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TRABALHO PRÃ_TICAS EXAME FÃ_SICO (1)

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FUNDAÇÃO OSWALDO ARANHA
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOLTA REDONDA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ETAPAS DO EXAME FÍSICO 
Arthur Carlos
Ana Carolina Bohrer
Beatriz Marques
Éric Souza
Gabrielle Dias
Janine Rodrigues
Nathália Souza
Núbia Rodrigues
Sarah Prado
Tainá Lopes 
 
ETAPAS DO EXAME FÍSICO
Trabalho elaborado pelos alunos Arthur Carlos, Ana Carolina Bohrer, Beatriz Marques, Éric Souza, Gabrielle Dias, Janine Rodrigues, Nathália Souza, Núbia Rodrigues, Sarah Prado e Tainá Lopes apresentado ao curso de graduação em Enfermagem no Unifoa a disciplina Práticas do Cuidar II, ministrado pela professora Msc. Mariana Emilia da Silveira Bittencourt e Msc. Ary Carlos Spacoski da Silva.
INTRODUÇÃO
O exame físico de enfermagem é um conjunto de técnicas e manobras que os profissionais de enfermagem desenvolvem com o intuito de diagnosticar nos pacientes problemas associados a alguma patologia e com isso elaborar o planejamento da assistência de enfermagem. O objetivo do exame físico de enfermagem é avaliar um órgão ou sistema na busca de alterações anatômicas ou funcionais resultantes da patologia que o paciente apresenta e pode ser utilizado também para comprovar o bom funcionamento dos órgãos e sistemas. O exame físico de enfermagem se divide em sete etapas: inspeção, palpação, percussão, ausculta, olfato, ambiente e equipamentos (sendo estes os principais: inspeção, palpação percussão e ausculta). Um exame físico bem realizado pelo enfermeiro é uma arma importante na qualidade da assistência de enfermagem prestada, auxiliando no plano de cuidado. No presente trabalho abordaremos as principais etapas do exame físico evidenciando sua importância no cotidiano do profissional de enfermagem, a fim de determinar as intervenções a serem realizadas e a evolução do estado de saúde do cliente, pois além de ser imprescindível para avaliar a efetividade dos cuidados prestados, permite, dessa forma, a individualização da assistência de enfermagem.
INSPEÇÃO
A inspeção é a mais importante de todas as técnicas, por isso deverá ser utilizada no início de cada fase do exame físico. Inicia-se no primeiro encontro com o cliente, em que o enfermeiro começa a analisar o comportamento e o organismo do cliente. Por exemplo, verifica-se simetria de olhos, coloração de pele, distribuição de cabelos, movimentos físicos que podem indicar ansiedade, simetria física, entre outros. Utilizando seus conhecimentos e adquirindo experiência o enfermeiro poderá tornar-se sensível aos indícios visuais. É importante realizar uma avaliação no local onde o exame físico irá ser realizado. A iluminação é de fundamental importância, podendo em alguns momentos dificultar a inspeção realizada pelo enfermeiro.
 INSPEÇÃO GERAL
Aparência física: Idade, coloração da pele, sexo, características faciais, nível de consciência;
Estrutura corporal:	Estatura, postura, nutrição, posição, simetria e biótipo;
Mobilidade: Marcha, amplitude de movimento;
Comportamento: Expressão facial, vestuário, humor e afeto, higiene pessoal, fala.
PALPAÇÃO 
A palpação pode ser considerada a etapa do exame físico que fornece maiores informações diagnósticas. É realizada para avaliar o corpo em relação ao tamanho, às condições e à consistência dos órgãos, à presença de massas, à localização e à avaliação da dor local. A palpação utiliza o sentido do tato na avaliação dos seguintes fatores:
Textura;
Temperatura;
Umidade;
Localização;
Tamanho dos órgãos;
Detecção de aumentos de volume; 
Vibração ou pulsação;
Rigidez ou espasticidade;
Crepitação;
Presença de nódulos ou massas;
Existência de dor ou hipersensibilidade à palpação.
