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LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II 2018 Profª Rosemeri Bernieri de Souza GABARITO DAS AUTOATIVIDADES 2 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II TÓPICO 1 1 No estudo sobre a aquisição de linguagem foi introduzida uma nota que explica a diferença entre aquisição e aprendizagem de linguagem. Com base nessa explicação e no conteúdo do tópico, reflita sobre os contextos abaixo relacionados, respondendo às perguntas e apresentando seus argumentos para cada um deles. Contexto 1 Durante sua infância e sua adolescência, um surdo esteve fora do contato com uma comunidade surda e com a língua de sinais, mas, aos 15 anos, esse encontro aconteceu e então ele passou a utilizar uma língua de sinais tardiamente. Trata-se de aprendizagem ou aquisição? A hipótese do período crítico se sustenta nesse caso? Contexto 2 Durante toda a sua vida, um surdo profundo foi exposto a terapias de fala para aprender os rudimentos da oralidade, trata-se de aprendizagem ou aquisição de língua oral? Contexto 3 Um ouvinte filho de pais surdos foi exposto à língua de sinais e à língua oral simultaneamente, tornando-se fluente em ambas. Trata-se de aquisição ou aprendizagem? Como se denomina o contexto em que uma pessoa tem acesso a duas línguas concomitantemente? Contexto 4 Uma ouvinte, cuja língua materna é o Português, aos 20 anos de idade, passa a participar assiduamente de encontros com a comunidade surda de sua cidade, sendo exposta à língua de sinais. Trata-se de aquisição ou de aprendizagem? Contexto 5 Um casal ouvinte, que não possui contato com surdos, passa a frequentar um curso de língua de sinais, ministrado por um instrutor ouvinte. Trata-se de aquisição ou aprendizagem? O fato de se tratar de uma pessoa não surda pode ser um fator desfavorável para o seu progresso na língua. UNIDADE 1 3 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II R.: AS RESPOSTAS SÃO SOMENTE ORIENTADORAS E NÃO PRESCRITIVAS. Se o aluno trouxer exemplos da vida real, fazendo uma relação com o conteúdo e sua experiência também é válido. Contexto 1: Tudo indica que se trata de uma aquisição, pois muitos surdos se tornam profi cientes rapidamente sem necessitar passar por curso ou sistematização. O período crítico não se sustenta, mas ainda assim é necessário verifi car se realmente o surdo, por meio da oralização, já não havia desenvolvido uma competência simbólica que o ajude na internalização. Ainda não surgiu a hipótese de que talvez o surdo não desenvolva uma gramática como de um surdo que aprendeu a LS desde criança, devido à interferência de uma língua oral ou outra competência simbólica. Contexto 2: Trata-se de aprendizagem. Contexto 3: Trata-se de aquisição bilíngue. O sujeito é bilíngue. Contexto 4: Trata-se de aprendizagem, uma vez que ela, provavelmente, fará uso de uma interlíngua, ou seja, a sua língua materna será um suporte de referência, mas também de interferência. Além disso, há características de aquisição, como a imersão natural e não um ensino sistemático. Contexto 5: Trata-se de aprendizagem e, devido ao fato de não haver interlocutores surdos, talvez não haja um aproveitamento satisfatório. O fato de ser um professor ouvinte vai depender do nível de sua profi ciência e de sua estratégica pedagógica. TÓPICO 2 1 Observe as tabelas da pesquisa de Melo et al. (2012) e depois faça o que é proposto no enunciado abaixo: 4 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II Com base nas tabelas e nas informações contidas nas seções anteriores, estabeleça correlações entre as possíveis causas e as diferenças no desenvolvimento das habilidades linguísticas das crianças estudadas. Há variáveis que não foram consideradas pelos autores, mas que podem ser fatores importantes para o atraso ou impedimento do desenvolvimento linguístico dessas crianças. Você poderá pesquisar detalhes sobre as variáveis apresentadas nas tabelas. R.: A resposta é aberta e refl exiva. O aluno deverá demonstrar interesse em pesquisar possíveis respostas e interpretações do signifi cado de certos códigos utilizados na tabela, ligando as informações do texto à análise mais detalhada dos dados apresentados. Basicamente, dois fatores podem ser cruzados: os surdos A1 e B1 que tiveram resultados inferiores, ambos são surdos por causa de rubéola e talvez isso traga outras complicações associadas, enquanto a causa de surdez de A e B é genética (a síndrome de waanderburg é genética), logo, há a possibilidade de que não haja nenhum outro fator que interfi ra em seu desenvolvimento. 