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PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DO ADULTO E DO IDOSO

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REVISÃO PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO DO ADULTO E DO IDOSO
“A entrada na vida adulta não é marcada por fatores externos, mas por indicadores internos como o sentimento de autonomia, autocontrole e responsabilidade pessoal – ou seja, é mais um estado de espírito do que um evento isolado” (Shanahan; Porfeli; Mortimer, 2005. 
Saúde e condição física:
Dieta e nutrição;
Prática de exercícios físicos regulares;
Rotinas exaustivas e estresse;
Sono e insônia;
Consumo de álcool e drogas;
Influências indiretas na saúde:
Nível socioeconômico*; 
Acesso à educação*.
*Não significa que renda e educação causem boa saúde; antes, elas estão relacionadas a fatores ambientais e a estilos de vida que tendem a ser causadores.
Pensamento maduro (pensamento reflexivo / pós-formal): 
Flexível, aberto e adaptativo;
Combina lógica com emoção e experiência prática para solucionar problemas ambíguos, ideias conflitantes;
Desenvolvem-se em resposta a eventos e interações que revelam maneiras inusitadas de enxergar as coisas e contestam uma visão simples e polarizada do mundo. 
Possibilita uma maior compreensão da interação entre pessoas e o ambiente.
Existiria uma “crise da meia-idade”?
Compreendida como um período estressante da vida desencadeado pela revisão e reavaliação do passado; 
Relação com o modo como o envelhecimento (velhice) é compreendido nas diversas culturas;
A meia-idade é apenas um dos momentos decisivos da vida como tantos outros;
Momentos decisivos frequentemente envolvem uma revisão e avaliação introspectiva de valores e prioridades: não se tornaram uma crise necessariamente.
“Essa revisão da meia-idade pode ser um momento de balanço geral, gerando novas descobertas sobre si mesmo e estimulando correções no projeto e na trajetória da própria vida. Junto com o reconhecimento da finitude da vida, a revisão da meia-idade pode trazer arrependimentos por ter falhado em alcançar um sonho ou a consciência clara dos prazos evolutivos” (Papalia; Feldman, 2013).
VELHICE
As formas de ‘envelhecer’ mudam de acordo com o lugar que o individuo considerado velho ocupa na sociedade. 
Etapa marcada por perdas na capacidade física, mas não necessariamente vista como perda na capacidade em exercer determinadas atividades – dirigir, dançar, viajar.
O envelhecimento biológico é algo natural, mas depende de como se envelhece: grau de instrução, melhores condições econômicas e sociais.
Relação, ainda, com a forma que se encara a velhice e, consequentemente, suas mudanças.
Reprivatização da velhice: sai das “mãos privadas da família”, para as mãos privadas de instituições “capacitadas” para entender e cuidar das novas formas de envelhecer.
Gerontologia: profissionais especialistas no envelhecimento.
Idadismo é envelhecer sofrendo preconceitos sociais
Envelhecimento primário: processo gradual e inevitável de deterioração física que começa cedo na vida e continua ao longo dos anos, não importa o que as pessoas façam para evitá-lo. Nessa visão, o envelhecimento é uma consequência inevitável de ficar velho. 
Envelhecimento secundário: resulta de doenças, abusos e maus hábitos, fatores que em geral podem ser controlados. 
Três grupos de adultos mais velhos: 
Idoso-jovem: 65 e 74 anos, que em geral são pessoas ativas, animadas e vigorosas; 
Idoso-idoso: 75 e 84 anos; 
Idoso mais velho: 85 anos em diante, idosos mais propensos a uma condição de fragilidade e doença, e têm dificuldade de administrar as atividades diárias da vida (ADVs). 
ADVS: atividades essenciais que são a base da sobrevivência, como alimentar-se, vestir-se, banhar-se e realizar tarefas domésticas. 
IDADE FUNCIONAL: capacidade de uma pessoa interagir em um ambiente físico e social em comparação com outros da mesma cronologia. 
Funcionalmente mais jovem: relação com o adiamento da dependência. 
Senescência: período da vida marcado por declínios no funcionamento físico, normalmente associados à idade, com início variado para diferentes pessoas. 
Teorias de programação genética: o corpo da pessoa envelhece de acordo com o relógio evolutivo normal inato dos genes (resultado de uma programação geneticamente determinada). 
Teorias de taxas variáveis (teorias dos erros): consideram o envelhecer como resultado de processos randômicos que variam de pessoa para pessoa e envolvem danos resultantes aleatórios, ou agressões 
ambientais, nos sistemas biológicos. Influenciados pelos ambientes interno e externo. 
MUDANÇAS FÍSICAS
Algumas mudanças facilmente visíveis: 
Pele tende a se tornar mais pálida, menos elástica e enrugada; 
Gordura e músculos encolhem; 
São comuns varizes na perna; 
Cabelo fica mais fino, grisalho e depois branco; 
Pelos do corpo tornam-se mais ralos; 
A estatura diminui (atrofiamento dos discos entre as vértebras da espinha - corcundez) e o risco de fraturas aumenta (alterações na composição química óssea). 
Capacidade de reserva (ou reserva orgânica): capacidade extra que ajuda os organismos a funcionar até seus limites em tempos de estresse. Com a idade, os níveis de reserva tendem a cair e muitas pessoas não podem responder às demandas físicas extras tão bem quanto antes. Muitas atividades não exigem o nível máximo de desempenho. 
FUNÇÕES SENSORIAIS E PSICOMOTORAS
Visão: catarata, degeneração macular relacionada à idade e glaucoma. 
Audição: a perda da audição pode contribuir para uma falsa percepção de que a pessoa idosa seja distraída, desatenta e irritável. 
Diminuição da força, resistência e massa muscular. Perdas parcialmente reversíveis. 
Sono: tendem a dormir e sonha menos do que antes.
Depressão: pode acelerar os declínios físicos do envelhecimento. 
Demência: termo geral para o declínio comportamental e cognitivo de causas fisiológicas de interferir nas atividades diárias. 
Torna-se mais comum com a idade avançada. 
A maior parte das formas de demência é irreversível. 
Causa de demências mais comuns: 
Mal de Alzheimer (distúrbio cerebral); 
Mal de Parkinson (distúrbio neurológico); 
Demência por múltiplos infartos (série de pequenos acidentes vasculares cerebrais). 
Memória de curto prazo: 
Memória sensorial: armazenamento temporário, breve, inicial das informações sensoriais; tarefas que exigem repetição (repetir uma sequencia de números). Mantem-se eficiente com o passar dos anos. 
Memória de trabalho: armazenamento de curto prazo das informações que estão sendo ativamente processadas;
Memória de longo prazo: 
Memória episódica: experiências ou acontecimentos específicos, ligados a tempo e lugar: “diário mental” (quando e onde); ex.: o que comeu no café da manhã, trancar a casa etc.
Memória semântica: armazena o conhecimento prático factual, de linguagem e de costumes sociais: “enciclopédia mental”.
Memória de procedimento: inclui habilidades motoras, hábitos e processos que, uma vez apreendidos, podem ser ativados sem esforço consciente.

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