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Ecologia 5

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Prévia do material em texto

Universidade Federal de Goiás 
Escola de Engenharia Civil e Ambiental 
Engenharia Ambiental e Sanitária 
Laboratório de Biologia 
 
 
 
Aula Prática 5 
Praticando a Seleção Natural 
 
 
Profª. Drª. Katia Alcione Kopp 
 
 
 
 
Alunas: 
Ana Laura Honório Silva - 201802485 
Heli Danubia Ferreira - 201706883 
Jacqueline Sousa Martins - 201802495 
Pollyana Evangelista Silva - 201710857 
 
 
 
 
29/11/18 
Goiânia - GO 
 
 
 
 
Ana Laura Honório Silva 
Heli Danubia Ferreira 
Jacqueline Sousa Martins 
Pollyana Evangelista Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Praticando a Seleção Natural 
 
1 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. Introdução e Objetivos 3 
2. Materiais e Métodos 4 
3. Resultados e Discussão 5 
4. Conclusão 8 
5. Referências Bibliográficas 9 
 
 
 
2 
 
 
 
1. Introdução e Objetivos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
2. Materiais e Métodos 
 
Os materiais utilizados nessa aula foram: 
• Um tabuleiro de papel cartão cor verde 
• Papéis cortados em pequenas bolinhas coloridas: verde, laranja e vermelho 
• Tabela 
 
A turma foi dividida em dois grupos e foram escolhidos 5 alunos para 
desempenharem o papel de predadores em cada grupo. 
Esses cinco esperaram do lado de fora da sala e as bolinhas foram sendo 
distribuídas aleatoriamente por todo o tabuleiro. Logo após distribuir essa bolinhas 
coloridas no tabuleiro, os alunos predadores entraram um de cada vez, com os 
olhos fechados foram instruídos pelo outro aluno sobre o que deveria ser feito. Ao 
chegar ao tabuleiro, foram instruído que ali era um ambiente natural, onde existiam 
muitas presas que era borboletas de várias cores. 
Eles abriram os olhos por 1 segundos, fechavam logo em seguida 
colocando a ponta do dedo indicador sobre uma das presas que enxergou. Um 
aluno ficou ao lado para falar a hora de abrir e fechar os olhos. O aluno-predador 
teve que permanecer com o dedo sobre o tabuleiro no local onde indicou até que o 
aluno instrutor retirasse sua mão e as bolinhas que foram predadas do tabuleiro. 
Cada aluno teve 10 chances para tentar “comer” algumas bolinhas. Se não 
colocasse o dedo sobre nenhuma bolinhas, era considerado como se tivesse 
perdido a oportunidade de pegar a presa, por isso, no final ele podia ter “comido” 
menos que 10 borboletas. 
No final das 10 tentativas, foram contadas quantas bolinhas foram atingidas e 
de que cor elas eram. Logo depois, foram recolocadas sobre o tabuleiro para que o 
próximo aluno repetisse o procedimento. As informações foram anotadas na tabela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
 
 
3. Resultados e Discussão 
 
● Para o experimento utilizamos o papel cartão com as bolinhas como 
disposto na Figura 1, em que é possível notar que as bolinhas verdes 
se camuflam. 
 
Figura 1 - Tabuleiro com as bolinhas 
 
Fonte: Os autores (2018) 
 
Ao realizar o experimento de praticar a seleção natural obtivemos como 
resultado a Tabela 1, que consta o número de bolinhas coloridas pegas por cada 
cobaia e o total de bolinhas pegas. A partir dessa tabela é possível discutir algumas 
questões sobre a seleção natural. 
 
Tabela 1 - Bolinhas predadas 
Cores/Alunos Verde Laranja Vermelho 
Aluno 1 - João Marcos 1 3 1 
Aluno 2 - Laura 2 4 8 
Aluno 3 - Marcella 5 0 8 
5 
 
 
 
Aluno 4 - Ana Laura 1 5 2 
Cores/Alunos Verde Laranja Vermelho 
Aluno 5 - Pollyanna 5 4 4 
TOTAL 15 16 21 
Fonte: Os alunos(2018) 
 
​É possível notar que as bolinhas mais predadas foram aquelas que tinham 
sua cor mais diferente da do ambiente que tinha uma coloração verde escuro, sendo 
elas vermelhas e laranjas. Isso ocorreu porque é mais fácil enxergar essas bolinhas, 
pois elas não se camuflam no ambiente como as de cor verde que possuem a 
coloração críptica ao seu favor. 
 Após determinado tempo as populações de bolinhas vermelhas e laranjas 
irão desaparecer, pois elas são bastante predadas e como diz o critério da seleção 
natural o indivíduo mais adaptado a determinada condição ecológica sobrevive, 
aqueles menos adaptados aos poucos vão diminuindo de quantidade até que não 
sobreviva nenhum. Essas bolinhas mesmo sendo do mesmo genótipo não possuem 
o mesmo fenótipo e por esse motivo são predadas de formas diferentes, pois 
possuem uma característica diferente, a característica vermelha e laranja . 
O que determina então a sobrevivência de uma determinada variação da 
espécie é a condição ambiental essa espécie está submetida, como a presença de 
predadores. Os predadores são importantes porque eles permitem que os 
indivíduos mais adaptados àquele ambiente prevaleçam e se reproduzam, ​visto que 
indivíduos com características úteis a este ambiente têm, consistentemente, maior 
sucesso reprodutivo que os seus contemporâneos​, formando outras gerações em 
que se predomina a cor mais propícia para que os indivíduos daquela espécie 
sobrevivam, logo os predadores são o fator ambiental necessário para que ocorra a 
seleção natural nesse caso. Isso ocorre porque a população tinha uma variação e a 
seleção natural atuou de forma que os indivíduos da espécie mais adaptáveis 
sobrevivessem, logo os indivíduos com a característica verde nesse hábitat (papel 
cartão) são os mais adaptáveis. 
6 
 