5 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II B1 tem menos tempo de atendimento e menos sessões por semana, o que pode ser um fator relevante. Além disso, outros fatores externos podem influenciar os resultados: a implicação da família, o tempo de exposição a inputs consistentes fora da terapia, questões afetivas (timidez, introversão, traumas). TÓPICO 3 1 Com relação ao sistema lecto-escrito, Dehaenne (2007) comprovou, em suas pesquisas neurocientíficas, que o centro específico desta especialização seria o occipital-temporal ventral esquerdo. Entretanto, ele não pesquisou sujeitos surdos que, visto não terem desenvolvido a consciência fonológica, não teriam ativados os mesmos percursos neuronais. Neville, por outro lado, realizou um experimento, colocando sujeitos surdos e ouvintes para ler em inglês escrito. O resultado foi díspar entre os grupos. Os hemisférios esquerdos dos ouvintes teriam sido ativados, enquanto que nos dos surdos não houve ativação. Perani et al. (1998) sustentam que o nível de proficiência bilíngue pode ter um papel decisivo na ativação de um ou outro hemisfério. Quando a fluência é menor em L2, outras áreas seriam acionadas, além do hemisfério esquerdo. Além disso, vale ressaltar que o ouvinte, ao fazer uma leitura mental, tem acesso a imagens acústicas porque consegue fazer relações entre o estímulo visual e a lembrança perceptiva da palavra falada. De acordo com as informações apresentadas no parágrafo anterior e instrumentalizado com a figura a seguir, discuta o resultado do experimento de Neville e sugira outras hipóteses sobre as diferenças na ativação hemisférica do cérebro ouvinte e do cérebro surdo no momento da leitura. Você pode embasar sua resposta com elementos de pesquisas. 6 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II FIGURA 13 – VISÃO MODERNA DAS REDES CORTICAIS DA LEITURA FONTE: Adaptado de Daheane (2007) R.: O aluno deverá ser capaz de refletir sobre a diferença no processamento de leitura do surdo, relacionando os dados fornecidos no conteúdo à imagem, elaborando pressuposições. Pelo menos uma das três hipóteses deve aparecer na sua resposta. Com relação ao experimento de Neville, os hemisférios esquerdos dos ouvintes teriam sido ativados, enquanto que nos dos surdos não houve ativação. Uma possibilidade é que, por ter uma organização arquitetônica neuronial diferente, as ativações no cérebro surdo são também diferentes. O surdo não tem a experiência auditiva das palavras, por isso, o percurso de acesso à pronúncia não é possível e, provavelmente, o do sentido também seja diferente. A leitura do surdo é mais global, ele toma a palavra inteira e não como os ouvintes que decompõem as palavras em elementos morfológicos, dando sentido às partes para então dar significado ao todo. Quanto ao que defendem Perani et al. (1998), não seria o nível de proficiência bilíngue o fator decisivo na ativação de um ou outro hemisfério, mas simplesmente o fato de que não é possível comparar a ativação do cérebro de um ouvinte que apresenta o percurso completo como ilustrado na foto com percurso no cérebro de um surdo que provavelmente seja diferente devido aos efeitos de modalidade entre o seu conhecimento da Libras que interfere na sua leitura de L2. 