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Treinamento em Dispensação de Medicamentos de Controle Especial Portaria 344 de 12 de maio de 1998 Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial A1- lista de substâncias entorpecentes (ex: morfina) A2- lista de substâncias entorpecentes (ex: codeína) A3- lista de substâncias psicotrópicos (ex: anfetamina) B1- lista de substâncias psicotrópicos (ex: benzodiazepínicos) B2- lista de substâncias psicotrópicos anorexígenas (ex: anfepramonas) C1- lista de outras substâncias de controle especial (ex: fluoxetina) C2- lista de substâncias retinoicas (ex: tretinoína) C3- lista de substâncias imunossupressoras (ex: talidomida) C4- lista de substâncias antirretrovirais (ex: efavirenz) Revogado em 2016 C5- lista de substâncias anabolizantes (ex: oximetolona) D1-lista de substâncias precursoras de entorpecentes e/ou psicotrópicos (ex: efedrina) D2- lista de insumos químicos utilizadas como precursores para fabricação e síntese de entorpecentes e/ou psicotrópicos (ex: acetona) E- Lista de plantas que podem originar substâncias entorpecentes e/ou psicotrópicas (ex: Cannabis sativum) F- Lista de substâncias proscritas no Brasil (ex: cocaína) Listas Cor da notificação de receita Receitade controle especial ou comum Quantidade dispensada Quantidade de ampolas Validade e notificação de receita A1 amarela -- 30dias 5 30 dias A2 A3 amarela amarela -- -- 30 dias 30 dias 5 5 30 dias 30 dias B1 B2 azul azul -- -- 60 dias 30 dias 5 5 30 dias 30 dias C1 C2 -- branca comretenção -- 60 dias 30 dias 5 5 30 dias 30 dias C3 branca -- 30 dias -- 15dias C5 D1 -- -- comretenção semretenção 60 dias -- 5 -- 30 dias -- Portaria 344 de 12 de maio de 1998 Receita médica Notificação de Receita Notificação de receita B1 e B2 Notificação de receita B1: Psicotrópicos Venda para 60 dias de tratamento ou 5 ampolas Notificação de receita B2: Anorexígenos Venda para 30 dias de tratamento ou 5 ampolas (exceto a Sibutramina , que pode ser dispensada para 60 dias de tratamento e necessita de um “Termo de Responsabilidade do Prescritor” e prescrito até o máximo de 15 mg/dia) Deve conter a identificação B ou B2 COR AZUL Acima das quantidades previstas neste Regulamento Técnico, o prescritor deve preencher uma justificativa contendo o CID (Classificação Internacional de Doença) ou diagnóstico e posologia, datar e assinar, entregando juntamente com a Notificação de Receita “B”. Sigla da Unidade Federativa (Sigla do Estado) A notificação só terá validade dentro da unidade federativa que concedeu a numeração Numeração fornecida pela VISA identificação da gráfica: nome, endereço e C.N.P.J./ C.G.C. e numeração inicial e final concedidas ao profissional ou instituição e o número da Autorização para confecção de talonários emitida pela Vigilância Sanitária local Data de Emissão A receita só terá validade em até 30 dias a partir da data da emissão A numeração da receita deve estar dentro no intervalo de numeração Inicial e final Identificação do emitente Deve conter 1) nome do profissional com sua inscrição no Conselho Regional com a sigla da respectiva Unidade da Federação ou 2) nome da instituição, endereço completo e telefone; assinatura do prescritor: quando os dados do profissional estiverem impressos no campo do emitente, este poderá apenas assinar a Notificação . No caso do profissional pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá identificar a assinatura com carimbo, constando a inscrição no Conselho Regional, ou manualmente, de forma legível. identificação do usuário nome e endereço completo do paciente, e no caso de uso veterinário, nome e endereço completo do proprietário e identificação do animal identificação do comprador nome completo, número do documento de identificação, endereço completo e telefone; Identificação do medicamento Deverá conter apenas uma substância em cada notificação Quantidade e forma farmacêutica Dose por unidade posológica Posologia identificação do fornecedor nome e endereço completo, nome do responsável pela dispensação e data do atendimento A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva Notificação de Receita