Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Histologia sistema nervoso – resumo Ross Adriely Panetto – 82A COMPOSIÇÃO DO TECIDO NERVOSO O tecido nervoso consiste em dois tipos principais de células: os neurônios e as células de sustentação. NEURÔNIO: unidade funcional do SN. Corpo celular: contém o núcleo. Prolongamentos: conduzem o impulso para outras células. SINAPSE: os contatos especializados entre neurônios que possibilitam a transmissão de informações de um neurônio para o seguinte são denominados sinapses. Estabelece contato com outro neurônio ou com uma célula efetora. CÉLULAS DE SUSTENTAÇÃO: não condutoras. Neuroglia CENTRAL: • Oligodendrócitos • Astrócitos • Micróglia • Células ependimárias Neuróglia PERIFÉRICA: • Células de Schwann: circundam os prolongamentos das células nervosas. Isolamento. • Células Satélites: no interior dos gânglios. Circundam os corpos celulares. Análogas às células de Schwann. • Outras células associadas a estruturas periféricas. As funções dos vários tipos de células neurogliais incluem: • Suporte físico (proteção) para os neurônios • Isolamento dos corpos e prolongamentos das células nervosas, facilitando a rápida transmissão dos impulsos nervosos • Reparo de lesão neuronal • Regulação do meio líquido interno do SNC • Depuração dos neurotransmissores das fendas sinápticas • Troca metabólica entre o sistema circulatório e os neurônios do sistema nervoso. NEURÔNIOS Unidade funcional do SN. Célula do corpo humano com maior variedade de tamanho e formatos. Podem ser sensitivos, motores ou interneurônios. Os componentes funcionais de um neurônio incluem: corpo celular, axônio, dendritos e junções sinápticas. A porção terminal do axônio, a terminação sináptica, contem vários neurotransmissores. Axônio: transmite o impulso do corpo celular para um terminal especializado. É a porção condutora da célula. Dendritos: prolongamentos mais curtos. Transmite impulsos da periferia em direção ao corpo celular. O corpo celular dos neurônios multipolares constituem as porções receptoras da célula. Corpo celular: pericário. Contém o núcleo e organelas. Neurônios multipolares: 1 axônio e 2 ou mais dendritos. Neurônios motores e interneurônios. Neurônios bipolares: 1 axônio e 1 dendrito. São raros. Associados a receptores dos sentidos especiais. Encontrados na retina e nos gânglios do nervo vestibococlear. Neurônios pseudounipolares: apresentam um prolongamento, o axônio, que se bifurca próximo do corpo celular em dois ramos axônicos longos. Um ramo vai pra periferia e o outro por SNC. • Se desenvolvem a partir de um neurônio bipolar. Encontrado em gânglios da raiz dorsal e gânglios dos nervos cranianos (a maioria é sensitivo). CORPO CELULAR Quantidade abundante de RER e ribossomos livres. Corpúsculo de Nissl: conteúdo ribossômico. Se coram intensamente com corantes básicos. Correspondem a pilhas de RER. Cone axônico: desprovida de grandes organelas citoplasmáticas. Embora os neurônios não se repliquem, seus componentes subcelulares renovam-se regularmente. Neurônios apresentam alto nível de atividade de síntese. Em determinadas regiões do cérebro, como o bulbo olfatório e o giro denteado do hipocampo, essas células-tronco neurais são capazes de sofrer mitose e gerar novos neurônios. As células-tronco neurais também são capazes de migrar para locais de lesão e de se diferenciar em novas células nervosas. DENDRITOS • Prolongamentos citoplasmáticos que recebem estímulos de outros neurônios ou do ambiente externo. • Recebe informações e transporta essa informação até o corpo celular. • Estão localizados próximos ao corpo celular. • Apresentam maior diâmetro que os axônios. • Não são mielinizados. • Formam ramificações extensas: árvores dedríticas. AXÔNIOS • Prolongamentos efetores que transmitem estímulos (informações) a outros neurônios ou a células efetoras. • Cada neurônio tem APENAS um axônio, que pode ser extremamente longo. • Origem do axônio: cone axônico. • Segmento inicial: local em que o potencial de ação é gerado no axônio. • Alguns terminais axîonicos grandes são capazes de sintetizar proteínas locais, que podem estar envolvidas nos processos da memória. SINAPSES São junções especializadas entre neurônios, que facilitam a transmissão dos impulsos de um neurônio para outro. Pode ser entre axônio e célula efetora também. Axodendríticas: axônio – dendrito. Associada à memória em longo prazo e ao aprendizado. Axossomática: ocorrem entre axônios e o corpo celular. Axoaxônicas: axônio-axônio. NEURÓGLIA PERIFÉRICA CÉLULAS DE SCHWANN No SNP, as células de Schwann produzem a bainha de mielina. A principal função das células de Schwann consiste em sustentar as fibras das células nervosas mielinizadas e não mielinizadas. A