM A QUALIDADE DE MUDAS 
 FLORESTAIS 
 
 A qualidade de um povoamento florestal está relacionada diretamente com a 
qualidade da muda a ser produzida e usada na sua implantação. Os critérios para a 
classificação das mudas considerada de bom padrão de qualidade, baseiam-se 
fundamentalmente, em duas razões de fundamental importância, ou seja, a) 
aumento do percentual de sobrevivência das mudas, após o plantio e b) redução na 
freqüência dos tratos culturais de manutenção do povoamento florestal. O uso de 
mudas de alto padrão de qualidade, possibilita o aumento da sobrevivência e reduz 
o replantio, operação considerada onerosa, tornando-se necessária apenas quando 
a sobrevivência não alcança índices aceitáveis, e também, para assegurar maior 
produção de madeira por unidade de área. 
 
11.1 Classificação dos parâmetros morfofisiológicos indicadores da qualidade 
 de mudas. 
 Os parâmetros estudados pelos pesquisadores para conceituar a qualidade 
de mudas, são de duas naturezas, os parâmetros morfológicos, que se baseiam 
nas características fenotípicas e os parâmetros fisiológicos, os quais tem como 
base, os aspectos internos das mudas. 
 
11.2 Parâmetros morfológicos: 
 
 11.2.1 Altura da parte aérea (H): 
 Este parâmetro foi por muito tempo o único critério utilizado para avaliar a 
qualidade das mudas. Muitos viveiristas, para fins comerciais, utilizam adubação 
nitrogenada em quantidade excessiva, no intuito de proporcionar às mudas, um 
crescimento maior em altura, todavia, essa medida causa em conseqüência o 
enfraquecimento do estado fisiológico das plantas, comprometendo dessa forma, a 
sobrevivência após o plantio. 
 
11.2.2 Diâmetro de colo: 
 Muitas pesquisas até agora desenvolvidas por vários pesquisadores, têm 
comprovado existir forte correlação entre o diâmetro de colo e a percentagem de 
sobrevivência das mudas no campo após o plantio 
 18 
 11.2.3 Relação H/D: 
 Conhecida como relação H/D, corresponde o equilíbrio de desenvolvimento 
das mudas no viveiro, uma vez que conjuga dois parâmetros em apenas um só 
índice, resultando num valor absoluto sem exprimir qualquer tipo de unidade. 
 
11.2.4 Peso das mudas: 
Ao se reportar sobre o peso das mudas,como parâmetro de qualidade, deve-
se considerar: a) determinação do peso da parte aérea; b) determinação do peso 
das raízes; c) determinação do peso total e d) determinação da percentagem de 
raízes. A forma de determinar o peso de matéria seca é feita em estufa a 105ºC, 
cujo material (parte aérea e/ou radicial), embalado em sacos de papel, permanece 
neste ambiente até alcançar um peso constante, o qual normalmente ocorre antes 
de um período de 24 horas, exceto para as raízes as quais, por apresentarem menor 
volume, atinge peso seco mais rapidamente. 
 
11.3 Percentual de redução de peso de matéria fresca a peso de matéria seca. 
 
11.3.1 Relações entre as partes aérea e radicial: 
 O estabelecimento de relações entre a redução de peso verde a peso seco, 
diferenciadamente para, a parte aérea e raízes, constitui um importante parâmetro 
de avaliação da qualidade de mudas, todavia, é de conhecimento, outras relações 
entre pesos e dimensões que não separam estas partes, podendo ser consideradas 
além dos pesos, também os comprimentos das mudas (CARNEIRO, 1985). 
 
