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Caso concreto perguntas Empresarial II 1 ao 16

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DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 1
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
Fernando emitiu um título de crédito em favor de Renata, o qual circulou através de 
diversos endossos até o atual portador. Após o prazo de vencimento, o portador decidiu 
executar um dos endossantes, tendo em vista que o título não foi pago pelo devedor 
original. Todavia, ao ser executado, o endossante alegou em sua defesa que não poderia 
ser executado, haja vista que recebeu o título de um menor, o qual não teria capacidade 
civil, e o que tornaria nula a cadeia de endossos. Diante dessa situação hipotética, 
pergunta-se:
 
a) Tem fundamento a defesa apresentada pelo endossante?
 
b) Qual o princípio que pode ser aplicado no caso em tela?
.
 
QUESTÃO OBJETIVA 1:
 
São princípios gerais dos títulos de crédito:
 
a) literalidade, forma e causa.
b) forma, causa e abstração.
c) negociabilidade, anterioridade e literalidade.
d) modelo, cártula e autonomia
e) cartularidade, literalidade e autonomia
 
QUESTÃO OBJETIVA 2:
Quanto à classificação dos títulos de crédito, é incorreto afirmar:
 
a) Quanto ao modelo, os títulos podem ser classificados como livres (letra de câmbio e 
nota promissória) e vinculados (cheque e duplicata).
b) quanto à estrutura, os títulos se classificam como ordem de pagamento ou promessa de 
pagamento.
c) como exemplo de ordem de pagamento, temos a letra de câmbio, e como promessa de 
pagamento a nota promissória.
d) quanto às hipóteses de emissão, os títulos de créditos podem ser classificados em 
causais e não causais.
e) todos os títulos de crédito existentes no Brasil podem ser considerados não causais, 
visto que não dependem de causa específica para serem emitidos.
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 2
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
Fernando Lopes emite uma letra de câmbio em face de Luan e a favor de Eduarda, que a 
endossa em branco para Rebeca, a qual endossa em preto para Maria que, por sua vez, 
também endossa em preto para João. Este endossa em branco e repassa o título para 
Dora, que repassa o título por tradição para Eunice, e assim vai por Emerson e Vitor. Por 
fim, Vitor transmite o título para Miro, através de endosso em preto. Diante disso:
 
a) Determine quais os obrigados pelo pagamento do referido título.
 
b) Especifique o principal efeito do endosso realizado por Vitor.
.
 
QUESTÃO OBJETIVA 1:
 
No que se refere ao instituto do aval, assinale a alternativa correta:
 
a) o aval tem exatamente os mesmos efeitos do endosso.
b) em qualquer título de crédito, é vedado o aval parcial, conforme determina o artigo 
897, parágrafo único do Código Civil.
c) no caso das letras de câmbio, é permitido o aval parcial, por força de previsão em 
legislação especial.
d) o aval corresponde a um tipo de fiança, tendo em vista que possui as mesmas 
características.
e) assim como a fiança, o aval admite benefício de ordem, ou seja, primeiramente a 
cobrança deve recair sobre o avalizado, e depois sobre o avalista.
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 3
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(VIII Exame Unificado da OAB – 2ª Fase – Empresarial – Prático-Profissional – 2012) 
Pedro emite nota promissória para o beneficiário João, com o aval de Bianca. Antes do 
vencimento, João endossa a respectiva nota promissória para Caio. Na data de 
vencimento, Caio cobra o título de Pedro, mas esse não realiza o pagamento, sob a 
alegação de que sua assinatura foi falsificada. Após realizar o protesto da nota 
promissória, Caio procura um advogado com as seguintes indagações:
 
A) Tendo em vista que a obrigação de Pedro é nula, o aval dado por Bianca é válido?
 
B) Contra qual(is) devedor(es) cambiário(s) Caio poderia cobrar sua nota promissória?
 
Responda, justificadamente, empregando os argumentos jurídicos apropriados e 
indicando os dispositivos legais pertinentes.
 
