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Feridas Cirúrgicas e Drenos
Profª Priscilla Rocha
Ferida Cirúrgica
• Corte de tecido produzido por instrumento
cirúrgico cortante, de modo a criar uma
abertura num espaço do corpo ou órgão,
produzindo drenagem de soro e sangue, a
qual espera-se que seja limpa, sem presença
de sinais infecciosos
Conselho Internacional de Enfermeiros (2001)
PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO 
DAS FERIDAS
 INFLAMATÓRIA
 PROLIFERATIVA
 MATURAÇÃO
1ª FASE INFLAMATÓRIA
 Fase Trombocítica: Ativa o sistema de coagulação/
agregação plaquetária + vasoconstricção;
 Fase Granulocítica: Aumento da permeabiidade
vascular, vasodilatação e quimiotaxia (neutrófilos e
macrófagos) Promove o desbridamento (liberação de
enzimas proteolíticas, para decompor o tecido desvitalizado);
 Fase Macrofágica: Defesa contra microorganismos
(Liberam subst. Vasoativas e fator e fatores de crescimento);
2ª FASE PROLIFERATIVA
 5 a 20 dias
 GRANULAÇÃO – Fibroblastos
(neoangiogênese);
 EPITELIZAÇÃO – produção de
colágeno (matriz e preenchimento da
ferida)- tecido granuloso;
 CONTRAÇÃO – migração e
proliferação de queratinócitos;
FASE DE MATURAÇÃO
 Remodelação do colágeno – depósito gradativo do 
colágeno para aumentar a força tênsil;
 Redução da capilarização – palidez da ferida;
 Cicatriz mais clara e plana;
Tipos de Cicatrização
• Primeira Intenção:
• Lesões causadas por instrumentos cortantes, com
bordos regulares e com ajuste por suturas;
• Perda tecidual mínima;
• Tecido de granulação não visualizado;
Tipos de Cicatrização
• Segunda Intenção:
• Perda acentuada de tecido, sem possibilidade de
aproximação dos bordos;
• Decorre de complicações: infecção;
• Período cicatricial prolongado, altos índices de
defeitos cicatriciais
Tipos de Cicatrização
• Terceira Intenção:
• Fechamento dos bordos por sutura após a
ferida estar granulada e a infecção debelada;
Classificação da Ferida Cirúrgica
• LIMPA - resultante de procedimento eletivo, não
traumático, não infectada e que não houve
transgressão da técnica cirúrgica e que não penetrou
no trato respiratório, digestivo, geniturinário e
cavidade orofaríngea
• POTENCIALMENTE CONTAMINADA –
intervenções no trato respiratório, digestivo,
geniturinário; em condições controladas (técnica
correta) e sem contaminação
Classificação da Ferida Cirúrgica
• CONTAMINADA – ferida de intervenções graves,
com transgressões de técnica cirúrgica. Feridas
traumáticas e aquelas que se penetrou o trato
respiratório, digestivo, geniturinário, na presença de
infecção
• INFECTADA – Feridas traumáticas com tecido
desvitalizado, corpos estranhos e contaminação fecal
ou aquelas que o tratamento cirúrgico foi tardio
CLASSIFICAÇÃO TAXA DE INFECÇÃO 
OPERATÓRIA
Cirurgia Limpa 1 a 5 %
Cirurgia potencialmente contaminada 3 a 11%
Cirurgia contaminada 10 a 17%
Cirurgia Infectada 27%
Critérios para definição do sítio 
cirúrgico
• Conceito: infecções que ocorrem de uma
complicação de uma cirurgia, comprometendo a
incisão, os tecidos, os órgãos ou a cavidade
manipulada
• Diagnóstico: Clínico + laboratorial
 em ate 30 dias após a realização do procedimento
 em até 1 ano, em caso implante de prótese
Infecção do sítio cirúrgico
• SUPERFICIAL – envolve somente a pele ou o tecido celular SC
no local da incisão
Ex: celulite peri-incisional
• PROFUNDO – envolve estruturas profundas da parede, fáscia
e a camada muscular.
Ex: fasceíte pós-operatória
• EM ÓRGÃO OU ESPAÇO/CAVIDADE – envolve qualquer parte
da anatomia (cavidade) aberta ou manipulada, com exceção
da incisão da parede
Ex: meningite, peritonite, endocardite
Drenos
Drenagem
• Ato a ser realizado para retirar uma quantidade de
líquido de dentro de uma cavidade natural ou criada.
• Para evitar e prevenir complicações relacionadas às
diversas cirurgias.
• A drenagem é feita através de tubos, que podem ser
colocados em todas as partes do organismo.
Classificação quanto ao material
• Borracha: Tubulares, rígidos ou laminares. São
macios e maleáveis, ↓ lesão de estrutura.
• Polietileno: material plástico, são rígidos e com
múltiplas perfurações, permitem saída de líquido por
gravitação e sucção.
• Silicone: Material inerte, ↓ rígido que os de
polietileno.
Quanto à estrutura
• Laminares→ + conhecido é dreno de penrose,
apresenta diferentes larguras, utilizado em
pequenas lojas e em grandes extravasamentos
de secreções.
• Tubulares→ podem ser de polietileno, silicone
e látex. Drenam por gravitação.
Quanto à Forma de ação
• Capilaridade: A saída da secreção se dá através da
superfície do dreno.Não há passagem de líquido pela
sua luz.