11.4 Parâmetros fisiológicos: 
 Muitos autores concluíram com evidência, que as qualidades fisiológicas de 
mudas, podem ser mais importante que os efeitos de ordem morfológicas. As 
medições desses parâmetros não são simples, tornando-se as vezes até 
complicadas, motivo pelo qual a partir dessas dificuldades, os viveiristas apesar de 
assimilar bem a extensão da qualidade morfológica, todavia, ainda persistem na 
omissão do estudo da fisiologia de mudas, embora tenha consciência da grande 
importância que este assunto apresenta. Esse autor ressalta ainda, que somente 
nos últimos anos é que foi iniciado de forma mais objetiva o estudo nesta área. 
 19 
 A qualidade fisiológica e a capacidade de sobrevivência e crescimento no 
campo, não são necessariamente idênticas, citando como exemplo, duas mudas 
apresentando a mesma capacidade fisiológica, a muda de maiores dimensões 
poderá ser mais resistente a geadas ou apresentar maior poder de competição com 
a vegetação. Por outro lado a classificação morfológica pode não coincidir com a 
qualidade fisiológica de mudas, a coincidência pode explicar alta sobrevivência no 
campo após o plantio, de mudas consideradas de alta qualidade morfológica, como 
também baixa sobrevivência de mudas submetidas a uma mal classificação através 
desses parâmetros. Por outro lado, a ausência dessa coincidência pode demonstrar 
casos de baixa sobrevivência de mudas mau classificadas através desses 
parâmetros morfológicos. 
 Dentre os parâmetros fisiológicos usados no estudo do sistema radicial com 
o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica das mudas, está o potencial de 
regeneração de raízes (P.R.R.). 
 
11.4.1 Potencial de regeneração de raízes (P.R.R.): 
 O potencial de regeneração de raízes (P.R.R.), também denominado de 
“potencial de crescimento de raízes” (P.C.R.) por alguns pesquisadores, é tido como 
a mais completa visão, até o momento, da avaliação de qualidade de mudas. 
Expressa a capacidade da muda em iniciar o processo de formação e multiplicação 
de novas raízes quando em ambiente favorável ao desenvolvimento do sistema 
radicial. As vantagens do uso do P.R.R. sobre estudos de desempenho no campo, 
inclui mais rapidez de aquisição de dados, redução dos custos com os testes e 
precisão nas medições da qualidade fisiológica, independente da qualidade do sítio 
e ano de plantio. A técnica para o estudo do P.R.R. consiste na poda das raízes a 
um comprimento padronizado, após a remoção cuidadosa das mudas dos canteiros. 
A seguir, faz-se o corte de todas as extremidades brancas visando a simplificação 
da identificação das novas raízes regeneradas. Posteriormente, as mudas são 
colocadas em recipientes com areia ou outro material em que as mesmas possam 
desenvolver-se livremente. Segundo este autor, o P.R.R. é determinado, após 
algumas semanas, por qualquer um dos seguintes procedimentos: Número total de 
extremidades e Comprimento total de novas raízes. 
 
 
 20 
11.4.1.1 Recipientes utilizados para o estudo do desenvolvimento do sistema 
 radicial visando a avaliação (P.R.R.). 
 
 Os recipientes utilizados para estes estudos são designados de rizômetros. 
Sob o ponto de vista científico, são identificados três tipos: tubos, caixas e 
aquários. Estes recipientes são dotados de paredes de vidro, sendo as caixas, com 
largura oscilando geralmente de 10 a 15 cm de largura apresentando fundos e 
paredes laterais de madeira, na qual encontra-se ranhuras para o encaixe dos 
vidros. Quando usadas, as caixas devem ser inclinadas obedecendo a um ângulo de 
25-30º, para um melhor exame do sistema radicial das mudas. Os tubos são 
normalmente de plástico transparentes, havendo sempre a necessidade da 
existência de furos nas suas partes inferiores para o escorrimento da água em 
excesso, tanto nos tubos quanto nas caixas. Quanto aos aquários, ainda segundo 
este autor, são confeccionados de vidro transparente, apresentando apenas a tampa 
de compensado ou de isopor tendo como substrato, solução hidropônica para o 
crescimento das raízes. 
 
 Avaliação do Potencial de Regeneração de Raízes em aquários 
 
 21 
 
 
Raízes regeneradas em Aquários 
 
 
 Avaliação do Potencial de Regeneração de Raízes em caixas 
 
 
Raízes regeneradas em Tubos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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