bainha de mielina circunda os axônios e isola o axônio do compartimento extracelular circundante do endoneuro. As fibras não mielinizadas também são envolvidas e nutridas pelo citoplasma das células de Schwann. Ajudam na limpeza de resíduos do SNP e orientam o recrescimento de axônios do SNP. Externamente à bainha de mielina em desenvolvimento e em contiguidade, há um fino colar externo de citoplasma perinuclear, denominado bainha de Schwann. Estudos estruturais e genéticos indicam que a ocorrência de mutações nos genes humanos que codificam a P0 produz uma mielina instável e pode contribuir para o desenvolvimento de doenças desmielinizantes. A espessura da bainha de mielina na mielinização é determinada pelo diâmetro do axônio, e não pela célula de Schwann. O nó de Ranvier representa a junção entre duas células de Schwann adjacentes. A bainha de mielina é segmentada. A junção entre células de Schwann adjacentes é desprovida de mielina; esse local é denominado nó de Ranvier. É a região em que o impulso elétrico é regenerado para a propagação em alta velocidade pelo axônio. A mielina entre dois nós de Ranvier sequenciais é denominada segmento internodal. Os axônios não mielinizados no sistema nervoso periférico são envolvidos pelas células de Schwann e sua lâmina externa. As células de Schwann são alongadas paralelamente ao eixo longo dos axônios. Um único axônio ou um grupo de axônios pode estar envolto por uma única invaginação da superfície da célula de Schwann. CÉLULAS-SATÉLITE Pequenas células cubóides. Formam uma camada completa em torno do corpo celular. Os prolongamentos das células neurais precisam penetrar entre as células-satélite para estabelecer uma sinapse. Ajudam a manter um microambiente controlado em torno do corpo neural no gânglio, propicia um isolamento elétrico. Via para trocas metabólicas. Não sintetizam mielina. NEURÓGLIA CENTRAL Astrócitos: morfologicamente heterogênicos. Fornece suporte físico e metabólico. Oligodendrócitos: células pequenas, atuam na formação e manutenção da mielina no SNC. Micróglia: células muito pequenas, com pequenos núcleos alongados e escuros. Apresentam propriedade fagocítica. Células ependimárias: células colunares que revestem os ventrículos cerebrais e o canal do epêndima. Há uma dependência funcional entre as células neurogliais e os neurônios. As células gliais radiais atuam como arcabouço físico, que direciona migração dos neurônios para a sua posição apropriada no encéfalo durante o desenvolvimento embrionário.ASTRÓCITOS Estão estreitamente associados aos neurônios para sustentar e modular as suas atividades. São as maiores células da neuroglia. Não formam mielina. Astrócitos protoplasmáticos: predominam na substância cinzenta. Muitos prolongamentos, porem curtos e ramificados. Astrócitos fibrosos: mais comuns na substância branca. Menor número de prolongamentos, que são relativamente retos. OBS.: Ambos contêm GFAP. No entanto, é mais numero nos astrócitos fibrosos. Os tumores que se originam de astrócitos fibrosos, os astrocitomas fibrosos, representam cerca de 80% dos tumores cerebrais primários em adultos. Podem ser identificados ao microscópio e pela sua afinidade para a GFAP. Desempenham papel importante no movimento dos metabólitos e produtos de degradação para os neurônios. Ajudam a manter as junções de oclusão dos capilares que formam a barreira hematoencefálica. Fornecem uma cobertura para as áreas desnudas dos axônios mielinizados (Nós de Ranvier). Os prolongamentos dos astrócitos protoplasmáticos formam a glia limitante, uma barreira relativamente impermeável que circunda o SNC. Regulam as concentrações de K+, mantendo, assim, o microambiente e modulando as atividades dos neurônios, visto que sua membrana plasmática contém uma quantidade abundante de bombas K+ e canais K+. OLIGODENDRÓCITOS Produzem e mantêm a bainha de mielina no SNC. A formação da bainha no SNC é mais complexa que o simples enrolamento das membranas mesoaxônicas da Célula de Schwann que ocorre no SNP. Com frequência, estão alinhados em fileiras entre os axônios. Os múltiplos prolongamentos de um único oligodendrócito podem mielinizar um axônio ou vários axônios próximos. A bainha de mielina no SNC difere daquela do SNP. Os oligodendrócitos no SNC expressam proteínas específicas da mielina, diferentes daquelas expressas pelas células de Schwann no SNP. A mielina no SNC exibe menor número de incisuras de Schmidt-Lanterman. Oligodendrócitos não possuem lâmina externa. Há pouco ou nenhum citoplasma na camada mais externa da bainha de mielina. Os nós de Ranvier são maiores que aqueles do SNP. O que faz com que a condução saltatória seja ainda mais eficiente no SNC em relação ao SNP. A ausência de células de sustentação