.
 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA :
 
(MAGISTRATURA/MG – VUNESP – 2012) É correto afirmar que o cancelamento do 
protesto, após quitação do débito:
 
a) é ônus do credor
b) é ônus do devedor
c) é ônus do tabelião de protestos, que deverá proceder de ofício.
d) dependerá sempre de intervenção do Poder Judiciário, mediante alvará ou 
mandado, conforme seja jurisdição voluntária ou contenciosa
 
 
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 4
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(OAB – XIV Exme – Prático-Profissional – 2ª Fase – 2014) Uma letra de câmbio foi 
sacada por Celso Ramos com cláusula “sem despesas” e vencimento no dia 11.09.2013. 
O tomador, Antônio Olinto, transferiu a cambial por endosso para Pedro Afonso no dia 
03.09.2013. O título recebeu três avais, todos antes do vencimento, sendo dois em branco 
e superpostos, e um aval em preto em favor de Antônio Olinto. A letra de câmbio foi 
aceita e o endossatário apresentou o título para pagamento ao aceitante no dia 
12.09.2013. Diante da recusa, o portador, no mesmo dia, apresentou o título a protesto 
por falta de pagamento, que foi lavrado no dia 18.09.2013. 
 
Com base nas informações contidas no texto e na legislação cambial, responda aos 
seguintes itens. 
 
A) Quem é o avalizado nos avais em branco prestados na letra de câmbio? São avais 
simultâneos ou sucessivos? Justifique. 
B) Nas condições descritas no enunciado, indique e justifique quem poderá ser 
demandado em eventual ação cambial proposta pelo endossatário? 
.
 
QUESTÃO OBJETIVA:
 
(TJMG – Juiz – 2014) Com relação à nota promissória, analise as afirmativas, 
assinalando com V as verdadeiras e com F as falsas. 
 
( ) O prazo para ajuizamento de ação monitória em face do emitente de nota promissória 
sem força executiva é quinquenal, a contar do dia seguinte ao vencimento do título. 
( ) A ação cambial contra o endossador e o avalista da nota promissória prescreve em 
trinta e seis meses contados do dia em que ação pode ser proposta. 
( ) O devedor somente poderá opor ao portador da nota promissória exceção fundada em 
direito pessoal, na nulidade de sua obrigação e na falta de requisito necessário ao 
exercício da ação cambial. 
( ) Sendo a nota promissória rural, emitida por uma cooperativa em favor de seus 
cooperados, um título de crédito de natureza causal, a respectiva execução se encontra 
vinculada à eficácia do negócio jurídico subjacente. 
Assinale a alternativa que apresenta sequência CORRETA.
 
a) FVVF
 
b) VFVV
 
c) VVFF
 
d) FFFV
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 5
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
Maria e Bernardo são casados e possuem conta corrente no Banco Brasileiro S.A. Para 
efetuar o pagamento de um tratamento dentário da esposa, Bernardo emite um cheque no 
valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em favor do dentista Alberto. Sendo assim, o 
dentista depositou o cheque e foi surpreendido pela devolução do cheque por falta de 
fundos. Tendo em vista que não conseguiu o pagamento do cheque, Alberto promoveu 
execução em face de Maria, tendo em vista que foi a usuária do tratamento dentário. 
Analisando caso concreto, responda as seguintes questões:
 
a) Tendo em vista que a conta corrente é conjunta, será procedente a execução em face de 
Maria?
 
b) Quais os requisitos legais que devem conter num cheque?
 
.
 
QUESTÃO OBJETIVA:
 
(TJCE – Juiz – 2014) Antônio emitiu um cheque nominativo a José contra o Banco 
Brasileiro S.A. No mesmo dia, José endossou o cheque a Ricardo, fazendo constar do 
título que não garantiria o seu pagamento e que a eficácia do endosso estava subordinada 
à condição de que Maria, irmã de Ricardo, lhe pagasse uma dívida que venceriadali a dez 
(10) dias. Vinte (20) dias depois da emissão do título e sem que Maria tivesse honrado a 
dívida para com José, Ricardo apresentou o cheque para pagamento, mas o título lhe foi 
devolvido porque João não mantinha fundos disponíveis em poder do sacado. Nesse caso,
 
a) Ricardo não poderá endossar o cheque a terceiro, pois o cheque só admite um único 
endosso.
b) o endosso em preto de cheque nominativo exonera o emitente do título de 
responsabilidade pelo seu pagamento.
c) por força de lei, o emitente do cheque deve ter fundos disponíveis em poder do sacado, 
e a infração desse preceito prejudica a validade do título como cheque.
d) José responderá perante Ricardo pelo pagamento do cheque, porque se reputa não 
escrita cláusula que isente o endossante de responsabilidade pelo pagamento do título.
e) a despeito do inadimplemento de Maria, Ricardo ostenta legitimidade para cobrar o 
pagamento do título porque se reputa não escrita qualquer condição a que o endosso seja 
subordinado.
 