7 LÍNGUA BRASILEIRADE SINAIS – LIBRAS II TÓPICO 1 1 De acordo com o que foi exposto neste tópico e a partir da leitura do artigo de Santana et al. (2008) (Disponível em: <http://www.scielo. br/pdf/pe/v13n2/a12v13n2>. Acesso em: 5 jul. 2018), redija um texto entre 10 e 15 linhas, ou faça um vídeo de dois minutos em Libras, elencando os pontos mais importantes sobre a relação entre gestos e comunicação de surdos. R.: O aluno deverá ser capaz de fazer uma breve refl exão sobre o tema, usando suas próprias palavras e fornecendo alguns exemplos retirados do material e do artigo. UNIDADE 2 TÓPICO 2 O site spredthesign.com é um dicionário on-line que agrupa um léxico de várias línguas de sinais diferentes. Disponível para pesquisa em várias línguas escritas, ele permite a procura por palavras também do português. Veja o exemplo de sinais dele retirados, por meio de captura de tela. FIGURA 10 – LÍNGUA DE SINAIS DE PORTUGAL FONTE: Disponível em: <spreadthesign.com>. Acesso em: 20 jun. 2018. Língua de Sinais de Portugal – Sinal arbitrário, pois a forma não se assemelha ao referente. 8 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II FIGURA 11 – LÍNGUA DE SINAIS DA LITUÂNIA FONTE: Disponível em: <spreadthesign.com>. Acesso em: 20 jun. 2018. Língua de sinais da Lituânia – Sinal icônico, pois as mãos representam parte da forma do referente, no caso o telhado de uma casa. FIGURA 12 – LÍNGUA DE SINAIS BRITÂNICA FONTE: Disponível em: <spreadthesign.com>. Acesso em: 20 jun. 2018. Língua de Sinais Britânica – Sinal com iconicidade relativamente opaca, desenha-se com os dedos com CM em U um retângulo inacabado, remetendo ao teto e às paredes. C omo é possível verifi car, o sinal de CASA é apresentado em três línguas diferentes. Seguindo o modelo dado, vá até o site e faça a procura de cinco palavras aleatórias, faça captura com os sinais escolhidos de três línguas de sinais diferentes, o que totaliza 15 sinais. A partir dos dados nas fi guras, compare-os e discuta: 9 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II 1) Por que o mito da universalidade da língua de sinais não se sustenta? 2) Há sinais icônicos? 3) Os traços de iconicidade que cada comunidade escolheu são iguais ou diferentes? R.: O aluno deverá fazer as 15 capturas de tela: cinco sinais escolhidos em três LS diferentes. O aluno deverá ser capaz de identificar os traços icônicos dos sinais (caso possuam), comparando-os com os de outros países. A universalidade não se sustenta, pois nem todas as LS usam os mesmos sinais para os mesmos conceitos. TÓPICO 3 1 De acordo com o conteúdo do tópico, responda: a) Um Projeto de Ensino-Aprendizagem é o planejamento mais próximo da prática do professor e da sala de aula. Diz respeito mais estritamente ao aspecto didático. Quais são os elementos que ele deve conter? b) Em que aspectos a linguagem verbal está associada à natureza humana? c) Por que a escrita não pode ser considerada uma aquisição, mas uma aprendizagem? d) O que é necessário para a aprendizagem de uma língua adicional? e) Por que o bilinguismo do surdo pode ser considerado um caso atípico? R.: a) A análise da realidade, a projeção de finalidades, a forma de mediação, a realização interativa que compreende a ação pedagógica e a análise do processo e a avaliação do conjunto, que nada mais é que a análise do processo e do produto, ou seja, análise dos procedimentos e objetivos e dos resultados. b) A linguagem verbal está associada à natureza humana, tanto no aspecto biológico como no aspecto psicossocial. c) A escrita de uma língua não é uma capacidade inata, a escrita é uma invenção, uma tecnologia que só faz sentido na interação social. A escrita cumpre uma função social, mas permite que esta inter-relação seja incorporada internamente. Como todo aparato tecnológico, a escrita não é uma aquisição natural, mas sistematizada. 10 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II UNIDADE 3 TÓPICO 1 Leia atentamente o excerto abaixo e faça uma breve análise entre sete e dez linhas ou vídeo de até 1:30 (um minuto e meio), indicando e respondendo: 1 Qual é o tipo de texto, de acordo com o Quadro 2 – Tipos textuais e suas características e organização? R.: Trata-se de um texto argumentativo. 2 Qual é o gênero discursivo? R.: Do gênero entrevista. 3 O excerto está contextualizado? R.: Cuja resposta é uma réplica a uma pergunta, portanto falta o elemento contextual que a antecede. 