 
 
Para se evitar a predação, as espécies possuem adaptações, sendo elas a 
coloração críptica (camuflagem), coloração aposemática (coloração de advertência), 
mimetismo müleriano (tornar-se parecido a um organismo impalatável), dentre 
outros. Os organismos que possuem capacidade de locomoção (errantes ou 
vágeis), procuram permanecer em locais de difícil acesso aos predadores, como 
locas, tubos e frondes de algas, outra estratégia, mas esta metabólica, é apresentar 
um rápido crescimento (refúgio de tamanho). Os organismos ​sésseis 
desenvolveram outras formas de evitar a predação como viver em locais de maior 
estresse nas partes superiores do costão (onde apenas alguns organismos 
alcançam), tornar-se críptico (camuflagem), formar grandes comunidades 
(aglomeramento) ou produzir substâncias que os tornem inadequados à ingestão. 
É possível notar a adaptação referente a coloração críptica na bolinha de cor 
verde que se mistura ao ambiente e é difícil de ser enxergada, sendo então menos 
predada que as demais, o mesmo ocorre com as borboletas. 
As diversas espécies de borboletas que existem apresentam várias 
colorações em suas asas. Isso é importante, pois cada uma prefere se alimentar de 
néctar de flores diferentes ou de suco de frutas diferentes, mesmo que convivam em 
um mesmo habitat. Por exemplo, as que se alimentam de flores alaranjadas, 
geralmente, apresentam cor laranja; as que preferem flores amarelas, também se 
apresentam dessa cor. Isso acontece pois os indivíduos se confundem com o meio 
ambiente no qual vivem auxiliando na diminuição de predação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
4. Conclusão 
 
​Portanto,pode-se concluir que o substrato interferiu diretamente na capacidade 
que o organismo tinha de se camuflar, sendo que algumas presas se confundiam 
com o ambiente para evitar serem predadas enquanto outras se mostravam mais 
propensas ao ataque o que fez com que os predadores se esforçassem mais para 
visualizar, encontrar e capturar a presa de coloração mais aparente. 
Pode-se perceber ainda que a predação é um dos mais importantes processos 
determinantes da estrutura natural das comunidades, onde os predadores utilizam 
como pista a observação visual para detectar a presença da presa e avaliar quem 
estaria mais susceptível ao ataque de predação. 
As bolinhas verdes foram favorecidas pelo “habitat” de coloração semelhante, 
auxiliando na camuflagem dessas indivíduos e reduzindo a eficiência de “forrageio” 
do predador. O mesmo ocorreu com as bolinhas de cor alaranjada, embora tivesse 
tido uma predação um pouco maior que no primeiro caso. Já com as bolinhas 
vermelhas houve uma boa taxa de predação, uma vez que elas eram visivelmente 
mais fáceis de predar. 
​De modo geral, pode-se afirmar que a prática foi bastante proveitosa, 
relacionando conceitos aprendidos em sala de aula com o que estava sendo 
realizado experimentalmente, o que foi de fundamental importância para a 
compreensão desse tipo de relação favorecer alguns e desfavorecem outros 
levando em consideração principalmente o local onde as espécies se encontra​vam. 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
5. Referências Bibliográficas 
 
BEZERRA, Katharyne. ​Seleção Natural. ​​Disponível em: 
<https://www.estudokids.com.br/saiba-tudo-sobre-a-selecao-natural/>. Acesso em: 
15 nov. 2018. 
 
LIMA, Mariana Araguaia de Castro Sá. ​Mecanismos anti-predação em animais. 
Disponível em: 
<https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/mecanismos-antipredacao-animais.
htm>. Acesso em: 15 nov. 2018. 
 
MAGALHÃES, Luana. ​Seleção: ​​a teoria da evolução de Darwin. Disponível em: 
<https://www.todamateria.com.br/selecao-natural/>. Acesso em: 15 nov. 2018. 
 
SANTOS, Vanessa dos. ​O que é seleção natural? ​​Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/biologia/o-que-e-selecao-natural.htm>. 
Acesso em: 15 nov. 2018. 
 
SÓ BIOLOGIA. ​Exemplos de seleção natural. ​​Disponível em: 
<https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Evolucao/evolucao18.php>. Acesso em: 
15 nov. 2018. 
 
TOWNSEND, Colin R.; BEGON, Michael; HARPER, John L.. ​Fundamentos em 
Ecologia. ​​3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 
 
 
 
 
9

Outros materiais