estiverem devidamente preenchidos Em caso de emergência, poderá ser aviada a receita de medicamentos sujeitos a Notificação de Receita em papel não oficial contendo: o diagnóstico ou CID, a justificativa do caráter emergencial do atendimento, data, inscrição no Conselho Regional e assinatura devidamente identificada. O estabelecimento que aviar a referida receita deverá anotar a identificação do comprador e apresentá-la à Autoridade Sanitária local dentro de 72 (setenta e duas)horas, para "visto". MG 123 Dr. João de Souza CRM: 52.1234-5 Clinica da Saúde Rua 1- Minas gerais 03 08 17 Diazepam 1 caixa 5 mg 1 cp/dia Jose da Silva Rua dois, Divino ßԆא RJ 1234 30 05 2017 Dra. Maria da Silva CRM: 52-12345 Rua Macaé, 123, RJ João Souza Rua dez, Macaé, RJ Rivotril Gotas (1 frasco) 2 mg 1 vez ao dia עא RJ 1235 Dra. Ana Maria Souza CRM: 52-1234 Rua da Carioca, Centro, Rio de Janeiro 01 08 17 شثض Dora Oliveira Rua das Flores, Tijuca, Rj Bromazepam 3 caixas/ comp 6 mg 1 cp/dia Notificação de receita A1, A2 e A3 COR AMARELA Venda para 30 dias de tratamento ou 5 ampolas Validade até 30 dias após a data de emissão Válido somente na unidade federativa que concedeu a numeração Expedido pela VISA RJ 1234 05 08 17 Casa de Saúde Rio de janeiro Rua Sete de Setembro, 1 Rio de Janeiro Ritalina 1 caixa/ Comp 2 cp/dia Pedro Albuquerque Rua dois, Tijuca, RJ سغض Diazepam 2 caixas/comp 2 comp/dia Dr. Sérgio Souza CRM: 52.12345 Rua Cinco, Cabo Frio, RJ RJ 12345 05 08 2017 Rubens Coutinho Rua três, Cabo Frio, RJ ڃٸف C1, C5 (anabolizantes) e adendos da lista “A1”, “A2” e “B1”: Dispensação para 60 dias de tratamento ou 5 ampolas. A prescrição poderá conter em cada receita, no máximo 3 (três) substâncias da mesma lista. C5 (anabolizantes) Conforme a Lei Federal n 9965/2000, as receitas de medicamentos contendo substâncias anabolizantes devem trazer a identificação do profissional, o número de registro no conselho profissional, o número de Cadastro da Pessoa Física (CPF), o endereço e o telefone profissionais, além do nome e endereço do paciente e o Código Internacional de Doenças (CID). Anticolvulsivantes (C1) e antiparkinsonianos (C1) No caso de prescrição de substâncias ou medicamentos antiparkinsonianos e anticonvulsivantes, a quantidade ficará limitada até 6 (seis) meses de tratamento. Receituário de controle especial Identificação do emitente nome e endereço do consultório e/ ou da residência do profissional, n.º da inscrição no Conselho Regional e no caso da instituição, nome e endereço da mesma. Identificação do paciente Endereço do paciente Prescrição, assinatura do prescritor e data da prescrição quando os dados do profissional estiverem impressos no cabeçalho , este poderá apenas assiná-la. No caso de o profissional pertencer a uma instituição ou estabelecimento hospitalar, deverá identificar sua assinatura, manualmente de forma legível ou com carimbo, constando a inscrição no Conselho Regional. Receituário de controle especial Identificação do comprador nome, endereço, n° do documento de identificação e telefone identificação do registro: na receita retida, deverá ser anotado no verso, a quantidade aviada e, quando tratar-se de formulações magistrais, também o número do registro da receita no livro correspondente. Identificação do fornecedor e Assinatura do Farmacêutico Data da dispensação Validade: 30 dias Válida em todo território nacional 1ª Via: -Retenção da Farmácia ou Drogaria 2ª Via : Orientação ao Paciente Obs: Anticonvulsivantes e Antiparkinsonianos: Dispensação para 180 dias Joana Lima 1237 SP 20 Rua São Paulo, 23, SP SP João Albuquerque São Paulo Rua onze, 25, São Paulo Paroxetina 10mg 20 mg 1 caixa ٨ڄݜݜٷ سش Luis Silva 52.1234 Rua três, Macaé, RJ Macaé RJ Ivone Buarque Rua Maria, Macaé Carbamazepina 100 mg comp 10 caixas 1cp por dia صصص 10.08.17 Notificação de receita C2 Retinoides para uso sistêmico COR BRANCA Obrigatório Dispensação para 30 dias de tratamento ou 5 ampolas A Notificação de Receita Especial “C2” (retinóides de uso sistêmico) será impressa às expensas do médico prescritor ou pela instituição a qual esteja filiado, e terá validade somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração. Validade