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 6
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(TJ/ DF /Juiz/ 2012) A respeito da assim chamada "duplicata virtual '', "duplicata 
escritural" ou "duplicata eletrônica", esclareça como se dá o seu saque e quais são os 
requisitos necessários para que tenha eficácia executiva, bem como forneça dois 
argumentos, retirados exclusivamente da Lei 5.474168 que, em tese, não permitiriam a 
constituição do crédito cambial na forma esclarecida.
 
.
 
QUESTÃO OBJETIVA:
 
(Magistratura PE – FCC/2011) No que tange à duplicata: 
a) o comprador poderá deixar de aceitá-la por vícios, defeitos e diferenças na qualidade 
ou na quantidade das mercadorias, exclusivamente. 
b) é lícito ao comprador resgatá-la antes do aceite, mas não antes do vencimento. 
c) trata-se de título causal, que por isso não admite reforma ou prorrogação do prazo de 
vencimento. 
d) é título protestável por falta de aceite, de devolução ou de pagamento, podendo o 
protesto ser tirado mediante apresentação da duplicata, da triplicata, ou ainda por simples 
indicações do portador, na falta de devolução do título. 
e) em nenhum caso poderá o sacado reter a duplicata em seu poder até a data do 
vencimento, devendo comunicar eventuais divergências à apresentante com a devolução 
do título.
 
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 7
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(TJRJ – XLIV Concurso – Magistratura – 2ª fase – adaptada) A Representações de Papéis 
Ltda, com sede nesta cidade, é notificada por B Celulose S/A, dando conta da extinção do 
contrato firmado entre as partes, em maio de 2017, que vigorava por prazo 
indeterminado. Na oportunidade, foi esclarecido que a partir do recebimento da referida 
notificação, novos negócios em nome da notificante, não poderiam ser realizados, pois 
esta passaria a operar diretamente com os clientes os respectivos pedidos. Inconformada, 
A propõe ação em face de B, onde sustenta que fez grandes investimentos no interesse 
desta última, não deu causa à extinção do contrato, cujos negócios dele oriundos 
representavam 80% do seu faturamento, não tendo sido observado o prazo legal para que 
a notificação pudesse surtir o efeito pretendido. Além disso, a cessação abrupta da 
atividade desenvolvida acarretara danos materiais e morais que pretendia ver 
indenizados. Esclareça qual a disciplina legal a ser adotada, bem como explique as 
peculiaridades do contrato e o alegado direito à indenização.
 
.
 
QUESTÃO OBJETIVA:
 
(ADVOGADO PETROBRÁS – CESGRANRIO/2011) Quando um empresário licencia o 
uso de sua marca a outro, prestando-lhe serviços de organização empresarial, com ou sem 
venda de produtos, mediante remuneração direta ou indireta, sem que fique caracterizado 
vínculo empregatício, tem-se um contrato de:
a) compra e venda mercantil.
b) comodato.
c) franquia.
d) corretagem.
e) comissão mercantil.
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Título
Caso Concreto 8
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(XIII Exame OAB - 2014.1 (FGV – MAR/14) Direito Empresarial Banco Colares S/A, 
com fundamento no inadimplemento de contrato de alienação fiduciária em garantia 
celebrado nos termos do artigo 66-B, da Lei nº 4.728/65, requereu a busca e apreensão do 
bem, com pedido de liminar. Previamente ao pedido, o fiduciário comprovou o não 
pagamento por Augusto Corrêa, fiduciante, das quatro últimas parcelas do financiamento. 
O pedido foi deferido e a liminar executada. O fiduciante não apresentou resposta no 
prazo legal, porém, dois dias após executada a liminar, pagou a integralidade da dívida 
pendente, em conformidade com os valores apresentados pelo fiduciário na inicial. 
Diante do pagamento comprovado nos autos, o Juiz determinou a entrega do bem livre de 
ônus, mas este já havia sido alienado pelo fiduciário durante o prazo legal para o 
pagamento da dívida. O fiduciário justificou sua conduta pela ausência de resposta do 
fiduciante ao pedido de busca e apreensão. 
 
a) Poderá ser aplicada alguma penalidade ao fiduciário pela alienação do bem, ou este 
agiu em exercício regular do direito? Justifique
 
b) Comprovado pelo fiduciante que a alienac¸a~o do bem lhe causou danos emergentes e 
lucros cessantes, que medida podera´ propor seu advogado em face do fiducia´rio?
 