• Gravitação: Dreno de tórax, abdominal conectados a
um frasco ou bolsa.
• Sucção: São mais utilizados onde há acúmulo de
líquido, refazendo vácuo o mesmo faz aspiração
ativa.
Quanto ao sistema de drenagem
• Aberto – interação com o meio
• Ex: drenos laminares
• Fechado – não há interação co o meio
• Ex: SVD, dreno de kehr, dreno de toráx
Quanto ao calibre
• Os tubos tem seu calibre correspondente à
numeração em French (Fr)*, de forma
crescente e os cateteres em medida de Gauge
(G) de forma decrescente.
Quanto ao uso
• Aparelho digestivo:
Dreno nasogástrico, utilizado no pós operatório ou
com objetivo de descompressão gástrica e remoção
de resíduos gástricos, em paciente com obstrução ou
semi-obstrução.
• Vias Biliares:
 Tubo de Kehr, de material plástico ou de borracha.
Para descompressão ou prótese de uma anastomose
biliar.
Quanto ao uso
• Reto e Sigmoide:
 Tubos de polietileno utilizados para evacuação de
conteúdo líquido ou gases na porção distal do cólon.
Introdução de líquidos para lavagem (clister)
contraste ou medicações.
• Cavidade abdominal:
 Podem ser usados drenos de Penrose ou drenos
tubulares. A escolha é pela quantidade de líquido
drenado e tempo de permanência.
Drenos Simples - Composto
• Simples um só material;
• Composto: montados a partir dos laminados e
tubulares;
• Um dentro do outro;
• Fenestrado ou não;
• Funcionam por gravidade e aspiração.
Drenos Laminares
• Pouca espessura;
• Apresentam-se achatados;
• Maleáveis;
• Borracha sintética ou plástico siliconizado;
• Dimensões variáveis;
• Funcionam por capilaridade.
Tipos de Drenos - Penrose
• Lâmina de látex
• Oca
• Flexível
• Macia
• Vários tamanhos e 
largura
• É o mais usado
Tipos de Drenos - Penrose
Dreno Tubular
• Tubo plástico
• Não colaba
• Macio
• Siliconizado
• Comprimento e diâmetro variáveis ( 20 a 36 Fr)
Dreno de Tórax
• Inserção com objetivo de:
• 1 - Evacuar ar ou líquido do espaço pleural, para um sistema
de drenagem fechado;
• 2 - Restaurar a pressão intratorácica negativa;
• 3 - Promover expansão pulmonar;
• 4 - Evitar desenvolvimento de níveis letais de pressão no
tórax;
Indicações
• Pneumotórax
 Espontâneo
 Traumático
 Iatrogênico
• Hemotórax;
• Empiema – resultantes de infecções piogênicas (PNM
necrotizantes, êmbolos sépticos, disseminações intra-
abdominais, drenagem inadequada;
• Derrame Pleural;
Drenagem de Tórax
Sistema de Drenagem
• Sistema de dois compartimentos 
• 1º compartimento = recipiente de coleta
• 2º compartimento = recipiente de selo d’água
• Sistema de três compartimentos
• 1º compartimento = recipiente de coleta
• 2º compartimento = recipiente de selo d’água
• 3º compartimento = regula a aspiração
Posicionamento do Paciente
Técnica para Inserção do Dreno
• Formação de tubo subcutâneo....
Técnica para Inserção do Dreno
Técnica para Inserção do Dreno
Posicionamento e Fixação
Cuidadoscom Dreno de Tórax
• Manter o frasco de drenagem sempre abaixo do nível do
tórax, protegido de quedas e acidentes;
• Pinçar o dreno de tórax rapidamente somente quando realizar
troca do frasco;
• Trocar o frasco de drenagem e o selo d’água diariamente;
• Anotar o volume da drenagem, bem como o seu aspecto;
• Observar padrão respiratório, hiperemia e queixas de dor
torácica;
• Realizar ordenha somente quando for indicado;
Drenagem de Tórax - Simples
Cuidados com Dreno de Tórax
• Manter o frasco de drenagem sempre abaixo do nível do
tórax, protegido de quedas e acidentes.
• Pinçar o dreno de tórax rapidamente somente quando realizar
troca do frasco.
• Trocar o frasco de drenagem e o selo d’água diariamente.
• Anotar o volume da drenagem, bem como o seu aspecto.
• Observar padrão respiratório, hiperemia e queixas de dor
torácica.
• Realizar ordenha somente quando for indicado.
Complicações Dreno de tórax
• Passagem inadvertida através dos vasos intercostais ou do
pulmão, coração, fígado ou baço;
• Hematoma , retração para a ferida ou herniação do dreno;
• Pneumotórax residual após retirada;
• Colocação incorreta no espaço pleural (limita a efetividade);
• Contaminação (não é comum);
Retirado o Dreno
• A retirada do dreno é feita quando cessa a oscilação no nível
do líquido, o que pode indicar uma re-expansão pulmonar ou
obstrução do dreno;
• Antes de remover o dreno, ele poderá ser pinçado,
temporariamente, para avaliar com o paciente reage;
• Não é indicada a retirada do dreno de tórax quando a
drenagem estiver entre 50 a 70 ml de líquido em 24horas;
• Curativo compressivo-oclusivo;
Retirado do Dreno
• Fechamento do orifício com fio;
• Retirada na inspiração profunda (manter
pressão intra-pleural);
• RX controle;

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