da receita: 30 dias a partir da data de emissão "Termo de Consentimento Pós-Informação" Para pacientes do sexo feminino menores de 55 anos de idade Alertas: Medicamento é pessoal e intransferível e das suas reações e restrições de uso. Notificação de receita C2 3 vias: 1ª paciente / 2ª médico / 3ª farmácia Notificação de receita C3 imunossupressoras COR BRANCA Notificação válida apenas na unidade federativa que concedeu a numeração Validade da receita: 15 dias a partir da data de emissão Dispensação para 30 dias de tratamento CID Talidomida “C3” O paciente deverá receber o "Termo de Esclarecimento“ Em duas 2 vias: uma via encaminhada a Coordenação Estadual do Programa e o outra via deve permanecer no prontuário do paciente Observação: Este formulário não está completo, sendo apenas para fins ilustrativos Escrituração Farmácias públicas, de unidades hospitalares ou equivalentes devem fazer a escrituração dos medicamentos controlados através dos Livros de Registro Específicos autorizados pela Vigilância Sanitária local. Sendo necessário os livros abaixo: 1º Livro : listas "A1" e "A2" 2º Livro : listas "A3", "B1" e "B2“ 3º livro : listas "C1" , "C2" , "C4", "C5" e adendos das listas "A1", "A2" e "B1" 4º Livro: lista "C3" , que deverá conter os itens abaixo a) data da dispensação; b) nome, idade e sexo do paciente; c) nome do médico e número do CRM; d) nome do técnico responsável pela dispensação; e) CID da doença; f) quantidade de comprimidos. Deve ser escriturado também: a) entrada: Nota Fiscal ou Nota Fiscal Fatura, ou documento equivalente da instituição Pública; b) saída: Receitas, Notificações de Receitas "A", "B" e Especial, Prescrição Diária de medicamentos ou Receitas privativas da Unidade Hospitalar; c) perdas: justificativas das perda - vencidos, quebra, extravio (Boletim de Ocorrência Policial), perda no processo, requisição para amostra do Controle de Qualidade, Termo de inutilização expedido pelo Órgão competente de Vigilância Sanitária. O SNGPC é um sistema informatizado, que envia informações sobre todas as movimentações de entrada e saída (aquisições, dispensações e perdas) de substâncias e medicamentos sob controle especial nos estabelecimentos para o sistema da ANVISA. O software utilizado é de escolha do estabelecimento, sendo necessário que o mesmo trabalhe com a linguagem computacional compatível com o site da ANVISA. A escrituração no SNGPC é exclusiva do farmacêutico responsável técnico pelo estabelecimento, que deve ser cadastrado no sistema com usuário e senha próprios. Na ausência do responsável técnico, a escrituração pode ser feita pelo farmacêutico substituto, desde que este também seja cadastrado no sistema. A escrituração pelo SNGPC ou por livros deve ser realizada em até 7 dias corridos após a movimentação dos estoques. Escrituração Farmácias e drogarias privadas devem fazer a escrituração dos medicamentos controlados através do Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados – SNGPC. Os estabelecimentos farmacêuticos devem apresentar balanços com a movimentação de estoques dos medicamentos sujeitos a controle especial para visto e conferência pela Vigilância Sanitária local. Os balanços são divididos em: balanços mensais, entregues até o dia 15 do mês seguinte; balanços trimestrais, entregues até o dia 15 dos meses de abril, julho, outubro e janeiro; balanço anual, entregue até o dia 30 de janeiro do ano seguinte. Os Balanços deverão ser arquivados no estabelecimento pelo prazo de 2 (dois) anos no estabelecimento. Balanços Fonte: http://www.crf-pr.org.br/uploads/noticia/9918/Receituario.pdf, acessado em 12/02/14 Resumo do Receituário, Prescrição e Balanços de Medicamentos sujeitos a Controle Especial Prescrição Receituário simples (duas vias), com validade de 10 dias a partir da data de emissão, em todo o território nacional; Legível e sem rasuras, deve conter o nome completo do paciente, idade e sexo (dados preenchidos pelo prescritor). Nos casos que a receita não contenha os dados de idade e sexo, estes poderão ser preenchidos pelo farmacêutico responsável pela dispensação; Dados do comprador não são