 Diferentes partes da mão podem ser indicadas para avaliar esses fatores:
Pontas dos dedos – melhores para a discriminação tátil fina, como textura da pele, edema, pulsação e determinação da presença de nódulos;
Preensão entre os dedos e o polegar – Para detectar posição, formato e consistência de um órgão ou massa;
 Dorso das mãos e dos dedos – melhor para determinar a temperatura, pois nessa região a pele é mais fina do que nas palmas das mãos;
 A base dos dedos (articulações metacarpofalangianas) ou a superfície ulnar da mão – ideais para detectar vibração.
	Faça uma abordagem tranquila e gentil. Aqueça as mãos (as unhas devem estar aparadas). Comece com uma palpação suave, para detectar as características da superfície e acostumar a pessoa com seu toque. Depois, realize uma palpação mais profunda, podendo orientar o paciente a usar técnicas de relaxamento, como visualização sugestionada ou respiração profunda. O sentido do tato fica amortecido por compressões intensas e contínuas. Onde for necessária uma palpação profunda, a compressão intermitente é indicada. A palpação profunda pode ser executada com uma das mãos ou com ambas. Neste último caso, uma das mãos (mão sensitiva) fica relaxada e colocada sobre a pele do paciente, enquanto a outra mão (mão ativa) aplica a pressão para a mão sensitiva. A mão que fica por baixo não exerce pressão diretamente e assim retém a sensibilidade necessária para detectar as características do órgão que está sendo examinado. A palpação bimanual também pode ser usada para envolver ou capturar determinadas partes ou órgãos do corpo, como é o caso dos rins, útero e dos anexos, para permitir uma delimitação mais precisa dessas estrutura.
PERCUSSÃO
Esta técnica consiste em golpear a pele do paciente com toques curtos e firmes com a função de avaliar as estruturas subjacentes. Esses golpes geram uma vibração palpável e uns sons característicos, que representa a localização, o tamanho e a densidade de um órgão. A percussão tem algumas utilidades, como:
Mapear a localização e as dimensões de um órgão de acordo com as modificações das notas de percussão entre as bordas do órgão e suas adjacências; 
Sinalizar a densidade (ar, líquidos ou sólidos) de uma estrutura;
Detectar massas anormais que sejam razoavelmente superficiais; as vibrações da percussão penetram cerca de 5 cm de profundidade – uma massa mais profunda não altera as notas de percussão;
Desencadear dor se a estrutura adjacente estiver inflamada, como nas regiões sinusais ou na área sobre o rim;
Desencadear um reflexo tendinoso profundo pelo uso de um martelo de percussão.
Dois métodos de percussão podem ser utilizados – o direto (imediato) ou indireto (mediato). Na percussão direta, a mão que golpeia entra em contato direto com a parte do corpo, produzindo um som (percussão do tórax do lactente e regiões sinusais do adulto). A percussão indireta envolve o uso de ambas as mãos. A mão que golpeia entra em contato com a outra mão, fixa e parada sobre a pele do paciente, gerando um som e uma vibração sutil. Realiza-se da seguinte forma:
Coloca-se o dedo médio da região não dominante do examinador (plessômetro) firmemente contra a superfície do corpo. Mantendo a palma ou os outros dedos afastados da pele, a ponta do dedo médio da mão dominante (plessor) golpeia a base da articulação distal do plessômetro. O examinador utiliza um golpe rápido e curto com o dedo plessor, mantendo o antebraço estacionário. O punho deve estar relaxado para conduzir adequadamente o golpe.
 CARACTERÍSTICAS DAS NOTAS DE PERCUSSÃO
	
	Qualidade
	Duração
	Localização
	Ressonância (som claro e atimpânico)
	Clara, oca;
	Moderada;
	Sobre o tecido pulmonar normal;
	Hiper-ressonância
(hipersonoridade)
	Retumbante;
	Mais longa;
	Normal sobre o pulmão infantil;
Anormal no adulto, sobre pulmões com hiperinsuflação, como no enfisema;
	Timpanismo
	Musical e retumbante (como um tambor de lata);
	Sustentada por mais tempo;
	Sobre vísceras ocas como estômago e intestino;
	Macicez
	Golpe abafado;
	Curta;
	Órgãos relativamente densos, como fígado e baço;
	Macicez
	Interrupção brusca do som, macicez absoluta.