.
 
QUESTÃO OBJETIVA:
 
(MAGISTRATURA/DF – 2011) Espécie de leasing em que o bem arrendado já pertence 
à empresa arrendadora é:
 
A) leasing financeiro;
B) leasing de retorno;
C) leasing operacional;
D) nenhuma das alternativas anteriores é correta.
 
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 9
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(XXII Exame de Ordem Unificado – 2017.1) Na recuperação judicial de Têxtil Sonora 
S/A, o Banco Japurá S/A, titular de 58% dos créditos com garantia real, indicou ao juiz 
os representantes e suplentes de sua classe no Comitê de Credores. Xinguara 
Participações S/A, credora da mesma classe, impugnou a referida indicação, alegando 
descumprimento do Art. 35, inciso I, alínea b, da Lei nº 11.101/2005, porque a 
assembleia-geral de credores tem por atribuições deliberar sobre a constituição do Comitê 
de Credores, assim como escolher seus membros e sua substituição, não tendo havido 
deliberação nesse sentido. Ademais, aduz a impugnante que não houve manifestação do 
Comitê de Credores, já constituído apenas com representantes dos credores trabalhistas e 
quirografários, sobre a proposta do devedor de alienação de unidade produtiva isolada 
não prevista no plano de recuperação. Ouvido o administrador judicial, este não se 
manifestou sobre a primeira impugnação e, em relação à segunda, opinou pela sua 
improcedência em razão de não constar do rol de atribuições legais do Comitê 
manifestar-se sobre a proposta do devedor. Com base na hipótese apresentada, responda 
aos itens a seguir.
 
a) Deveria ter sido convocada assembleia de credores para eleição dos representantes da 
classe dos credores com garantia real, como sustenta a credora Xinguara Participações 
S/A? 
 
b) Deve ser acatada a opinião do administrador judicial sobre a dispensa de oitiva do 
Comitê de Credores por falta de previsão legal?
 
.
 
QUESTÃO OBJETIVA:
 
(Ministério Público/SP – 2011) A atual Lei de Falências, que regula a Recuperação 
Judicial, a Extrajudicial e a Falência do empresário e da sociedade empresária, instituída 
por meio da Lei n.º 11.101, de 9 de fevereiro de 2005, trouxe uma profunda reforma no 
direito falimentar brasileiro. Das alternativas a seguir, a única correta é:
 
a) a suspensão das ações de execução contra o devedor, na Recuperação 
Judicial, não excederá o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados do 
deferimentodo processamento da Recuperação, prorrogáveis uma única vez por 
60 (sessenta) dias, a critério do Juiz.
b) a remuneração do administrador judicial não pode exceder a 10% (dez por 
cento) do valor devido aos credores submetidos à Recuperação Judicial.
c) a constituição do Comitê de Credores é obrigatória, na Falência e na 
Recuperação Judicial, e, dentre suas responsabilidades, estão a fiscalização e o 
exame das contas do administrador judicial.
d) havendo objeção ao Plano de Recuperação Judicial, o Juiz deverá deliberar 
sobre o assunto, após parecer do Comitê de Credores, administrador judicial e 
Ministério Público.
e) a intimação do Ministério Público será realizada, no processo de Recuperação 
Judicial, após o deferimento do processamento da Recuperação Judicial.
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 10
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(FGV - OAB – VIII Exame – Prova Prático-Profissional – 2014 – adaptada) Em 
29/01/2010, ABC Barraca de Areia Ltda. ajuizou sua recuperação judicial, distribuída à 
1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro. Em 03/02/2010, 
quarta-feira, foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico do Rio de Janeiro (“DJE-RJ”) a 
decisão do juiz que deferiu o processamento da recuperação judicial e, dentre outras 
providências, nomeou o economista João como administrador judicial da sociedade. 
Decorridos 15 (quinze) dias, alguns credores apresentaram a João as informações que 
entenderam corretas acerca da classificação e do valor de seus créditos. Quarenta e cinco 
dias depois, foi publicado, no DJE-RJ e num jornal de grande circulação, novo edital, 
contendo a relação dos credores elaborada por João. No dia 20/04/2010, você é procurado 
pelos representantes de XYZ Cadeiras Ltda., os quais lhe apresentam um contrato de 
compra e venda firmado com ABC Barraca de Areia Ltda., datado de 04/12/2009, pelo 
qual aquela forneceu a esta 1.000 (mil) cadeiras, pelo preço de R$ 100.000,00 (cem mil 
reais), que deveria ter sido pago em 28/01/2010, mas não o foi. Diligente, você verifica 
no edital mais recente que, da relação de credores, não consta o credor XYZ Cadeiras 
Ltda. E, examinando os autos em cartório, constata que o quadro-geral de credores ainda 
não foi homologado pelo juiz.
 