obrigatórios na receita para dispensação de antimicrobianos, entretanto orientamos que esses dados sejam preenchidos para uma eventual necessidade de contato com o paciente; Pode conter outros medicamentos, inclusive outros antimicrobianos, exceto medicamentos sujeitos a Controle Especial (Portaria 344/98). RDC 20/2011 – Controle de Antimicrobianos Dispensação Dispensar a quantidade necessária exata para o tratamento, se isso não for possível, deve ser dispensada a quantidade superior mais próxima da prescrita Retenção da 2ª via da receita, no ato do atendimento; a 1ª via é devolvida ao paciente; No ato da dispensação deverá ser registrado nas duas vias da receita: - a data da dispensação; - a quantidade dispensada do antimicrobiano; o número do lote do medicamento dispensado; a rubrica do farmacêutico, atestando o atendimento, no verso da receita. RDC 20/2011 – Controle de Antimicrobianos Em situações de tratamento prolongado a receita poderá ser utilizada para aquisições posteriores dentro de um período de 90 (noventa) dias a contar da data de sua emissão. A receita deverá conter a indicação de uso prolongado, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 (trinta) dias. Assim, cada dispensação deve ser realizada de modo que o medicamento seja suficiente para 30 dias de tratamento no mínimo, sendo também permitida a dispensação de todo medicamento em um único atendimento, ou seja, a venda de toda a quantidade para uso por 90 dias. Referências Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria SVS/MS n° 344 de 12 de maio de 1998. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC Nº 20, de 5 de Maio de 2011. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução-RDC Nº 52, de 6 de Outubro de 2011. Dicas de comunicação para atuação em Farmácia Comunitária 32 32 32 A comunicação A comunicação envolve: a) comunicação verbal; b) comunicação não-verbal; c) habilidades de escrita e leitura. 33 33 33 Comunicação com o paciente Finalidades: - aconselhamento “O aconselhamento pode ser definido como um processo de escuta ativa, individualizado e centrado no paciente. Pressupõe a capacidade de estabelecer uma relação de confiança entre os interlocutores, visando ao resgate dos recursos internos da pessoa atendida, para que ela mesma tenha possibilidade de reconhecer-se como sujeito de sua própria saúde e transformação.” - educação quanto ao uso e cuidados corretos do medicamento, promoção da adesão Possamai FP, Dacoreggio MS. A habilidade de comunicação com o paciente no processo de atenção farmacêutica. Trab. Educ. Saúde 5:473-490, 2008.. 34 34 34 Benefícios a) o paciente torna-se capaz de reconhecer a necessidade do(s) medicamento(s) para a manutenção de sua saúde e do seu bem-estar, b) o relacionamento entre o profissional da saúde e o paciente torna-se mais eficaz, e isso cria uma atmosfera de confiança, o que aumenta a adesão ao tratamento. Esses parâmetros ampliam a habilidade de o paciente aceitar os possíveis efeitos colaterais e interações medicamentosas e de lidar com eles. Possamai FP, Dacoreggio MS. A habilidade de comunicação com o paciente no processo de atenção farmacêutica. Trab. Educ. Saúde 5:473-490, 2008.. 35 35 35 Observações PACIENTE FARMACÊUTICO - Identificar problemas que mais preocupam o paciente; - Analisar a situação; - Elaborar hipóteses para solução de problemas; - Aplicar à realidade do paciente. Processo simétrico: o conhecimento científico não é mais importante que o conhecimento empírico adquirido pela vivência do paciente, eles são complementares. A partir do momento em que o paciente se sente respeitado e toma consciência de sua importância como agente da própria saúde, ele passa a cuidar melhor de si. Possamai FP, Dacoreggio MS. A habilidade de comunicação com o paciente no processo de atenção farmacêutica. Trab. Educ. Saúde 5:473-490, 2008.. 36 36 36 Como fazer? 1. Use uma linguagem adequada ao paciente – evite o uso de termos técnicos; 2. Demonstre que você está entendendo o que o paciente diz; o paciente deve ver o profissional da saúde como alguém competente, confiável e preocupado com o que está acontecendo. 