4 Rute se refere a que ao declarar: “eu não me sentia preparada para isso”? R.: Segundo os elementos recuperáveis no texto, ela não estava preparada para receber um aluno surdo em sua classe. d) O contexto de aprendizagem de uma língua adicional subentende que o aprendente já seja letrado em uma língua naturalmente adquirida. e) I) O bilinguismo do surdo é atípico, pois, diferentemente do ouvinte, esse, geralmente, não escolhe a segunda língua, ela faz parte de seu entorno desde o seu nascimento, pois trata-se da língua oficial do seu país. II) A realidade sonora de sua L2 não está sensorialmente disponível, o que o impossibilita de estabelecer relações entre letra e som ou entre grafema e fonema da língua oral, imprescindíveis para o desenvolvimento da consciência fonêmica. 11 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II 5 Há como recuperar o tema que está sendo discutido, a partir do conteúdo e determinadas pistas discursivas? R.: É possível recuperar o tema a partir de elementos como Secretário da Educação ou Ministro da Educação, professor, aluno, que remetem ao contexto educacional da rede pública, ou seja, o tema é inclusão de aluno surdo em sala de aula de uma escola regular. Rute: Não é que eu era contra, mas eu não me sentia preparada para isso, mas ninguém vai preparar, pode vir qualquer Secretário da Educação, qualquer Ministro da Educação, ele não vai te preparar um professor para receber um aluno defi ciente... é o professor que tem que se capacitar, então eu corri atrás do prejuízo, li muito a respeito, fui fazer o curso de Libras, esse ano eu também fi z o curso de Libras aqui na escola o ano inteiro, então penso assim, se a gente não busca, o outro não vai dar de mão beijada [...] (CAVALCANTI; SILVA, 2007, p. 236). TÓPICO 2 Com base na última seção sobre poesia surda, visualize o poema Canção do exílio (Disponível em: <https://youtu.be/I2C7fOg8Fpg>. Acesso em: 11 ago. 2018). Identifi que sequências que apresentem: - uma pausa; - uma repetição; - uma composição para marcar o plural (visto na seção 2). Faça capturas de tela e indique o tempo em que o exemplo que você escolheu aparece. Seguindo o modelo da fi gura a seguir. Timecode 00:01:40 a 49 12 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II Observação: A fi gura anterior exemplifi ca a noção de pausa, pois é possível ver que a mão esquerda fi ca parada enquanto outros sinais são produzidos pela outra mão: R.: Exemplo de pausa Timecode 00:00:21 a 32. Exemplo de repetição. A mesma sequência acima é repetida ao longo do poema nos timecodes 00:01:05 a 07; 00:01:26 a 28; 00:01:44 a 47 Exemplos de plural Florestas 00:00:16 a 18 Estrelas 00:00:39 a 41 Flores 00:00:44 a 46 00:00:47 a 49 TÓPICO 3 Observe a fi gura com a personagem Mafalda e responda às questões abaixo relacionadas: 13 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II FONTE: Disponível em: <http://raizasas.blogspot.com/2011/09/mafalda-completa-47-anos.html>. Acesso em: 27 jul. 2018. 1 Qual é o gênero em que se apresenta essa imagem? R.: O gênero é tira sátira de quadrinhos (HQ, quadrinhos, desenho são aceitáveis). 2 Identifique os elementos que compõem o ato comunicativo do quadro 1. R.: Mafalda é a emissora e os meninos são osreceptores. O código é a Língua Portuguesa falada, representada pelos balões. O contexto é uma conversa informal para a qual não há antecedentes linguísticos, pois a discussão foi iniciada pela menina. O canal físico se dá por ondas acústicas. A mensagem é uma pergunta dirigida aos meninos: “Para onde pensam vocês que se dirige a humanidade?”. 3 A pergunta de Mafalda no quadro 1 suscita um equívoco de interpretação devido à palavra “dirige”. Discuta isso. R.: A palavra dirige foi interpretada de forma concreta, ou seja, no sentido de se locomover e não no sentido abstrato de convergir como resultado de ações sociais e naturais. 4 O que motivou a tensão gerada entre os interlocutores nos quadros 2 e 3? R.: O uso da expressão dêitica “ir para frente” que pode assumir a perspectiva de cada interlocutor, segundo a posição espaço-física que ocupa. 