Diante da situação narrada no enunciado da questão, qual seria a medida processual 
cabível e o respectivo fundamento legal para que a sociedade XYZ Cadeiras Ltda. possa 
ser incluída no quadro de credores da referida recuperação judicial?
.
 
QUESTÕES OBJETIVAS:
 
1. (CESPE – OAB/SP – 2007) No tocante à habilitação de crédito e impugnação 
previstas na Lei n.º 11.101/05, é correto afirmar que:
a) na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários, com exceção 
daqueles derivados da relação de trabalho, não terão direito a voto nas deliberações 
da assembléia geral de credores, ressalvada a hipótese de homologação do quadro 
geral de credores contendo tais créditos.
b) na falência, os credores retardatários farão jus aos rateios extras eventualmente 
realizados, mas ficarão sujeitos ao pagamento de custas, não se computando os 
acessórios compreendidos entre o término do prazo e a data do pedido de 
habilitação.
c) após a homologação do quadro geral de credores, é vedado qualquer pedido de 
retificação para inclusão de créditos retardatários.
d) da decisão judicial sobre a impugnação caberá recurso de apelação.
 
 
2. (EJEF – Juiz Estadual/MG – 2008) Quanto à falência e à recuperação judicial, 
é INCORRETO afirmar que:
a) Na falência, os créditos retardatários perderão o direito a rateios 
eventualmente realizados e ficarão sujeitos ao pagamento de custas, não se 
computando os acessórios compreendidos entre o término do prazo e a data do 
pedido de habilitação.
b) Após a homologação do quadro-geral de credores, aqueles que não 
habilitaram seu crédito poderão, observado, no que couber, o procedimento 
ordinário previsto no Código de Processo Civil, requerer ao juízo da falência ou 
da recuperação judicial a retificação do quadro-geral para inclusão do respectivo 
crédito.
c) Na recuperação judicial, os titulares de créditos retardatários têm direito a 
voto nas deliberações da assembléia-geral de credores.
d) As habilitações de crédito retardatárias, se apresentadas antes da 
homologação do quadro-geral de credores, serão recebidas como impugnação.
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 11
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(BNDES – Advocacia – 2010) Uma empresa propôs aos seus credores recuperação 
extrajudicial em 15 de janeiro de 2014, solicitando a homologação judicial 2 (dois) meses 
depois, com a assinatura de 2/3 (dois terços) das dívidas com credores trabalhistas e 3/5 
(três quintos) das dívidas com credores quirografários. Esse pedido foi acompanhado do 
respectivo plano de recuperação, nos mesmos moldes do que havia sido concedido em 
dezembro de 2012 pelo mesmo Juízo. O procedimento adotado pela empresa teve como 
principal finalidade afastar qualquer possibilidade de pedido de falência, bem como 
priorizar o recebimento dos créditos que estavam vencidos em detrimento dos vincendos, 
caso afalência fosse decretada. Considerando esses dados, emita sua opinião legal, de 
maneira fundamentada, com base no pedido formulado pela empresa, à luz do 
ordenamento jurídico em vigor.
 