	Muito curta.
	Quando não existe ar presente, sobre a musculatura da coxa, ossos ou tumor.
AUSCUTA
A ausculta é utilizada para se ouvir os sons produzidospelo nosso organizamos. Geralmente utiliza-se o estetoscópio para ampliar o sentido da audição. Com a prática da ausculta, o enfermeiro torna-se sensível às alterações sonoras produzidas pelo nosso organismo, conseguindo realizar a diferenciação dos sons normais dos anormais e, dentro dos anormais, quais são indicativos de determinadas patologias. O enfermeiro necessita de um estetoscópio de boa qualidade, que seja adaptável a ele. As olivas devem ser confortáveis, seu tubo deve medir cerca de 30 cm e sua cabeça deve possuir um diafragma e uma campânula. A campânula é utilizada para se ouvir sons graves, como por exemplo, sopros cardíacos e o diafragma para sons de alta frequência, como os respiratórios. 
	As quatro características de um som são a frequência ou altura, intensidade e sonoridade, qualidade e duração. Antes de avaliar os ruídos corporais, é preciso eliminar artefatos que possam gerar confusão na ausculta:
Qualquer ruído ambiental extra pode produzir um “ruído de fundo” em seu estetoscópio; o ambiente deve estar silencioso;
Mantenha a sala de exames aquecida. Se a pessoa começar a tremer, as contrações musculares involuntárias podem abafar outros sons;
Aqueça as terminações do estetoscópio, esfregando-as na palma da mão. Isso evita o “sinal do candelabro” provocado ao se colocar a extremidade fria do estetoscópio no peito aquecido do paciente;
A fricção da campânula ou do diafragma contra o tórax cabeludo de um paciente do sexo masculino gera um som de estertoração fina, que simula os ruídos respiratórios anormais denominados estertores ou crepitações. Para minimizar esse problema, umedeça os pêlos antes de auscultar a região;
Nunca ausculte sobre as vestes do paciente. Coloque o estetoscópio sob a vestimenta para auscultar, porém com cuidado para que a roupa não seja friccionada contra o estetoscópio;
Tenha cuidado com seus próprios “artefatos”, como respirar na tubulação, ou com Aa “batidas” ouvidas quando um segmento da tubulação encosta no outro.
 OLFATO 
	É importante que o profissional esteja familiarizado com a natureza e significado dos odores do corpo como, por exemplo, um odor de amônia na urina pode indicar infecção do trato urinário ou um odor fecal em uma ferida pode indicar um abscesso; no vômito, pode indicar obstrução intestinal, ou um odor adocicado ou cheirando a vinagre ou acetona na cavidade oral pode indicar acidose diabética.
 AMBIENTE 
	O local deve estar aquecido e confortável, tranquilo, com privacidade e bem iluminado. Assegure-se de que o tempo gasto com a pessoa não será interrompido pela atuação de outros profissionais de saúde. Posicione a mesa de exame de forma a ter fácil acesso aos dois lados do paciente e uma altura que possibilite o exame sem ter que se inclinar. Pode-se inclinar a cabeceira em até 45 graus. Um banco com regulagem de altura é usado nos momentos do exame em que for preciso ficar sentado. Além disso, será necessário uma mesa ou balcão à beira do leito, para colocar o equipamento. Um paciente confuso, combativo ou não cooperativo jamais deverá ser deixado sozinho na mesa de exame.