3. Apresente fatos e conceitos em uma ordem lógica; Comece falando de coisas simples e depois fale das mais complexas; O ponto mais importante deve ser dito inicialmente e deve ser repetido ao final da conversa. FIP, International Pharmaceutical Federation. Counseling, Concordance, Communication. Innovative Education for Pharmacists, 2012 37 37 37 Como fazer? 4. Mantenha o controle da conversa; - O profissional deve garantir que todos os pontos relevantes foram abordados. 5. Verifique se existem informações adicionais ou preocupações e ouça com cuidado e respeito o que o paciente tem a dizer. 6. Utilize perguntas abertas; o profissional determina qual a informação que o paciente necessita; o profissional avalia nível de conhecimento do paciente. FIP, International Pharmaceutical Federation. Counseling, Concordance, Communication. Innovative Education for Pharmacists, 2012 38 38 38 Como fazer? 7. Apresente comportamentos não-verbais efetivos; - Contato visual adequado; - Voz em tom e ritmo compatíveis com o ouvinte e o local; - Postura corporal e gestos de acordo com a mensagem verbal; - Mantenha distância adequada entre você e o paciente. FIP, International Pharmaceutical Federation. Counseling, Concordance, Communication. Innovative Education for Pharmacists, 2012 39 39 39 O que dizer? 1) Apresente-se Diga quem você é e verifique se a pessoa é o paciente ou seu cuidador. 2) Verifique se o paciente entende a razão do tratamento, a gravidade da doença, restrições dietéticas e outros cuidados associados. - Economiza tempo - Reforça informações que já foram adquiridas - Corrige informações erradas FIP, International Pharmaceutical Federation. Counseling, Concordance, Communication. Innovative Education for Pharmacists, 2012 40 40 40 O que dizer? 3) Discuta os nomes e as indicações dos medicamentos - o paciente se acostuma com os nomes dos medicamentos - reforça o diagnóstico e a confiança que o tratamento proposto é apropriado. 4) Fale sobre a posologia e a duração do tratamento, quando apropriado - muitas pessoas não sabem ler - muitas pessoas não conseguem ler as instruções do médico - reforça o que o médico explicou anteriormente - informa o que o médico não explicou na consulta FIP, International Pharmaceutical Federation. Counseling, Concordance, Communication. Innovative Education for Pharmacists, 2012 41 41 41 O que dizer? 5) Auxilie o paciente no desenvolvimento de um plano para que ele incorpore a medicação na rotina; - Associar o uso de medicamento com alguma atividade ex. ao acordar, ao ir para a cama, antes das refeições, etc. 6) Explique quanto tempo irá demorar para que o medicamento faça efeito. - O paciente pode suspender o uso do medicamento caso o início da ação demore mais do que o que ele espera - O paciente pode tomar uma dose excessiva pensando que a dose prescrita não tenha funcionado 7) Enfatize os benefícios do tratamento FIP, International Pharmaceutical Federation. Counseling, Concordance, Communication. Innovative Education for Pharmacists, 2012 42 42 42 O que dizer? 8) Discuta potenciais efeitos adversos e interações - explique como o paciente deve proceder caso ocorra alguma reação. 9) Fale sobre algumas precauções: medicamentos ou atividades que devem ser evitadas, etc. ex. Paciente hipertensos devem ser orientados a conversar com o farmacêutico ou médico caso queiram utilizar algum antigripal. 10) Oriente sobre cuidados no armazenamento e instruções auxiliares (agite antes de usar, manter sob refrigeração, etc.); FIP, International Pharmaceutical Federation. Counseling, Concordance, Communication. Innovative Education for Pharmacists, 2012 43 43 O que dizer? 11) Verifique se o paciente entendeu suas orientações; p. ex.: Sr. … só para ver se eu expliquei direito, como o sr. irá tomar este medicamento? ou sr. … a que horas o sr. irá tomar este medicamento? 12) Faça um resumo dos principais pontos; 13) Oriente o paciente quando ele deve retornar à Farmácia. FIP, International Pharmaceutical Federation. Counseling, Concordance, Communication. Innovative Education for Pharmacists, 2012 44 44 Resumindo EMPATIA 45 45 45
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