.
QUESTÃO OBJETIVA:
 
(MPT – Procurador do Trabalho – 2008) A respeito da recuperação extrajudicial assinale 
a alternativa CORRETA:
 
a) os credores trabalhistas, tributários, titulares de posição de proprietário 
fiduciário de bens móveis ou imóveis, de arrendador mercantil, de proprietário ou 
promitente vendedor de imóveis cujos respectivos contratos contenham cláusula 
de irrevogabilidade ou irretratabilidade, e de proprietário em contrato de venda 
com reserva de domínio e o credor decorrente de adiantamento de contrato de 
câmbio para exportação, não serão atingidos pelo plano de recuperação 
extrajudicial;
b) para simplesmente procurar seus credores e tentar encontrar, junto com eles, 
uma saída negociada para a crise, o empresário ou sociedade empresária precisará 
atender aos requisitos da Lei para a recuperação extrajudicial;
c) não haverá qualquer requisito a ser preenchido pelo empresário e a sociedade 
empresária para requerer a homologação do acordo de recuperação extrajudicial;
d) a desistência da adesão ao plano por parte do credor poderá ocorrer a 
qualquer momento, independentemente da distribuição do pedido de 
homologação;
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 12
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(TJRJ – Juiz - 2013) Determinada empresa ingressa com pedido de recuperação judicial 
perante uma das Varas Empresarias do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, tendo o juiz 
deferido seu processamento. 
 
a) Discorra sobre a possibilidade, ou não, da prorrogação do prazo de 180 dias previsto 
no art. 6º, parágrafo 4º da Lei nº 11.101/2005. 
 
b) Responda, de forma fundamentada, se o crédito decorrente de adiantamento de 
contrato de câmbio se sujeita à recuperação judicial.
 
 
QUESTÕES OBJETIVAS:
 
1. (TJDFT – Juiz Substituto/2005) Assinale a alternativa incorreta. Nos termos da 
Lei nº 11.101/2005, na hipótese de recuperação judicial, pode-se afirmar que:
 
a) não tem legitimidade para obter o benefício quem já o obteve há menos de 5 
anos;
b) se o sócio controlador tiver sido condenado por crime falimentar.
c) pode ser requerida pelos herdeiros do devedor.
d) que são legitimados para o pedido apenas as sociedades empresárias e não o 
empresário individual.
 
2. (FCC – TRT 6ª Região/PE – Juiz do Trabalho – 2013)O plano de recuperação 
judicial poderá prever, observada a legislação pertinente a cada caso, dentre outros meios 
de recuperação,
 
a) a ineficácia dos contratos de alienação fiduciária.
b) a alienação de bem objeto de garantia real, com a supressão da garantia, 
independente de aprovação expressa do credor titular da respectiva garantia.
c) nos créditos em moeda estrangeira, o afastamento da variação cambial, 
independentemente de aprovação expressa do credor titular do respectivo crédito.
d) a redução salarial e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção 
coletiva
e) o parcelamento dos créditos tributários no prazo máximo de quinze anos.
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 13
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(OAB – XI Exame de Ordem – Prático Profissional – 2013) José, empresário individual 
que teve sua falência decretada em 20.10.2011, vendeu um sítio de sua propriedade para 
Antônio, em agosto de 2011. Antônio prenotou a escritura de compra e venda do sítio em 
18.10.2011, mas o registro da transferência imobiliária só foi efetuado em 05.11.2011, 15 
(quinze) dias após a decretação da falência. Isto posto, responda aos itens a seguir. 
 
A) É válida e eficaz a compra e venda acima referida? 
 
B) A referida compra e venda poderia eventualmente vir a ser revogada?
 
.
 
QUESTÃO OBJETIVA:
 
1. (TJDFT – Juiz Substituto/DF – 2007) Assinale a assertiva correta:
 
 
a) A falência cessa os efeitos do mandato, cabendo ao mandatário, de imediato, 
prestar contas de sua gestão ao juízo falimentar.
b) Os juros bancários posteriores à decretação da falência, debitados da conta do 
falido, devem ser creditados de novo, a não ser que o banco depositário 
desconhecesse a falência de seu cliente quando apurou o lançamento.
c) O credor de coobrigados solidários cujas falências sejam decretadas tem o 
direito de concorrer em apenas uma delas, pela totalidade de seu crédito.
d) A decretação da falência não suspende o exercício do direito de retenção 
sobre os bens sujeitos à arrecadação.
 
2. (VUNESP – Procurador do Município/Ribeirão Preto-SP – 2007) O prazo de 
contestação na ação de falência será de:
 
a) 24 horas
b) 48 horas
c) 5 dias
d) 10 dias
e) 15 dias
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 14
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(FGV – OAB - XV Exame de Ordem Unificado – 2014 - Adaptada) João Lima Artigos 
Esportivos Ltda. celebrou contrato de locação de imóvel comercial, localizado na Galeria 
Madureira, para a instalação do estabelecimento comercial da sociedade. Atingida por 
forte crise setorial, a sociedade acumulou dívidas vultosas e não conseguiu honrá-las. 
Com a decretação da falência, como ficaria a situação do contrato de locação comercial 
celebrado pelo locatário?
 