ao redor dos axônios não mielinizados, associada à ausência de componentes da lâmina basal e do tecido conjuntivo no SNC, ajuda a distinguir o SNC do SNP em cortes histológicos e em amostras para MET. MICRÓGLIA É constituída por células fagocíticas. Originam-se de células progenitoras de granulócitos/monócitos. A micróglia desempenha papel de importância crítica na defesa contra microrganismos invasores e células neoplásicas. As células microgliais removem bactérias, células defeituosas e restos de células que sofreram apoptose. As células da micróglia são as menores células neurogliais e apresentam núcleos pequenos e alongados. CÉLULAS EPENDIMÁRIAS Formam o revestimento de tipo epitelial dos ventrículos do encéfalo e do canal vertebral. Formam uma área única de células cubóides a colunares. Ligadas por complexos juncionais. Não apresentam lâmina basal. A superfície apical das células contém cílios e microvilosidades. Estas últimas envolvidas na absorção do líquido cerebrospinal. Tanicitos: não contém cílios. Participação no transporte de substâncias do líquido cerebrospinal para o sangue. São sensíveis a concentração de glicose. As células ependimárias modificadas e os capilares associados são denominados plexo corióideo. ORIGEM DAS CÉLULAS DO TECIDO NERVOSO Neurônios + neuroglia central (exceto micóglia: origem neuroectodérmica do tubo neural. Não sofrem mais mitose após sua e maturação. OBS.: Entretanto, pequenas células remanescentes do desenvolvimento, chamadas células-tronco neurais, retém a capacidade de se dividir pois migram para os locais de lesão e diferenciam-se em células funcionais. Precursores dos oligodendrócitos: alta capacidade de migração. Os astrócitos imaturos migram para o córtex, onde se tornam maduros. Células ependimárias: derivam da proliferação de células neuroepiteliais que circundam o canal do tubo neural em desenvolvimento. Micróglia: originam-se de precursores de macrófagos mesodérmicos, especificamente das células progenitoras de granulócitos/monócitos (GMP) na medula óssea. Expressa a classe de filamentos de vimentina. Células ganglionares do SNP + neuroglia periférica: derivadas da crista neural. Proliferação e a migração de células precursoras ganglionares da crista neural para seus futuros locais ganglionários, em que sofrem proliferação adicional. Inicialmente, é produzido maior número de células do que o necessário. As células que não estabelecem contato funcional com um tecido alvo sofrem apoptose. As células de Schwann imaturas que se associam a axônios de grande diâmetro tornam-se células de Schwann mielinizadas, enquanto as que se associam a axônios de pequeno diâmetro tornam-se células não mielinizadas. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO O nervo periférico consiste em um feixe de fibras nervosas mantidas juntas por tecido conjuntivo. Fibra nervosa: pode indicar o axônio com todos os seus revestimentos ou apenas o axônio. Também pode indicar qualquer prolongamento de uma célula nervosa, seja um dendrito ou um axônio. Os corpos celulares dos nervos periféricos podem estar localizados dentro do SNC ou fora dele, em gânglios periféricos. Os gânglios contêm grupos de corpos celulares neuronais e fibras nervosas que chegam e partem dele. COMPONENTES DE TECIDO CONJUNTIVO DE UM NERVO PERIFÉRICO As fibras nervosas e suas células de Schwann associadas são mantidas juntas por tecido conjuntivo. ENDONEURO É formado por tecido conjuntivo frouxo, que circunda cada uma das fibras nervosas. Apresenta fibrilas colágenas, provavelmente secretadas pelas células de Schwann. Possui fibroblastos, ainda que não muitos. Possui mastócitos e macrófagos que participam do reparo do tecido nervoso. PERINEURO Formado por um tecido conjuntivo especializado, que circunda cada fascículo nervoso. Contribui para formação da BHE. As células perineurais contêm receptores, transportadores e enzimas que proporcionam o transporte ativo de substâncias. As células são justapostas e achatadas, unidas por zônulas de oclusão. São contráteis e contêm um número apreciável de filamentos de actina. Existe fibrilas colágenas, mas os fibroblastos estão ausentes. Não são encontradas células típicas do sistema imune. EPINEURO Tecido conjuntivo denso não modelado, que circunda e une os fascículos nervosos em um feixe comum. Tecido adiposo pode estar associado ao epineuro dos nervos de maior calibre. Os vasos sanguíneos que suprem os nervos seguem o seu trajeto ao longo do epineuro, e seus ramos penetram no nervo e seguem dentro do epineuro. OBS.: endoneuro é pouco vascularizado. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL Encéfalo + medula espinhal No encéfalo, a substância cinzenta forma uma cobertura externa ou córtex; a substância branca forma a parte interna ou medula. Córtex cerebral: corpos celulares + axônios + dendritos + células gliais centrais. Constitui o local de sinapses. A rede de prolongamentos axônicos, dendríticos e gliais associada à substância cinzenta é denominada neurópilo. Substância branca: axônios das células nervosas+ células gliais + vasos sanguíneos. A substância branca contém um número consideravelmente menor de células por unidade de área. ORGANIZAÇÃO DA MEDULA ESPINAL Substância cinzenta: substância interna de coloração marromacinzentada, em formato de borboleta, que circunda o canal central. Contém corpos celulares neuronais e seus dendritos + axônios + neuroglia central. As sinapses ocorrem apenas na substância cinzenta. OBS.: Núcleo significa um agrupamento ou grupo de corpos celulares neuronais, juntamente com fibras e neuróglia. Substância branca: substância periférica esbranquiçada. Contém apenas cursos de axônios mielinizados e não- mielinizados que trafegam para a medula espinal. TECIDO CONJUNTIVO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL DURA-MÁTER Camada mais externa. Folheto relativamente espesso de tecido conjuntivo denso. É continua com o periósteo. Dentro da dura-máter há espaços revestidos por endotélio, que atuam como principais canais para o retorno de sangue do encéfalo. ARACNOIDE Essa origem comum da pia-aracnóide é evidente nas meninges do adulto, em que numerosos filamentos de tecido conjuntivo (trabéculas aracnóideas) passam entre a piamáter e a aracnoidemáter. A está em contato com a superfície interna da duramáter e estende delicadas trabéculas de aracnóide-máter até a pia-máter na superfície do encéfalo e da medula espinal. O espaço conectado por essas trabéculas é o subaracnóideo, espaço que contém o líquido cerebrospinal. PIA-MÁTER A piamáter situa-se diretamente sobre a superfície do encéfalo e da medula espinal. OBS.: Ambas as superfícies da aracnóide-máter, a superfície interna da piamáter e as trabéculas são cobertas por uma fina camada de epitélio pavimentoso. RESPOSTA DOS NEURÔNIOS À LESÃO No SNP: os axônios lesionados se regeneram rapidamente. No SNC: os axônios que forem seccionados no SNC geralmente não conseguem se regenerar. Essa diferença está provavelmente relacionada com a incapacidade dos oligodendrócitos e das células da micróglia de fagocitar os resíduos de mielina. Pode ainda estar relacionada com a restrição da migração de um grande número de macrófagos pela barreira hematoencefálica. Como os resíduos de mielina contêm vários inibidores da regeneração dos axônios, sua remoção é essencial para o progresso da regeneração. Diferentemente das células de Schwann, se os oligodendrócitos perdem contato com os axônios, eles sofrem apoptose – ou seja, um processo de morte celular programada. No SNP, as células de Schwann iniciam a remoção dos resíduos de mielina, já que macrófagos residentes tornam-se ativados após a ocorrência de lesão nervosa e fagocitam os resíduos de mielina. No SNC, a depuração ineficinete dos resíduos de mielina, devido ao acesso limitado dos macrófagos, a atividade fagocítica ineficiente da micróglia e a formação de uma cicatriz derivada dos astrócitos restringem seriamente a regeneração nervosa. Outro fator que afeta a regeneração nervosa é a formação de uma cicatriz glial (derivada dos astrócitos), que preenche o espaço vazio deixado pelos axônios degenerados. OBS.: Se os brotos axônicos não restabelecerem contato com as células de Schwann apropriadas, os brotos crescem de maneira desorganizada, resultando em massa de prolongamentos axônicos emaranhados, conhecida como neuroma traumático ou neuroma de amputação. CEREBELO O córtex é rico em corpos celulares e axônios não mielinizados, o que lhe confere a coloração acinzentada. Histologicamente é divido em três camadas: camada molecular, camada de células de Purkinje e camada granular. • Camada molecular: A mais externa, localizada abaixo da pia-máter. Composta por células em cesto, estreladas e dendritos das céls. de Purkinje. • Camada de Purkinje: É a camada intermediária, composta pelas células de Purkinje. • Camada granular: Ultima camada do córtex, fica próxima a substância branca da medula. É composta por células granulosas e os axônios das células de Purkinje. Esses pequenos neurônios, denominados células granulosas, recebem impulsos provenientes de outras partes do SNC e emitem axônios até a camada molecular, na qual se ramificam no formato de um T. Desse modo, os axônios entram em contato com os dendritos de várias células de Purkinje e com células em cesto. Fibras aferentes (musgosas) estabelecem contato com as células granulosas nas áreas levemente coradas, denominadas glomérulos glomérulos.
Compartilhar