 EQUIPAMENTO
	O profissional deve ter todo o equipamento necessário pronto e disponível antes de iniciar o procedimento. De um modo geral, os seguintes itens são necessários a um exame físico de rastreamento:
Balança de plataforma com acessório para medir altura;
Taquímetro;
Esfigmomanômetro;
Estetoscópio com campânula e diafragma;
Termômetro;
Lanterna;
Otoscópio / oftalmoscópio;
Diapasão;
Especulo nasal (se o otoscópio não incluir um especulo curto e largo);
Abaixador de língua;
Rastreador de visão de bolso;
Caneta para marcar pele;
Fita métrica flexível e régua com marcação em centímetros;
Martelo de reflexo;
Objeto agudo (agulha estéril ou abaixador de língua partido ao meio);
Algodão;
Espéculo vaginal com duas lâminas;
Material para exame citológico;
Lubrificante;
Material para testar presença de sangue oculto nas fezes
ESTETOSCÓPIO: É utilizado para auscultar sons cardíacos, respiratórios e abdominais;
ESFIGMOMANÔMETRO: Utilizado para aferir a pressão arterial. Podem ser à base de mercúrio, aneroides ou eletrônicos/digitais;
BALANÇA ANTROPOMÉTRICA: Serve para determinar peso corporal. Algumas com haste milimetrada é possível medir a altura do paciente. Pode ser mecânica ou eletrônica;
LANTERNA CLÍNICA Ilumina as cavidades não alcançadas pela luz natural e para pesquisar reflexos foto motores; 
OTOSCÓPIO: É um instrumento que serve para avaliar o canal auditivo e tímpano. Possui uma lente de aumento, como uma lupa, para melhor visualização da região interna do ouvido;
OFTALMOSCÓPIO: O Oftalmoscópio é um equipamento utilizado para examinar o olho do paciente, mais especificamente o fundo do olho, a retina e outras estruturas internas, que pode mostrar alterações na região ocular ou até mesmo doenças sistêmicas que podem causar retinopatia;
MARTELO DE REFLEXOS: Utilizado para testar reflexos tendinosos;
DIAPASÃO: Instrumento vibratório utilizado no exame do ouvido e do sistema nervoso;
RINOSCÓPIO: Instrumento que permite melhor visualização do interior da cavidade nasal.
ABAIXADOR DE LÍNGUA: Utilizado para facilitar a visualização da cavidade oral.
VISÃO DO ENFERMEIRO 
O exame físico é utilizado pelos profissionais de enfermagem com o intuito de diagnosticar nos pacientes problemas associados a alguma patologia e com isso elaborar o planejamento da assistência de enfermagem. O exame físico pode ser realizado também por outros profissionais da área da saúde, também com o objetivo de evidenciar sinais e sintomas que possam levar a um diagnóstico. É importante ressaltarmos que muitos profissionais confundem o exame físico de enfermagem com exame clínico, que é a junção de exame físico e anamnese, com a verificação das informações clínicas do paciente, com auxílio da entrevista ou ainda pela avaliação direta por meio de técnicas específicas.
O exame físico de enfermagem é realizado após a anamnese, que é aquela entrevista básica com o paciente e utilizamos equipamentos como estetoscópio, esfigmomanômetro, termômetro entre outros. O objetivo do exame físico de enfermagem é avaliar um órgão ou sistema na busca de alterações anatômicas ou funcionais resultantes da patologia que o paciente apresenta. Em contrapartida, pode ser utilizado também para comprovar o bom funcionamento dos órgãos e sistemas.
CONCLUSÃO
Neste trabalho abordamos as etapas do exame físico que o profissional de enfermagem realiza com o intuito de diagnosticar nos pacientes problemas associados a alguma patologia e com isso elaborar o planejamento da assistência de enfermagem. Por isso que é de suma importância realizar o exame físico completo no paciente para evitar complicações futuras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/exame-fisico-de-enfermagem/10603;
BARROS, Alba Lucia Bottura Leite de-/ 3rd edição- Anamnese e Exame Físico.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/tecnicas-para-exame-fisico-em-enfermagem-inspecao/25158
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/16344/mod_resource/content/1/un01/top03p02.html
 POTTER, Patrícia. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 4ªed. . Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
 JARVIS, Carolyn. Exame físico e avaliação de saúde . 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
 
Volta Redonda/RJ
2019

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