.
QUESTÃO OBJETIVA:
 
(OAB/MG – 2007) São efeitos da sentença declaratória da falência, exceto:
 
a) a perda da administração dos bens do falido, que passam a ser guardados e 
conservados pelo administrador judicial nomeado pelo juiz.
b) a sujeição dos credores ao concurso universal da falência.
c) o encerramento dos contratos bilaterais do falido.
d) o encerramento das contas correntes do falido.
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 15
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(FGV – OAB - XIII Exame de Ordem Unificado – 2014 - Adaptada) A assembleia geral 
de credores da sociedade falida “Concessionária de Veículos Pereira Ltda.” aprovou, com 
o voto favorável de credores que representam 3/4 (três quartos) dos créditos presentes à 
assembleia, a constituição de sociedade formada pelos empregados do próprio devedor. 
Sobre esta modalidade de realização do ativo, determinado credor que votou 
contrariamente, questiona sobre a legalidade desse procedimento. Responda ao 
questionamento do credor, fundamentando sua resposta. 
 
.
 
QUESTÃO OBJETIVA:
 
1. (OAB/MG – 2008) Na falência, o crédito trabalhista habilitado conta com 
posição de destaque na hierarquia da classificação dos credores até o valor de 150 
salários mínimos. Em relação ao credor trabalhista cujo crédito superar esse limite, é 
verdade afirmar:
 
a) os saldos excedentes do seu crédito serão incluídos na classe dos créditos 
quirografários.
b) os saldos excedentes do seu crédito serão incluídos na classe dos créditos 
subordinados.
c) os saldos excedentes do seu crédito serão incluídos na classe dos créditos 
com privilégio especial.
d) os saldos excedentes do seu crédito não poderão ser reclamados na falência.
 
 
 
2. (OAB/MG – 2008) A preferência do crédito com garantia real na falência:
 
a) é limitada a 150 (cento e cinquenta) salários mínimos.
b) é limitada a ao valor do bem gravado.
c) é limitada a 50% da avaliação dos bens arrecadados.
d) é ilimitada.
DIREITO EMPRESARIAL APLICADO II - CCJ0134
Título
Caso Concreto 16
Descrição
CASO CONCRETO: 
 
(FGV – OAB - XIV Exame de Ordem Unificado – 2014 - Adaptada) Passa Sete Serviços 
Médicos S/A apresentou a seus credores plano de recuperação extrajudicial, que obteve a 
aprovação de mais de quatro quintos dos créditos de todas as classes por ele abrangidas. 
O plano estabeleceu a produção de efeitos anteriores à homologação judicial, 
exclusivamente, em relação à forma de pagamento dos credores signatários que a ele 
aderiram, alterando o valor dos créditos com deságio de 30% (trinta por cento). Diante do 
caso em tela, a companhia questiona sobre a possibilidade e a licitude do plano de 
recuperação judicial apresentado. Responda ao questionamento da companhia, 
fundamentando sua resposta.
 
.
 
QUESTÃO OBJETIVA:
 
1. (TJGO – Juiz - 2007) Assinale a alternativa que especifica um dos requisitos 
objetivos para a homologação do plano de recuperação extrajudicial:
 
a) Existência de plano de reestruturação do capital, propiciando o ingresso de 
recursos.
b) Não pode ser previsto no plano o pagamento antecipado de nenhuma dívida.
c) Previsão de realização parcial do ativo para obtenção de recursos necessários 
ao plano de recuperação da empresa.
d) Previsão de equalização de encargos financeiros, com redução de direitos 
creditórios dos credores da empresa.
 
2. (VUNESP – TJ/SP – 2013) Submetem-se aos efeitos da recuperação os 
seguintes créditos:
 
a) Garantidos por propriedade fiduciária de bens móveis ou imóveis e de 
arrendamento mercantil,.
b) Fiscais e parafiscais.
c) Debêntures com garantia real.
d) Importância entregue ao devedor, em moeda corrente nacional, decorrente de 
adiantamento a contrato de câmbio para exportação (ACC).

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