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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FACULDADE DE EDUCAÇÃO FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD AVALIAÇÃO À Distância 2 – 2019-2 Disciplina: Currículo Aluno (a): Michele Alves Lins de Oliveira Matr.: 15212080067 Polo: Belford Roxo A partir da charge, construa uma reflexão sobre a temática curricular em que aborde os seguintes itens: Perspectiva de currículo Currículo, docência e prática cotidiana; Currículo e conhecimento Dentre o que já estudamos, indique uma questão que também pode ser discutida a partir da análise da tirinha. Serão observados: clareza do texto, correção conceitual abordagem de todos os itens indicados como foco de análise apropriação autoral das discussões, textos estudados, pesquisas… (pode ter citação, isso não é problema, mas se essa for devidamente referenciada – indicando autor, ano e paginada citação, tal como nas normas da ABNT) Atenção à formatação do texto (fonte times new roman, 12, justificado, espaçamento de 1,5) e indicar as referências bibliográficas de acordo com as normas da ABNT. Se for encontrado qualquer tipo de plágio no trabalho, o mesmo será zerado. Boa prova! Quando falamos de currículo escolar, estamos falando de um dos principais elementos constituintes da escola, ele está presente desde as leis que regem os conteúdos e formas de organização escolar, até no Projeto Político Pedagógico e nas práticas em sala de aula. As charges de Marcelino fazem uma crítica pontual à abordagem clássica de currículo, que trata a educação sob uma visão mercadológica e da necessidade de se adotar uma educação para a transformação social. As propostas educacionais atuais tratam a educação sob um olhar mercadológico, vendo no aluno um produto que é fornecido à série seguinte quando está apto. O professor, por sua vez, é encarado como um fornecedor que prepara esse aluno com base nas matérias propostas, de maneira a tornar-se um produto. Por fim, os clientes, que são as famílias dos alunos, recebem o seu “produto” já pronto para encarar o mercado de trabalho. Nessa perspectiva de currículo, o governo assume uma característica de controle de qualidade, ao propor avaliações e rankings de melhores e piores escolas, jogando toda a “culpa” pelo fracasso escolar nas costas das escolas e alunos, eximindo-se por completo de suas obrigações. Para se romper com esse ciclo é necessário que a escola adote um posicionamento crítico em sua proposta pedagógica, enfatizando a necessidade de se promover uma educação para a preparação da vida em sociedade de forma a mostrar o seu lugar na sociedade propondo uma transformação social. Dessa forma é importante que a escola, ao preparar o seu PPP realize reflexões a cerca do indivíduo que ela quer formar, para quem ela quer trabalhar, de que maneira ela quer mudar a sociedade (mudar o mundo) de seus alunos. Promover o conhecimento do aluno é um dos grandes desafios da escola e do currículo, mas aqui não falamos só de promover o conhecimento técnico do aluno, mas sim o conhecimento de vivência, o conhecimento como uma prática social, acima de tudo, que possibilite ao alunado mudar os ditames da sociedade em que vive. Essas indagações trazem um reflexo para a prática pedagógica cotidiana, que deixa de cobrar somente números e matérias de aporte técnico devendo o professor, por sua vez, não se ver como o único detentor do saber e sim aquele que mediará a construção do saber do aluno partindo-se da realidade de vida de cada um dos alunos. De acordo com Fetzner (2010, vol 2 p.29 apud FREIRE, 1975 e 1977) o que se pretende é que o aluno ou aluna consiga avançar de uma determinada forma de ver a sua realidade (chamada realidade percebida) para outra forma (chamada concebida), mais elaborada e crítica. Por fim voltamos à crítica das charges, ao escolher os conteúdos para as aulas, montar os planos de aula, a escola deve ter um contato maior com seus alunos e comunidade, chegando a um modelo de prática que seja condizente com o interesse dos alunos e sociedade a qual ele está inserido, para trazer uma remontagem de sua realidade de maneira crítica, para, quem sabe dessa forma, mudarmos o mundo. Referências bibliográficas FETZNER, Andréa Rosana; Currículo v.2 1. ed. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2010. SOUSA, Mariana Pereira; SOUSA, Guida Scarlath Ranaira Bonfim de. A PERSPECTIVA DE CURRÍCULO NA ESCOLA: subtítulo do artigo. FIPED: Anais VIII FIPED, São Luis, v. 1, 2013. Disponível em: http://www.editorarealize.com.br/revistas/fiped/trabalhos/Trabalho_Comunicacao_oral_idinscrito_13_ea53cddbf07640fd969c118e81c34da1.pdf. Acesso em: 14 out. 2019.
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