5 Os turnos de conversação são respeitados, nos quadros 2 e 3? Como isso é verificável? 14 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II R.: Não, verifica-se que falaram ao mesmo tempo pela seta dupla nos balões. 6 Que informações extralinguísticas podemos identificar nos quadros? R.: Podemos identificar gestos e posturas corporais e faciais, o contexto em que as personagens estão em círculo, revelando um encontro para bate-papo entre amigos e uma ruptura da conversa com a saída de Mafalda do cenário. Atividade prática Nesta unidade foram apresentados diversos temas e exemplos a respeito da funcionalidade da linguagem verbal, sobre os gêneros discursivos e sua análise, sobre a expressividade e as estratégias discursivas da língua de sinais. Com base nesse aprendizado, você deverá analisar um vídeo disponível em: <https://youtu.be/Kx3JV2UuXFE>. Acesso em: 7 ago. 2018. Ele está legendado para facilitar a compreensão. Você deverá ser capaz de analisar o vídeo, identificando alguns elementos da construção discursiva, tais como: 1 Duas transferências de forma e tamanho. R.: Duas transferências de forma e tamanho - O papo do sapo 00:00:48. A forma da flor 00:01:12. 2 Uma transferência de pessoa. R.: Uma transferência de pessoa - O sapo nadando no lago 00:00:30. 3 Uma transferência de situação. R.: Uma transferência de situação – O sapo esticou a língua e comeu o grilo 00:01:42. 4 Uso de expressão facial com algum tipo de transferência. R.: Uso de expressão facial com algum tipo de transferência - A flor vê o grilo vindo para o seu lado (expressão facial de susto) 00:01:22. 5 Role shift ou troca de papéis. R.: Role shift ou troca de papéis vários - Sempre que o corpo do narrador troca de posição (virando o tronco à esquerda e à direita). 15 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II 6 Uma ocorrência com dois referentes apresentados simultaneamente. R.: Uma ocorrência com dois referentes apresentados simultaneamente - O sapo e a fl or se entreolhando 00:00:42. 7 Uma ocorrência com plural ou coletivo. R.: Uma ocorrência com plural ou coletivo - árvores (fl oresta) 00:00:15; sinal de Leão + vários 00:00:20. 8 Uma ocorrência dêitica. R.: Uma ocorrência dêitica - O sapo ali 00:01:37; o grilo lá 00:01:21. Você precisará de um computador conectado à internet, um programa word ou power point e uma lista com confi gurações manuais para ilustrar as explicações. FONTE: Página do Facebook da Influência. Disponível em: <https://www.facebook. com/498038583575342/photos/a.506936599352207.1073741830.498038583575342/181732 3854980135/?type=3>. Acesso em: 31 jul. 2018. 16 LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS II Como proceder: Visualize o vídeo para análise quantas vezes forem necessárias. É preciso saber capturar as imagens que se pretende extrair dos vídeos e indicar seu timecode, como nos exemplos contidos no material. Descreva por escrito ou em sinais a execução dos exemplos retirados, identificando as configurações de mãos usadas, indicando o seu número, conforme a lista acima; posição do corpo; movimentos usados; expressões faciais etc. R.: 1. Duas transferências de forma e tamanho – O papo do sapo 00:00:48. A forma da flor 00:01:12 2. Uma transferência de pessoa – O sapo nadando no lago 00:00:30. 3. Uma transferência de situação – O sapo esticou a língua e comeu o grilo 00:01:42. 4. Uso de expressão facial com algum tipo de transferência - A flor vê o grilo vindo para o seu lado (expressão facial de susto) 00:01:22. 5. Role shift ou troca de papéis vários - Sempre que o corpo do narrador troca de posição (virando o tronco à esquerda e à direita). 6. Uma ocorrência com dois referentes apresentados simultaneamente – O sapo e a flor se entreolhando 00:00:42. 7. Uma ocorrência com plural ou coletivo - árvores (floresta) 00:00:15; sinal de Leão + vários 00:00:20. 8. Uma ocorrência dêitica – O sapo ali 00:01:37; o grilo lá 00:01:21.
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